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Manutenção Básica INVENTIO AG

Training

Manutenção Básica K 608224 E / 01

1-11.000

MANUTENÇÃO
BÁSICA

Objetivo Este treinamento tem por objetivo principal, orientar os técnicos para a
execução da manutenção básica dos elevadores Atlas Schindler, conforme
o roteiro básico de manutenção preventiva e apresentar o conceito da
MPF (Manutenção Focada em Campo).

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Restrictions This Manual is the property of INVENTIO AG and shall only be used by SCHINDLER personal or authorized SCHINDLER agents
for purposes which are in the interest of SCHINDLER. This design and information is our intellectual property. Without written
consent, it must neither be copied in any manner, nor used for manufacturing, nor communicated to third parties. Application for
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Contents 1 Introdução ................................................................................................ 4


1-1 Um pouco de História ...................................................................... 4
1-1-1 O Elevador no Brasil ............................................................ 5
1-1-2 O Elevador e a Informática................................................... 5
2 Processos de Manutenção ....................................................................... 6
2-1 Conhecendo o Roteiro Básico ......................................................... 6
2-1-1 Modelo de Cartão................................................................. 6
2-2 Conhecendo a MPF (Manutenção Preventiva Focada) ................... 9
2-2-1 O que se espera?................................................................. 9
2-3 Ferramentas .................................................................................. 10
2-3-1 Controle da manutenção preventiva (Planilha);.................. 10
2-3-2 Guia de Bolso .................................................................... 12
2-3-3 Cartão ................................................................................ 12
2-3-4 Critérios para preenchimento do Cartão............................. 14
de Manutenção Preventiva ............................................................ 14
3 Execução da Manutenção Preventiva..................................................... 15
4 Básico .................................................................................................... 17
4-1 Zelador .......................................................................................... 17
4-2 Partidas e Paradas ........................................................................ 17
4-3 Viagem .......................................................................................... 18
5 Casa de Máquinas.................................................................................. 25
5-1 Instalações e limpeza geral ........................................................... 25
5-2 Contatora 6B3A e Relés CR9A e CR5........................................... 27
5-2-1 Componentes da Contatora 6B3A...................................... 28
5-2-2 Componentes do Relê CR9A ............................................. 29
5-2-3 Componentes do Relê CR5 ............................................... 30
5-3 Relê SR......................................................................................... 38
5-3-1 Regulagem e substituição do relê SR ................................ 42
5-3-2 Ferramentas / Dispositivos................................................. 43
5-4 Relê ES ......................................................................................... 44
5-4-1 Regulagem......................................................................... 46
5-5 Relê RA e RAW............................................................................. 49
6 Máquina de Tração................................................................................. 52
6-1 M.G. / Motores............................................................................... 59
7 Aparelho Seletor / Informações de Poço................................................. 61
8 Limitador de Velocidade ......................................................................... 65
9 Tirantes .................................................................................................. 68
10 Portas..................................................................................................... 70
10-1 Limpeza Geral ............................................................................... 70
10-2 Portas de Pavimento ..................................................................... 70
10-3 Trincos e Fechos........................................................................... 72
11 Caixa ...................................................................................................... 78
11-1 Limites 78
11-2 Guias de Cabina e Contrapeso...................................................... 80
11-3 Cabos de Tração e Limitador de Velocidade ................................. 81
11-4 Contrapeso.................................................................................... 84

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11-5 Cabina 85
12 Poço ..................................................................................................... 101
12-1 Limpeza Geral e Equipamentos................................................... 101
12-2 Polias Esticadoras / Secundárias ................................................ 101
12-3 Pára-choques e Aparelhos de Segurança ................................... 102
13 Módulo de segurança ........................................................................... 114
13-1 Painéis ........................................................................................ 114
13-2 Portas e Trincos .......................................................................... 117
13-3 Freios e Máquinas ....................................................................... 118

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1 Introdução

Este treinamento é composto por:


Conhecimento do roteiro básico;
Execução da manutenção preventiva, conforme o roteiro básico;
Conhecimento básico de Instrumentos de Medição e Calibração.

Quanto à nomenclatura, apresentamos a “Tabela de Correlação”, com o objetivo de unifor-


mizar a linguagem e facilitar a consulta e acompanhamento do treinamento.

1-1 Um pouco de História

Não é de hoje que a história registra os es-


forços da humanidade para transportar verti-
calmente cargas e pessoas. 1500 anos antes
do nascimento de Cristo, os egípcios já esta-
vam às voltas com a dura tarefa de elevar as
águas do Nilo através de rudimentares eleva-
dores.
Com o passar dos séculos, a tração animal -
incluindo aí a humana - foi substituída, primei-
ro, pela energia do vapor, exclusivamente
para o transporte de cargas e, mais tarde,
com o surgimento de novos mecanismos de
segurança, o de passageiros.

Somente em 1853, ano em que a história confere à americana Elis Graves Otis a invenção
do elevador de segurança, o uso de elevadores como meio de transporte de passageiros
começou a se popularizar.

Os primeiros elevadores movidos a vapor eram muito lentos. Para um passageiro alcançar o
oitavo andar de um prédio, levava em média 2 minutos. Atualmente alguns elevadores são
capazes de atingir a velocidade de 550 m/min, o que significa dizer que são mais de 45 ve-
zes mais rápidos do que os seus antecessores movidos a vapor.

Apenas em 1889, ano em que o Brasil se transformava em república, é que surgiu, em Nova
York, o primeiro elevador movido à eletricidade.

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1-1-1 O Elevador no Brasil

Os primeiros elevadores brasileiros só começaram a ser fabricados em 1918. Não eram


movidos nem a vapor, nem a eletricidade.

Com a explosão demográfica e a construção de edifícios mais altos, o sobe e desce movido
a sistemas mais rudimentares foi substituído por sistemas elétricos mais complexos que dis-
pensavam o serviço dos cabineiros. Não mais era preciso gritar ou gesticular para o cabinei-
ro. Para chamar o elevador, bastava apenas apertar um botão.

Atender às chamadas com o apertar de um botão foi apenas o começo. Para otimizar a efi-
ciência do elevador, relés e circuitos elétricos foram desenvolvidos. O Comando Automático
Seletivo foi o próximo passo, permitindo que elevadores trabalhassem isoladamente, o que
melhorou significativamente o tráfego nos edifícios.

1-1-2 O Elevador e a Informática

Se o advento dos circuitos elétricos representou um salto qualitativo na história dos elevado-
res, o que dizer da associação com a informática.

Com o aporte de tecnologia oriundo da informática, a satisfação dos usuários aumentou


sensivelmente. O atendimento aos andares passou a ser controlado de uma forma racional,
evitando viagens inúteis.

Além dos passageiros, uns dos maiores beneficiados foram os responsáveis pela manuten-
ção. A vida útil dos componentes cresceu em razão direta à redução das possibilidades de
defeito, economia de energia elétrica e facilidade de conservação.

O design dos elevadores também foi modificado para melhor. Com linhas mais modernas,
valorizando a arquitetura do edifício, os elevadores passaram não apenas a transportar, mas
transportar com requinte e sofisticação.

(Extraído do site Tudo sobre Imóveis)

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2 Processos de Manutenção

2-1 Conhecendo o Roteiro Básico

A certificação conforme as normas ISO série 9000, que se refere ao sistema de qualidade da
empresa, prevê que todas as atividades que influem na qualidade dos serviços tenham re-
gistros que comprovem a execução correta destas atividades.
A manutenção preventiva, para nosso sistema da qualidade, é uma atividade que influi muito
na satisfação dos clientes e no bom funcionamento dos equipamentos. Sendo assim, os re-
gistros da qualidade devem ser corretamente preenchidos.
O roteiro básico é um dos registros do sistema da qualidade, que fica arquivado na casa de
máquinas (painel de comando do elevador, por exemplo) que o técnico utiliza como base
para executar as atividades, bem como registrar e evidenciar a referida execução.
As atividades são executadas de acordo com o mês em vigência, divididos em meses pares
(fevereiro, abril, junho, etc.) e ímpares (janeiro, março, maio, etc.).
O técnico registra na coluna CONTROLE MENSAL, a data da execução, o registro funcional
e o nome ou visto.
A coluna de CONTROLE DE INSPEÇÃO é utilizada pelo inspetor, subinspetor ou colabora-
dor especificamente treinado para executar a inspeção nos itens que foram submetidos à
manutenção preventiva, de acordo com periodicidades definidas nos procedimentos. A colu-
na de reinspeção se refere ao tratamento das não-conformidades encontradas na atividade
de inspeção.
No verso da planilha, há um espaço reservado para observações, onde o técnico pode assi-
nalar ou informar sobre alguma peça que precisa ser trocada, informar também irregularida-
des que prejudicou o funcionamento do elevador mas que já foram sanadas. Pode ser aler-
tado também sobre algum serviço que necessita de mais acompanhamento, dificuldade ao
realizar alguma atividade e se há algo especial na obra ou instalação que necessita de aten-
ção na atividade.

2-1-1 Modelo de Cartão

FRENTE VERSO

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA - ROTEIRO BÁSICO


EL 50. 010 e EL 50. 040
MÊS CONTROLE DE INSPEÇÃO EL 50.040
ELEVADOR Nº
CONTROLE MENSAL EL 50.010 INSPEÇÃO
G1 G2 REINSPEÇÃO
CONFORME SUBLINHADO E X
PAR IMPAR Data Registro Nome/Visto Data Registro Nome/Visto Laudo Data Registro Nome/Visto Laudo

ZELADOR: Inquirir e checar as informações e observações. X X / / / / / /


PARTIDAS/PARADAS: Checar nivelamento, aceleração e retardamento. X X / / / / / /

BÁSICO
VIAGEM: Atenção para vibração, ruídos, coxins, corrediça, barra-reversão, PO, Alarme. X X
/ / / / / /
PAINEL: Checar contatores, fusíveis, disjuntores, relês, ..... X
/ / / / / /
MÁQUINA DE TRAÇÃO: Freio, óleo, ruído, desgaste da polia, vazamento. X / / / / / /
M.G./MOTOR DE CC: Checar coletor, escovas, desgaste, faiscamento, ... X / / / / / /
APARELHO SELETOR/INF. DE POÇO: Verificar guias, pick-up, interruptores e lubrificar. X / / / / / /
LIMITADOR DE VELOCIDADE: Testar contatos, limpar, lubrificar e lacres. X
/ / / / / /
TIRANTES: Verificar tirantes e molas dos cabos de tração. X / / / / / /

CASA DE MÁQUINAS
INSTALAÇÕES: Checar chave geral, iluminação, ventilação,infiltração de água/pó/gases, X / / / / / /
objetos estranhos e condições inseguras.
/ / / / / /
LIMPEZA GERAL: Equipamentos e piso. X / / / / / /
PORTAS PAVIMENTO : Verificar carretilhas, garfos, perfil. X / / / / / /
LIMPEZA GERAL: Barras de portas. X / / / / / /

PORTAS
TRINCOS: Testar, verificar gancho/contatos, folgas e infiltrações. X X / / / / / /
LIMITES: Superiores e inferiores, parada, curso e alta. X
/ / / / / /
GUIAS DE CABINA E CONTRA PESO: Lubrificar. X X / / / / / /
CABOS DE TRAÇÃO: Verificar lubrificação, equalização, desgaste e quebras. X / / / / / /

CAIXA
CABO DO LIMITADOR: Verificar desgaste, quebras e ferrugem. X / / / / / /
CONTRAPESO: Verificar polia, peso da fita, coxins, fixação cabos/correntes. Limpeza geral. X / / / / / /
CABINA: Verificar rampa, operador de porta, coxins, polia, lubrificar, checar carretilhas. Limpeza. X / / / / / /
POLIAS ESTICADORAS/SECUNDÁRIAS: Lubrificar, verificar estiramento. X A freqüência recomendada preenche as necessidades de uma instalação normal. Contudo, em cada instalação, as exigências individuais devem ser determinadas pela experiência, podend

VERIFICAR: Pára-choques, limites, freio de segurança, infiltrações. X ampliada ou reduzida. As irregularidades constatadas deverão ser eliminadas e/ou comunicadas para programação.

POÇO
LIMPEZA GERAL DO PISO E EQUIPAMENTOS. X LAUDO Nº do RNC Caso de Não Conforme - EL 50.041 A Aprovado Observações anotar no diário de bordo (verso)

F.0026 Rev.1 FRENTE

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Legenda

1) Atividades a serem executadas;


2) Colunas G1 e G2, que significam respectivamente os meses pares e ímpares. O “X” se
refere à atividade que deve ser executada conforme o mês de vigência da manutenção;
3) No Controle Mensal, o técnico deve registrar a data, o registro funcional e o nome ou vis-
to;
4) No Controle de Inspeção, o inspetor, subinspetor ou responsável técnico registra as ativi-
dades de inspeção e reinspeção da manutenção preventiva.

2-2 Conhecendo a MPF (Manutenção Preventiva Focada)

MPF (Manutenção Preventiva Focada) é um conceito de manutenção preventiva em nossa


empresa que tem por objetivo:

Padronizar a manutenção preventiva;


Atuar em itens que geram chamadas;
Fazer correção em equipamentos e dispositivos que podem causar posterior-
mente defeito e conseqüentemente a paralisação do elevador;
Atuar em itens que envolvam segurança;
Realizar apenas atividades necessárias sem perder o foco e posteriormente o
resultado satisfatório;
É baseado em período ou época onde ocorre maior incidência de defeito, seja
por questões climáticas ou regiões turísticas (sazonalidade).

2-2-1 O que se espera?

Eficácia na manutenção (produtividade);


Qualidade;
Comprometimento;
Melhoria no MTBC*;
Alinhamento com o Grupo Schindler.

Nota !
*MTBC (Mean Time Between Callbacks) ─ Tempo médio entre um chamado e
outro, ou seja, é o intervalo em dias entre uma falha e outra nos equipamentos
de uma determinada localidade.

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Para se chegar no resultado em dias entre uma falha e outra, é só usar a seguinte fórmula:

MTBC = Nº de Equipamentos xQ
Nº de Chamadas

Q ► Quantidade de dias corridos no período

2-3 Ferramentas

2-3-1 Controle da manutenção preventiva (Planilha);

Na parte frontal deve-se colocar data, registro (com espaço para 36 meses), nome do técni-
co que fez a manutenção. Há também um campo para Inspeção e reinspeção, onde a manu-
tenção será avaliada pelo gestor.
No verso da planilha, há um espaço reservado para observações, onde o técnico pode assi-
nalar ou informar sobre alguma peça que precisa ser trocada, informar também irregularida-
des que prejudicou o funcionamento do elevador mas que já foram sanadas. Pode ser aler-
tado também sobre algum serviço que necessita de mais acompanhamento, dificuldade ao
realizar alguma atividade e se há algo especial na obra ou instalação que necessita de aten-
ção na atividade.

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Endereço Instalação
CONTROLE DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Controle Mensal

Data Registro Nome / Visto Data Registro Nome / Visto Data Registro Nome / Visto

1 13 25

2 14 26

3 15 27

4 16 28

5 17 29

6 18 30

7 19 31

8 20 32

9 21 33

10 22 34

11 23 35

12 24 36

Controle de Inspeção Controle de Reinspeção IMPORTANTE

Data Registro Nome / Visto Laudo Data Registro Nome / Visto Laudo Ao executar a Manutenção Preventiva:

* Utilize sempre os EPI's .


1 1
* Quando for acessar o topo da Cabina ou o poço
2 2 do elevador faça os testes dos dispositivos de
segurança.

3 3 * As tarefas mínimas necessárias devem ser


realizadas conforme as atividades da Manutenção
4 4 Preventiva relacionadas no mês correspondente.

* Se você perceber ou ainda o cliente solicitar


5 5
outra tarefa que não do mês correpondente, realize a
atividade de Manutenção Preventiva.
LAUDO Nº do RNC Em caso de não conforme A Aprovado

F.0026 REV. 3 FRENTE

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2-3-2 Guia de Bolso

Tem por função, auxiliar, a cada mês, o que o técnico deve verificar ou inspecionar tornando
assim a manutenção mais eficiente.

2-3-3 Cartão

No novo cartão há novidades importantes, como:

o acompanhamento de dispositivos de segurança mês a mês;


equipamentos que necessitam de uma atenção mais rigorosa;
mês e período que deve ser verificado;

Mas não é somente isto: têm também colunas para assinalar se o dispositivo ou equipamen-
to está aprovado ou necessita de um retrabalho, facilitando o acompanhamento de outra
pessoa caso aja troca de técnico naquele mês.

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FRENTE

VERSO

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2-3-4 Critérios para preenchimento do Cartão


de Manutenção Preventiva

Tem a finalidade de auxiliar o técnico na manutenção preventiva e no preenchimento do Car-


tão de Manutenção Preventiva.
Este cartão possui explicações de atividades de importância na MPF e alguns procedimen-
tos e medidas.

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3 Execução da Manutenção Preventiva

As atividades serão agrupadas da seguinte maneira:

o Básico;
o Casa de Máquinas;
o Portas;
o Caixa ou Passadiço;
o Poço.

