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CAPÍTULO UM
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INTRODUÇÃO
1. Antecedentes do Estudo.
Ao longo dos anos, observou-se que as políticas fiscais da Nigéria são dinâmicas e as suas
despesas aumentam em resposta às necessidades da sociedade, enquanto as suas receitas não
aumentam na mesma proporção como resultado de uma má administração fiscal (Phillips,
1977).
O imposto é um pagamento obrigatório feito pelos cidadãos para o qual não há retorno
imediato e proporcional. É um fardo que cada cidadão deve suportar para sustentar o seu
governo (Nwezeaku, 2005). Segundo Soyode e Kojola, (2006), “um imposto é a cobrança
compulsória de dinheiro por uma autoridade pública para fins públicos”.
Appah (2004) e Oyandonghan (2011) afirmaram que o imposto é cobrado para regular a
produção de certos bens e serviços, proteger as indústrias nascentes, controlar a inflação,
estimular o crescimento e o desenvolvimento, a retribuição de rendimentos, e assim por
diante. Tosun e Abizadeh (2005) afirmaram que “os
impostos são usados como proxy para a política fiscal. Enumeraram cinco possíveis
mecanismos pelos quais os impostos afectam o crescimento económico. Em primeiro
lugar, os impostos podem inibir a taxa de investimento através de impostos como o
imposto sobre o rendimento das empresas e o
imposto sobre o rendimento das pessoas singulares. Em segundo lugar, os
impostos podem abrandar o crescimento da oferta de trabalho, colocando a
escolha entre trabalho e lazer em favor do lazer. Terceiro, a política Cfiosncvaelrspeocdoenosco!
afectar o crescimento da produtividade através do seu efeito desencorajador na investigação
Um sistema de tributação irá variar de um país para outro porque é um modelo sócio/político
e económico que representa as necessidades e aspirações sociais, políticas e económicas da
sociedade num determinado momento (Soyode & Kajola, 2006). Como resultado disto, o
sistema fiscal nigeriano é dinâmico e está em constante mudança para satisfazer as
necessidades dos constituintes da sociedade, daí a necessidade de uma reforma fiscal na
Nigéria. Os impostos são
dinâmicos, pelo que são necessárias reformas para efectuar as mudanças
necessárias na economia nacional (Ola, 2001). Azubuike (2009) observou que a reforma fiscal é
um processo contínuo, com os decisores de políticas fiscais e os administradores fiscais a
adoptarem continuamente os sistemas fiscais para reflectirem as mudanças nas circunstâncias
económicas, sociais e políticas da economia.
O estudo foi concebido para investigar o efeito das reformas fiscais no desenvolvimento
económico da Nigéria desde (1994 – 2014).
No entanto, muitos estudos foram realizados sobre tributação e reformas fiscais, mas a
maioria deles foi realizada no exterior, como Bonu & Motau (2009), Roshazia (2011), Lee
& Gordon (2005), Ferede & Dahly (2012) e Wang (2013). ) e os seus resultados podem não
se aplicar geralmente a outros países, especialmente à
Nigéria, devido a várias peculiaridades do nosso ambiente local. A maioria dos estudos de
reforma fiscal relacionados com a Nigéria têm a ver com o crescimento económico, a
geração de receitas e o investimento, como é evidente nos estudos
de Ogbonna & Appah (2012), Oriakhi & Ahuru (2014) e Nwokoye & Rolle (2015),
minando o desenvolvimento económico. Uma situação em que os resultados de pesquisas
entre países nas economias desenvolvidas são generalizados para os países em
desenvolvimento induz frequentemente uma lacuna de conhecimento. Portanto, este estudo
procura colmatar esta lacuna na Nigéria, investigando empiricamente o efeito das reformas
fiscais no desenvolvimento económico da Nigéria.
Tanto quanto sabemos, o mais recente destes estudos anteriores sobre reformas fiscais e
crescimento económico é de Ogbonna & Appah (2012), que utilizaram
dados anuais de séries cronológicas para a sua análise que abrangeram o período de 1994 a
2009, o que, no nosso entender, não é um estudo recente. Além disso, a maioria destes
estudos sobre tributação e reformas fiscais relacionados com a
Nigéria utilizaram apenas o produto interno bruto (PIB) como representação do crescimento
económico, mas neste estudo utilizámos o produto interno bruto (PIB) e o desenvolvimento
de infra-estruturas como representação do desenvolvimento económico.
Qual a relação entre o imposto de renda das empresas e o Produto Interno Bruto
no período pré-reforma?
Qual a relação entre o imposto de renda das empresas e o Produto Interno Bruto
no período pós-reforma?
Qual é a relação entre o imposto sobre o valor acrescentado e o Produto Interno Bruto
no período pré-reforma?
Qual é a relação entre o imposto sobre o valor acrescentado e o Produto Interno Bruto
no período pós-reforma?
no período pós-reforma?
1.5 Hipóteses de Pesquisa Converse conosco!
As seguintes hipóteses foram formuladas para o estudo.
1. Não existe uma relação significativa entre o imposto sobre os lucros petrolíferos e o
Produto Interno Bruto, tanto nos períodos pré-reforma como pós-reforma.
1. Não existe uma relação significativa entre o imposto sobre os lucros petrolíferos
e o desenvolvimento de infra-estruturas, tanto no período pré- reforma como no
período pós-reforma.
1. Não existe uma relação significativa entre o imposto sobre o rendimento das
empresas e o Produto Interno Bruto, tanto no período pré-reforma como no
período pós-reforma.
1. Não existe uma relação significativa entre o imposto sobre o valor acrescentado
e o Produto Interno Bruto, tanto nos períodos pré-reforma como pós-reforma.
1. Não existe uma relação significativa entre o imposto sobre o valor acrescentado e
o desenvolvimento de infra-estruturas, tanto nos períodos pré-reforma como pós-
reforma.
Finalmente, por parte do público em geral, este estudo ajudará os contribuintes individuais e
corporativos a organizar os seus assuntos financeiros de forma a
evitar, tanto quanto possível, o pagamento de impostos sem violar as leis fiscais desta
nação.
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