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Projeto Pedagógico

Psicologia

São Manuel / 2021


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2. HISTÓRICO DO INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO
MANUEL ................................................................................................................................... 4
2.1 Histórico Legal ............................................................................................................ 6
3. CONCEPÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA DO IMESSM ................................ 8
3.1 Objetivos gerais e específicos para a Psicologia ....................................................... 11
3.1.1 Objetivo geral do curso ............................................................................... 11
3.1.2 Objetivos específicos do curso ................................................................... 11
3.2 Perfil desejado para o egresso ................................................................................... 12
3.3 Ingresso ao curso de Psicologia ................................................................................. 14
3.4 Matriz curricular ........................................................................................................ 15
3.5 Unidades Curriculares ............................................................................................... 15
3.5.1 Núcleo básico em psicologia ..................................................................... 16
3.5.2 Formação profissional do psicólogo ........................................................... 18
3.6 Estágios Curriculares ................................................................................................. 19
3.6.1 Estágios do Núcleo Comum........................................................................19

3.6.2 Estágio das Ênfases Curriculares.................................................................20


3.6.2.1 Modalidades dos Estágios de Ênfase.............................................22
3.6.2.2 Campos dos Estágios de Ênfase....................................................23
3.7 Sistemática de Avaliação ........................................................................................... 23
3.8 Trabalho de Conclusão de Curso ............................................................................... 24
3.9 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais ............................................................. 24
ANEXO I. ESTRUTURA CURRICULAR ...................................................................... 26
ANEXO II. REGULAMENTO RELATIVO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO EM PSICOLOGIA ......................................................................................... 29
ANEXO III. REGULAMENTO RELATIVO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICO-
CIENTÍFICO-CULTURAIS PARA A PSICOLOGIA ................................................. 33
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1. INTRODUÇÃO
Este Projeto Político-Pedagógico (PP) contempla as discussões realizadas junto
à comunidade acadêmica do curso de psicologia do IMES-SM sendo síntese das
condições acadêmicas e anseios dos estudantes, bem como das diretrizes formativas
colocadas pelos docentes. Tomamos como base o Projeto de Implementação do Curso de
Psicologia, versão atualizada em 2014. O PP é passível de alterações, considerando a
necessidade de sua qualificação, conforme avaliações no processo de implantação,
especialmente alguns detalhamentos a serem realizados na continuidade das discussões.
Entende-se que um projeto pedagógico deve ter esta abertura, norteando-se no princípio
de avaliação contínua, conforme apontam as atuais políticas de avaliação do SINAES
(Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior).
O Curso de Psicologia do Instituto Municipal de Ensino Superior de São Manuel
foi aberto no início do ano de 2008 com a proposta de formação de Bacharelado em
Psicologia e Formação de Psicólogos. Desde então, o corpo docente foi ano a ano
incrementando-se e, com as contratações, novas identidades e possibilidades foram sendo
construídas. Após esses anos de existência e atuação, o curso já conseguiu consolidar suas
experiências e reformular-se no sentido de adequar-se cada vez mais à realidade social
em que se insere e atualizar-se em termos curriculares e pedagógicos, sem desviar-se da
formação educandos. Desde 2012 vem sendo reformulada, nesses termos, a estrutura
curricular do curso, revendo a relevância e obsolescência das disciplinas, dos estágios de
formação profissional, da carga horária de atividades e do sistema de avaliação e
conferência de aprendizagem.
Dessa forma, o curso de Psicologia do IMES-SM pode renovar-se atento às
mudanças sociais e sensível às demandas de seu corpo discente e da comunidade a que
atende. Isso evidencia-se pela reestruturação curricular, que solidificou a formação
científica dos alunos e ampliou as possibilidades de atuação profissional qualificada. O
curso permanece, assim, atento a seu papel frente à realidade social da qual faz parte,
reconhecendo e assumindo seu papel na formação de profissionais que atuarão como
profissionais liberais e nos campos público e privado das áreas de saúde e educação,
ambas de indiscutível relevância social.
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2. HISTÓRICO DO INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO


