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AO
MARKETING
POLÍTICO
PROJETO
Pág.1
SUMÁRIO
PRÉ-CAMPANHA - PÁG. 07
PERIODO DE PRÉ CAMPANHA - PÁG 08
DESVANTAGENS - PÁG. 09
VANTAGENS - PÁG. 09
ESTRUTURA BÁSICA DE CAMPANHA - PÁG. 11
O ACHISMO - PÁG. 34
O ACHISMO NO MATERIAL PUBLICITÁRIO - PÁG. 38
ORGANIZAÇÃO - PÁG. 40
COMUNICAÇÃO - PÁG. 44
COMUNICAR É IR ALÉM DAS PALAVRAS - PÁG. 46
Pág.2
OS PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE UMA BOA COMUNICAÇÃO SÃO - PÁG. 49
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL - PÁG. 50
PROPAGANDA - PÁG. 52
MOMENTO REALIDADE - PÁG. 54
MOMENTOS DE REALIDADE MANIFESTAM EM - PÁG. 56
AMPLIAÇÃO E DESFIGURAÇÃO - PÁG. 57
ORQUESTRAÇÃO - PÁG. 57
TRANSFUSÃO - PÁG. 57
UNIDADE - PÁG. 57
CONTÁGIO - PÁG. 57
PANFLETOS/SANTINHOS/ADESIVOS - PÁG. 60
CONFECÇÃO DE SANTINHOS - PÁG. 61
A FOTO - PÁG. 62
TEXTOS - PÁG. 62
TEXTOS DISSERTATIVOS - PÁG. 63
TEXTOS IDEOLÓGICOS - PÁG. 63
TEXTOS DNFORMATIVOS - PÁG. 64
PLANEJAMENTO - PÁG. 67
COMO PLANEJAR - PÁG. 71
PILOTAGENS E AJUSTES - PÁG. 72
ESTRATÉGIA - PÁG. 76
PESQUISAS - PÁG. 78
METAS E PROPOSTAS - PÁG. 78
COMUNICAÇÃO - PÁG. 78
PARTIDO - PÁG. 78
CRONOGRAMA - PÁG. 78
ORGANOGRAMA - PÁG. 78
AGENDA - PÁG. 79
CONTEÚDO - PÁG. 79
FINANCEIRO - PÁG. 79
Pág.3
O Marketing Político, de caráter pessoal ou partidário, é desenvolvido à
longo prazo, e trabalha diretamente com a imagem pública de um políti-
co, grupo ou partido. Um planejamento de Marketing Político, tem como
missão principal analisar o movimento e a reação dos que recebem as
ações políticas, ou seja, a sociedade. A meta do E-Book, Introdução ao
Marketing Político, é ensinar o leitor a desenvolver um planejamento efi-
caz de marketing Político, cujo objetivo maior é aumentar a dimensão
pessoal do candidato ou partido. Criar uma imagem positiva e expandir
sua popularidade em seu segmento eleitoral.
Uma campanha política pode ser comparada com a ação de uma pedra
ao ser jogada numa piscina, ou seja, ela causará um deslocamento na
água formando pequenas ondas em círculos que se propagam até che-
gar à orla. (Veja a figura)
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Candidato/Projeto/Partido
Base
Formadores de Opnião
Povo/Voto
Base:
Uma campanha é igual construir uma casa. Quanto mais forte for as
suas bases, os alicerces, mais andares vai construir. O Marketing vai
identificar e dinamizar estas bases.
Formador de opinião:
Diante de um projeto e perfil já construído e edificado em suas bases,
ficará fácil chegar aos meios de comunicação que são os principais for-
madores de opinião (TV, radio, revistas, jornais, boletins e informativos).
Povo/voto:
Muitos candidatos acham que o que faz vencer uma eleição é ser conhe-
cido e ter muito dinheiro, e este é o grande erro, eles não preocupam em
conhecer o perfil do eleitor, o que pensa e o que quer este eleitor. O can-
didato tem que adequar o discurso a este “pensar” e “querer”.
Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha
eleitoral.
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Então antes de começar a campanha (pré-campanha), faça o projeto fi-
nanceiro e o projeto estrutural e tenha sempre em mãos dados de pesqui-
sas.
4 – Força Política – Qual força política que irá apoiar, deputado estadual,
deputado federal, governador, senador, prefeito. Fidelize este apoio.