Básico

Zelador;
Partidas e Paradas;
Viagem;

Casa de Máquinas

Painel;
Máquina de Tração;
MG / motor de CC;
Aparelho Seletor;
Informações do Poço;
Limitador de Velocidade;
Tirantes;
Instalações;
Limpeza Geral;

Portas

Trincos;
Portas de Pavimento;
Limpeza Geral;

Caixa ou Passadiço

Limites;
Cabos de Tração;
Cabo do Limitador;
Contrapeso;
Cabina;
Guias de Cabina e Contrapeso;

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Poço

Polias Esticadoras/Secundárias;
Pára-Choque;
Limites;
Freios de Segurança;
Infiltrações;
Limpeza Geral do Piso e Equipamentos.

Neste capítulo, discutiremos as atividades de manutenção passo a passo.

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4 Básico

4-1 Zelador

Ao chegar no edifício:
Dirigir-se ao zelador ou porteiro;
Apresentar-se, informando a finalidade da visita;
Inquerir sobre o funcionamento dos elevadores e qual paralisar primeiro;
Evitar comentar sobre problemas ou assuntos técnicos;
Colocar a placa informando sobre a execução da manutenção preventiva nos pavimentos
principais e nas garagens. Tem por finalidade informar aos usuários que o elevador está
paralisado. Uma vez que a placa é um veículo de informação da EASSA, é importante
que esteja em bom estado;

Caso haja impedimento de paralisar o elevador, informar ao posto, inclusive o motivo, para
reprogramação.

4-2 Partidas e Paradas

Neste item deve ser checado o nivelamento da soleira de cabina com a soleira de pavimen-
to, bem como a aceleração e o retardamento, registrar chamada de cabina para todos os
pavimentos.
Inspecionar conforme a tabela a seguir, onde as medidas (acima ou abaixo do nível das
soleiras de pavimento) são consideradas as máximas admissíveis:

Uma Velocidade Duas Velocidades


Veloc. (m/min) Parada (cm) Veloc. (m/min) Parada (cm)
15 2,5 45 2,0
22 5,0 60 2,5
30 7,5 75 3,5
35 8,0 90 6,0
45 10,0

Caso seja verificada alguma anormalidade, anotar para que seja providenciada a ação corre-
tiva posteriormente.
As possíveis causas do problema são:
Freio da máquina desregulado;
Estiramento dos cabos de aço.

Aceleração:
Na partida não devem ocorrer solavancos, trepidações ou ruídos. Caso observar estas irre-
gularidades, analisar. Repetir este procedimento nos dois sentidos, subida e descida.

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Desaceleração – Passagem de alta para baixa velocidade – 2V:


Alta Velocidade: Estar atento no momento da desaceleração, observando se não ocorre pas-
sagem brusca ou muito demorada de alta para baixa velocidade.
Baixa Velocidade: Caso ocorrer balanço (sobe/desce) da cabina na passagem de alta para
baixa velocidade, suspeitar de folga nos rolamentos do sem-fim ou folga entre coroa e sem-
fim (neste caso, o balanço volta a ocorrer também na parada). A cada parada, verificar a bo-
toeira de pavimento, sinalização e o fechamento da porta de pavimento.

4-3 Viagem

Elevador MANUAL AUTOMÁTICO

Ao entrar na cabina, faça diversas chamadas na botoeira, permitindo que o elevador faça a
viagem e execute diversas paradas, aberturas de portas, etc.
Nesta viagem, atentar para a vibração da cabina, ruídos externos, coxins/revestimentos de
guias, corrediças de portas, barra de reversão, Botões de Porta e Alarme.
Vibração e Ruídos: Durante a movimentação, observar ruídos e vibrações que poderão estar
localizados nos seguintes componentes:
Fita Seletora;
Corrente de compensação;
Guias (falta de lubrificação, emendas);
Cabos de tração e do limitador;
Folhas de porta;
Coxins/Revestimentos de Guia;
Roldanas de Trinco;
Garfo / Roldanas do trinco;
Contrapeso.
Ao parar em cada pavimento, verificar:
Gancho de porta: Abrindo a porta de pavimento de eixo vertical, observar se não há estran-
gulamento do gancho do trinco, movimentá-lo manualmente para baixo.
Verificar o desgaste, trincas e fixação do gancho de porta;
Verificar a correta fixação dos platinados;
Pino de acionamento deverá ter livre movimento.

TV-54 TV-2 TV-3

Abrindo a porta de pavimento e deixando que retorne pela força do fechador, ditador ou con-
junto fechador.

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FEV-54 – Fora de Fabricação

Agulha reguladora
Quando ocorrer
qualquer problema
com este tipo de
fechador, deve ocor- Girando no
sentido
rer a substituição horário,
pelo fechador diminui o
DORMA. Girando no sentido anti-horário, tempo de
aumenta o tempo de fechamento de fechamento
porta de porta

Dorma

Válvula 1:
Parafusos 105º a 15º
para ajuste
de veloci-
dade no
início e no
fim do curso

Válvula 2:
15º a 0º

Efetuar limpeza geral do conjunto;


Verificar a fixação;
Lubrificar com graxa 23A, caso seja necessário, as articulações do fechador (portas ML) ou na
canaleta (portas PF2);
Observar se não existem vazamentos. Substituir se necessário;
Observar as velocidades de fechamento, ajustar se necessário.
Ditador
Caixa superior

Alavan-
Rolo ca
Parafuso de proteção
0,5 mm

Inserir ou
retirar
Obs. Ao retirar o parafuso de proteção,
arruelas
acessará ao orifício onde se encontra o lisas para
parafuso de regulagem. regular a
Tomar cuidado com o anel retentor. altura do
MAIOR PRESSÃO = Sentido Horário ditador
MENOR PRESSÃO = Sentido Anti-Horário

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Ajuste do Ditador:

Ao fechar a porta, se ocorrer batida, ajustar o ditador:

1. Verificar se o ditador está sujeito a esforços anormais, provocados pela pressão excessi-
va da mola TS;
2. Examinar se a alavanca do ditador está encostada no batente, quando a porta for aberta
lentamente;
3. Controlar a folga entre o rolo do ditador e a caixa superior colocada no batente. O rolo do
ditador deverá, no mínimo, tocar de leve a caixa.

IMPORTANTE: Qualquer diferença excessiva deverá ser compensada com o ajuste da altu-
ra. NÃO pode haver uma folga maior que 0,5 mm (espessura de uma folha de papel) entre a
caixa superior do batente do pavimento e o rolo do ditador (Vide figura anterior).

Mola TS:
Parafuso de Regulagem

A mola TS é o componente
localizado no interior da por-
ta, com o objetivo de fazer o
fechamento inicial da mes-
ma, com uma pressão que
será determinada pelo para-
fuso de regulagem.

Para retirar a mola, colocar


um arame para facilitar. Cupilha

Ajuste da Mola TS:

Quando houver pressão exagerada ou falta de pressão no fechamento da porta do pavimen-


to, ajustar a mola TS, afrouxando ou apertando o parafuso de regulagem, conforme proce-
dimento a seguir:
1. Retirar a mola da porta;
2. Lubrificar a mola;
3. Colocar o contra-pino ou cupilha no furo determinado para cada tipo de porta.
Para porta de 700 mm, colocar cupilha no 7º furo;
Para porta de 800 mm, colocar cupilha no 8º furo.

4. Recolocar a mola no lugar;


5. Proceder, se necessário, à regulagem no parafuso de regulagem.

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Ajuste do Ditador:

Ao fechar a porta, se ocorrer batida, ajustar o ditador:

4. Verificar se o ditador está sujeito a esforços anormais, provocados pela pressão excessi-
va da mola TS;
5. Examinar se a alavanca do ditador está encostada no batente, quando a porta for aberta
lentamente;
6. Controlar a folga entre o rolo do ditador e a caixa superior colocada no batente. O rolo do
ditador deverá, no mínimo, tocar de leve a caixa.

IMPORTANTE: Qualquer diferença excessiva deverá ser compensada com o ajuste da altu-
ra. NÃO pode haver uma folga maior que 0,5 mm (espessura de uma folha de papel) entre a
caixa superior do batente do pavimento e o rolo do ditador (Vide figura anterior).

Mola TS:
Parafuso de Regulagem

A mola TS é o componente
localizado no interior da por-
ta, com o objetivo de fazer o
fechamento inicial da mes-
ma, com uma pressão que
será determinada pelo para-
fuso de regulagem.

Para retirar a mola, colocar


um arame para facilitar. Cupilha

Ajuste da Mola TS:

Quando houver pressão exagerada ou falta de pressão no fechamento da porta do pavimen-


to, ajustar a mola TS, afrouxando ou apertando o parafuso de regulagem, conforme proce-
dimento a seguir:
6. Retirar a mola da porta;
7. Lubrificar a mola;
8. Colocar o contra-pino ou cupilha no furo determinado para cada tipo de porta.
Para porta de 700 mm, colocar cupilha no 7º furo;
Para porta de 800 mm, colocar cupilha no 8º furo.

9. Recolocar a mola no lugar;


10. Proceder, se necessário, à regulagem no parafuso de regulagem.

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Nota: Para pavimentos inferiores, forçar a porta do lado do pavimento com o elevador em automá-
tico na eminência de partir.

Porta de Pavimento:
Além de verificar o fechador/ditador e a ponte de contato/contato de porta, inspecionar;

Dobradiça / Eixo: verificar a fixação, ruído por desgaste, empenamen-


to. Lubrificar com óleo nº2.

Visor/ Requadro / Vidro: não deve estar danificado, devendo ser subs-
tituído caso esteja. Na sua falta, o elevador deve ser paralisado devido
a riscos de acidentes;

Indicador Numérico : verificar existência e fixação;

Puxador: verificar sua fixação;

Protetor do Ilhó / Desarme: verificar existência.

Verificar a existência de amortecedores nos batentes das portas


(PF2).

Coxins/Revestimentos de Guias: Para analisar folgas excessivas, deve-se observar:

Ruído durante o deslocamento da cabina e contrapeso


Balanço da cabina
Desarme de segurança
Barulho na fita seletora (que pode ficar fora do prumo, podendo raspar nas bordas da
polia).
A rampa fixa pode não acionar os limites dos extremos
A rampa do trinco pode não acionar a roldana e conseqüentemente não irá destravar o
trinco
A tenaz pode raspar nas guias.
Desbalanceamento da cabina em relação à guia, ocasionando o choque entre a soleira de
cabina e a roldana, estancando o elevador.

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Corrediças/Sapatas de Canaleta: Analisar se há folgas nas corrediças de portas, podendo


ser gerada por desgaste da guia de náilon que as compõem. As portas devem se movimen-
tar livremente, porém, não deve existir uma folga excessiva. Caso necessário, substituir.
Carretilha

Calços : diver-
sas espessuras
conf. necessida-
de

Garfo

Conjunto
peso
dispositi-
vo
fechador
Corrediça

Botão de Abertura de Porta, Barra de Reversão e Contato Auxiliar de Porta:

Durante o fechamento da porta, testar os dispositivos acima, quando existirem, devendo


ocorrer uma paralisação das folhas da porta e em seguida, a reabertura.

Barras de Reversão:
Nos modelos fora de fabricação (BR-61, BR-82 e ATL), caso não o-
corra o fechamento e reabertura das folhas de porta:
1. Verificar o acionamento do micro-interruptor presente no conjunto
formado pela alavanca. Este conjunto fica posicionado na folha da
porta;
2. Verificar se há algum objeto que interrompa a movimentação das
corrediças das portas.
Para a barra de reversão eletrônica (BRE), verificar a fixação das
antenas com sensores de recepção e transmissão no batente da por-
ta de cabina, bem como o paralelismo entre as antenas. A limpeza
deve ser constante nesta barra, para que não haja interrupção do
sinal.

Botão de Alarme:

Ao pressionar o botão de alarme, deverá soar um sinal sonoro.

Botão de Iluminação:

Desligar o botão de luz e verificar se uma lâmpada permanece acesa. Voltar a ligar, obser-
vando se todas voltam a acender. A alimentação da iluminação deve ser independente da
alimentação da chave geral.

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Observação: Eliminar o botão de emergência, exceto para portas pantográficas (antigas).

Outros pontos importantes que devem ser verificados


durante a manutenção preventiva dentro da cabina:
Botão de Iluminação:

Desligar o botão de luz e verificar se uma lâmpada permanece acesa. Voltar a ligar, observan-
do se todas voltam a acender. A alimentação da iluminação deve ser independente da alimen-
tação da chave geral.

Observação: Eliminar o botão de emergência, exceto para portas pantográficas (antigas).

Outros pontos importantes que devem ser verificados


durante a manutenção preventiva dentro da cabina:

Ventilação: Verificar seu funcionamento, ligando e/ou desligando

Sinalizações e Botoeiras: Quando possuir indicador de posição, verificar: Indicação, lentes,


iluminação e segmentos.
Verificar o estado dos botões, proteções de botões (Classe A), lâmpadas ou LED’s.

Chapas (Acrílicos e Colméias): Quando constatar alguma irregularidade nos acrílicos (que-
bra, trinca, falta, etc.), abrir ficha de atendimento, especificando: quantidade, dimensões e
tipo da chapa (acrílico / colméia) a ser aplicado.

Interfone / Intercomunicador: Quando existir interfone ou intercomunicador, comunicar-se


com a portaria. No caso do intercomunicador, ele não deverá ficar com as teclas pressiona-
das após o término da sua utilização.

Luz de emergência: deverá ser desligada a chave ou disjuntor de luz (que fica na casa de
máquinas) e observar na cabina se a luz de emergência acendeu.

Observação: Todas as cabinas deverão conter a placa de identificação do atendimento avança-


do Atlas Schindler.

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5 Casa de Máquinas

5-1 Instalações e limpeza geral

Verificar o estado das instalações quanto a:


Ventilação;
Vitrôs;
Infiltração de água;
Alçapão;
Porta de inspeção com contato de segurança (porta de pavimento);
Pintura da casa de máquinas (descascando e soltando fragmentos);
Falta de escada de acesso e/ou guarda-corpo (para o mezanino);
Iluminação (inclusive das escadas de acesso);
Objetos estranhos que não pertence à casa de máquinas;
Falta de extintor;
Fechadura funcionando;

Todos estes aspectos estão diretamente ligados à segurança do técnico e dos usuários do
condomínio e do bom funcionamento dos componentes do elevador.
Os equipamentos devem ser limpos, com desengraxante quando necessário. O piso tam-
bém deve receber atenção. Alguns defeitos de funcionamento do equipamento podem ser
gerados de excesso de sujeira nos mecanismos, além da limpeza contribuir para o maior
tempo de vida útil do equipamento e para boa impressão ao cliente.

Se houver alguma ocorrência em relação aos itens acima, o técnico deve providenciar um
recado para que o posto faça a comunicação FORMAL ao condomínio, através de carta pa-
drão.

Quadro da Chave Geral:


Elevador LIGADO DESLIGADO

Verificar:
Estado da chave geral. Caso esteja danificada, notificar o zelador ou administrador;
Estado dos fusíveis (tipo retardado) e/ou se possuem o mesmo valor;
Fixação dos terminais;
Existência de aterramento.
Observação: 1. Não deverá existir nenhum tipo de material que não pertença ao quadro da A
mesma deverá ser exclusiva para o elevador.
2. A fiação que vai para o painel normalmente sai na parte inferior da chave-geral.chave-geral.

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Para evitar acidentes ao se manusear a chave-geral, deve-se


verificar as condições da fiação e sua correta fixação. Não es-
queça de utilizar os óculos de segurança para efetuar esta tare-
fa.

Nesta atividade, o técnico deverá observar minuciosamente as chaves, contatores, fusíveis,


disjuntores e relês.

De maneira geral, deve-se observar:


Manutenção preventiva dos painéis a Relês Manutenção preventiva dos painéis eletrônicos
• Verificar fusíveis e disjuntores quanto • Inspecionar os fusíveis quanto ao
ao aquecimento, existência de jumper aquecimento, existência de jumpers e o
e valor dos mesmos; valor dos mesmos;
• Fazer a limpeza de todos os compo- • Fazer limpeza de todos os componentes
nentes internos e da parte externa uti- internos e parte externa, utilizando pano e
lizando pano e pincel; pincel;
• Verificar os relês, chaves e contatoras; • Verificar contatora e o bloco aditivo se há
• Testar relês de segurança – IM, RP1, trincas, má fixação e ruído ao ligar;
RTA, UT, URKU, UFT, UFTMVE, etc; • Reapertar todos os parafusos dos termi-
• Esteja sempre atento aos relés de nais, contatoras, bornes, transformadores,
maior funcionamento (NA, NB, 39, 39 reatores, placas, retificadores e fio terra;
A, 39B, AO, OB, etc.). • Inspecionar a placa de segurança quanto
a sua integridade, aquecimento, sujeira,
jumpers indevidos e se a velocidade im-
pressa na placa é compatível com a velo-
cidade real da obra (somente para Excel
FV, MG e DCSCR).