MANUEL
Localizado no Distrito de Aparecida, pertencente ao Município de São Manuel
(Microrregião de Botucatu), no coração do Estado de São Paulo, o Instituto de Ensino
Superior de São Manuel tem se dedicado há três décadas à formação de profissionais de
qualidade para a educação de base, no objetivo de suprir a demanda constante de
professores de todo um enclave educacional (composto principalmente pelo eixo Marília-
Bauru-Botucatu) que teve por missão fundamentar e acompanhar de perto o
desenvolvimento econômico das cidades do Centro e Oeste Paulista. No transcurso desse
período, o Instituto pôde ser a casa de formação de mais de 3000 alunos, muitos dos quais
viriam a ter papéis de destaque nos diversos setores educacionais – públicos e privados –
da região.
Como uma autarquia da Prefeitura de São Manuel, o IMES/SM comprometeu-se,
desde sua abertura, com sua condição de espaço público e democrático de construção e
disseminação de ideias e com a luta contra as desigualdades sociais. Nesse sentido, teve
por princípios o estímulo à liberdade de discussão política e a manutenção de
mensalidades muito abaixo das praticadas pelo mercado, demonstrando sua capacidade
de gestão econômica e eficaz, o que garantiu sua permanência como opção educacional
durante todo o período de democratização do país e, mais tarde, durante a implantação da
economia Real, vivenciando os altos e baixos das políticas econômicas das décadas de
1980 e 1990.
Por fim, nos últimos dez anos, enquanto os programas sociais alicerçavam um
novo ciclo de crescimento, o IMES enfrentou com coragem as dificuldades advindas da
baixa procura por cursos de licenciatura e, reinventando-se, procurou buscar nas novas
demandas das empresas e negócios da região a solução para sua sobrevivência,
encontrando no mercado a oportunidade para abertura de vagas no curso de Psicologia,
uma ponte confiável de conexão entre os setores da saúde, educação e organizacional.
Hoje, esse olhar mais técnico sobre a realidade socioeconômica é a pauta de decisões
sobre a qual opera seu plano de gestão estratégica, no entendimento de que o papel de um
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instituto de educação pública é oferecer o suporte necessário ao desenvolvimento


econômico e social de sua região.
Com cerca de 40 mil habitantes e IDH elevado (0,809 – PNUD 2000), São Manuel
é muito bem servida pelo sistema de estradas de rodagem, especialmente por sua
localização privilegiada, próxima ao encontro da Rodovia Castelo Branco (SP-280, que
conecta o Oeste Paulista à Capital do Estado) à Rodovia Marechal Rondon (SP-300, que
corta o Estado seguindo rumo Noroeste), distando apenas 22 quilômetros do Município
de Botucatu, onde a conexão se situa. Essa posição facilita o crescimento da indústria –
que responde por quase um terço dos empregos – e do setor de serviços – responsável por
outro terço. Na indústria destacam-se os setores sucroalcooleiro, têxtil, de alimentos, de
bebidas e de aquecimento solar. A agricultura é também um segmento forte em que, além
da cana-de-açúcar, permanecem viáveis e lucrativos os cultivos de laranja e café.
O desenvolvimento dos negócios na região é visto hoje como uma grande
oportunidade pelos docentes do Instituto Municipal de Ensino Superior de São Manuel.
Se puder estreitar laços com as comunidades, entendê-las em suas demandas e não perder
de vista seu caráter social, o Instituto terá à sua frente excelentes chances de crescimento
e de levar adiante sua missão educativa. Devido à proximidade de Botucatu (que sedia
uma das principais faculdades de medicina e ciências biomédicas do país – no campus da
UNESP), o IMES/SM não perde de vista as muitas áreas complementares que possam
aproximá-las ainda mais com as faculdades públicas. Esse movimento explica em parte o
sucesso do curso de Psicologia, que por sua conexão com a grande área da saúde, permitiu
que docentes pudessem realizar algum intercâmbio de conhecimentos entre o Hospital
das Clínicas da UNESP e o Instituto, com ganhos recíprocos.
O Instituto tem considerado frequentemente estratégias de promoção do
Município de São Manuel como uma cidade receptiva a estudantes de toda a região e que
ambiciona ascender como parte de um polo educacional maior, que possa de fato atender
aos requisitos de mão de obra qualificada do Centro e Oeste Paulista. Na crença em sua
boa gestão e de que o momento histórico é propício, o IMES/SM tem procurado repensar
seu lugar e crescimento, investindo na qualidade de seus cursos e no cultivo de boas
relações no atendimento da comunidade à sua volta.
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2.1 Histórico Legal


O INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR – SÃO MANUEL –
IMESSM, iniciou suas atividades no Sistema Federal de Ensino com a denominação de
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Manuel, autorizada pelo Decreto n°
71.069 de 22/12/72, mantida pela Instituição Toledo de Ensino, com os cursos de Letras,
Pedagogia e Estudos Sociais, todas licenciaturas de 1° Grau. Pela Lei 1179, de 14/08/79,
a Prefeitura Municipal de São Manuel recebeu doação da Instituição Toledo de Ensino, a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Manuel, incorporando-a ao seu
patrimônio.
Foi então criado, após autorização do Conselho Federal de Educação (CFE), pela
Lei Municipal n° 1260, de 30/11/82, o atual Instituto Municipal de Ensino Superior de
São Manuel, autarquia municipal de regime especial. A transferência de mantenedora da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Manuel, atual IMESSM, foi aprovada
pelo Parecer n° 767/81, do CFE, o que se deu através do Parecer CEE 644/84 e Portaria
Ministerial n° 452, de 01/11/84.
A vinculação do Instituto Municipal de Ensino Superior de São Manuel ao
Sistema Estadual de Ensino foi aprovada pelo Parecer n° 156/85. Em 1987, o Instituto
requereu a conversão das licenciaturas de 1° Grau em Licenciaturas Plenas, aprovadas
preliminarmente pelo Parecer CEE n° 1506/87, efetivadas pelo Parecer CEE n° 1212/89
e autorizadas pela Portaria n° 956, de 11/06/91.
Os cursos de Letras – habilitação em Português e Literatura de Língua Portuguesa;
e de Pedagogia – habilitação em Administração Escolar e Supervisão Escolar nas escolas
de 1° e 2° Graus; do IMESSM, foram reconhecidas obedecendo ao disposto no art. 47 da
Lei 4.540 de 28/11/68, com redação dada pelo Decreto n° 83.857, de 15/08/79, conforme
Parecer CEE n° 851/92, de 08/07/92.
Além dos tradicionais cursos de Letras e Pedagogia, o Instituto passou a contar
também, nos últimos anos, com curso de Psicologia, correspondente ao perfil da
Formação de Psicólogos, conforme Portaria CEE/GP n° 171/2007, de 09/05/2007 – DOE.
A partir do ano de 2011, obteve-se também aprovação para o funcionamento do curso de
Licenciatura em Artes Visuais conforme Portaria CEE/GP n° 201, de 15/04/2011 – DOE
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e a aprovação prévia do curso de Secretariado Executivo, conforme Portaria CEE/GP n°


380, de 14/09/2011 – DOE. Para os anos futuros, o plano de gestão estratégica do Instituto
prevê ainda a abertura de outros cursos no intento de suprir a carência de mão de obra
devidamente qualificada em setores industriais e administrativos da região, bem como dar
continuidade à sua vocação original na área educacional, atendendo a carência de
licenciados nas áreas de ciências exatas, por exemplo.
A Instituição obteve, em nível de pós-graduação, parecer favorável no curso de
Especialização em Psicopedagogia, aprovado pelo parecer CEE nº 258/2003, atualizado
e aprovado pelo parecer Nº 96/2017; Especialização em Educação Especial com foco na
Deficiência Intelectual, aprovado pelo CEE nº 395/2016, que já está em sua 4ª edição.
Em 2021 enviamos para aprovação curso de Especialização em Educação Especial com
foco em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Especialização em Gestão Escolar,
ambos aguardando parecer do CEE para execução.
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3. CONCEPÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA DO IMESSM