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7 – Força do partido – A primeira preocupação que um pré-candidato
deve ter é escolher o partido, e esta escolha acontece de várias formas,
ou seja, pode ser por ideologia, defesa de um determinado seguimento,
por indicação de um amigo, mas não deixe de observar a sua estrutura de
montagem de chapa, porque é ai que vai indicar a sua real chance de ven-
cer a eleição, você já deve ter acompanhado na sua cidade , na campanha
de vereador ou deputado, tem candidatos que são “bem votados” e per-
dem a eleição, outros que tiveram menos votação e venceram a eleição,
isto ocorre em virtude do coeficiente eleitoral.
Peter Drucker
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PRÉ
CAMPANHA
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1 - PRÉ-CAMPANHA
O Marketing é a bússola do candidato, que a partir de um planejamento
estratégico permite a ele racionalizar seus custos e investir adequada-
mente seus recursos. Ajuda a construir relacionamentos, permite enten-
der as forças e fraquezas do adversário e se orientar com relação ao seu
público alvo.
Período de pré-campanha
O período de pré-campanha é aquele em que a campanha se estrutura,
pois nenhum candidato consegue consolidar sua imagem apenas nos
meses que antecedem as eleições.
Vantagens:
-Período ideal para o planejamento de campanha;
-Captação de recursos;
-Coleta e estudo de estatísticas eleitorais;
-Subsídios para elaborar o programa de governo e projeto legislativos;
-Formação da coordenação de campanha;
-Realizações de contatos políticos preliminares;
-Levantamentos de problemas e necessidades;
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–Tornar o candidato, segundo a opinião de seus eleitores a melhor den-
tre todas as opções de candidatos.
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Estrutura básica de campanha
ATENÇÃO!
1. A sede
2. Os equipamentos
3. A equipe
4. O financiamento “início”
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O
PERFIL DO
CANDIDATO
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Qualquer campanha começa, evidentemente, pela decisão de alguém
candidatar-se a um cargo eletivo. Esse pré-candidato terá, de imediato,
que avaliar suas possibilidades dentro do partido ou da legenda. Políticos
que participaram de várias campanhas, ou têm trânsito partidário fácil,
não enfrentarão problemas sérios de legenda. Mas, políticos novos de-
vem tratar deste assunto com muita atenção.
Por outro lado, tanto os políticos antigos quanto os novos, terão que ve-
rificar seriamente suas possibilidades no ambiente político existente. Ou
seja, entre o eleitorado. Há muitos exemplos de políticos antigos sur-
preendidos por votações baixas. Isso porque eles não verificam, como
deviam, suas verdadeiras possibilidades eleitorais, nem se prepararam
adequadamente.
Grupo embrionário
O primeiro passo recomendado aos pré-candidatos de todos os tipos é
a organização de um grupo embrionário, ou grupo precursor. Esse grupo
deve ser formado para pensar e preparar a campanha. Sua função prin-
cipal consiste em levantar as possibilidades eleitorais internas e externas
do candidato.
Entre essas possibilidades internas pode-se listar:
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• Seu nome é bem aceito pelo diretório do partido? Por quantos?•
Que diretórios estão com disposição de indicar seu nome?
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• A candidatura é pra valer, isto é, para se eleger? Ou a candidatura é
para preparar condições para uma futura disputa? Se for para se eleger,
quantos votos serão necessários?
A lista de questões, neste caso deve ser bem maior. De qualquer maneira
são as respostas a essas perguntas que vão definir as medidas iniciais
que o grupo deve adotar para:
a. Obter um mapa bastante completo de informações sobre o ambien-
te de campanha de seu candidato;
b. Evitar surpresas internas negativas;
c. Iniciar a divulgação da candidatura;
Medidas Iniciais
O mais adequado é que a maior parte das perguntas relacionadas com
as possibilidades externas, isto é, referente ao eleitorado, sejam respon-
didas por pesquisas de opinião.
Se há resistências internas ao nome do pré-candidato, por exemplo, é
necessário saber de que tipos elas são e tomar as medidas para enfren-
tá-las.
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Na análise da conjuntura política não se pode desprezar nenhum fator
político. As mudanças no humor e no sentimento popular, as jogadas po-
líticas do governo e dos partidos, as estratégias de comunicação e pro-
paganda – tudo isso influi na caracterização da conjuntura do momento.
Durante os períodos eleitorais as conjunturas se tornam mais dinâmica,
com antecedentes políticos se sucedendo com maior rapidez.