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A tabela a seguir apresenta as funções dos principais relês de segurança, com a situação
que o relê deve ficar em condições normais de operação:

Identificação Nome Situação Normal

IM Indicador de Massa Desligado

RP1 Indicador de massa e Falta ou Inversão de Fases Ligado

RTA/uFT “Relê” de temperatura Armado

ut Relê de segurança geral e portas de pavimento Ligado

uRKU Relê de Falta de Fases Ligado

uFTMVE Relê térmico de ventilação forçada Armado

29 Relê de Segurança Geral Ligado

5-2 Contatora 6B3A e Relés CR9A e CR5

Na tabela a seguir são apresentadas características sobre cada um dos componentes:

Contatora 6B3A CR9A CR 5


Contatora de corrente
É aplicado em circuitos
contínua, com contatos
com capacidade de con-
principais de cobre e car- É aplicado em circuitos
duzir no máximo 10 A pa-
vão, com ou sem apaga com capacidade de con-
ra corrente contínua e 25
faísca e contato auxiliares duzir no máximo 10 A pa-
A para corrente alternada.
de prata. ra corrente contínua e 25
A bobina é alimentada por
Os contatos principais po- A para corrente alternada.
corrente contínua, sendo
dem conduzir até 50A A bobina é alimentada por
as tensões mais utilizadas
(CC) e seus contatos auxi- corrente contínua, sendo
de 48 e 125 Vcc.
liares 10A para CC e 25A as tensões mais utilizadas
Pode possuir até 5 conta-
para CA. de 48 e 125 Vcc.
tos, sendo 3 normalmente
Pode apresentar dois con- Pode possuir até 9 conta-
abertos na parte superior
tatos principais duplos em tos, sendo 5 na parte su-
e 2 na parte inferior (aber-
cima ou até 3 simples, perior e 4 na parte inferior.
tos ou fechados).
mas sempre normalmente Por característica constru-
Substitui o CR9A nas apli-
abertos. tiva, os contatos superio-
cações em que se utilizam
Poderá ainda ter até 4 res são normalmente a-
no máximo 5 contatos,
contatos auxiliares, sendo bertos e os inferiores po-
proporcionando vantagens
2 em cima sempre nor- dem ser abertos ou fe-
econômicas, além de re-
malmente abertos e 2 chados.
dução no espaço do pai-
embaixo podendo ser a-
nel.
bertos ou fechados.

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5-2-1 Componentes da Contatora 6B3A

1 2
3
17

16

15
5

14
6

13

12

9
11
10

1 – Chifre apaga faísca 14 – Interloque


2- Bobina apaga faísca 15 – Núcleo
3 – Protetor de faísca 16 – Bobina
4 – Contato móvel principal 17 - Pedra 2 1
5 – Contato fixo principal (carvão) C B A
6 – Separador magnético
7 – Conjunto armadura
8 – Cabeça do núcleo Identificação dos
9 – Mola Contatos (visto pela
10 – Parafuso de regulagem frente)
11 – Contato móvel auxiliar
12 – Contato fixo auxiliar
13 - Isolador
12 11

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5-2-2 Componentes do Relê CR9A

1
2 3 4

17 7

16 9

15

14

10
13

11
12

14 – Isolador
1 – Interloque
15 – Tirante de regulagem
2- Bobina
16 – Base 5 4 3 2 1
3 – Núcleo
17 - Rebite
4 – Contato fixo
5 – Contato móvel
6 – Separador magnético
7 – Cabeça do núcleo Identificação dos Contatos
(visto pela frente)
8 – Armadura
9 – Porta-contatos (conj. armadura)
10 – Mola
11 – Parafuso de regulagem
12 – Contato fixo 15 11
14 12
13 - Pedra

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5-2-3 Componentes do Relê CR5

13

1
2

13
3
13
12

11 4

10

8
5
6
7 3 2 1
1 – Cabeça de núcleo
2 – Contato fixo
3 – Contato móvel
4 – Porta-contatos (conj.armadura)
5 – Parafuso de regulagem Identificação dos Contatos
6 – Mola (visto pela frente)
7 – Tirante de regulagem
8 – Isolador
9 – Armadura
10 – Rebite 13 11
11 – Base
12 – Bobina
13 - Pedra

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Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1º. Alinhamento dos contatos auxiliares:

Verificar o perfeito alinhamento entre os contato fixos e móveis fazendo o movimento de


ligar.
Caso houver desalinhamento, observar:
Fixação da armadura;
Contatos fixos entortados ou mal fixados.
Obs. Durante o movimento manual do conjunto armadura (porta contatos), analisar se o
mesmo está bem encaixado e não está prendendo no apoio da base. Caso houver rebarbas,
eliminar.

Contato
Fixo

Contato
Móvel

2º. Contatos auxiliares:

Verificar se não há possibilidade dos contatos móveis enroscarem-se devido ao desgaste ou


rebarbas no eixo.
Verificar a limpeza e fixação dos contatos (contato V).

Fazer o movimento manualmente no Verificar se não há desgaste irregular


próprio contato auxiliar dos contatos fixos e móveis. Se ne-
cessário, corrigir utilizando lima de
platinado

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3º. Verificação da Mola:

Verificar a existência da mola e se a mesma não


está danificada ou oxidada

Observação: A mola YE2081 usada nos relês CR9A e CR5 é mais forte que a mola
DE8781 da contatora 6B3A.
A aplicação incorreta da mola pode provocar:
1. Redução da pressão dos contatos
2. Aquecimento e dificuldades para ligar e desligar a contatora

4º. Parafuso Limitador (fixado na base da armadura):

Verificar se há desgaste na cabeça do parafuso limitador (de ajuste).

Inicialmente as armaduras não possuíam parafuso limitador. Posteriormente foi


acrescentado um parafuso sem cabeça. Mas , devido ao seu desgaste acentua-
do, foi trocado por um parafuso com cabeça (IT 148)

Girando o parafuso limitador no sentido horário, o percurso aumenta.


Girando no sentido anti-horário, o percurso diminui.

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5º. Interloque mecânico:

Verificar no interloque:
♦ Livre movimento
♦ Correta Instalação
♦ Bloqueio de uma das chaves

Interloque

CR5 / CR9A 6B3A

6º. Separador Magnético:

Ao desmontar o conjunto armadura, ob-


servar o estado, limpeza e fixação do
separador magnético.
Caso necessário, o mesmo deverá ser
substituído.

Nota !
também observar o estado do amortecedor de espuma.

7º. Fixação dos componentes:

Verificar fixação, posicionamento e reaperto dos componentes:


♦ Base
♦ Bobina
♦ Cantos fixos
♦ Pedra
♦ Cabeça do Núcleo
♦ Terminais da bobina

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Específico para Contatora 6B3A


8º. Abertura dos contatos principais:

Ajuste:
A abertura dos contatos principais de- 9 a 12 mm
vem ser de 9 a 12 mm.
Medir no meio do contato conforme de-
senho ao lado.
Observação: Utilizar o calibre
TD0169X001

Importante:
Todos os contatos principais devem en-
costar simultaneamente (lâmina/carvão).
As lâminas não devem conter rebarbas.
Apenas utilizar duas faces do contato de
carvão (faces opostas).

Correto Errado

9º. Abertura dos contatos auxiliares:

A abertura dos contatos auxiliares “NA”


e “NF” deve ser de 1 a 3 mm. 1 a 3 mm
O ajuste de abertura dos contatos é feito
através do parafuso limitador da arma-
dura.
Verifique se estão em esquadro, corri-
gindo se necessário.

Observação: Utilizar o calibre


TE0115X001

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10º. Contatos principais e auxiliares (percurso adicional):

Verificar o percurso adicional dos contatos.

N.F.

N.A.

Contatos Auxiliares Contato Principal

Observação: Movimentar manualmente a armadura até que os contatos N.A. se fechem. Conti-
nuando, ainda deverá existir um deslocamento da armadura (chamado de PERCURSO ADICIONAL).
Repetir o processo para os contatos N.F.. Isto garante a pressão dos contatos.
Caso não seja conseguido o percurso adicional, verificar o desgaste dos contatos fixos e móveis e/ou
parafuso limitador. Se necessário, virar os contatos de carvão. Se os mesmos já foram virados, subs-
tituí-los.
Protetor apaga faísca

11º. Protetor Apaga Faísca:

O protetor apaga faísca não deverá estar quebra-


do e/ou mal posicionado.

12º. Tranças:

Verificar o estado e sua fixação.


Observação: Não deverão apresentar rompimentos
ou oxidação.

Ao substituir as tranças,verificar o comprimento: 150 Tranças


Fixação
mm e 156 mm.

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Específico para o Relê CR9A e CR5


13º Abertura dos contatos:
Verificar abertura dos contatos inferiores e superiores.
O ajuste da abertura dos contatos é feito através do parafuso limitador da armadura.

Nota !
Utilizar o calibre TE0115X001 e TD0169X001.

6 a 7 mm

1 a 3 mm

Superiores: 6 a 7 mm Inferiores: 1 a 3 mm

14º. Contatos (Percurso Adicional):

Verificar o percurso adicional dos contatos auxiliares, conforme Procedimento do contator


6B3A.

N.F.

N.A.

Contatos Auxiliares

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Específico para o Contatora 6B3A


Substituição do contato principal fixo:

1. Paralisar e desligar a chave geral do elevador;


2. Separar as ferramentas necessárias para a substituição (Chave de fenda 3/16”e inglesa
6”);
3. Soltar a mola e retirar o conjunto armadura;
4. Soltar o parafuso de fixação do contato e retirar o bloco de carvão;
5. Colocar o bloco novo e não apertar totalmente o parafuso de fixação;
6. Recolocar a armadura, assentar os contatos e verificar se todos os contatos encostam
simultaneamente;
7. Retirar a armadura e apertar totalmente os parafusos de fixação;
8. Recolocar o conjunto armadura e mola;
9. Liberar o elevador e verificar o funcionamento.

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5-3 Relê SR
O que é?
Localiza-se na parte superior do painel, podendo possuir até 9 contatos, divididos em 3
colunas com no máximo 3 contatos cada. A capacidade de cada contato em regime normal é
de 20W indutivos e conduz até 5 A.
Todos os contatos inferiores (coluna esquerda, central e direita) por construção são sempre
normalmente abertos, variando apenas os restantes (N.F. / N.A.).

Nomenclatura / Funções dos componentes:

1 2 3 4 5 7
6
8

21

10
11
20

19

12

18 13
17 16 15 14
1 – Terminal para bobina: facilitar ligação da bobina
2 – Separador: isolar lâminas dos contatos
3 – Parafuso das combinações: fixar as combinações na base
4 – Calço : permitir aperto adequado às combinações
5 – Mola operadora do contato: dar pressão no contato
6 – Barra limite: limitar percurso da lâmina
7 – Contato: fechar ou interromper circuito elétrico
8 – Botão separador: abrir ou fechar contato
9 – Separador magnético (cobre): evitar imantação
10 - Pastilha de latão: suavizar impactos
11 – Parafuso de fixação da bobina: fixar bobina
12 – Parafuso de ajuste: ajustar o entreferro
13 – Contra-porca: manter o entreferro regulado
14 – Bobina: ligar o relé e produzir fluxo magnético
15 – Núcleo: polarizar o fluxo magnético
16 – Separador magnético (cobre) Relê comum: evitar imantação
17 – Armadura (parte móvel): empurrar botão separador
18 – Arruela de ajuste: ajustar a folga da armadura na base
19 – Base do relê (parte fixa): conter os componentes e fixar o relé no suporte
20 – Eixo: apoiar e guiar a armadura na base

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Coluna + -
BE BC BD
3ª 2ª 1ª 13 23 33
BD BC BE 12 22 32
33 23 13 11 21 31

Linha 2ª 32 22 12
1ª 31 21 11

Visto por trás


Visto pela Frente

Cada contato é formado por duas lâminas:


I = Inferior e S = Superior

Visto por Trás

Combinações do Relê:
Para que possamos requisitar um relé devemos ter conhecimento da quantidade de
contatos (n.a e n.f.). Iniciando-se da coluna da esquerda para a direita (por trás). Contar os
contatos n.a e n.f. de cada coluna, identificando a combinação correspondente do relé.
Exemplo: Combinação Nº 5
Combinação Quantidade de Contatos
Nº N.A. N.F
2 2 0
3 3 0
4 1 1
5 2 1
6 1 2
7 Terminal da Bobina

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Identificação do Relê
Os relês deverão ser pedidos pelos códigos de conjunto DD1805G .
• algarismo da milhar indica:
Série 1000 para relês de armaduras normais
Série 2000 para relês de armaduras tipo STL (de tempo)
• algarismo da centena indica:
Combinação da coluna esquerda (relê visto por trás).
algarismo da dezena indica:
Combinação da coluna central (relê visto por trás).
• algarismo da unidade indica:
Combinação da coluna direita (relê visto por trás).

Exemplo:
DD1805G 1 3 6 5 (Relê visto por trás)

Combinação da direita com 2 N.A. e 1 N.F.


Combinação central com 1 N.A. e 2 N.F.
Combinação da esquerda com 3 N.A.
Armadura Normal (A armadura STL recebe número 2)
Armaduras:

Para relê de tempo e do


Para relê normal, exis- tipo STL, existe apenas
tem dois separadores um separador magnético
magnéticos.

Simbologia dos Contatos:

Os contatos desenhados no circuito elétrico são representados com o relê desligado.


Há duas disposições para os contatos:
Lâmina supe-
NORMALMENTE
rior
FECHADO - nf
NORMAL- 32
45 22
MENTE A- 12

O lado que estiver com o número


do contato representa a lâmina
mais próxima da base (inferior)

Nota !
Nos desenhos elétricos novos (emitidos por computador), na simbologia do
contato não aparece os traços maiores, à direita do contato e, em alguns
casos, os traços menores junto aos números.

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Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Folga da armadura (parte móvel)


Movimentar lateralmente a armadura (parte móvel) para verificar se
a mesma encosta nas laterais conforme desenho. Caso ocorra,
trocar o relê.

2. Contatos:
Verificar nos contatos:
Desgaste- conforme os desenhos ao lado
Platinado com
furo
Sujeira – Limpar com lima de platinado

Platinado gasto

Acúmulo de material
em uma das lâminas
3 – Fixação das combinações:
Movimentar lateralmente as colunas de contatos, observando se
estão devidamente fixadas na base do relê.
Caso as colunas não estiverem fixas, utilizar o dispositivo
posicionador de combinações e apertar os parafusos das
combinações utilizando a chave “Z”.

4 – Separador magnético:
Verificar a existência do Separador Magnético na armadura (parte
móvel)

5 – Fixação dos botões separadores:


Verficar se os botões separadores estão presentes e devidamente
fixados. Não devem apresentar trincas, quebras, desgaste ou
chamuscado.
Os botões deverão estar conforme desenho ao lado, não devendo
apresentar “flutuação”.

6 – Fixação da pastilha de latão:


Verificar presença da pastilha de latão e se há desgaste (formação
de cava) que possa permitir que a armadura enrosque na base do
relê, atrasando ao ligar.

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Atenção !
Substituir a pastilha de latão quando apresentar alguma irregularidade.

Relê LIGADO DESLIGADO

7 – Percurso da armadura:
Com o relê ligado, medir o percurso da armadura utilizando o calibre TE0115X001. O
percurso da armadura para relê normal deve ser de 3,1 a 3,3 mm. Para relê STL, a
armadura deve encostar na base conforme desenhos abaixo.

3,1 a 3,3 mm

RELÊ NOR- RELÊ


MAL STL

5-3-1 Regulagem e substituição do relê SR

Regulagem do percurso da armadura

Para esta regulagem, serão necessárias as seguintes ferramentas:


• Chave de fenda 3/16”
• Chave Q11 – Menor TD0031G002
• Chave Q11 – Maior TD0031G001
• Calibre TE0115X001

Atenção !
O jogo de chaves Q11 (maior e menor) foi desenvolvido para distanciar a
mão do operador dos componentes do painel. As chaves convencionais
como alicate universal e chave inglesa não oferecem a mesma segurança.

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Relê LIGADO DESLIGADO

1. Soltar a contraporca A, utilizando a chave Q11 maior;


2. Soltar o parafuso de fixação da bobina (B), utilizando a
chave de fenda 3/16”. Como sugestão segurar a bobina;
3. Com a chave Q11 menor, girar o parafuso de ajuste do C
entreferro (C) no sentido horário para diminuir o percurso da B
armadura e no sentido anti-horário, para aumentar o
percurso da armadura;
4. Após a constatação do correto percurso da armadura
(utilizando o calibre TE0115X001, no degrau de 3,1 e 3,3 A
mm), apertar a contraporca (A) cuidando para que o
parafuso (C) não altere sua posição alterando o percurso da
armadura. Em seguida apertar o parafuso de fixação da
bobina (B)

Painel LIGADO DESLIGADO

Conforme projeto, a distância entre contatos é de


1,30 mm (referência). Sempre que estabelecer o
contato, verificar a pressão identificando se houver, 1,30 mm
o percurso adicional.
II – Distância dos Contatos

5-3-2 Ferramentas / Dispositivos


TE0115X001 TD0169X001

TD0031G001 = 19 mm
TD0031G002 = 13 mm
Chave Dupla
TE0028X001

LIMA
LMP02420D2

TE0043 TE0034
Posicionador de Chave Z
Combinações

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5-4 Relê ES

O que é?
O relê tipo ES pode possuir até 8 contatos, divididos em 2 colunas com no máximo 4
contatos cada. A capacidade de seus contatos é de 50W indutivos e conduz até 5 A (CC) e
10 A (CA).