A matriz curricular proposta para o curso de psicologia é composta por dez
semestres com 100 dias letivos cada. Sendo assim, cada uma das unidades curriculares
que compõe o curso é atingida em vinte semanas de aula, no período noturno, com aulas
de cinquenta minutos. O curso estruturado segue as orientações gerais estabelecidas pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96.
O Curso de Psicologia do IMES oferece, aos futuros profissionais, uma proposta
de ensino organizada em um núcleo comum e em duas ênfases curriculares (Ênfase I -
Psicologia e processos de prevenção e promoção da saúde e Ênfase II - Psicologia e
processos educativos) fundamentado em valores crítico-reflexivo, princípios e
compromissos que garantam a constituição de um profissional ético, comprometido com
o desenvolvimento científico da Psicologia e atento aos fenômenos históricos, sociais,
econômicos, culturais e políticos do mundo e do país.
A formulação curricular está em consonância com a mais recente normatização
do CEE/SP (Conselho Estadual de Educação/São Paulo) no âmbito de preparo
profissional, assim como Parecer CNE/CES nº 1.071/2019 que institui as novas Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Psicologia.
Além disso, para a formulação curricular da presente matriz do Curso de
Psicologia, atendem as Diretrizes Nacionais para os Cursos de Psicologia vigentes,
expressas na Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011, às orientações da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que organiza as trajetórias de formação com fundamento em diretrizes gerais, na
discriminação de habilidades e competências e no incentivo à flexibilização curricular.
A carga horária dos Cursos de formação de Psicólogos, segundo normas fixadas
no Parecer CNE/CES nº 1.071/2019, realizar-se-á efetiva integralização de 4.640 (quatro
mil seiscentos e quarenta) horas sendo no mínimo 20% (vinte por cento) da carga horária
efetiva global dedicada aos estágios supervisionados.
Além desses aspectos, suscitaremos nos futuros profissionais uma postura
investigativa permanente de aperfeiçoamento teórico, cultural e técnico adequada às
mudanças ocorridas na sociedade no século XXI, marcadas principalmente pelas novas
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linguagens que vêm tomando conta da sociedade, como a internet, a robótica e a explosão
de informações absorvidas em velocidade cada vez mais rápida pelos cidadãos.
As atividades de ensino são organizadas pelas atividades em sala de aula, cujas
atividades mais frequentes são aulas em formato expositivo. Elas consistem na eleição de
uma bibliografia de apoio, na leitura prévia de textos selecionados e na discussão em sala
sobre os conteúdos do texto, cujo papel central é reservado ao docente. Mas isso não nos
prende nem limita às aulas expositivas. Muitos outros recursos são utilizados, como a
elaboração de seminários, em que os estudantes se lançam à atividade de pesquisa,
elaboração e exposição de um conteúdo. O uso de filmes e documentários também é
frequente, pois com eles conseguimos, além de transmitir conteúdos importantes e úteis,
sensibilizar os estudantes para questões que nos são caras em cada momento de uma
disciplina, o que é feito com dificuldade pela aula expositiva. Utilização de role-play
enquanto metodologia ativa, em que o aluno assume papéis em ambiente de simulação.
Em tempos atuais, muito material relevante pode ser encontrado em determinados locais
da rede mundial de computadores, como o “youtube” e “vimeo”. Se o docente selecioná-
los, podemos facilitar o acesso do estudante ao material. Desde o século XXI, recusar-se
a utilizar essas mídias de forma pedagógica representa um esforço pedagogicamente
inútil. O que temos que fazer é ensinar os alunos a diferenciar o bom e o ruim na rede.
Outro ponto da metodologia de formação é a atividade profissional assistida, que
consiste nos estágios curriculares obrigatórios, e na realização do TCC. É através delas
que o graduando transita da condição de estudante para a de profissional-estudante. O
mais interessante é que o momento do estágio e da elaboração do TCC ocorrem
simultaneamente, o que leva o graduando a uma situação profissional interessante: ao
mesmo tempo que atua, pesquisa. Enquanto está na sala de aula, pensa no que está
investigando teoricamente e as questões que surgem à revelia de sua vontade no estágio
profissional. Essa situação é extremamente favorável para a aprendizagem e a formação.
O que devemos fazer é tentar aproveitá-la ao máximo, pois as nossas condições de
sobrevivência material nem sempre permitem suspender o pragmatismo do dia a dia, o
que dificulta a formação.
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O Curso de formação de psicólogos, nesta Instituição, cuida de se