Debate
Num debate o ambiente é tenso e seco. Portanto quanto mais seguro es-
tiver o candidato melhor. Não conte com esquecimento, desinformação
alheia, ou qualquer outro tipo de facilidades.
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enfim, é fundamental que a população veja no candidato alguém que
possua um currículo que lhe empreste credibilidade para exercer um
mandato à frente dos negócios públicos.
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Se o aspecto da honestidade continua importante para o eleitorado, ele
deve ter destaque no perfil. Se instrução, competência e passado identi-
ficado com trabalhos junto à comunidade se mantêm como expectativas
fortes do eleitorado em relação aos candidatos, esses aspectos devem
ocupar um espaço considerável em sua propaganda.
Todo candidato tem um perfil próprio, relacionado com sua origem e po-
sição social, com sua adesão ideológica e política, com sua ação pública
no município e/ou estado e com a imagem pública que formou com base
em tudo isso. O ideal é que esse perfil seja mantido durante a campanha,
dando autenticidade. Nem sempre, porém, isso ocorre. Há aspectos nes-
se perfil que o torna antipático a uma parte do eleitorado, que criam rejei-
ção a seu nome e que necessitam de uma nova modelagem para superar
essa dificuldade.
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Embora a análise do contexto político-social seja importante também
no caso das candidaturas proporcionais, é preciso lembrar que nesse
tipo de eleição o envolvimento pessoal do candidato tem um peso muito
maior do que em eleições majoritárias.
Grau de conhecimento
“Se o eleitorado não se agradar com o meu perfil, pior para o eleitorado”.
Nenhum candidato faz esse discurso. Mas milhares deles o praticam.
Não tomar conhecimento das expectativas do eleitorado sobre o perfil do
candidato, pode ser um desastre nas urnas.
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Se o aspecto da honestidade continua importante para o eleitorado, ele
deve ter destaque no perfil. Se instrução, competência e passado identi-
ficado com trabalhos junto à comunidade se mantêm como expectativas
fortes do eleitorado em relação aos candidatos, esses aspectos devem
ocupar um espaço considerável em sua propaganda.
Todo candidato tem um perfil próprio, relacionado com sua origem e po-
sição social, com sua adesão ideológica e política, com sua ação pública
no município e/ou estado e com a imagem pública que formou com base
em tudo isso. O ideal é que esse perfil seja mantido durante a campanha,
dando autenticidade. Nem sempre, porém, isso ocorre. Há aspectos nes-
se perfil que o torna antipático a uma parte do eleitorado, que criam rejei-
ção a seu nome e que necessitam de uma nova modelagem para superar
essa dificuldade.
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O
PERFIL DO
ELEITOR
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O Eleitor
Um dos problemas mais clássicos da ciência política é estudar e deter-
minar o padrão de comportamento dos eleitores. Como ele pensa e deci-
de seu voto? Existe algum motivo para a escolha do seu candidato, quais
aspectos que padronizam essa escolha? No Brasil, através de alguns
estudos realizados sobre o comportamento do eleitor, chegou-se a um
consenso de que existem leis fundamentais de posicionamento do elei-
tor, são elas:
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O eleitor sempre acabará votando numa versão e numa imagem daí a
importância insubstituível do marketing da campanha. É o marketing
divulgando criativamente uma estratégia vencedora que pode criar e de-
fender a “versão” que será votada.
Comportamento do eleitor
O eleitor, entretanto, tem a possibilidade de votar naquela candidatura
que foi capaz de sobreviver aos momentos de verdade. Esta capacidade
é um indicador da sua consistência, competência e , possivelmente, de
maior autenticidade.
Cidadania e Participação
Existem fatores que podem medir a participação do eleitorado brasileiro.
Inicialmente temos o tamanho do eleitorado e sua proporção em relação
a população. Outro indicador do grau de participação eleitoral é o com-
parecimento às eleições, em contraste com a abstenção, porem estes
dois fatores devem ser analisados com cuidado. Considerando dados de
comparecimento às urnas e números de votos nulos e brancos, os dados
permitem afirmar que, comparativamente, não é baixa a participação da
população no processo eleitoral no Brasil, o que não significa envolvi-
mento.
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“ O voto da massa do eleitorado popular brasileiro pode ser orientado
por ideologias políticas, entretanto, ele é definido a partir da imagem a
respeito dos partidos e dos candidatos que parecem coerentes com a
posição dos eleitores na estrutura da sociedade com a situação de vida e
com as informações políticas a que tem acesso.
