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Resposta das atividades:

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1- O aspecto realista de dá pelo detalhamento dos corpos, destacando os músculos, os ossos, textura da pele e
expressões faciais.
2- A linha diagonal é construída pelo agrupamento das seis figuras que formam a linha, da direita superior ao
canto esquerdo inferior.
3- A disposição dos braços na tela dá movimento desde a terra até ao céu, sugerindo, a humanidade de Cristo e
sua natureza divina.
4- O uso do jogo de luz e sombra.
5- A intensidade dramática se dá pela expressão corporal e facial dos personagens que mostram a dor, a tristeza
ou o esforço ao segurar o corpo de Cristo.

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1- Trata-se de soneto. Os versos estão divididos em duas partes separados por reticências, para criar a rima,
com a repetição do final das palavras.
2- a) Distanciar o homem da terra e aproximá-lo da divindade.
b) Afirma que a vida do homem é frágil, um estado “emprestado”, transitório, passageiro.
3- Resposta pessoal. Destacar que agrada a Deus quem desprende-se das preocupações terrenas.
4- Com o uso do vocativo “Ó voz zelosa”, a figura de linguagem é a metonímia.
5- A ideia de que a vida é uma jornada e, no final dela, com a morte, deixará de existir a beleza e a riqueza.

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1- “Crueldade” é um termo que se refere a amada (todo) e pode ser considerada uma metonímia porque é uma
representação do todo por uma parte (característica).
2- O uso das pedras preciosas e dos metais para descrever a beleza de sua amada. Exemplo: “Os beiços são
rubis”, os lábios de sua amada são como um rubi.
3- O uso da inversão da ordem na construção é para não deixar claro o sentido.
4- Trata-se de um elogio ou homenagem à amada.

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1- Nos tercetos, o poeta insere em destaque, no final do verso, uma palavra. Depois reúne essas palavras no
último verso dos quartetos seguintes.
2- Resposta pessoal. Destacar que os tercetos são divididos em duas partes: na primeira, há perguntas, que são
respondidas na segunda, após o longo pontilhado. A rima interna que aproxima a última palavra da primeira
parte e aquela que compõe a segunda.
3- Criticam-se a falta de verdade, de honra e vergonha e a atitude desonesta nos negócios, ambição e à usura.
4- De acordo com o poema, na cidade faltam verdade, honra e vergonha, desta forma só poderá viver lá um
demônio e não Deus.

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1- a) Há analogia entre a semente (trigo semeado) e a palavra de Deus; e ela é irrefutável porque é atribuída a
Cristo.
b) Transcrição: “Os espinhos, as pedras, o caminho e a terra boa em que o trigo caiu são os diversos corações
dos homens.” A recolha é feita analogia, como a que associa os “espinhos” a “homens egoístas”
c) “Reparar” tem o sentido de “abordar, analisar, detalhar”.
d) Não. Por se tratar de um “argumento de fé, baseado na autoridade de Cristo”, ele não contesta, mas
afirma existir diferença entre as experiências do passado e as do presente.
e) Ele estranha que, permanecendo a palavra de Deus tão poderosa, e havendo tantos pregadores, ela
pareça não frutificar como antes.
f) O uso da segunda pessoa (“e também a vós”) e na flexão do imperativo (“Lede as histórias eclesiásticas”), e
de perguntas retoricas (“Que é isto”).
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2-a) A pintura de Adriana Varejão não usa jogo de luz e sombra (é mais colorida), os personagens estão no centro da
tela, não há linha na diagonal; há manchas de tintas.

b) O fundo da tela está pintado em azul-claro, como se nota pelos vazios deixados na composição da figura da
Virgem e do Menino.

c) As figuras são representadas por traços mais gerais, sem detalhes; destacando assim a relação entre os corpos,
que é de acolhimento, sem sugerir uma aura divina.

d) É um quadro grande, de quase dois metros de altura, o que impacta o espectador, inclusive pela possibilidade de
observar, com facilidade, alguns recursos da pintura, como o espessamento da tinta.

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1- O desejo de afastar-se da rotina caótica, agitada das cidades.


2- Trata-se da evasão (fuga) para a natureza, deixando claro a crítica implícita ao espaço urbano e as atividades
relativas a ele.