instrumentalizar, em termos de recursos humanos competentes, para dar conta de cumprir
o seu compromisso pedagógico e educacional de formação do aluno para as áreas
indicadas a seguir, norteadas nas descrições da Resolução CFP nº 013/2007:
1 - Pesquisas: visa formar pesquisadores acadêmicos, que deem sequência à graduação
em cursos de pós-graduação stricto sensu, atuando diretamente na área da pesquisa e
produção de conhecimentos em psicologia;
2 - Psicologia Clínica: prepara os profissionais para atual em consultórios, hospitais,
empresas públicas e privadas, comunidades de bairro, escolas, indústrias, clubes e
associações, comércios e consultórios particulares, dentre outras possibilidades que
envolvam psicoterapia, como: intervenções que visam reduzir o sofrimento do homem,
levando em conta a complexidade do humano e sua subjetividade Estas intervenções tanto
podem ocorrer a nível individual , grupal, social ou institucional e implicam em uma
variada gama de dispositivos clínicos, tanto em perspectiva preventiva, como de
diagnóstico ou curativa;
3 - Psicologia Escolar: prepara a atuação junto a outros profissionais da educação,
realizando atividades psicopedagógicas que deem suporte à promoção de processos
saudáveis de ensino-aprendizagem, de ambientação e integração escolar, junto a
clientelas de diferentes características e possibilidades de convívio. Desenvolve trabalhos
a fim de identificar e superar problemas pedagógicos, psicossociais e institucionais.
Auxilia a implantação de metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem, fazendo
estudos sobre a relação professor/ aluno;
4 - Psicologia Organizacional e do Trabalho: visa à realização de atividades de suporte
psicológico em gerenciamento, instituições e organizações variadas, na promoção da
qualidade vida e humanização nos processos de trabalho, das finalidades organizacionais
e institucionais, além de trabalhos de suporte e orientação adequados para uma melhor
escolha profissional e inserção consciente e responsável dos novos trabalhadores no
mercado;
5 - Psicologia da Saúde: objetiva a atuação integrada a outros profissionais e áreas, na
promoção da saúde psíquica e da qualidade de vida nas instituições de saúde pública em
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geral, e concorrendo para a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio psicológico de


pacientes e seus familiares. O psicólogo colabora no planejamento de políticas de saúde,
auxilia na elaboração de programas preventivos e faz pesquisas sobre saúde mental da
população;
6 - Psicologia Social e Comunitária: prioriza a promoção de atividades e intervenções que
contribuam para um ambiente psicossocial saudável e íntegro, visando a promoção da
qualidade de vida e da cidadania na comunidade; realiza planejamentos, executa e avalia
programas comunitários de saúde, educação, trabalho, lazer e segurança;
7 - Docência em Psicologia: objetiva a formação de professores de psicologia capazes de
multiplicar os conhecimentos da psicologia em processos formativos mais conscientes de
si e das relações humanas que cultivam, enquanto futuros psicólogos profissionais.

3.1 Objetivos gerais e específicos para a Psicologia


O objetivo final de todo e qualquer curso de psicologia é a promoção de saúde e
bem estar às pessoas, a luta contra toda forma de sofrimento; seja na atuação profissional
direta ou no desenvolvimento da psicologia científica por meio da crítica e produção de
conhecimento. Não há outro objetivo mais nobre e inconteste que este. Todavia tanto o
conhecimento popular quanto o científico nos dizem que para que um objetivo seja
alcançado não basta apenas vontade, é preciso também um caminho adequado para fazê-
lo. Cumprir os objetivos de um curso de psicologia é também uma questão técnica.

3.1.1 Objetivo geral do curso


Formar Psicólogos para atuar como profissionais nas áreas de abrangência da
ciência psicológica, por meio da apropriação, construção e socialização de conhecimentos
teórico-práticos que garantam uma visão social de mundo comprometida com a cidadania
e com a transformação social.