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Os aspectos institucionais que influem sobre o comportamento eleitoral
no Brasil, do ponto de vista institucional, o sistema partidário eleitoral e
o funcionamento das instituições estatais. Outros aspectos são as insti-
tuições políticas, as leis eleitorais e partidárias, o formato do Estado, sua
capacidade de controle e repressão, e a capacidade de organização dos
partidos políticos nos municípios.
Motivação do voto
As motivações do voto são provocadas por circunstâncias temporais,
tais como a conjuntura econômica e a situação do bairro ou região. É
preciso então, descobrir as influências motivadoras e inovadoras que se
apresentam durante a campanha. Assim, é preciso pesquisar as influên-
cias motivadoras e avaliar os fatores diretos e indiretos que modificam a
decisão de votar.
Emoção e razão
Por trás da motivação do voto há outras bases psicológicas: racional e
emocional.
O Eleitor
Na maioria das vezes a ideia que o eleitor faz da política e das eleições é
superficial, inconstante e irregular.
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Nos eleitores indecisos
Parece não haver limite pelas ilusões que o candidato nutre pelos elei-
tores indecisos. Enquanto houver eleitores indecisos, a eleição não esta
perdida. Mas deve-se fazer um estudo dos outros tipos de eleitores.
2º- Debate
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Na condição de candidato, onde eleitor gera sentimento muito forte, num
primeiro momento podem ser emocional, porém tem que se transformar
em momento racional.
Componentes do voto
Logo, o que tenho que fazer é comunicar os meus eleitores. Dar argu-
mentos para ele, onde quer que seja, sinta-se pronto para sustentar o
seu voto e defender publicamente o seu candidato. Ou que, mesmo que
não queira rebater a críticas, não tenha abalada a sua confiança interna.
Isso é fundamental, porque eleição não se decide em escritório de cam-
panha, em mesa redonda de analistas políticos, nem em estúdio de TV.
Decide-se na rua. Ao ar livre. Em espaço público de convívio, de trocas de
ideias, de experiências e de informações. No trabalho, na escola, no bar,
na academia de ginástica, no ônibus, na sala de espera do consultório, na
praia, no futebol.
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O candidato que consegue conquistar a admiração da população, ele
está muito próximo do sucesso.
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A
IDEIA
BASE
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Ideia-Base
Então, como se vê, é fator positivo não mudar a imagem quando se está
em campanha, pois é dentro de sua personalidade que nascerá a sua
ideia-base. Ela servirá de escudo para defendê-lo daqueles que não acei-
tam os seus ideais.
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Podemos citar outras grandes ideias de verdadeiros mestres da comu-
nicação, como: “Cinquenta anos em cinco”, de Juscelino Kubitschek e “O
tostão contra o milhão”, de Jânio Quadros. Jânio ainda era audacioso,
além da ideia-base, sabia manejar muito bem os símbolos visuais e em
sua campanha para Presidente em 1960, utilizou uma vassoura, a qual
simbolizava a “limpeza” da corrupção, da inflação, da miséria e da falta
de desemprego, ou seja, tudo aquilo que se chocava contra os anseios
do povo.
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Naquela época o povo defendia o plano com unhas e dentes, mas no
pleito eleitoral daquele mesmo ano Delfin Neto venceu as eleições com
extrema facilidade, pois sabia que 98% dos eleitores o recusava, mas os
2% era suficiente para elegê-lo. Paulo Maluf em São Paulo, Newton Car-
doso em Minas Gerais, Fernando Collor em Alagoas. Todos eles se ele-
gem facilmente, a vereador ou a deputado, sem sequer se levantarem da
poltrona de suas casas.
Promessas de Campanha
Será que o verbo FAZER é o único capaz de identificar o potencial do
candidato? Ou ainda: qual o peso do Marketing para a eficácia de uma
campanha?
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O
ACHISMO
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Achismo
Percebemos que, para cada tipo de eleitor, existe um tipo de voto.
Muitas vezes, ser o primeiro a iniciar uma campanha não é o que vai
fazer o eleitor votar em você. Manter-se sempre como número um em
sua preferência é que vai levá-lo à vitória.
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A cerveja “X” queria mostrar para o consumidor que tinha mais de cem
anos no Brasil e que era a primeira cerveja instalada no país, por isso
tinha mais experiência na forma de fabricação. A cerveja “Y” logo contra
atacou, pois sabia que poderia perder um grande número de consumido-
res, por serem tradicionais. Era exatamente este valor que a cerveja “X”
estava mostrando: ser uma cerveja tradicional.
