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FACULDADE DE SINOP CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

EDIÉLITON BARBOSA SILVA

TRABALHO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Sinop/MT
2019
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Trabalho elaborado para destacar a importância da educação ambiental e citar alguns
projetos desenvolvidos nas escolas.
O Brasil é o único país da América Latina que possui uma política nacional
específica para a Educação Ambiental. Porém, a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999,
sobre educação ambiental, que em 2019 completa 20 anos. Afirma em seu Art. 2°: “A
educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
A preservação do meio ambiente depende muito da forma de atuação das gerações
presentes e futuras, e o que estão dispostas a fazer para diminuir o impacto ambiental
das suas ações. Por esse motivo, a educação ambiental é de extrema importância e
deve ser abordada nas escolas, para que todos os membros da sociedade desenvolvam
uma consciência ambiental e tenham atitudes responsáveis em relação ao meio
ambiente.
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1ªCASO - A escola Adílio Daronchi, de Nonoai, participou da 4ª Conferência


Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, e lançou um projeto de captação da água da
chuva com alunos do 6º ao 9º ano. O projeto foi aprovado e a escola recebeu uma
verba do Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação para, a partir de 2016,
executar uma obra para irrigar a horta local. Com isso, a produção de alimentos dentro
da escola foi intensificada.

- Como é uma escola do campo, uma escola que tem 84 alunos hoje, a realidade é
totalmente diferente. As crianças saem de casa 6h e retornam 13h. Quem estuda no
turno da tarde sai de casa 11h e volta à noite. Para manter os alunos, decidimos
fornecer almoço para todos. As crianças têm três refeições por dia, às 10h, às 12h e às
15h, e apenas um lanchinho não é suficiente – afirma Marinês Fabris, diretora da
escola.

A produção de alimentos é extensa: a escola produz alface, repolho, pimentão, cebola,


pepino, tempero verde, batata doce, cenoura, brócolis, entre outros alimentos. Os
estudantes aprendem técnicas para variar culturas, minimizar o efeito de ervas
daninhas, e pesquisam efeitos, causas e consequências do plantio. O trabalho de
subsistência leva a escola a receber doações de agricultores locais, com adubo, farinha
de trigo, arroz, entre outros produtos. Dessa forma, a dependência dos parcos repasses
do Estado diminui significativamente. De acordo com a diretora da escola, o
aprendizado não só proporciona uma alimentação saudável e o contato com a
natureza, mas também possibilidades de transformar as vidas das famílias.

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- A mãe de um aluno da escola era empregada doméstica. Trabalhava o dia inteiro na
cidade, fora de casa, e tinha um espaço em casa, mas não conseguia ter tempo para
cuidar. O menino, filho dela, fez cursos aqui, com o pessoal da Emater, e levou as
técnicas de plantio para sua casa. Construíram hortas, estufas, e estão produzindo
alimentos por lá. Hoje, trabalham com isso, vendendo os produtos da sua horta –
afirma a professora

PROJETO: Educação Ambiental e Alimentação Saudável


ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Fundamental Adilio Daronchi
CIDADE: Nonoai - RS
ÁREA DE ATUAÇÃO: Ensino Fundamental
DISCIPLINAS: todas

2ª CASO - Em escolas urbanas, como lidar com a necessidade de conscientizar


estudantes e famílias para a preservação do meio ambiente. A Escola Municipal de
Educação Infantil Cisne Branco, em Viamão, encarou esse desafio a partir da
transformação do próprio espaço.
- Quando cheguei na escola, havia um vasto ambiente que não estava sendo utilizado.
Tinha um jardim, mas sem flores, sem nada. Era usado só para as crianças brincarem
na pracinha. Comecei a trabalhar com eles a necessidade de conscientização.
Formamos um jardim com pneus, hortas sustentáveis, algumas delas produzidas pelos
pais – afirma Célia Regina Rodrigues, diretora da escola.

A participação das famílias, de acordo com a diretora, foi fundamental para


desenvolver uma conscientização ambiental entre alunos e professores. A escola
também tem uma horta que supre alimentos para o dia-a-dia das crianças, além da
utilização prioritária de materiais reutilizáveis, diminuindo uso de EVA, isopor, entre
outros. A empolgação dos estudantes com técnicas de reciclagem é tão grande que
algumas mães se ofereceram para levar as crianças a galpões da cidade, para mostrar
como o processo é feito.

- Uma das palavras chave é o incentivo. Tu tens que incentivar, conquistar a cada
momento o teu professor, a sua comunidade, e é muito importante trazer a
comunidade para a escola. Não fazer a escola “do portão para fora”: a comunidade
tem que ter acesso, diálogo, acolhimento. Somos uma equipe, que trabalha junto, e
com o incentivo, as pessoas se sentem bem e começam a produzir – diz a professora,
que trabalha na Cisne Branco desde 2014.
PROJETO: Meio Ambiente e Alimentação Saudável
ESCOLA: Escola Municipal de Educação Infantil Cisne Branco
CIDADE: Viamão - RS
ÁREA DE ATUAÇÃO: Educação Infantil
DISCIPLINAS TRABALHADAS: todas.

3ª CASO -

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