3.1.2 Objetivos específicos do curso


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Estabelecer conteúdos curriculares em torno do núcleo comum e ênfases


curriculares articulados entre si abrangendo as teorias e as práticas psicológicas que
constituem, por sua vez, o eixo articulador do curso;
Possibilitar a compreensão da natureza histórica e epistemológica do
conhecimento psicológico visando à análise crítica das diferentes teorias, técnicas e
práticas em Psicologia;
Garantir a apreensão de conhecimentos de áreas afins da Psicologia para
fundamentar uma compreensão ampla e aprofundada do fenômeno psicológico;
Desenvolver uma compreensão científica dos fenômenos que constituem o campo
da Psicologia como ciência bem como dos desenvolvimentos nas diversas áreas de
investigação psicológica;
Garantir a compreensão dos processos envolvidos na produção do conhecimento
psicológico visando o domínio dos procedimentos, estratégias e métodos em Psicologia;
Garantir a construção do conhecimento teórico-metodológico e técnico por meio
de práticas e atividades que assegurem a formação do Psicólogo.

3.2 Perfil desejado para o egresso


A dupla natureza da psicologia, científica e técnica, cria algumas armadilhas e
desafios para os cursos de formação. A maior parte dos alunos escolhe o curso pensando
no aspecto técnico-profissional da psicologia e não é sem surpresas que se deparam com
uma complexa discussão filosófica, metodológica e epistemológica no curso. A
psicologia científica é em geral uma descoberta a posteriori por parte do corpo discente.
A graduação deve introduzir esses temas, mostrar sua importância e garantir que os
estudantes conheçam os fundamentos epistemológicos e históricos da psicologia, o que
garante-lhes acesso ao conhecimento das bases do saber psicológico. É somente esse
percurso, nem sempre fácil, que garante a capacidade de avaliar criticamente as linhas de
pensamento em Psicologia. Esse é o primeiro ponto do perfil do egresso que merece
destaque. Sem ele, formaríamos profissionais incapazes de pensar a própria atuação em
termos criativos. Incapazes de pensar e analisar, apenas reproduzindo mecanicamente,
são incapazes de se transformar como psicólogos.
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Essas questões científicas gerais nos ligam ainda aos problemas metodológicos,
que variam de forma diretamente proporcional à variação de abordagens, e também aos
procedimentos de investigação científica. Na formação de psicólogos, todas as questões
científico-metodológicas são de central importância, pois sem esses elementos não
poderemos, reiterando, formar pesquisadores. São esses conteúdos que garantirão uma
apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos
diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em psicologia.
É sobre esse domínio científico da psicologia que se organizam as questões
técnico- práticas. Espera-se que nossos alunos possam pensar criticamente as formas mais
comuns de atuação profissional e técnica em psicologia. Somente assim, os futuros
profissionais terão domínio instrumental e saberão avaliar e desenvolver, se necessário,
novas estratégias de avaliação e de intervenção.
Para além das questões da produção científicas, mas dependentes delas, situam-se
os conhecimentos diretamente relacionados dos fenômenos e processos psicológicos,
objeto clássicos de domínio, investigação e atuação da psicologia. O curso deve garantir
formas a propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e
modelos explicativos nas diversas abordagens, assim como seu desenvolvimento recente.
Outro ponto que merece destaque são as interfaces com outros campos do
conhecimento afins à psicologia, como a biologia, a fisiologia, história, filosofia,
antropologia e sociologia. A demarcação da natureza e da especificidade do fenômeno
psicológico envolve compreendê-lo como fenômeno complexo, síntese de aspectos
biológicos, sociais e históricos, como uma interface de processos distintos que criam a
realidade psíquica humana. Sem essa compreensão ampliada, o fenômeno psíquico estaria
relegado ou a mero reflexo de mudanças corporais de ordem elementar ou como o
desenvolvimento de um princípio espiritual autoexplicativo, sendo que ambos caminhos
fecham as portas da compreensão da especificidade da psicologia humana.
Precisamos ainda oferecer um conjunto de práticas profissionais que assegurem
um núcleo básico de competências que serão exigidas na futura atuação profissional dos
estudantes. Sua inserção em diferentes contextos sociais e profissionais, bem como uma
atuação qualitativamente diferente de outros profissionais, dependem do exercício prático
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ainda na graduação.
As mudanças propostas pelas Diretrizes para o Curso de Psicologia (PARECER
CNE/CES Nº: 1071/2019) recolocam os desafios para a formação de psicólogos, como a
redefinição do papel das instituições de ensino, de modo que correspondam às exigências
do contexto educacional atual, aproximando os processos de formação dos quais se
encarregam, da maioria da população e de suas necessidades.
Nesses termos, consideramos nosso desafio formar profissionais comprometidos
com a população atendida, preocupando-se, por isso, centralmente com a educação
integral e a promoção da saúde da população. Os egressos deverão ser capazes de
reconhecer e intervir na base dos problemas que enfrentarão, numa abordagem que
privilegia multidisciplinaridade à especialização e numa visão histórica, ética e política.
Os recém-formados devem estar atentos à constituição do sujeito psíquico, seus
padecimentos e meios de (re)conquista da saúde.
Tendo em vista as características da cidade de São Manuel e região e as
características institucionais do IMES-SM, o Projeto Pedagógico apresentado encontra-
se estruturado para a formação de profissionais atuantes (não-acadêmicos) e
pesquisadores. Esse duplo foco favorece a atenção à pesquisa e ao desenvolvimento dos
referenciais teóricos que utilizam na prática profissional, mostrando aos estudantes a
importância de preocupar-se com a investigação científica crítica e com a atuação técnica.
Temos consciência que haverá casos em que os egressos ao iniciar sua carreira
profissional, optem pela dedicação exclusiva à pesquisa ou à prática profissional. Raros
são os casos de pesquisadores-atuantes, mas manter essa tônica durante a graduação é
uma combinação poderosa para a articulação e o enriquecimento teoria-prática.