O resultado foi o esperado: sua marca ficou por longo tempo na cabeça
do consumidor, saindo assim vitoriosa na guerra da propaganda.
Não pense que pelo simples fato de uma pessoa falar que você é o seu
candidato, isso vai se concretizar nas urnas, principalmente em se tra-
tando de eleitor indeciso. É comum ele se levantar pela manhã, tomar o
seu café e procurar entre os seus guardados o título eleitoral, que geral-
mente utiliza-se de dois em dois anos.
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Ao sair para o colégio eleitoral, já leva o candidato na memória, e esta
pessoa é você, que tantas vezes o abordou, mandou-lhe alguns agrados
e até os escritos de suas metas e desejos, que por sinal coincidem com
as transformações tão sonhadas por ele. Agora fazer o ritual de votação
é questão de obrigatoriedade, mas quando ele dá o primeiro passo na
calçada é logo abordado por pessoas implorando-lhe que ele vote em
outro candidato. Nada o convencerá, pois em sua memória já está re-
gistrado o seu nome. O trajeto que terá que percorrer não é muito longo,
mas no dia da eleição ele parece não ter fim e, faltando poucos metros
da urna, alguém toca-lhe o ombro. Quando olha vê o amigo que há tem-
pos não encontrava e o amigo, com um sorriso largo, comunica-lhe que
é candidato. E aí, o que ele vai fazer neste momento? Votar em você ou
no amigo?
O mais triste de tudo, é que existem candidatos que tem uma base fiel de
eleitorado, mas não sabem nada sobre eles.
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AAA foto, elemento bastante significativo, deve refletir integralmente o
clima e as mensagens subliminares desenvolvidas na estratégia geral,
devendo estar graficamente afinadas com o conceito de comunicação
definido para o candidato. Não basta colocar paletó e gravata e sorrir;
isso qualquer um faz. A pergunta principal deve ser: a foto convence?
Antes de tudo, a foto convence o candidato e toda a equipe de comuni-
cação? Convence o eleitor? Nessa hora o profissional sempre faz a dife-
rença, tanto quem fotografa quanto quem analisa e aprova.
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Esse poder de comunicação tão importante pode ser entendido facil-
mente observando um dos maiores anunciantes do mundo, como já des-
crevemos: a Coca Cola. Uma criança de 3 ou 4 anos, não alfabetizada,
quando vê uma área vermelha com uma onda branca no meio “lê” Coca
Cola. É exatamente isso que se precisa conseguir, esse poder de comuni-
cação, essa instantânea rapidez na decodificação, algo que atinja direta-
mente o âmago das pessoas.
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ORGANIZAÇÃO
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Organização
Muitas vezes o candidato não tem conhecimento de que ele é o principal
veículo de comunicação entre o eleitorado e a urna. O início de uma orga-
nização estratégica se dá na medida de seu relacionamento político com
a comunidade, o que não é difícil. Faça uma autoavaliação:
É provável que a maioria das respostas tenham sido afirmativa, pois, pelo
simples motivo de ser candidato, você deve trazer dentro de si uma von-
tade política de mudar o quadro em que se encontra o estado ou municí-
pio. Para obter apoio na execução de suas ideias, você previamente já se
fez essas indagações.
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Exemplificando a questão anterior, posso dizer que um grande problema
do século é a violência que ronda as famílias de todas as classes sociais.
É a falta de segurança, razão pela qual todos os dias as pessoas são rou-
badas, espancadas, mortas, e etc. E a sociedade percebe que o estado
esta de “braços cruzados” ou, pior, que não sabe como resolver o proble-
ma. Então aparece um candidato diferente, que de forma criativa apre-
senta soluções, ou mostra a “cara” com o esboço de um projeto político
para o seu mandato, que antes deverá ser discutido, avaliado e alterado
com a participação coletiva.
É preciso deixar claro para sociedade que, na medida que estes trabalhos
acontecem, com certeza os crimes também diminuirão.
O candidato tem que entender que é preciso seduzir o eleitor com suas
propostas.
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O próximo passo é construir uma ponte entre o eleitor e você. Lembre-se:
entre o eleitor e você. E não entre você e o eleitor, pois, é importante fri-
sar, você é quem realiza o sonho do eleitor, e não o contrário.
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COMUNICAÇÃO
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Toda a história do homem sobre a terra, suas verdades e riquezas, costu-
mes, gestos e linguagem, tudo o que se refere a ele está interligado com
a comunicação. Não existe sequer uma atividade humana que não seja
afetada por ela.