NOMENCLATURA / FUNÇÂO DOS COMPONENTES

2
1
3
4

5 19

18

17
16 9
15
14
12
13 10
11
1. Pino das combinações: permitir fixação da combinação à base
2. Mola fixa: dar pressão no contato
3. Mola operadora : dar pressão no contato
4. Separador: separar lâminas de contato, stop das molas fixas e travar a bobina
5. Parafuso do separador : fixar o separador à base
6. Distanciador dos contatos : movimentar as lâminas dos contatos
7. Chapa de identificação : identificar o relé
8. Contra-porca : manter regulado percurso da armadura
9. Parafuso da armadura: regular percurso da armadura
10. Separador magnético: evitar a imantação do relé
11. Armadura: empurrar distanciador operador
12. Núcleo: polarizar fluxo magnético
13. Base: Conter componentes, permitir fixação do relé ao suporte
14. Bobina: ligar relé e produzir fluxo magnético
15. Dobradiça: fixar armadura à base
16. Rebite: fixar dobradiça na base e na armadura
17. Terminal: facilitar a ligação da bobina
18. Isolador: isolar lâminas de contatos
19. Contato: fechar ou interromper circuito elétrico

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Identificação / Numeração de contatos e Combinações do Relê:

Visto pela Visto por


Frente Trás
Coluna
BD
BD 21 22 2324
Superior
(ou direita) 2423 22 21 - Simbologia dos contatos
-
O lado que estiver com o número do contato represen-
ta a lâmina mais próxima da base (inferior)
Coluna
BC Inferior
14 13 12 11
11 12 1314 (ou esquer-
BE BCBE NORMALMENTE
+ + NORMAL- FECHADO - nf
A numeração dos contatos é feita sempre iniciando-se pela MENTE A-
coluna inferior e pelo contato mais próximo da base do relê. 32
45 22
12

Lâmina supe- Lâmina Lâmina


Lâmina inferior rior
superior inferior

Para conhecer a combinação, deve-se contar a quantidade de contatos n.a. e n.f. para poder
formar o número da combinação, posicionado primeiramente o número correspondente a
quantidade de contatos n.a. e em seguida a quantidade de contatos n.f. (conforme desenhos
a seguir):
3 contatos n.a. 8 contatos n.a.
5 contatos n.f. 0 contatos n.f.
Combinação 35 Combinação 80

NA NA NF NF NA NA NA NA

NA NF NF NF NA NA NA NA

Pode-se ter 24 tipos de combinações diferentes (relés normais).


A identificação é feita através do código da armadura DC1731 e em seguida o grupo que
corresponde à combinação do relê:
Exemplo 1:
DC1731 G080
Desenho da Relê com 8 n.a.
Armadura e nenhum contato n.f.
Exemplo 2:
DC1731 G051
Desenho da Relê com 5 n.a.
Armadura e 1 contato n.f.

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Exemplo 3:
DC1731 G13M
Desenho da Relê com 1 n.a.
Armadura e 3 contato n.f.
(M – relê especial para chave memória)

Exemplo 4:
DC1731 G111
Desenho da Relê com 1 n.a.
Armadura e 1 contato n.f.
(1 - Sem Separador Magnético –Relé SCT)

5-4-1 Regulagem

I – Regulagem do percurso da armadura

Para esta regulagem, serão necessárias as seguintes ferramentas:


• Chave de fenda 3/16”
• Chave fixa 5/16”
• Calibre TE0115X001

1. Soltar a contraporca, utilizando a


chave fixa 5/16”
2. Com a chave de fenda 3/16”,
apertar ou soltar o parafuso da
armadura para ajustar o percurso
3. Conferir o percurso utilizando o
calibre. Após o ajuste, apertar a 2,9 a 3,5 mm
contraporca com cuidado para não
alterar a regulagem.
No relé normal e de tempo, a armadura
encosta na base, quando ligado.
II – Distância dos contatos

Painel LIGADO DESLIGADO

Conforme projeto, a distância entre


contatos é de 0,75 a 1,25 mm
(referência).
Sempre que estabelecer o contato, 0,75 a 1,25 mm
verificar a pressão, identificando se
houver o percurso adicional.
Todos os contatos (n.f.) devem abrir
antes que os (n.a.) se fechem.

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Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Separador:
Verificar:
Trincas;
Quebras
Chamuscado

2. Distanciadores operadores:
Verificar:
Desgastes;
Trincas;
Quebras;
Chamuscado.
3. Separador Magnético:
Verificar se está devidamente fixado na
armadura. Na falta do separador magnético,
deve-se substituir o relê.
Obs. existem dois tipos de separadores
magnéticos para o relê ES conforme a tabela.
Espessura Tipo do Relê
0,4 Normal
0,7 Tempo
O relê com a função SCT não tem separador
Separa-
magnético. dor Mag-
nético

4. Dobradiça
Verificar o estado da dobradiça. Se houver trincas e/ou quebras, o
relê deverá ser trocado.
Obs. a dobradiça somente deverá ser ajustada quando houver a
flutuação da armadura.
Dobradiça

5. Contatos
Verificar nos contatos:
Platinado com
furo
Desgaste: conforme desenhos ao lado

Sujeira: Limpar com lima de platinado Platinado gasto

Acúmulo de material em uma das lâmi-


nas

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6. Percurso da Armadura
7.Verificar se o percurso
da armadura está de 2,9 a
3,5 mm.
2,9 a 3,5 mm

Obs.Utilizar o calibre
TE0115X001

Os relês ES (principalmente os que possuem oito contatos) ao serem energizados, eventualmente


apresentam dificuldades em atrair totalmente sua armadura, ficando ligados pela metade (em relação
ao percurso da armadura) prejudicando seu funcionamento.
Para corrigir esse problema, deve-se adaptar o calço DK106:

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5-5 Relê RA e RAW


O que é?
O relê tipo RA possui cinco contatos, distribuídos por dez palhetas, onde as combinações
dos contatos (N.A. e N.F.) podem ser configuradas conforme a necessidade e aplicação.
8
6 10
12

4
Relê RA com confi-
Palhetas
guração
Fixas
R3A2

Palhetas
Móveis
1 e 2 – Referem-se a Bobina

3 11

5 9
7
1 2
Placas de
Identificação
Identificação do Relê:
Repouso Aberto
Denominação Significado
(nf) (na)
R0A5 0 5 Que tem todas as palhetas abertas
R1A4 1 4 Que tem a palheta do meio fechada
R2A3 2 3 Que tem as duas palhetas extremas fechadas
R3A2 3 2 Que tem as três palhetas do meio fechadas
R4A1 4 1 Que tem a palheta do meio aberta
R5A0 5 0 Que tem todas as palhetas fechadas
R – Repouso / A – Aberto

O relê tipo RAW, normalmente utilizado para acionamento de portas, tem praticamente a mesma
característica do RA e tem sempre a configuração R2A3. A diferença diz respeito ao acionamento
dos contatos das lâminas, onde o acionador possui um rebaixo que permite um acionamento oposto
ao que ocorre com o relê RA, ou seja, os contatos N.F. (em repouso) abrem-se antes do fechamento
dos contatos abertos (N.A.), apenas usado para abertura e fechamento das portas (urta e urtf).

1 2 1 - Acionador do relê RA

2 – Acionador do relê RAW (parte central rebaixada)

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Nomenclatura
Núcleo magnético com
Carcaça arruelas e porcas de
(Base) Suporte fixação
da Bo-
Bobina Palhetas
bina
Fixas,
Arruelas Armadura e
e parafu- parafuso de
sos fixação

Separa- Palhetas
Placa de Identifica- dor móveis, arruelas e
ção e parafusos de parafusos
fixação
Acionador

Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Fixação dos terminais :


Verificar:
Fixação entre a fiação da bobina
e os terminais;
Fixação entre a fiação dos
contatos e os terminais.

2. Acionamento da Armadura e movimento do acionador:


Certificar-se que, ao acionar a armadura do relê, os contatos sejam abertos ou fechados,
conforme a disposição das lâminas.

3. Lâminas:
As lâminas devem estar retas para
possibilitar o ajuste do percurso.
Caso não estejam, retirar as
lâminas do relê e deixá-las retas.

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4. Alinhamento dos contatos (platinados)

Promover o alinhamento dos contatos das


Correto Errado
lâminas, conforme a figura ao lado.
Se houver um desalinhamento muito forte,
ajustar através dos parafusos de fixação.
Se as lâminas apresentarem trincas ou
quebras, deverão ser substituídas.
Se o platinado apresentar furos, desgaste
excessivo ou queda do platinado deve-se
substituir a palheta.

5.Percurso Adicional
Contato Fechado
Ao acionar a
armadura, constatar
Abertura que após o
de 2,0 mm fechamento dos
contatos, deve existir
um percurso adicional
de aproximadamente
2,0 mm.
Utilizar o calibre
TE0115X001.

Contato Aberto
Para ajustar o percurso das lâminas,
entorte ou retifique as lâminas na
região do acionador do relê, e
verificando a abertura obtida nos
contatos.
Se for necessário efetuar um pequeno
ajuste fino no percurso de
movimentação do relê, deve-se forçar o
conjunto armadura+acionador.

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6 Máquina de Tração

Freio: Verificar o acionamento, a lubrificação, a espessura e desgaste das lonas.


Freio a Disco (Mod. FD35) Freio Eletromagnético tipo BRC Freio Eletromagnético tipo Binder

Porca para regulagem Eletromagne- Mola Porca D1


to Porca D
Disco
Fixo Paraf.
B2

Conj.
Alavan- Paraf.
Arruela
ca B1 de
Armadura Nylon

Porca
Porcas para regula- Lona
Polia do Freio

Elevador DESLIGADO LIGADO

1. Se necessário, desmontar o conjunto freio. Apoiar o contrapeso no pára-choque;


2. Executar a Lubrificação das articulações do freio:
• Nos mancais com bucha ;
• Nos Pinos;
• Nas alavancas;
• Nos eixos do garfo.
3. Limpar todo o conjunto;
4. Verificar o estado das lonas: Desgaste, Sujeira de Lubrificantes ou Vitrificação.

Freio a Disco (FD 32 e 35) Freio Eletromagnético tipo BRC Freio Eletromagnético tipo Binder

Lonas no- 12 mm Conj.armadura


vas 3,5mm

mínimo de
mín 2mm
3 mm

Alavan-
Mín. 1,0 mm
ca
Lonas com desgaste mín 9mm
(critério de condenação)

No freio à disco, deve ser verificado o desgaste das estrias do disco, se houver desgaste
excessivo dessas estrias, o disco deverá ser substituído.

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Quando ocorrer lona vitrificada, eliminar a camada superficial


através de lixa, rasquete, lima ou grosa. Caso não resolver, tro-
car o conjunto alavanca ou o disco.
Garantir que as lonas não possuem amianto em sua composi-
ção. Certifique-se disto junto ao almoxarifado de sua regional

Freio à Disco:
Elevador MANUAL AUTOMÁTICO

Fazer algumas viagens e observar o funcionamento do freio quanto a abertura do freio


(percurso) e o delize na parada.

Freio FD 35 (exemplo) 1. Pecurso: Apertar as três porcas/parafusos


(em destaque na foto ao lado) de regulagens,
até o disco começar à raspar.
Neste momento, voltar as porcas/parafusos ¼
(um quarto) de volta, de maneira igual nos três
pontos.

2. Pressão da Mola: Regular a pressão da


mola através da porca de regulagem. Se o
elevador apresentar deslize excessivo, deve-se
dar maior pressão. Caso o freio não esteja
abrindo ou o elevador pára com tranco,
diminuir a pressão da mola.
Outros modelos de Freio à Disco são
o FD 32 e o FD 37.

Freio à Sapata:
1. Percurso: Regular o percurso conforme dados da tabela.

Os ajustes deverão ocorrer nos pontos destacados nas fotos.

BRC 160 BRC (MÁQ. COM ENGRENAGEM) BRC 125

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BRC 190 BINDER

Tabela de Ajuste de Percurso:


Entreferro Máquina Sem Engrenagem Máquina Com Engrenagem
SE3 SE5 SE11 SE12 300 SE20 120 125 250 357 I47 II47 160 BIND BS11

1,0 mm

1,5 mm

2,0 mm

3,0 mm

3,2 mm

4,0 mm

6,0 mm

2. Pressão da Mola:

• Em caso de deslize: aumentar a pressão da mola


• Em caso de tranco/não abertura do freio: diminuir a pressão da mola.

Comprimento das Molas:


• Máquina CE 120 – 36 mm de cada lado
• BRC 190 – 62 mm de cada lado
• BRC 160 – 70 mm de cada lado
• Binder – 60 mm de cada lado

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Máquinas: Primeiramente, verificar a lubrificação das máquinas:


Elevador LIGADO DESLIGADO

Vareta de nível
Com um pano limpo (para que não se acres- de óleo

cente impurezas em todo sistema redutor), lim-


Nível máximo
par a vareta e verificar o nível de óleo, que de-
ve estar entre o nível mínimo e máximo indica-
dos. Nível mínimo
Nunca usar estopa, pois os fiapos podem entrar
na máquina e prejudicar seu funcionamento. Caso
haja necessidade completar o óleo.

Na máquina CE 125, o
nível de óleo deve estar
no meio do visor, con-
forme mostrado na figu-
ra.

Para as máquinas I-47 e II-47, o nível do


óleo deve estar entre as duas torneiras.
Ao abri-las, deverá sair óleo somente na
torneira inferior.

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Máquina W 140 Máquina W 163

Nas máquinas W140 e


W 163, o nível do óleo é
verificado através do vi-
sor, como mostrado na
figura.
O óleo deve estar entre
as duas marcas.

Elevador LIGADO DESLIGADO

Máquina Com Engrenagem (Caixa de Redução):

Verificar possíveis vazamentos de óleo.


Observar o chão ao redor da máquina e
a própria máquina.

Verificar ruídos e vibrações excessivas


na máquina. Caso houver qualquer
alteração, entrar em contato com o posto
para efetuar o reparo.

Vazamentos nos Retentores: ocorrem


nas juntas laterais das máquinas
(redutores, etc.).

Nunca deverá existir vestígios de óleo na


polia do freio.
Pontos de vazamento

Elevador LIGADO DESLIGADO

Troca de Gaxetas (Máquinas I-47 e II-47):

1. Posicionar o elevador no stop


2. Deixar a gaxeta nova no óleo;
3. Soltar as borboletas para livrar a luva;
4. Retirar os anéis da gaxeta um a um, com um riscador;
5. Colocar anel por anel, conforme desenho;

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6. Apertar as borboletas por igual, deixando passar 1 a 2 pingos a cada 15 minutos.

1ª 2ª 3ª 4ª

O óleo do aparador Eu sempre joguei o


deverá ser jogado óleo do anteparo de
fora (totalmente volta na máquina...
Então eu estava erra-
descartado). Jamais do!!!
deverá ser retorna-
do para a máquina.

FOLGA ENTRE COROA E SEM-FIM:

A folga pode ser detectada da seguinte maneira:


Posicionar o contrapeso no pára-choque, manter o freio aberto e verificar a imobilidade
da polia de tração ao se dar pequenos movimentos no sem-fim;
Oscilação da polia após as frenagens;
Ruído de batida entre a coroa e o sem-fim;
Cabina balança ao parar;
Para a Máquina W163, a folga pode ser decorrente das 4 buchas de acoplamento do mo-
tor e redutor. Caso houver folga no volante proveniente das buchas, as 4 devem ser tro-
cadas.

FOLGA ENTRE ROLAMENTO DO SEM-FIM:

A existência de folga pode ser observada na parada ou na passagem de alta para baixa ve-
locidade:

Parada: batida proveniente do sem-fim ou ruído (raspagem/ buchas/ rolamento/ volante);

Passagem de alta para baixa: observar se o volante ou tambor se desloca no sentido do eixo
(horizontal).
Para saber mais Consulte a IT029

Ventilação Forçada do motor: Verifique o funcionamento da ventilação forçada, e sua dire-


ção de giro.

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Tacogera- Efetuar limpeza em todo


dor
o equipamento.
Polia

Verificar se as ligações estão de-


vidamente isoladas. Não deverá
haver nenhum material que seja
combustível na caixa de ligações.

Correia Reapertar se necessário os ter-


Caixa de Liga- minais do tacogerador. Verificar a
ção tensão da correia, contato de
mercúrio, gerador de pulso (en-
coder) ou sensor de velocidade
(roda dentada-buffer)
Tenho que
Todas as máquinas deverão estar ficar mais
aterradas pela carcaça do motor e atento a isto...
nunca pela base do redutor e/ou Posso sofrer
um acidente
pela base do mancal da polia de
tração. Máquinas CE 365/ A/B não
tem polia de freio. Para as máqui-
nas CE 365/A/B e CE 360, são os
mesmos pontos de verificação.

Inspecionar polias: Canaleta


2 mm
Desgaste irregular das canaletas; no
Bordas das canaletas quebradas;
Marcas de cabos no fundo das canaletas;
Polia com trincas;
Polia com mais de uma retífica (pode ficar frágil);
Cabos afundando mais de 2 mm (máximo) apoiando no
fundo da canaleta;
Folga dos rolamentos do intermediário;
Verificar o estado dos rolamentos

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6-1 M.G. / Motores


Moto-Gerador (M.G):
Equipamento eletromecânico alimentado por cor-
3 4
rente alternada (motor CA – 1). Fornece corrente
contínua para alimentação da máquina de tração
(gerador – 2) e também para energizar os compo-
nentes do painel de comando (excitador – 3), agin-
do na aceleração e desaceleração do elevador
(regulador –4). 1
2

1 Motor de Corrente Motor de Corrente


Contínua Alternada

2
2
3
1. Induzido ou Armadura: Parte giratória do motor,
composto pelo enrolamento e coletor;
2. Carcaça: Parte fixa (imóvel) do motor de corren-
te contínua; 1. Rotor: Parte Giratória do motor
3. Coletor: Conjunto de lâminas paralelas isoladas 2. Estator: Parte fixa (imóvel) do motor
entre si e conectadas ao enrolamento do induzido,
formando um cilindro no qual deslizam as esco-
vas.