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1- O eu lírico que o já se vai e cede lugar à primavera, que traria um clima adequado ao convite amoroso :
céu azul, aves de mil cores e a frescura do Tejo.
2- Locus amoenus e fugere urbem.
3- a) Porque é uma personificação; ela é considerada um ser animado.
b) O eu lírico usa os adjetivos “importuna” e ríspida” para caracterizar a Razão. Essa visão depreciativa
contrasta com o apreço árcade pelo racionalismo.

4- O eu lírico argumenta que a “lei do amor” e a “força da ternura” não são domadas pela Razão.

5-É possível concluir que o eu lírico deseja arriscar-se na arte do Amor, de acordo com o “Deixa-me apreciar
minha loucura”.

6-Sim, pois, no último terceto, o eu lírico afirma que a razão quer que ele fuja de Marília, que a maldiga, mas
confessa que que seu desjo é amá-la intensamente, morrer por ela.

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1- a) Dirceu não é [...] algum, / Que viva de guardar alheio gado”. Ele não é de “tosco trato” “d expressões
grosseiro”; também não é “Dos frios gelos, e dos sóis queimado.”
b) Dirceu é mostrado como um homem rico , refinado, que não realiza trabalhos que os desgastam.
c) Desqualificando um tipo de vaqueiro que vive de cuidar do gado dos outros, Dirceu reforça sua qualidade
de homem que possui uma propriedade privada que lhe assegura uma vida confortável. Isso seria um
atrativo para a amada.
d) Na primeira estrofe, são apresentadas virtudes ligadas às posses materiais; na segunda, incluem-se
características comportamentais: ser respeitado e ter dons artísticos.

2- O uso da adversativa “mas” reforça a ideia de que os bens listados na primeira estrofe, os quais são tratados
como “dotes da ventura” de Dirceu, só têm sentido, se estiverem associados ao afeto de Marília, mais valioso
“q’um rebanho” e ‘q’um trono”.
3- a) “Graças, Marília bela, / Graças à minha Estrela.”
b) O refrão reforça a exaltação de Marília. Tudo o que o pastor possui só tem sentido porque ela existe em
sua vida.
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1- a) Resposta pessoal. Destacar que o eu lírico defenda que é preciso ser alguém, deve fazê-lo de maneira
natural sem arrogância.
b) O Arcadismo defende uma vida sem excessos.
c) Viver uma vida simples como sugere em “munido só de pão e água / e, precisar de mais nada” e
valorizar o momento presente (carpe diem), como mostra em “beber sua água enquanto é tempo.”
d) Resposta pessoal. O poema sugere uma vida natural, simples e leve.
e) Resposta pessoal. Assim como o poema tem poucos elementos, a vida, precisa de poucos elementos
para acontecer. O verso harmoniza o tema e a forma.

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2- a) O poema apresenta a ideia de que a floresta está sempre em movimento, comprovado com imagens que
mostra as mudanças ocorridas nela, como a troca de folhas velhas por novas, o aumenta da temperatura e
da luminosidade com a substituição da noite pelo dia.
b) Resposta pessoal. Destacar que os poetas arcades apesar de escrever sobre a natureza, parece não a
conhecer bem. Já no poema ticuna mostra que os poetas têm conhecimento da dinâmica da floresta.
c) Os compositores optaram por uma única estrofe, com versos brancos (sem rimas) e livres (sem métrica
fixa).
d) Resposta pessoal. Repetição de construções “ Vem o vento. / Vem a chuva.” Repetição de palavras e o uso
de figuras de linguagem: metáfora como em “As luzes dos vaga-lumes / são estrelas da terra.”; e a presença
da inversão/hipérbato como em “ Das sementes nascem novas arvores.”

3- a) Raiz segue o estilo realista, mas aplica sobre o corpo do personagem grafismos indígenas, o que reforça a
noção de identidade.

b) Resposta pessoal. Citar a relação dos índios com a natureza;

c) Resposta pessoal. Considerar que o muro está sendo rompido, permitindo que o elemento natural, que
remete ao Universo, cerque a criança.

d) Resposta pessoal. A posição da cabeça e das mãos pode sugerir que ela precisa de proteção, o que mostra as
dificuldades vividas pelo povo indígena. Nesse caso, a ruptura do muro indicaria uma disputa entre a natureza e o
espaço urbano.

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