O homem é um ser social pela sua própria natureza e, assim sendo está
sujeito a alguns equívocos de comunicação. No caso da criança ela pode
estar sentindo dor de barriga e a mãe entender, que está com sede. Per-
cebe-se que neste relacionamento mesmo havendo grande intimidade, o
receptor (mãe) não entende o que diz o transmissor (bebê).
Outra forma de linguagem não entendida seria, por exemplo, você falar
um belo português, mas, não entender nada de francês. Se, por algum
motivo tivesse que transmitir uma mensagem por telefone para um fran-
cês que não falasse português, com certeza ele não entenderia sua men-
sagem, pois vocês não compartilham o mesmo idioma.
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Comunicar é ir além das palavras
É preciso ter conhecimento da comunicação humana, sendo que o co-
nhecimento é o conteúdo que sua mente comporta. É preciso ter do-
mínio da linguagem uma vez que uma mensagem para ser transmitida
ou recebida com entendimento, vai exigir um determinado controle de
ambas as partes. É necessário ter bem definido o limite entre a razão e a
emoção, o que não é fácil porque ambas são muito próximas.
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Para se comunicar bem é necessário ter técnica, que pode ser resumida
em:
1. Palavras
2. Conteúdo
3. Tom de voz
4. Gestos
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Por isso a propaganda deve aproveitar criativamente todos os meios e
formas possíveis, para tornar possível o nome com que seu candidato
vai concorrer. Sem esquecer, é claro, que existem limitações impostas
pela legislação eleitoral ao uso de nomes e apelidos pelos candidatos.
Não adianta nada gastar dinheiro, tinta e papel num nome ou apelido que
será vetado pela justiça eleitoral no momento da inscrição.
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Os principais atributos de uma boa comunicação são:
O candidato não pode jamais esquecer que, se não for capaz de articular
em 25 palavras, as razões pelas quais é candidato e merece ser votado,
nada mais importa. A eleição já esta perdida antes de começar.
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Características dos materiais publicitários:
Comunicação interpessoal
Comunicação interpessoal continua sendo a de maior eficiência. Não há
programa de televisão, rádio, cartaz ou jornal que consiga superar a pre-
sença do candidato na casa, no bairro, ou na rua do eleitor, apertando-lhe
a mão pessoalmente, dando aquele famoso tapinha nas costas, tirando
uma foto ao lado da família do eleitor.
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A categoria dos políticos profissionais se move de uma ponta a outra,
pelos modernos meios de comunicação, virar as costas à propaganda e
ao marketing, não contar com uma assessoria de comunicação, é uma
espécie de suicídio.
Daqui para frente, cada vez mais, o bom administrador público será
aquele que conseguir montar uma equipe séria, competente e criativa,
uma equipe que saiba gerar projetos viáveis, encontrar soluções eficazes
e comunicar tudo isso rapidamente à população.
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PROPAGANDA
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Uma campanha eleitoral é um debate entre candidatos pelo “coração e
mente” dos eleitores. Cada um apresenta sua versão sobre si mesmo,
sobre o cargo, sobre os problemas e soluções, e sobre seus adversários.
O objetivo é o mesmo: fazer prevalecer a sua versão sobre os demais e,
desta forma, persuadir o eleitor a votar nele. A persuasão do eleitor, en-
tretanto, depende de múltiplos fatores, como a credibilidade, a sintonia
entre prioridade do eleitor e do candidato., o realismo e plausibilidade do
diagnóstico, dos problemas e das propostas para resolvê-los, e depende
também da qualidade da publicidade por meio da qual a versão é difun-
dida e da quantidade de tempo que o eleitor fica exposto a ela.
Pág.54
É importante alertar que não se trata necessariamente de publicidade
cara e sofisticada (mesmo uma campanha com poucos recursos pode
contar com um publicitário para orientar a sua propaganda). Qualquer
campanha eleitoral cria a sua publicidade, e mesmo uma campanha mo-
desta pode, então, produzir uma publicidade clara, atraente e persuasiva.
Momento realidade
Ocorre que o eleitor percebe o que esta acontecendo. Ele sabe que, por
trás das versões, há o interesse de conquistar o seu voto, e reage de ma-
neira desconfiada, recorrendo ao teste da realidade para evitar ser mani-
pulado.