Elevador LIGADO DESLIGADO

Verificar se há ruídos internos, bem como trepidações. Verificar o estado do rolamento da


tampa.

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Limpar todo o conjunto com pano limpo (máquina e o moto-gerador).


2. A graxa do rolamento (Graxa Amarela) deve ser inspecionada anualmente ou quando o-
correr algum ruído característico. Para trocar a graxa:
Retirar a tampa do rolamento;
Remover toda a graxa velha da tampa e do rolamento e lavá-los com desen-
graxante;
Passar graxa 23 A na superfície aparente do rolamento e em 1/3 do espaço li-
vre da tampa, fixando o conjunto novamente.
3. Verificar se o coletor não está riscado, ovalizado, sem rebaixo, com impurezas etc.. Fazer
a limpeza adequada.
4. escovas não devem estar:
• Desgastadas;
• Com tranças quebradas;

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• Impregnadas de óleo;
• Com Faiscamento excessivo;
• Com Folga .

Se houver necessidade de trocar as escovas, devido aos motivos apresentados acima, pro-
ceda da seguinte maneira:
1. Desligar a chave geral com a cabina no ex- Escova
tremo superior, com as portas fechadas;
2. Retirar as escovas, soltando as tranças;
3. Colocar as novas escovas e fixá-las ao por- Caixa
ta-escova, através das tranças;
4. Ajustar as escovas na caixa, observando
para que não fiquem presas ou folgadas
Regular a pressão; 1,5 a 2,0 mm
5. A distância entre o porta-escova e o coletor
é de 1,5 a 2,0 mm. Utilizar o calibre
TE0115X001.

Para fazer o assentamento da escova nova com o coletor, dar pressão máxima e colocar
entre o coletor e as escovas uma fita de lixa e movimentar a lixa no sentido de “vai-vem”,
tomando cuidado para não chanfrar os cantos das escovas.
A figura abaixo ilustra a situação:

Certo Errado

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7 Aparelho Seletor / Informações de Poço

A. Informações de Poço: Verifique os detalhes no capítulo sobre Caixa.

B. Aparelho Seletor Corrente Alternada (ASCA)


Verificar a abertura dos conta-
1,5 a 2,0 tos (1,5 a 2,0 mm), utilizando
mm
o calibre TE0115.
Medir quando o cavalete esti-
ver no ponto máximo de aber-
tura dos contatos (vide figura
Cavalete ao lado).
Haste

Interruptor Obs. No comando Ômega I e


Ômega II com controle Alpha,
Cavalete
a abertura deve ter no míni-
mo 1,0 mm (veja a IT 379).
Fita

Para identificação do ASCA, o lado que está


suspensa a cabina se encontra o interruptor 1.
Do lado do contrapeso, se encontra o interrup-
Fita tor 2.
Seletora

Engraxadeira

Lubrificar, caso necessário, o mancal do


aparelho seletor com graxa amarela.

Verificar se os cavaletes estão bem fixados na fita seletora e se há algum desgaste.

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Lateral Esquerdo Lateral Direito (INB) Cavelete


(INA) Central

Central direito (IS1, Central esquerdo


IS2) (ID1, ID2) Cavelete
Lateral

Verificar a existência de trincas


ou oxidação na fita seletora e
trocar se necessário.
Obs. a fita seletora deverá
estar sempre limpa.

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C. Aparelho Seletor Eletrônico (ASEL):

2 3 Legenda:

1. Conjunto armação;
2. Mancal;
3. Pick-up;
4. Rebite;
5. Fita seletora;
6. Guia da fita.
1
4
Verificar a fixação e as condições
5 dos rebites e pick-up’s.

Linha de Linha de ação


ação na na descida
subida
6

Medida entre mola e fita: verifi-


car o alinhamento dos pick-ups e
a distância entre a mola e a fita
seletora, que deve ser de 1,5 a
2,0 mm, conforme mostrado na
figura. Ponta para
Fora

Verificar se a mola está retorci-


da, danificada. Caso afirmativo,
substituir.
Linha de 1,5 a 2,0 mm Rebite
ação do Cotovelo
Observar que a ponta da mola rebite Fita quase no
deve estar virada para fora da fi- centro do
rebite, pe-
ta de aço. gando 1/3 do
Fita mesmo
Cotove-
lo

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Parafusos de
fixação Polia

Estado da fita seletora: além da oxida-


ção superficial excessiva, fique atento
para outros problemas de trincas ou
quebras.
2

1
Legenda: (1) Conjunto armação
(2) Mancais Nota: A fita seletora deve estar sempre
limpa.
Lubrificar, caso necessário, o mancal do
eixo da polia com graxa amarela (23 A)

Braçadeiras

Base

Verificar as condições e o alinhamento


Guias da fita
das guias de náilon e se não estão
prendendo a fita.

Suporte móvel

Reforço

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8 Limitador de Velocidade

A seguir, serão apresentados alguns limitadores de velocidade e seus principais componen-


tes:
Tipo LV1
Excêntri-
Alavanca
Conjunto Interruptor
de Engate Tipo co
B22
Alavanca
Conecto-
Conjunto Centrífugo ra
Trava Engraxa-
Mola de deira
Rolamentos alavanca
de engate

Ei-
xo Polia
Polia Parafuso
de De-
Mola do
Centrífu- sarme
Conjunto Suporte Centrífu-
go
go

Tipo B5A

Garra
Chave Móvel Mola do tirante
Conjunto Inter-
ruptor

Alavanca da sapata

Sapata

Parafuso para teste


de travamento
Caixa

Modelo KRK15
Lacre
Contato de
segurança Pinhão Peso Giratório

Graxeira
Polia

Parafuso Polia

contato
elétrico
Modelo GBP

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Limitador Tipo Cunha (Duas vistas) Limitador Tipo Bola

Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Desarmar o contato manualmente devendo ocorrer o desligamento do circuito de segu-


rança (relês ut, RSK, 29, led SEGG, etc.);

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Efetuar a limpeza em todo o conjunto.


2. Verificar manualmente se todas as partes móveis (pinos e articulações) estão movimen-
tando-se livremente. Lubrificar com óleo nº 2.
3. Lubrificar com graxa amarela (Atlas nº 23A) o pino da mola do centrífugo e os rolamen-
tos principais.

Observação: O excesso de graxa deve ser retirado para não prejudicar o funcionamento
do limitador.

O limitador modelo GBP não


deve ser lubrificado.

4. Verificar desgaste/ruído dos rolamentos da polia e das articulações. Lubrificar com graxa (Atlas nº
23A) ou substituir limitador, se necessário.

5. Verificar alinhamento das chaves dos conjuntos interruptores, em relação ao parafuso de de-
sarme.

6. Verificar se os lacres de segurança não foram rompidos

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7. Lubrificar os mancais de bucha com graxa nº 25 A (castanho esverdeado).

8. Verificar a existência do feltro embaixo dos braços.

10. Testar os contatos um de cada vez, notando se o relê correspondente desliga.

Limitadores KRK15:

1. Regular o parafuso que aciona a alavanca do contato de modo a ficar com uma folga de
0,75 mm entre o contato e o parafuso.

Limitadores GBP

1. Checar as condições dos anéis o’ring das roldanas do pêndulo.

Anéis O’ring

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9 Tirantes

Tirantes

Tirantes

Fazer as seguintes verificações:

1. Condições das molas;


2. Existência e estado das Cupilhas, Porcas e Contra-porcas.

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10 Portas

10-1 Limpeza Geral

Fazer a limpeza cuidadosa das barras régua e das soleiras, retirando eventuais objetos es-
tranhos destas.

10-2 Portas de Pavimento

Porta de Pavimento:
Iniciando a descida da cabina, forçá-la (lateral ou central) para abrir. Não deverá ocorrer:
Parada do elevador;
Desengate dos ganchos (porta abrir);
Porta Presa (sem folga alguma).

Nota !
Para pavimentos inferiores, forçar a porta do lado do pavimento com o
elevador em automático na eminência de partir. Observar os itens acima.

Carretilha:
Verificar na roldana superior se
não está ovalizada ou com pon-
tos de quebras.
As roldanas superiores se assen-
tam na barra régua.
Os excêntricos devem estar a
uma distância mínima possível da
régua, desde que não prenda a
porta.
Recomenda-se deixar no máximo
a 1 mm desde que não prenda a
carretilha.
A roldana, o excêntrico e a barra Distância
mínima
régua (trilho) devem estar limpos. possível

Chapa Teste:
Observar na chapa teste (reforço da carretilha):
Fixação;
Trincas;
Ou qualquer outra irregularidade.

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Articulações:
Executar:
Abrir a porta de pavimento;
Fechar a porta de pavimento;
Fazer o movimento axial da ferragem.

Não deverá haver desgaste que provoque mau


funcionamento da ferragem.
A lubrificação deve ser feita com óleo n.º 2.
Obs. Estar atento para as portas simultâneas de
abertura lateral, com vão de porta superior a 800
mm, onde ocorre maior desgaste nas buchas.

Conjunto Fechador (Forçador):


Verificar:
Fixação;
Livre movimento;
Cordoalha.
Quando necessário, lubrificar a roldana com óleo 2:
Conjunto fechador porta (A C)
Conjunto fechador porta (1 folha)
Conjunto fechador porta (2 folhas)

Altura: As folhas de porta não devem raspar na soleira de pavimento.

Corrediça:
Inspecionar:
Desgastes;
Fixação;
Folga.
Obs. O conjunto corrediça possui 2 tipos de calço com espes-
suras: 1,2 e 1,5 mm.
Recomenda-se utilizar para cada conjunto corrediça 2 calços de 1,2 mm, 2 calços de 1,5
mm e 2 corrediças de náilon, distribuídas igualmente para cada um dos lados. Sua fixação
é feita através de três parafusos. As corrediças deverão estar centralizadas e não deverá
haver desgaste, evitando que as folhas de porta balancem (ruído) ou se prendam (ras-
pando nas laterais).

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Alinhamento:
Verificar o alinhamento das folhas de porta, caso ne-
cessário, corrigir soltando os parafusos de fixação das
carretilhas para posicionar corretamente as folhas.
As folhas de porta não devem raspar entre si e/ou no
batente.

Tapa Vista / Perfil: Verificar seu estado e fixação. Efe-


tuar a limpeza.

Garfos: Verificar a fixação do


garfo nas portas de pavimento.
Se houver furos espanados, a-
daptar buchas e conferir a folga
entre garfo e soleira.

Roldana da alavanca do trinco:


A roldana do trinco não deve raspar na rampa durante a viagem.
A rampa deverá atuar na roldana da alavanca do trinco de forma que destrave a porta de
pavimento sem enforcar o gancho do trinco.

10-3 Trincos e Fechos

Elevador MANUAL AUTOMÁTICO

Sobre a cabina, com o elevador em movimento no sentido de descida:

Roldana do Trinco:
Não deve raspar na rampa, nem apresentar desgastes, deven- Alavanca
do girar livremente. Deve ser lubrificada, quando necessário,
com óleo 2.
Alavanca do Trinco: Ao movimentar a cabina em manual, a-
cionar o conjunto alavanca do trinco. O elevador deve parar Roldana
após o acionamento da alavanca. Solte-a lentamente, onde de-
verá voltar normalmente a ponto de repouso.

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1. Durante a descida da cabina, empurrar a porta (vertical) ou forçá-la no sentido de abertura


(lateral ou central). Não deverá ocorrer:
• A parada do elevador;
• Desengate dos ganchos (porta abrir);
• Porta presa (sem folga alguma).

Para os pavimentos inferiores, forçar a porta do lado pavimento com


o elevador em automático na eminência de partir.

Tipos de Trincos:

TV54 TV2 TV3

Limpeza: Realizar em todo o conjunto trinco, principalmente na parte interna.

Contatos: Verificar:
Fixação e fiação;
Não deverão apresentar rebarbas (pipocado);
Não deverá estar “jumpeado” e/ou ter vestígios de água;
Obs. Nos contatos CT (P21 e P22) a fiação é azul. Nos contatos PP (P19 e P20) a fiação é
amarela.
Ganchos:
Não deverá haver desgaste no
gancho de porta e do trinco.
Obs.: Forçar a porta de pavi-
mento quando travada no sen-
tido de abertura para assegu-
rar que a mesma não irá abrir.

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Aterramento: Deverá estar corretamente fixado.

Folgas:
Com a porta de pavimento fechada,
verificar se o gancho de porta e do trin-
co mantém as folgas de 1 a 3 mm (má-
ximo).
Sendo necessário, regular a folga atra-
vés do limite de encosto, calços ou
deslocamento vertical do gancho de
porta. 1,0 mm 1,0 mm
Obs. O gancho do trinco deve encos-
tar-se ao stop da caixa.

Nota: No trinco TV3, a medida mínima


é 3,0 mm. 3,0 mm 3,0 mm

Com a porta de pavimento fechada,


verificar se o engatamento é de 7 a
8 mm.
Regular o engatamento através do
7 a 8 mm deslocamento vertical do gancho de
porta.
Obs. O gancho do trinco deve en-
costar-se ao stop da caixa.
3,0 mm

Para o trinco TF-2, consultar o Manual de Procedimento para Ajuste do Trinco (AB3DH0001AA) ou
Instrução Técnica Específica.

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Trinco TC-46:

2,0 mm para
porta fechada Conj.Contato
Diminui folga no sentido de enga-
tamento
1,5 mm Contato PP
para porta Aumenta folga no
fechada sentido de abertura Diminui folga no
sentido de abertura
da porta da porta
3 mm
Aumenta folga
no sentido de
engatamento

Ajuste horizontal e
vertical da caixa do
trinco

Limpeza: Realizar em todo o conjunto trinco, princi-


palmente na parte interna.

Calço de Borracha: Observar sua presen-


ça e a correta utilização.
Cal- Calço
Obs.: O calço maior fica ao lado do gancho
ço menor da porta e o calço menor, ao lado do pino
com rosca.

Platinado: Verifi-
car:
Fixação;
Não deverá
ter rebarbas Gancho de
(pipocado); porta Conj. Conta-
to
Desgaste.

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3,0 mm (mín)
Gancho: O gancho de porta
deverá ter um engatamento
de, no mínimo, 3,0 mm para
estabelecer o contato de por-
ta, não devendo ter desgas-
tes que coloque em risco este
engatamento.

1,5 mm (mín)
Folgas: Com a porta de
pavimento fechada, veri-
ficar se o gancho de por-
ta e a caixa do trinco
mantêm as folgas de 1,5
mm (mínimo) e 2,0 mm
2,0 mm (mín)
(máximo).
Obs. O gancho de porta
deve estar apoiado no
stop.

Pino: Verificar sua fixação e posição.


Obs. Quando for rosqueado totalmente, o pino pode
encostar-se à tampa da caixa de trinco, impedindo o
Eixo movimento do eixo de acoplamento e não permitindo
que a alavanca do trinco caia. Na troca do pino, abrir a
Pino c/rosca fenda após a sua montagem.

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Fecho EVR:
Limpeza geral;
Verificar:
Contatos
KV
• Movimentação da alavanca;
Roldana
• Existência de Infiltrações de água;

• Desgaste da Roldana, bem como existência de trin-


Alavanca cas;

• Centralização da roldana na rampa e lubrificação do


eixo com óleo 2;
Contatos
KS/ • Folga máxima de 5,0 mm da porta quando travada
KTS
pelo ferrolho;

• O ferrolho deve ser limpo e NÃO lubrificado.

Mola

Molas
Nos contatos KV, verificar: Nos contatos KS, verificar:
• Acionamento dos contatos, com a mo- • Fixação dos cabos nos contatos;
vimentação da alavanca; • Pressão das molas.
• Fixação dos cabos nos contatos;
• Pressão da mola.

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11 Caixa

Isto é fun-
damental!
Antes de acessar e viajar no topo da cabina, proceda
todo o teste e atividade descrita nas instruções de Aces-
so e Viagem no Topo da Cabina: Equipamentos Atlas e
Schindler.

11-1 Limites

2 1
Legenda:
1. Roldana (borra-
cha)
2. Conjunto caixa
3. Conjunto contato
3
móvel

Nomenclatura:
Primeiro limite de corte de alta ve-
KNE/LCD/JSN1 Limite de curso de descida LDA1/JS1
locidade na descida
Primeiro limite de corte de alta ve-
KNE/LCS/JSN2 Limite de curso de subida LSA1/JS2
locidade na subida
Segundo limite de corte de alta
LD1/JS3 Limite de parada na descida LDA2
velocidade na descida
Segundo limite de corte de alta
LS1/JS4 Limite de parada na subida LSA2
velocidade na subida
LD2 Limite de inversão na descida LND Limite de nivelamento na descida
LS2 Limite de inversão na subida LNS Limite de nivelamento na subida
Limite de corte de alta na subi-
LS3/LS4/LS5 LRD Limite de segurança na descida (*)
da
Limite de corte de alta na des-
LD3/LD4/LD5 LRS Limites de segurança na subida (*)
cida

Primeiro ao quinto Music Box MBS1 ao Primeiro ao quinto Music Box na


MBD1 ao MBD5
na descida (**) MBS5 Subida (**)
(*) – Alpha/Excel (**) – (EXMG/EXDCSCR/EXFV/TV)

O Limite de segurança (LRD/LRS) desliga a segurança geral sempre que o elevador atingir
os extremos com velocidade acima da pré-fixada.
O limite de nivelamento (LND/LNS) possibilita o nivelamento do carro entre o percurso de 20
cm abaixo ou acima do pavimento, quando pressionado o botão NS ou ND.
Disposição e Identificação dos Limites para Elevadores CA – 2 velocidades:

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Manutenção Básica K 608224 E / 01

LAJE da CM
Cabina
Descendo
LD3 ou
LCS
LDA1

LS1

LD2
LS2

LD1
Cabina
LSA1 Subin-
do LCD
ou LS3
PÁRA-CHOQUE

Montagem da rampa na cabina da caixa de limites na guia:

Cabina
Caixa de limites

Guia

Longarina
Rampa
Fixa

Limite de curso (LCD / LCS): acionado sempre que a cabina ultrapassar o nível da soleira
dos pavimentos extremos, cortando a manobra e interrompendo o circuito de segurança
geral, antes que os pára-choques sejam atingidos.

Limite de parada (LD1/LS1): sua colocação é importantíssima, pois é o ponto de referência


para os demais limites. Quando acionado, corta a manobra através da desenergização do
freio e do motor, paralisando o carro com pequeno desnivelamento.

Limite de inversão (LD2/LS2): Permite regularizar o funcionamento do seletor (série 00, para
elevadores a relês) em caso de falha e também a inversão da direção.

Limite de corte de alta (LSA1/LDA1/LS3/LD3/LS4/LD4/LS5/LD5):quando operado pela ram-


pa, corta a alta velocidade, provocando a desaceleração do elevador.

Atenção !
As demais distâncias de limites serão ministradas nos cursos específicos de cada
comando.

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Manutenção

1. Fazer limpeza de todo conjunto;


2. Verificar manualmente o acionamento
3. Verificar as condições gerais quanto a oxidação, alinhamento, pressão do contato inter-
no, mola e a roldana de acionamento.
4. Verificar aterramento;
5. Verificar o calço.

Atualização do Componente:

A Instrução Técnica n.º 1027 solicita a substituição dos conjuntos limite tipo LM61 pelo mos-
trado na foto, quando for necessário. O procedimento completo para troca dos conjuntos é
apresentado na IT.

11-2 Guias de Cabina e Contrapeso

A lubrificação das guias deve ocorrer com a quantidade de óleo nº 2 suficiente para manter
as guias lubrificadas sem excesso.
O ideal é lubrificar as guias de dois em dois pavimentos.
A lubrificação deverá ocorrer nas três faces da guia, observando ainda sua fixação sempre
manobrando a cabina no sentido de descida.

Tecnologia Atlas:
T160 T161 5C62 T82

16 16 9

62 r=8 68,25
89
16 62

89 82,5
127

Tecnologia Técnico completando o


Lubrificador Automático de Guias
Schindler óleo no reservatório

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As dimensões
do perfil da guia
acima varia
conforme a
aplicação
Legenda: 1. Reservatório de óleo 2. Tampa 3. Suporte de Coxins ou revestimento
4. Área lubrificada 5. Tubo anti-vazamento 6. Grampo 7. Parafuso do reservatório

11-3 Cabos de Tração e Limitador de Velocidade

A. Cabos de Tração:

Elevador LIGADO DESLIGADO

Verificar:
Equalização dos cabos:
• Enviar o carro para térreo;
• Na casa de máquinas, medir a flecha obtida da pressão dos dedos no cabo de aço.
Fazer a comparação entre os cabos, visualizando eventuais falta de equalização;
• Caso seja verificada a falta de equalização, emitir recado ao posto para possível troca
ou encurtamento dos cabos
É, mas o cara
NÃO ESQUEÇA do lado está
DE DESLIGAR A sem luvas...
CHAVE GERAL E
DE UTILIZAR LU-
VAS PARA EXE-
CUTAR ESTA Portanto, não es-
queça...Use sempre
ATIVIDADE!
luvas nesta opera-
ção, com a chave
geral desligada!

Excesso de oxidação;
Desgaste e quebras (vide Condenação de Cabos);

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Critérios de Condenação de Cabos:

Para análise dos cabos de aço de tração e do limitador de velocidade, devemos:

Na casa de máquinas: Posicionar a cabina entre o térreo e o 1º andar e fazer a inspeção


dos cabos numa extensão de cerca de 1,0 m.

Determinar o passo do cabo:


Passo

Marcar uma referência no cabo. A partir desta referência, acompanhar a trança até com-
pletar uma volta em torno da alma do cabo. Isto determina UM PASSO.

Contar o número de quebras no passo.


.
Na cabina: Sobre o teto da cabina, verificar tanto o cabo do limitador como o cabo de tra-
ção, este devendo ser examinado do lado do contrapeso.
Quanto ao número de quebras:
Diâmetro Nominal Nº Máximo Quebras por
(mm) Passo
9,50 30
12,70 40
15,90 50
6,40 10 Limitador

Condenar

As quebras se apresentam de várias formas:


Arame

Trança

Que-
bras
Igualmente distribuídas entre as Predominantemente distribuídas em Quebras em vários arames adjacen-
tranças 1 ou 2 tranças tes (lado a lado)

Considerar pela metade o número máximo de quebras por passos


quando o cabo apresentar ferrugem.

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Se for constatado, a substituição dos cabos deve ser efetuada quando


o número de quebras por passo atingir metade do número determina-
do nas tabelas acima. O cabo deverá ser condenado caso ocorra
quebra de uma trança ou perna.

Quanto ao Diâmetro:
Medir o diâmetro dos cabos com o auxílio de um paquímetro e caso a medida seja inferior
ao limite da tabela a seguir, os cabos deverão ser condenados.
Diâmetro Nominal Diâmetro Limite
(mm) (mm)
Certo 9,50 9,10
12,70 11,90
15,90 14,70

Errado 6,40 6,00 Limitador

Condenar

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11-4 Contrapeso

Parar a cabina em manual, paralelamen- Legenda:


te ao contrapeso, manobrando conforme 1. Conjunto polia
os pontos a serem verificados. 2. Corrediça
3. Cabeçote superior
• Coxins – Verificar inclusive a folga na 4. Longarinas
5. Conjunto armação e
guia do contrapeso; peso da fita seletora
• Verificar o peso esticador da fita sele- 6. Conjunto travessa
tora; para o intermediário
• Verificar e lubrificar a polia intermedi- 7. Intermediário
8. Cabeçote inferior
ária com graxa 23A 9. Suporte para corren-
• Fixação da corrente ou cabo de te
compensação que deverá ser con- 10. Distanciador de
forme o desenho a seguir; madeira
• Verificar a fixação dos tirantes dos
cabos de aço;
• Verificar os intermediários e sua fixa-
ção;
• Testar os mecanismos de segurança
do contrapeso;
• Efetuar a limpeza geral do contrape-
so.

Correntes de Compensação:

A corrente fixada no
ponto “A”, com o eleva-
dor em movimento, de-
Pino e contrapi- ve encostar-se ao fundo
Carro no
Conj. do poço.
Suporte
A corrente fixada no
B A ponto “B” deve ficar a-
Quadro
de Apoio
proximadamente a 200
mm do fundo do poço.
Conj Supor-
te
Função: Se a corrente
Corrente R140 solta do dispositivo de
desengate, a corrente
deve arrastar no chão
200 mm para alertar o técnico.

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Cabos de Compensação:

Conj. Tiran- Suporte


São utilizados em elevadores com te dos ca-
bos
velocidade maior que 150 m/min ou
com percurso maior que 80 m.

Amarração
Braç.12.7-15.9
mm
Cabos
12.7-15.9
mm

Conj.
Polia

11-5 Cabina

Rampas: Podem ser rampas mecânicas, magnéticas, móveis, etc. :


Rampa mecânica Rampa Magnética
Conj.
Roldana Protetor do Tampa Pino de trava do
cabinho Contato móvel cubo
Cubo Carcaça
Cabo de Aço
Contato Fixo
Distanciadores
Rampa Eletromagneto (bobina)
Suporte
Suporte da rampa Núcleo
Mola Rampa

Elo
Parafuso de aperto

Eixo

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Manutenção:

Limpeza: Fazer a limpeza geral de todo o conjunto rampa, observando sua fixação.

Articulação: Os pontos de articulação devem estar livres. A rampa deve ter força suficien-
te para acionar a alavanca do trinco. Quando necessário, lubrificar os pontos de articulação
com óleo nº 2.

Cabo: Verificar no cabo de aço:


Integridade;
Fixação;
Tirante de regulagem;
Braçadeiras (não devem raspar em nenhum local, evitando que se prendam).
Obs. Os arames da ponta do cabo deverão estar unidos.

Segmento (meia lua):


Verificar no segmento:
Fixação;
Cantos vivos e rebarbas (deverão ser e-
liminados);
Livre movimento do rolete (não deverá
ter desgaste).
Quando necessário, lubrificar com óleo
nº 2.
Elo / Eixo:
O elo e o eixo devem estar fixados.

Contato RM1:

Verificar o contato RM1:


Sujeiras;
Rebarbas;
Regulagem
Obs. Cuidado ! Mesmo com o elevador
em manual, o contato RM1 fica energi-
zado.

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Operadores de Porta

1. APC 63 / 63M / 1 / 1A
Legenda:

1. Amortecedor
2. Mancal com alavanca
3. Mancal sem alavanca
4. Eixo da bomba
5. Bucha
6. Contrapino
7. Arruela
8. Amortecedor
9. Conjunto amortecedor
10. Pino
11. Corrente de ½ *
12. Corrente de ½ *
13. Junção corrente *

* Acompanha o amortecedor

Limpeza: Realizar em todo o conjunto operador, principalmente nos pontos de funcionamen-


to: Polias, barra-régua (trilho) e corrente.

Amortecedor da corrente: Fazer movimento de “vai e vem” na polia movida, observando se


há jogo proveniente da quebra ou deformação do amortecedor.

Mancal principal: Não deverá haver desgaste no mancal principal. Quando existir buchas, a
lubrificação é feita com graxa n.º 25.

Bomba operadora (amortecedora): Inspecionar a fixação, regulagem (brecagem) e o des-


gaste das buchas.

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Amortecedores:
Verificar as condições dos amortecedores da polia movida
e da mesa.
Obs. Os amortecedores da polia movida devem ser fixados
com parafusos e porcas.

Motor:
Verificar :
Fiação;
Ruído e/ou vibração (podendo ter como causa a engrenagem do
redutor com dentes quebrados).
Obs. A carcaça do motor sempre deverá estar aterrada.

Contatos PC, LPA e


CCF:
Verificar nos contatos
limites PC e LPA:
Fiação;
Livre movimento
(alavanca);
Atuação. PC
Obs.: O ideal é que de- CCF
vem ser acionados a seu
tempo a partir de 15 a 25
mm antes do fechamento LPA
ou abertura total da porta
da cabina. No caso do
LPA ser microrruptor ou
ter dificuldades em man- LPA
ter os ajustes e regula- PC CCF
gens, deve-se utilizar con-
tatos de lâminas flexíveis.

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Correias (APC1A):
Verificar nas correias Esticador da 1ª 120 mm
superiores e inferior: Polia
Correia superior
Integridade; 1ª Polia
Posição nas polias;
Pressão (quando fa-
230 mm
zer o movimento de
abrir e fechar a porta
da cabina, as correi-
as não deverão pa-
tinar).
Correia inferior
Obs. As polias não deve-
rão apresentar acúmulo de
resíduos de graxa ou impu- Esticador da 2ª
rezas acumuladas. Polia

2ª Polia

Regulagem das Correias:

1. Regular primeiro a correia superior entre a polia do motor e a primeira polia.


2. Marcar na correia dois traços distantes de 120 mm.
3. Esticar a correia superior através do esticador da primeira polia, até que os traços se dis-
tanciem de 120 a 123 mm.
4. Regular agora a correia inferior entre a primeira e a segunda polia.
5. Marcar dois traços na correia distantes de 230 mm.
6. Esticar a correia inferior, através do esticador da segunda polia, até que os traços se dis-
tanciem de 233 a 235 mm.

Cabo de Arraste (para APC1 / 1 A) :


Inspecionar no cabo:
Fixação;
Integridade;
Acomodação nas roldanas (onde estas
devem girar livremente).

Regulagem da Corrente:

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Com outra régua, pressionar a corren-


te para baixo e medir a flexa.

Apoiar uma régua so-


bre a corrente

Se a medida for maior que 10 mm, deslocar


o conjunto redutor, afastando-o da polia.
Se a medida for menor que 5 mm, aproxi-
ma-lo da polia (chave fixa 9/16” x ½ “)

Regulagem da Bomba :
Porta Batendo na R Porta muito lenta na
abertura ou fecha- abertura ou fecha-
mento – Girar senti- mento – Girar senti-
do Horário do Anti-Horário

Sentido Horário Sentido Anti-Horário


(mais pressão) (menos pressão)
Distância R Aumenta Distância R Diminui

Parte Superior
(a ser girada)

Bomba Operadora

Buchas de náilon

Nota !
Completar o nível de óleo da bomba com óleo nº2, se necessário.

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2. Operador Tipo A:

Manutenção:
Neste tipo de operador, a-
tentar para:
Limpeza de todo o
conjunto;
Verificar escovas e
coletor do motor

Verificar o alinhamento das polias e a tensão das correias:


Apoiar uma Cuidado com as
régua nas Régua correias desali-
nhadas, como
laterais das mostra a figura
polias e da direita!!!
observar se
ela se apóia
nas duas
laterais de
cada polia. Motor
Motor
Redutor Redutor

 POLIAS POLIAS DEA-


ALINHADAS SALINHADAS

Verificar nos contatos:


Fiação; Resistências de Braçadeiras de
Fixação; Fechamento regulagem
Atuação

Verificar nas resistências:


Fixação das braçadeiras.

Resistências de Abertura

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Regulagem da tensão das correias:


Tirantes de Regu-
lagem
1. Correia Tipo “V”: Medir a flecha que
Verificar e lubri-
deve ser 2,5 mm (usar o mesmo método
ficar o redutor para medir a folga da corrente do opera-
com óleo n.º 7 e dor APC-63).
todos os pontos
de articulação
com óleo n.º 2. 2. Correia Plana: Fazer dois traços na
correias, distantes de 120 mm entre si e
tracionar a correia através dos tirantes até
Verificar os amor-
tecedores que a distância entre os traços atinja
122 mm.

3. Operador QK 8 e QKS8:

Verificar a posição do contato KET-O (n.º 6) para que quando a porta for aberta, ocorrer sua
parada, antes de atingir o batente ou as chapas das roldanas de inspeção se tocarem.
Legenda:
11 6
2
1. Arraste 7
1. Parafusos
2. Braços
3. Painel rápido
4. Articulação 1 3

5. KET-O
6. KET2-O
7. KET-S 9
8. KTC 8
9. KSKB 5
10. Lona do Freio
10 4

Regular o contato de porta de cabina KTC (n.º 9 da figura acima), com folga de 2 mm
aproximadamente, observando o perfeito alinhamento dos dois elementos de contato.

Verificar o funcionamento do contato KSKB (n.º 10), colocando um obstáculo de peso


(aproximadamente 7 kg) à frente da porta de cabina, onde o contato será desligado, re-
tornando porta.

Verificar a pressão da mola e o estado da lona de freio (n.º 11).

10 a 12 mm 7 a 8 mm

52 a 55 mm

8
25 9 Vista por Cima
8

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Verificar se a tensão das correias está adequada;


Regular a rampa de arraste entre 52 e 55 mm, com a rampa totalmente recolhida, atra-
vés do parafuso da articulação (n.º 5).
Verificar o empenamento e a posição da barra;
Efetuar limpeza dos pontos de funcionamento;
Diminuir a velocidade, caso necessário, através da lona de freio (n.º 11).

4. Operador QKS9:

Efetuar a limpeza geral.


Polia Intermediária

Braço

Arraste
com 80 mm

Régua D

Figura 1. Figura 2. KBT2-O


KMT-A

Tirante
Porca A

Porca B

Verificar, com a porta fechada, se o arraste Verificar a distância entre régua “D” e os role-
está com 80 ± 1 mm. Isto é possível ajustando tes dos arrastes com a porta aberta. Não de-
a Porca A, aumentando ou diminuindo o Ti- verá ser maior que 1 mm. Tal ajuste é efeito
rante . na Porca B.

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5. Operador OPV-94:

Fazer a limpeza geral de todo o ope-


rador.
Não limpar a placa e tomar as devidas
precauções com a roda dentada.

Verificar a existência de aterramento


do conector CN1. Não existindo irá
causar problemas na placa ou queima
dos fusíveis F2, F3 ou F4.
Veja mais detalhes na Instrução Téc-
nica n.º 666

Verificar o estado da roldana fixa na


carretilha da folha de porta rápida. A
função desta roldana é atuar a rampa
RF3 no fechamento da porta.
Roldana
Fixa

5 mm

Verificar a distância da ponte de contato e o


contato do operador que deverá ser de 5 a 6 Ponte de conta-
to
mm, para que este não se danifique no fe-
chamento da porta de cabina.
Contato

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Verificar a porta de cabina quando estiver


totalmente aberta ou fechada. Na polia
Polia Movida
movida, deverá haver, no mínimo, um ca-
nal sem cabo nas extremidades da mes-
Cabo ma, para que o cabo não escape.
de Tra- Caso possível, deixar a mesma quantida-
de de canais sobrando dos dois lados
(quando fechada e aberta).
Sarrilho

Verificar a tensão (fecha) nos


cabos para que estes não esca-
pem da polia movida, ou anali-
sar a marcação no cabo, con- Certo
forme desenho DA 0835. Errado
Verificar se o cabo está alinha-
Cabo de Tração
do nas roldanas (horizontal). Cabo de Arraste

Roldana
Superior
(Carreti- Verificar se as roldanas inferiores estão
Trilho ajustadas em relação ao trilho e deslizan-
(Barra do sem grande pressão.
Régua) Roldana
Inferior (Ex-
cêntrico) Verificar
se as roldanas superiores se a-
comodam lateralmente sobre o trilho.