Este eleitor, que se decide durante e por causa da campanha, adquire en-
tão uma especial sensibilidade para buscar a realidade escondida atrás
da publicidade. Ele não possui tempo, nem disposição para dedicar-se a
esta investigação sobre a realidade. É a própria dinâmica de competição
eleitoral que vai criar as condições para que ele conte com alguns ele-
mentos da realidade para checar as versões.
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Debates são oportunidades excepcionalmente propícias para eclosão de
momentos de realidades. Por isso o candidato que esta em vantagens
nas pesquisas hesita tanto a comparecer a eles.
Sua posição vantajosa é uma indicação de que sua “versão” esta sendo
aceita, e, sua participação aos debates traz poucos benefícios em troca
dos muitos riscos.
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Momentos de realidade manifestam em:
- acusações;
- respostas evasivas e perguntas diretas
- erros e incorreções sobre matérias importantes;
- promessas exageradas;
- descontrole pessoal;
- fragilidade para sustentar argumentos;
- mentiras;
- lances oportunistas;
- bruscas mudanças nas convicções, opiniões e propostas.
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A propaganda tem que ser simples
- Unidade – Sua campanha tem que ter um discurso único e ser força-
da pelo símbolo único, cores as mesmas, tem que ter uma organicidade,
tem que ter unidade.
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O mercado é heterogêneo. Como você pode separar este campo por
níveis.
- Religião (católico);
- Idade;
- Ideologia.
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Para um programa de propaganda paga ou gratuita devem ser tomada
as seguintes providências:
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PANFLETOS/
SANTINHOS/
ADESIVOS
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A primeira missão de um panfleto é passar uma mensagem clara, a qual
o eleitor poderá decifrar sem a ajuda de uma bola de cristal.
Então, sempre que for utilizar serviços gráficos para sua campanha, tra-
balhe com a melhor qualidade de papel possível. Outro dado importante,
que deve ser observado, é o público-alvo ao qual se dirige o panfleto, pois
cada candidato tem seu respectivo público e, com isso, sua respectiva
estratégia.
Confecção de Santinhos
A leitura é um dos processos mais seguros da comunicação, e em ter-
mos de panfletagem, os chamados “santinhos” são os materiais mais
utilizados para transmitir as imagens e mensagens dos candidatos. En-
tão, como eles se transformam na grande vedete da campanha política,
vamos cuidar de alguns detalhes importantes na confecção e fazer com
que fiquem sendo uma arma bem eficaz em termos de comunicação e
estratégia.
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Os santinhos devem apresentar as seguintes características técnicas:
A Foto: Com certeza o candidato fará uma sessão de fotos, mais é im-
portante destacar que a foto escolhida será utilizada em todos os mate-
riais de campanha. A foto tem que ter alma, vida, vibração, a imagem da
foto vai variar em função de cada candidato.
Fazê-la com profissionais, pois ela que será o ponto de contato mais
próximo com o eleitorado. A sua qualidade é importante, pois transmitirá
a imagem que o candidato esta querendo passar. Deve ser analisada até
mesmo pelo ângulo psicológico, pois se for malfeita, poderá mostrar um
perfil que não é o seu, passando um ar de superioridade ou inferioridade
em relação ao eleitor.
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Veremos algumas noções básicas de como compor os textos, pois eles
se dividem em partes distintas e aqui iremos citar algumas:
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Textos Dnformativos: Quando a mensagem depende de programa, ide-
ologia ou mesmo biografia, ela se apresenta no verso do santinho, sim-
plesmente em forma de divulgação. Estas informações impressas po-
dem vir no sentido de utilidade pública ou como entretenimento. Citamos
aqui alguns exemplos:
Faça com que as suas reivindicações estejam ligadas à classe que re-
presenta, trabalhando sempre em parceria com seu candidato do exe-
cutivo;
Pág.65
●Esteja sempre atento às mensagens que passar, cuidado com as pro-
messas que você faz;
Faça uma perfeita combinação entre foto, letra, cor e conteúdo, princi-
palmente quando se tem um slogan, já que muitas vezes a proposta da
campanha é resumida num slogan;
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Adesivo
O adesivo é a síntese de uma campanha. É uma peça de 20x9 ou 35x15
cm. e neste espaço mínimo, devem estar presentes não só o nome do
candidato, como a cor e a marca ou logotipo que usará. Mas é preciso fi-
car atento, um adesivo pode ficar muito bonito ali na tela do computador,
mas quando colocamos num carro, nem sempre ter a visibilidade ideal.