Verificar a integridade das roldanas supe-


rior e inferior, quanto a quebras, dificulda-
des no movimento, etc.

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5. Operador Selcom:

Fazer a limpeza geral de todo o operador.


Não lubrificar nenhuma parte do equipa-
mento, apenas deixar limpo e seco.
O FELTRO que fica no bloco do gancho
operador, pode ser lubrificado com óleo.

Verificar a acomodação da roldana inferior


e roldana superior em relação ao trilho.

Contatos Verificar como ocorre o acoplamento da


ponte de contato em relação ao contato,
isto é, movimentar a porta no sentido de
fechamento.

Durante o acionamento do freio do motor,


não deverá haver ruído e a porta não de-
verá retornar.

Inspecionar o tensionamento do cabo do


operador.

Cabos

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Inspecionar o tensionamento e
como está a correia do operador
ou, quando houver corrente, veri-
ficar a integridade e o tensiona-
mento.

Rampa de Emergência Contato


A rampa de emergência deverá se movi-
mentar livremente quando pressionada
com a mão para baixo. Durante o movi-
mento, observar o acionamento do conta-
to.

Ajuste do Freio do Motor:

Movimentar a alavanca motora no sentido


de abertura da porta, de forma que fique
com um ângulo de aproximadamente 30°
do final do fechamento da porta. 30 °

2 1
Posicionar o anel (1) para que a roldana
de acionamento do freio (2) fique encos-
tada na alavanca de acionamento do freio
(3).

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Soltar o suporte e colocar uma arruela 5


8
de aproximadamente 1 mm entre a ala-
vanca do freio do motor (4) e o suporte
(5).
Pressionar a alavanca do freio do motor
contra o eixo do motor, de tal forma que 9
as lonas (6) fiquem encostadas no eixo
do motor (7) e apertar os parafusos que 4
fixam o suporte no motor.
Posicionar o registro tensor do cabo (8)
na posição intermediária.
Tensionar o cabo de aço o máximo que Colocar
puder e travar através do parafuso (9). a arrue-
Movimente a porta e observe que o freio 7
la
6
deverá atuar somente no fechamento da
porta, caso precise de um ajuste fino
regule o registro tensor do cabo.

Fita Seletora

Nota !
Executar estas atividades em cima da cabina.

Observar o posicionamento da fita seletora. Não deverão existir torções.

Fixo à máquina e com polia de Fixo à laje e com fita inteiriça Fixo à máqui-
desvio na
Casa
de Má-

Caixa ou
passadiço

Poço

Sem polia esticado- Com polia esticado- Sem polia esticado-


ra ra ra

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Observar o funcionamento do contato de


segurança (LFC – Limite da Fita Seleto-
ra) e fixação da fita seletora.
Sugestão: Para testar, nivelar a cabina
com o contrapeso e levantar o peso esti-
cador. O elevador não deverá partir.

Verificar o peso esticador que não deve


encostar-se aos extremos, ficando no
meio do percurso. Pelo cabo de regula-
gem no cabide, ajustar de modo a abai-
xar ou suspender o peso esticador.

Inspecionar o cabo de regulagem de sus-


tentação do peso da fita seletora. Cabide com
duas dimen-
sões
A = 90 mm
A = 135 mm

Seletor de Posição (No Poço):

A. Informações de Poço / Chave Magnética Bi-Estável


S
Parafuso de Fixação
Contato
de Liga- As informações são forneci-
ção das por chaves magnéticas
bi-estáveis, montadas na
cabina e acionadas por imãs
colocados ao longo do per-
curso.

O pólo sul do imã é identifi-


Guia da cado através de marca de
Chave (gaba- tinta ou da letra “S” em baixo
rito para relevo (Vide ao lado).
fixar) S = Pólo Sul

Na manutenção, verificar:
1. Fixação dos imãs;

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2. A distância dos imãs para as chaves magnéticas, que deve ser de 8 a 10 mm;
3. A fixação nos terminais de ligação do contato.

B. Mola Impulsora:

Manutenção:

Verificar a fixação e o es-


2SH
tado das molas impulsoras;
Verificar a distância da
mola com as rampas 1SH
e 2SH (corte de alta velo-
X cidade);
Verificar a distância da
mola com à rampa SN (Pa-
SN
rada do elevador);
Solei-
Mola impulsora Verificar o nivelamento da
1,0 m ra da cabina na subida e na des-
cabi- cida. O ajuste é feito mo-
na A mola
impulsora vendo a mola no furo ob-
1SH
não deverá longo, para baixo e/ou para
Rampa ultrapassar
de Im- a parte
cima.
pulso curva da
rampa de
impulso
Medidas (X) para diver-
sas velocidades
Velocidade (X)
(m/s) m
0,75 0,80

1,00 1,10
1,25 1,40

Limpeza do teto da cabina: Com a cabina parada no pavimento in-


ferior, efetuar a limpeza do teto da cabina.

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12 Poço

Chave PAP ou Contato JHSG LIGADA DESLIGADA

Isto é mui-
to impor-
Antes de acessar ao poço, proceda todos os testes e tante!
atividades descritas na instrução I.A.013 - Trabalhos no
fundo do poço.

12-1 Limpeza Geral e Equipamentos

Limpar todos os componentes e/ou varrer o piso do poço.

Nunca recolha lixo do fundo do poço com as mãos sem proteção (luvas, pás, etc.). Este lixo
pode conter fragmentos de vidro e materiais oxidados, etc.

12-2 Polias Esticadoras / Secundárias

Polia Esticadora da Fita Sele-


Fita Seletora tora:

Observar o funcionamento do
contato de segurança. Para tes-
tar, levantar a polia esticadora e
observar se o contato abre.
Contato de
segurança (Li- Lubrificar com graxa 25 A,
mite de fita no
poço)
quando mancal for de bucha.
Polia Esticadora Se o mancal for de rolamento,
utilizar graxa 23 A.

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Polia Esticadora Limitador de Velocidade:

De maneira semelhante à polia esticadora da fita seletora,


verificar o funcionamento do contato de segurança (LRG). Pa-
ra testar, levantar a polia esticadora e observar se o contato
abre.

Para os elevadores que utilizam cabos de compensação (ao invés de correntes de compen-
sação), é utilizada a polia de compensação. O contato de segurança LCOMP é desarmado
com o progressivo estiramento dos cabos de aço. Manter este contato limpo.

12-3 Pára-choques e Aparelhos de Segurança

1. Pára-choques:

Equipamento obrigatório em todos os elevadores, exceto em monta carga. Sua finalidade é


amortecer o impacto da cabina ou do contrapeso, caso ocorrer alguma falha durante a desa-
celeração.
Mola Celasto Hidráulico

Manutenção:
Verificar o nível do óleo através da vareta ou do bujão (hidráulico);
Verificar a atuação dos contatos (limite do pára-choque a óleo da cabina – LPOC e limite
do pára-choque a óleo do contrapeso – LPOCP);
Verificar o posicionamento correto da camisa de proteção (hidráulico e mola);
Efetuar a limpeza do conjunto (todos).

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2. Aparelho de Segurança:

Montado no cabeçote inferior da cabina, tem como função travar o carro nas guias, quando
acionado pelo limitador de velocidade localizado na casa de máquinas.

Manutenção:

Deve-se manter o aparelho de segurança sempre limpo e lubrificado:


Pinos de articulação com óleo n.º 2;
Mancais e buchas com graxa 25 A;
Verificar se o contato GW abre o circuito de segurança ao ser acionado
Aparelho de segurança ST42
Conjunto Ca-
1 8 6 8 beçote

4 5 7 3 10
1. Interruptor
9 2. Tenazes
9 3. Cunha
Cabo de Segurança 4. Mola
5. Distanciador
6. Freio do Tambor
7. Mancal
8. Suporte
9. Roldanas
10. Pino
Aparelho de Segurança Tipo Rolo
Conj.
Cabeçote

Conj.
Cabeçote
Suporte p/
Guia adaptação
Cabo do limitador

Aparelho de Segurança T3 Aparelho de Segurança GK1W

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Alavanca do
cabo
Mola
Cunhas

Contato KJ

Procedimento para Resgate de Usuário:


1. Pegar a chave da casa de máquinas com o zelador ou porteiro;

2. Localizar o pavimento em que o elevador está parado, abrindo


uma porta de pavimento. Acalmar os usuários;

3. Desligar na casa de máquinas ou no quadro de força do prédio, a chave geral do elevador que está
parado;
4. Um vez localizado o pavimento:
Se a porta for do tipo eixo vertical, destravá-la e abri-la, verificando o desnível entre as soleiras de cabi-
na e pavimento.
Se o desnível for pequeno (a aba de proteção não permite vão entre a soleira da cabina e o pavimento),
abrir a porta de cabina, pressionando no sentido de sua abertura.
Se o desnível for considerável, avisar aos passageiros que a cabina vai ser movimentada para o nível do
pavimento.
Se a porta for de abertura simultânea, destravá-la e abri-la.
Acalmar os usuários, avisando-os que a cabina será movimentada para o nível do pavimento.
Caso em que o elevador esteja nivelado ou quase nivelado, a porta da cabina também abrirá simultane-
amente com a do pavimento.
Se o desnível for excessivo, somente a porta do pavimento se abrirá.
5. Um segundo técnico deve aguardar o aviso para acionar manualmente o freio da máquina. A abertu-
ra do freio deverá ser feita com o máximo de cuidado e em operações intermitentes, que permita a
cada pulso, um deslocamento de 10 cm, de forma a nivelar a soleira da cabina com a do pavimento;

6. Avisar o segundo técnico quando a cabina estiver nivelada, quando então deverá sair da casa de
máquinas e trancar a porta, mantendo a chave geral desligada;

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7. Logo após, o primeiro técnico abre a porta de cabina,


permitindo a saída dos usuários com segurança;

8. Dependendo do tipo do operador de porta, enquanto um técnico mantém a porta de pavimento aber-
ta, o segundo deverá se dirigir ao pavimento imediatamente superior, abrir a porta de pavimento e
abrir a porta de cabina pelo acionamento da polia do motor do operador de porta;

9. Fechar a porta do pavimento, certificando se está devidamente travada.

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Lubrificantes & Lubrificação

PARTES A SE- INTERVALO DE


COR DOS LU- INTERVALO DE
EQUIPAMENTOS REM LUBRIFICA- LUBRIFICANTES INSPEÇÃO E
BRIFICANTES TROCA
DAS LUBRIFICAÇÃO
Mancais com
bucha lubrificada 2 Vermelho Rubi Mensal 2 anos
MOTOGERADORES por anel
Rolamentos 23 A Amarelo Canário Anual Anual
7 (*) Azul oceano Mensal 4 anos
Caixa redutora
8 (**) Verde Mensal 4 anos
MÁQUINA
Mensal -
Rolamentos 23 A Amarelo canário
Anual Anual
Mensal -
MOTORES Rolamentos 23 A Amarelo canário
Anual Anual
Mancais com Castanho Esver-
25 A Mensal -
bucha deada
FREIOS
Pinos/ alavancas/
2 Vermelho Rubi Mensal -
eixo do garfo
Mancais com
POLIA SECUNDÁRIA 23 A Amarelo Canário Mensal -
rolamento
LIMITADOR DE Rolamentos 23 A Amarelo Canário Mensal -
VELOCIDADE
Pinos/ centrífugo 2 Vermelho Rubi Mensal -
APARELHO SELE-
Rolamentos 23 A Amarelo Canário Anual Anual
TOR
GUIAS Coxim de náilon 2 Vermelho Rubi Mensal -
LIMITES Pinos 2 Vermelho Rubi Mensal -
Engrenagens 23 A Amarelo Canário Anual -
Articulações/
2 Vermelho Rubi Mensal -
OPERADOR DE corrente/ bomba
PORTA Rolamento do
23 A Amarelo Canário Mensal -
motor
Caixa redutora 7 Azul Oceano Anual 5 anos
RAMPA MÓVEL DE
Pinos 2 Vermelho Rubi Mensal -
TRINCO
Mancais com Castanho Esver-
APARELHO DE 25 A Mensal -
buchas/ fusos deada
SEGURANÇA
Polias e pinos 2 Vermelho Rubi Mensal -
Mancais com Castanho Esver-
POLIAS ESTICADO- 25 A Anual -
buchas deada
RAS/ DESVIO
Rolamentos 23 A Amarelo Canário Mensal Anual
Mancais com Castanho Esver-
25 A Mensal -
buchas deada
POLIAS DE COM-
PENSAÇÃO Rolamentos 23 A Amarelo Canário Mensal -
Guias 2 Vermelho Rubi Mensal -
PÁRA-CHOQUE Branco Refrige-
Reservatório 5 Mensal -
HIDRÁULICO rador
POLIA INTERMEDI-
Rolamento 23 A Amarelo Canário Mensal -
ÁRIA

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(*) – Máquinas I e II-47 – Utiliza Óleo nº7


(**) – Máquinas: 360, 365, 365 A, 365 B
CE 160, CE 125, CE 140 Utiliza Óleo nº8
CE 250, CE 357 e CE 190

Lubrificar periodicamente as articulações com óleo nº 2

QUANTIDADE DE
NÚMERO DO LUBRIFI-
MÁQUINA LUBRIFICANTE (EM
CANTE
LITROS)
Mobilgear SHC 320
W 140 3,50
Sintético
Mobilgear SHC 320
W 140 N/NE 2,20
Sintético
Mineral Mobilgear
W 154 3,00
632
Mobilgear SHC 320
W 163 3,00
Sintético

CE 120 ÓLEO N.º 8 2,6

CE 125 ÓLEO Nº 8 3,60

CE 140 ÓLEO Nº 8 3,60

CE 190 ÓLEO N.º 8 3,00

CE 360 ÓLEO Nº 8 4,31

CE 365 ÓLEO Nº 8 4,31

CE 365 A ÓLEO Nº 8 4,31

CE 365 B ÓLEO Nº 8 4,31

CE 160 ÓLEO Nº 8 4,31

CE 250 ÓLEO Nº 8 8,00

CE 357 ÓLEO Nº 8 14,20

I – 47 ÓLEO Nº 7 18,00

II – 47 ÓLEO Nº 7 9,00

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Conhecimento básico de Instrumentos de Medi-


ção e Calibração

Antes de utilizarmos um instrumento de medição, devemos nos certificar que este foi valida-
do pela metrologia. Estar validado significa que o instrumento foi verificado pela metrologia e
se encontra em condições adequadas para uso. Esta atividade inclui a calibração do instru-
mento, que é a atividade de comparar os valores indicados no instrumento com um padrão
de referência. A calibração do instrumento nos assegura que a medição ou ajuste que esta-
mos executando com o instrumento é confiável.
Para identificar os instrumentos de medição, a metrologia utiliza etiquetas e código
de cores, como segue:

• Etiqueta de validação prateada - informa a data limite de validade de calibração


do instrumento. A parte de cima indica o mês e a de baixo o ano. Um picote em ca-
da lado indica o prazo da validação.

J F M A M J J A S O N D

F.0035 Rev. 1
EASSA
VALIDADO ATÉ
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

No exemplo acima a etiqueta mostra validação


até o mês de novembro do ano 2002.

• Etiqueta de restrição - usada de duas formas:

Usada para alertar o usuário de alguma escala que não foi aferida. Por exemplo, no
caso de trenas utilizadas por técnicos do AA, a escala aferida é a de milímetros e não a de
polegadas.
E-
F.0036 Rev. 1

RESTRIÇÃO

VALIDADO SOMENTE A
ESCALA DE MILÍMETRO

E-
F.0037 Rev. 1

RESTRIÇÃO
VALIDADADAS SOMENTE
AS
ESCALAS DE 200 VDC,

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Usada para identificação, quando se permite a utilização de um instrumento fora


de classe, porém que satisfaz o processo.

E RESTRIÇÃO

F.0038 Rev. 1
BP/CM____________________
________________________________
____________
_________________________
__________

• Etiqueta vermelha - esta etiqueta indica que o instrumento não deve ser utilizado pois
não foi validado ou existe alguma dúvida sobre sua calibração.

E-
F.0039 Rev. 1
NÃO
UTILIZAR
VALIDAR ANTES
DO USO

• Código de cores - quando o instrumento não comporta uma etiqueta, a metrologia uti-
liza um código de cores para informar a validade. A indicação é feita através de dois “círcu-
los” coloridos no instrumento, sendo que o primeiro indica o mês e o segundo indica o ano
de vencimento da calibração. Existem duas tabelas de cores, uma de bolso que é entregue
para os técnicos e outra do tamanho de uma folha de papel que é afixada nos postos, em
que se verifica o vencimento da validação do instrumento.

Mês Ano

• Indicação laranja - utilizada quando um instrumento “não requer” aferição. Se o instru-


mento não comportar esta etiqueta, a identificação é feita com marcação à tinta laranja. A
etiqueta e a marcação são em forma de círculo.

Etiqueta Laranja

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Número de CM ou BP

Os instrumentos possuem um número de identificação próprio, que é o número de CM ou


BP. Este número deve ser preservado e em caso de número faltando deve-se notificar o
inspetor, coordenador do posto ou supervisor da fábrica para providências.

Padrão
50 mm

50 mm
CM 1 3 0 3

CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

• Verifique a validação metrológica do instrumento antes de utiliza-lo


• Nunca utilize instrumento: sem validação (etiqueta prateada ou código de cores); vali-
dação vencida ou ilegível; faltando número de CM ou BP
• Se mesmo com a etiqueta, o instrumento apresentar problemas, não o utilize
• Em caso de instrumento duvidoso; sem identificação de validação ou com validação ven-
cida; faltando número de CM ou BP; comunique o inspetor, o coordenador do posto,
supervisor ou encarregado da fábrica
• Quando identificado qualquer irregularidade, o instrumento deve ser encaminhado para
a metrologia para solução do problema
• Todos os instrumentos devem ser manuseados corretamente, de forma que as medidas
efetuadas sejam corretas
• Os instrumentos devem ser armazenados de forma e em local adequados, para que se-
jam conservadas as suas características e sejam preservados por mais tempo

Paquímetros
• Não forçar o instrumento ao efetuar as medições, nem remover rebarbas, impurezas ou
riscar com o bico e orelhas do paquímetro;
• Posicione corretamente os bicos principais na medição externa aproximando o máximo
possível a peça da escala graduada. Isso evitará erros por folga do cursor e o desgaste
prematuro das pontas onde a área de contato é menor;
• Tome providências para que o instrumento não sofra quedas;
• Não guarde o instrumento em local inadequado (junto a ferramentas);
• Não carregue o paquímetro no bolso;
• Não utilize o instrumento como chave de boca;
• Limpe cuidadosamente após o uso com um pano macio;
• Não o exponha diretamente à luz do sol;

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• Ao guarda-lo por um longo período, aplique suavemente uma camada de óleo antiferru-
gem em todas as faces do instrumento;

Relógio Comparador
• Não coloque óleo no eixo da cremalheira;
• Mantenha o eixo da ponta de apalpação perpendicular à superfície a ser verificada;
• Não deixe o instrumento em cima de partes quentes da máquina, o calor dilata o meca-
nismo e pode causar erro;
• Não deixe cair óleo de corte ou pó de rebolo sobre o equipamento, pois isto danifica o
eixo da cremalheira;
• Não rompa o lacre do ponto de ajuste caso haja, ou dos parafusos da tampa. O lacre é a
garantia de que o instrumento está calibrado;
• Avalie, sempre que possível a ponta apalpadora do relógio, pois sua esfera pode sofrer
desgastes que irão interferir nos resultados obtidos;

Tacômetro Analógico
• Na medição de uma grandeza desconhecida, comece pela escala mais alta, reduzindo
até encontrar a escala adequada. A utilização da escala com valor inferior à rotação da peça
a ser medida provoca desgaste no mecanismo e deixa o instrumento fora de classe;
• Evite impactos e não deixe cair líquidos sobre o tacômetro para não ocasionar danos ao
mecanismo;
• Não mude a escala do tacômetro com o mesmo em funcionamento;
• Para uma medição correta, mantenha o instrumento o mais paralelo possível ao eixo a
ser verificado;
• Para medição com roldana, m/min., deve-se exercer o mínimo esforço necessário sobre
a peça a ser medida, para evitar erro;

Multímetro Analógico
• Para efetuar a medição de resistência de um circuito, certifique-se de que o mesmo não
esteja energizado e os capacitores estejam descarregados;
• Antes de efetuar a medição, verifique se está utilizando a unidade de medida desejada e
se a escala é compatível com a grandeza a ser medida;
• Na medição de grandeza desconhecida, comece pela escala mais alta e vá reduzindo até
encontrar a adequada;
• Não deixe cair líquidos sobre o instrumento e não o use em local com poeira. O galva-
nômetro pode ficar comprometido;
• Durante o transporte, evite impactos e movimentos bruscos com o multímetro, pois o gal-
vanômetro é muito sensível;
• Deve-se trocar as pilhas, quando ele não oferecer condições de ajuste do zero em esca-
las ôhmicas;
• Desligue o multímetro quando terminar de usá-lo. Caso não tenha chave liga/desliga,
ajuste-o na escala mais alta de tensão e guarde-o na embalagem, dentro do armário;
• Havendo dúvidas na medição, não utilize o instrumento;

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Trena
• As trenas possuem uma "lingüeta” de metal em sua extremidade. Esta parte da trena
possui uma determinada folga, que foi considerada para construção e calibração do equi-
pamento. Portanto, não podemos promover ajustes nesta folga, pois estaríamos interferindo
na calibração do equipamento;
• A trena não deve ser dobrada;
• Deve-se estar atento para a escala da trena, sendo que se os números não estiverem
legíveis, a trena deve ser substituída;
• Verifique se há etiqueta de restrição na trena, caso não haja, comunique a metrologia;

Calibres
• Após utilização os calibres devem ser envoltos em vaselina ou óleo antiferrugem para
ser guardados. Esta condição de armazenamento evita que se forme camada de óxido, o
que interfere na sua dimensão;
• Para armazenamento, os calibres não devem ser colocados soltos dentro da pasta pois
podem se deformar. O ideal é que sejam mantidos dentro de um estojo, caixa ou embalados
em saco plástico. No caso de saco plástico, deve ser utilizado plástico bolha;

TE0115X001 TD0169X001

TD0031G001 = 19 mm
TD0031G002 = 13 mm

TE0028X001

LIMA
LMP02420D2

TE0043 TE0034

Controle de Instrumentos de Medição

• Todos os equipamentos de inspeção, medição e ensaios devem ser controlados pela


metrologia. Portanto antes de ser utilizados estes equipamentos devem necessariamente
passar pela metrologia para calibração, identificação e cadastramento;

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• Qualquer equipamento com problema deve ser encaminhado para a metrologia para re-
solução;
• As solicitações de devolução de equipamentos por parte da metrologia devem ser pron-
tamente atendidas.

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13 Módulo de segurança

Este curso envolve vários equipamentos, portanto será apresentado um resumo dos princi-
pais itens de segurança para cada equipamento, sendo que nos cursos específicos o assun-
to será mais focado.

1) Painéis;
2) Portas & Trincos;
3) Máquinas & Freios.

13-1 Painéis

Antes de sacar ou recolocar os fusíveis, esteja certo de que a chave geral esteja desligada
e que a entrada de energia esteja no lado oposto dos fusíveis;
Aplique o procedimento I.A. 0020 - Bloqueio Elétrico;
Durante a limpeza ou substituição de componentes no painel, mantenha a chave geral
desligada;
Durante a limpeza ou substituição de componentes no painel, mantenha a chave geral
desligada;

Utilize óculos de segurança ao desligar ou ligar a chave geral;


Ao testar o circuito elétrico, utilize o multímetro. Não use em hipótese alguma fios ou lâm-
padas para testar o circuito elétrico;
Não ligue manualmente contatoras que você não conheça a sua função;

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Nunca calce reles de segurança: 29, 40, 41, 41A, RP1, IM, FF, 60, FPR, 290, 290A,UT,
URSK, URKU, UFT, UFTMVE, RSK, RTS, etc.;
Não movimente o elevador com o circuito de segurança ou circuito de porta curto-
circuitados;
Durante os trabalhos na parte inferior do painel, tenha cuidado com a tampa do painel a-
berta, pois ao ficar de pé poderá bater contra a tampa;
Certifique-se que o equipamento esteja aterrado;
Providencie iluminação adequada durante os trabalhos;

Nunca utilize jumper nos fusíveis;


Utilize a ferramenta adequada para cada tipo de trabalho;
Encoste as mãos em algum ponto aterrado para permitir a descarga das cargas eletrostáti-
ca do corpo antes de manusear as placas eletrônicas ou memórias, pois estas cargas pode-
riam danificar os componentes eletrônicos;
No MICONIC LX, SX e TX, tenha cuidado ao manobrar o elevador pela botoeira de resgate
(ESE) na casa de máquinas, pois ao passar o elevador para resgate os contatos KBV, KNE,
KP, KF e KF1 são curto circuitados;
No MICONIC LX e SX, não elimine o contato KB pelo SMLCD. Faça a correta regulagem
do contato KB;
No ACBBCC e MXBBCC, nunca ligue manualmente a chave 9, relê 92 e 290 que se a-
cionadas indevidamente podem curto-circuitar as fontes de alimentação.
No ACBBCC e MXBBCC, para desinverter a polaridade do excitador deverá ser utilizado
fonte externa com resistor de 500W em série com uma das linhas (+/-). Aplicando esta ten-
são no excitador com o conjunto MG totalmente desligado. Nunca puxe escovas opostas ou
outro procedimento inseguro.
No ACBBCC, MXBBCC, EXCEL MG e EXCEL DCSCR, utilize mascara contra pó du-
rante a retífica do coletor. Não utilize pedra no coletor manualmente para assentar escovas
no coletor. Deve-se utilizar lixa para desgastar a escova de forma que a escova fique com o
mesmo formato (curvatura) do coletor, este trabalho é realizado com a chave geral desligada
e utilizando mascara contra pó.

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No ACBBCC e MXBBCC, cuidado com os resistores (resistências) da parte superior e


traseira do painel, pois estes podem ficar excessivamente aquecidos.
No ACBBCC e MXBBCC, cuidado com as chaves 5, 7, 10 e 11, pois em algumas obras
estas chaves podem provocar faiscamento excessivo na operação liga/desliga.
No ACBBCC, MXBBCC, EXCEL MG, EXCEL DCSCR, utilize protetor auricular em casa
de máquinas que possua MG ou apresente ruído sonoro excessivo.

No MXBBCC, o painel de despacho possui alguns relês que interferem no funcionamento


dos elevadores do grupo. Durante a manutenção ou substituição de componentes deve-se
verificar se o painel esta totalmente desenergizado, mesmo que esta operação interfira no
funcionamento dos elevadores deste grupo.
No ACBBCC e MXBBCC, para acessar os componentes da parte superior do painel, de-
ve-se utilizar escadas ou bancos seguros e em boas condições que garantam o seu equilí-
brio, conforto e segurança durante a realização do trabalho.
No IMPULSOMATIC, durante a execução de trabalhos com o elevador em manual, esteja
sempre atento, pois se a bobina do rele URJU queimar, o relê URJU irá desligar e o eleva-
dor voltará a ficar em automático. Portanto, para muitos trabalhos deve-se desligar o botão
de emergência ou a chave geral, para garantir a paralização do elevador.
No EXCEL FF, FD e 800M1, tenha cuidado para não inverter a fiação do “gate” dos tiris-
tores, pois isto poderia provocar curto circuito.
Nos EXCEL 2V, FF, FD, VVVF, MG, DCSCR, etc., desligue a chave geral durante a lim-
peza, manutenção ou substituição de peças: placa buffer no limitador de velocidade ou no
eixo da máquina.
No EXCEL VVVF, antes de manusear os terminais de potência do inversor, desligue a
chave geral e aguarde o banco de capacitores (barramento DC) se descarregarem, ou seja,
após o led de carga apagar (no mínimo 3 minutos).
No EXCEL DCSCR, não ligue manualmente a contatora DB com o painel energizado. Veri-
fique a existência ou faça a adaptação, se possível, da proteção acrílica no conversor estáti-
co (módulo de potência).
Nos EXCEL VVVF, MG e DCSCR, confira a velocidade nominal da placa de segurança
pois deve ser igual ao painel / máquina.
No EXCEL HD, para efetuar a manutenção do bloco de comando de válvulas, é necessário
fechar o registro de esfera e aliviar a pressão do sistema. Atenção para não deixar cair fer-
ramentas, peças ou qualquer outro objeto dentro da centralina. Cuidado ao manusear a cen-
tralina e as tubulações, pois as mesmas podem estar quentes. Ao efetuar o “sangramento”
do sistema, desaperte o parafuso bem devagar para evitar uma saída de óleo em excesso,
sendo que este óleo pode estar quente.
No MICONIC E, aplicar a instrução técnica IT977 ( contatora RSK e RSK1) para evitar que
o elevador funcione com portas de cabina e pavimentos abertas.

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No SMART, verifique o funcionamento da fechadura do painel de comando, mantendo-a


sempre trancada. Antes de utilizar o dispositivo de resgate certifique-se que a chave JTHA
esteja desligada.

DURANTE A SUBSTITUIÇÃO DE RELÊS OU BOBINAS SOLDADAS:

Desligue a chave geral utilizando o óculos de segurança.


Utilizar óculos de segurança para evitar acidentes com respingos de solda.
Posicionar o ferro de solda sempre por baixo da lâmina.
Cuidado para não deixar cair respingos de solda entre as combinações dos relês que es-
tão abaixo.
Cuidado para não queimar a fiação. (Colocar anteparo protegendo a fiação).

13-2 Portas e Trincos

Realize sempre o procedimento de acesso e viagem no topo da cabina (IA-012).


Procure parar a cabina numa altura adequada para poder trabalhar com o operador de
portas (na parte superior e na parte inferior).
Utilize luvas de raspa de couro, quando o operador de portas possuir cabo de aço.
Utilize óculos de segurança e o cinto limitador de área enquanto estiver em cima da ca-
bina.

Certifique-se que o operador de portas esteja aterrado.


Cuidado com as áreas de prensagens e batidas, que podem ser provocadas pelas ala-
vancas, polias, folhas de porta e etc..
Utilize a ferramenta adequada para cada tipo de trabalho.
Nunca utilize jumper nos fusíveis.
Efetue corretamente a regulagem dos trincos conforme será (foi) visto neste curso, pois o
trinco é um importante item de segurança do elevador.
Providencie iluminação adequada durante os trabalhos.
Desligue a chave geral ou retire a alimentação de energia elétrica para poder efetuar a
limpeza, substituição de componentes e regulagens (exceto as regulagens elétricas).
No OPV94, os dissipadores dos tiristores ficam energizados, tenha cuidado para não sofrer
choque elétrico. Não manusei a roda dentada do sensor óptico no OPV94 enquanto o equi-
pamento estiver energizado, pois caso a porta entre em movimento esta roda dentada gira
em alta velocidade.

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13-3 Freios e Máquinas

Todos os trabalhos de limpeza, troca de peças e regulagens, devem ser realizados com a
chave geral desliga.
Providencie iluminação adequada durante os trabalhos.
Utilize a ferramenta adequada para cada tipo de trabalho.
Antes de desmontar o freio, certifique-se que a cabina esteja vazia, em seguida feche a
porta e desligue a chave geral. Com a chave geral desligada, efetue a abertura manual do
freio com as ferramentas adequadas para levar a cabina para o “stop” superior, isto é, contra
peso apoiado na mola e cabina no extremo superior.
Utilize óculos de segurança ao desligar ou ligar a chave geral.
Cuidado para não sujar as lonas com lubrificantes (graxa, óleo). Se as lonas estiverem
impregnadas de lubrificantes, substituir ou limpar ou rasquetear ou lixar se for superficial. As
lonas vitrificadas também deverão ser rasqueteadas ou lixadas para poder aumentar o atrito
entre a lona e o tambor do freio.
As lonas que apresentarem desgaste excessivo ou irregular deverão ser substituídas.
Para os freios a disco (FD) observe o desgaste das estrias do disco com o cubo.
Certifique-se que a máquina de tração esteja aterrada.
Efetue corretamente a regulagem do freio conforme será (foi) visto neste curso, pois o
freio da máquina de tração é um importante item de segurança do elevador.
Desligue a chave geral para efetuar as regulagens elétricas do freio (contato, resistores,
braçadeiras, etc.).
No SMART não desmonte as duas alavancas do freio ao mesmo tempo, pois o elevador
ficará sem freio podendo bater na laje ou na viga superior.
Após a pré regulagem do freio com a chave geral desligada, passe o elevador para manual
/ inspeção, ligue a chave geral e verifique o correto funcionamento do freio com o elevador
em manual / inspeção movimentando-o várias vezes na direção de subida e descida. So-
mente após constatada sua eficácia, passe o elevador para automático e monitore algumas
viagens antes de liberá-lo. Utilize protetor auricular em casas de máquinas que possuírem
MG, utilize mascara contra pó durante a retífica do coletor. Não utilize pedra no coletor ma-
nualmente para assentar escovas no coletor. Deve-se utilizar lixa para desgastar a escova
de forma que a escova fique com o mesmo formato (curvatura) do coletor, este trabalho é
realizado com a chave geral desligada e utilizando mascara contra pó.

Durante os trabalhos com cabos de aço da máquina de tração ou no manuseio de materi-


ais de grande porte onde haja o risco de prensagens e/ou cortes deve-se utilizar as luvas de
raspa de couro.

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Não viole nenhum lacre dos limitadores de velocidade e nem dos freios de segurança. Re-
alize a correta manutenção preventiva do limitador de velocidade , conforme visto neste cur-
so, para garantir a adequada atuação do mesmo.
Quando for necessário ir no poço para efetuar troca de peças, regulagens ou limpezas e-
xecute o procedimento IA-013 “Trabalhos no fundo do poço”.
Ao manusear produtos químicos, utilize as luvas de hexanol ou nitrílica.
No manuseio de materiais de pequeno porte e/ou utilização de ferramentas manuais que
possam machucar a mão, utilize a luva de aramida.

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