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PLANEJAMENTO
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Planejamento
Planejar significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente, com
método; explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respecti-
vas vantagens e desvantagens; propor-se objetivos. É projetar-se para o
futuro, porque as ações de hoje terão sido eficazes, ou ineficazes, depen-
dendo do que pode acontecer amanhã e do que pode não acontecer.
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Entre as informações que são importantes recolher e sistematizar para
orientar ou prestar assessoria a uma campanha, devemos assinalar:
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Independente do tipo de cargo pretendido, uma campanha eleitoral de-
ve-se pautar por um bom planejamento, feito com antecedência certa, o
que pode economizar recursos financeiros e humanos.
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Como Planejar
Existem inúmeros instrumentos e métodos de planejamento, bem funda-
mentados e direcionados para as mais diversas áreas da atividade hu-
mana. Todos eles possuem alguns eixos comuns que lhe dão suporte:
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Pilotagens e Ajustes
Nenhum planejamento é perfeito. É sempre possível encontrar algum
defeito no melhor deles, seja porque é difícil captar o ambiente em toda a
sua extensão, seja porque esse ambiente, em particular o de uma cam-
panha eleitoral, muda constantemente, colocando em xeque um ou outro
aspecto do plano. Isso exige uma permanente pilotagem ou gerencia-
mento do planejamento, avaliando sua execução e tomando decisões
quanto a ajustes nas partes defeituosas.
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Essa divergência vai se refletir no dimensionamento ou tamanho da es-
trutura organizacional. Se levarmos em conta somente o primeiro fator,
isto é, o planejamento estratégico, vamos criar uma estrutura organiza-
cional de tamanho ideal, capaz de atender plenamente às necessidades
da estratégia. Cria-se um impasse.
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O planejamento, tanto estratégico, quanto operacional, trata da ordena-
ção da ações político-eleitorais e de comunicação no espaço e no tempo
eleitoral, de acordo com uma adequada utilização dos recursos huma-
nos, financeiros e materiais. E permite visualizar mais claramente o
dimensionamento da estrutura organizacional.
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Aquela que comunica, de maneira eficaz uma mensagem clara e relevan-
te àqueles eleitores que potencialmente podem votar no candidato.
Resistência no planejamento
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ESTRATÉGIA
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Estratégia
Se você já traz dentro de si a convicção de que é um bom candidato, tem
condições financeiras para bancar uma campanha, é filiado a um bom
partido e, somando-se a isso tem uma boa comunicação, seu nome es-
tará relacionado no boletim dos vencedores que disputaram a eleição.
Muito bem! Só que tudo as vezes não passa de um sonho, porque todo
o esforço, dinheiro e comunicação são investimentos que podem descer
rio a baixo, se não estiverem alicerçados numa boa estratégia.
Tudo que envolve algum tipo de relacionamento com certeza está envol-
vendo a estratégia. É ela que nos mapeia o caminho a seguir. É a tática
necessária para a realização de um plano pré-estabelecido, e pode ser
desenvolvida tanto para a defesa, quanto para o ataque, mas sempre
com um único objetivo: a vitória.
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Toda estratégia esta fundida ao conteúdo. Na política, o candidato tem
que ter o conhecimento de tudo que envolve o universo de seu eleitorado.
Saber o que está a favor e o que esta contra a candidatura. Saber, por
exemplo, se sua estratégia tem conhecimento e leva em consideração os
seguintes elementos:
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Agenda: A sua vida esta movimentada 24 horas por dia. Agende seus
compromissos!
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Observe que a frase” não sei”, dita pelo funcionário, provoca em você
uma decepção, como se fosse uma falta de respeito em relação ao seu
desejo de comprar determinado produto, mal atendimento. E, neste mo-
mento, percebe-se que o supermercado pensou em tudo, menos em
investir em seu departamento pessoal.
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Nunca é tarde para alertar os candidatos honestos e com ética, que na
prática nem tudo é válido, como se acreditava antigamente. Existem,
ate hoje, alguns tipos de políticos que compram seus eleitores, utilizan-
do-se de métodos ilícitos e antiéticos. Eles geralmente começam a tra-
balhar quase em cima da hora a eleição e, na reta de chegada, jogam pe-
sado, pois seus comparsas em geral tem muito dinheiro. Percorrem toda
a região comprando quem passar na frente, inclusive cabos eleitorais, e,
nessa relação, oferecem dinheiro e bens aos eleitores. Para finalizar, no
dia da eleição contratam, por uma boa remuneração, bocas de urnas e
fiscais em números suficientes para vencerem.
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