3.3 Ingresso ao curso de Psicologia


O ingresso no curso superior de Formação de Psicólogo dar-se-á, conforme lei
específica que define o processo seletivo como forma de acesso ao ensino superior. Para
tanto, o IMESSM elabora processo seletivo por meio de proposta redacional e/ou
conjunto de questões de múltipla escolha de língua portuguesa e matemática. O processo
seletivo para ingresso no curso de Psicologia também poderá ser realizado a partir da nota
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do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e/ou análise do histórico escolar da


Educação Básica. Ao todo, são oferecidas 100 vagas para ingressantes, todas no período
noturno, com regime de matrícula semestral.

3.4 Matriz Curricular


A matriz curricular é um elemento constitutivo muito importante na organização
do curso, pois sabemos que ele não é neutro e deve estar sempre ligado ao contexto social,
uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado. Ela deve
contemplar nos estudantes o desenvolvimento de competências necessárias para a
formação do psicólogo através de um núcleo comum e ênfases curriculares pautadas na
capacidade da mobilização de saberes, habilidades, atitudes assim como capacidade de
ação efetiva mediante aos desafios profissionais.
Está organizada de modo a trazer significado ao conjunto do rol das disciplinas e
atividades acadêmicas do curso garantindo a visão de totalidade da formação. Para tanto,
as disciplinas se dividem em Núcleo básico de formação em psicologia e Formação
profissional do psicólogo que contempla Ênfase I (Psicologia e processos de prevenção e
promoção da saúde) e Ênfase II (Psicologia e processos educativos) e se encontram
organizadas, por semestre, no Anexo I.
O Núcleo básico de formação em psicologia traz a concepção de familiarizar o
educando quanto a complexidade da ciência psicológica e se organiza de modo a
assegurar o desenvolvimento de habilidades gerais necessárias para o futuro profissional
da psicologia.
A Formação profissional do psicólogo garante a terminalidade da formação do
educando em psicologia. Visa desenvolver habilidades essenciais para a prática
profissional trazendo uma complexidade crescente na formação possibilitando assim sua
formação mais consistente no que tange as competências teóricas, técnicas além das
concepções éticas para o exercício profissional.

3.5 Unidades Curriculares Propostas


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3.5.1 Núcleo Básico de formação em psicologia


Psicologia Ciência e Profissão
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
Produção e Interpretação Textual
Docente Responsável: Ma. Clara Benedita Bonome Zeminian
Filosofia
Docente Responsável: Dr. Eduardo Amando de Barros Filho
Anatomia e Neurofisiologia
Docente Responsável: Ma. Eliandra Rizzi de Oliveira Macedo
Processos Psicológicos Básicos I
Docente Responsável: Dra. Marina Pavão Battaglini
Métodos de Pesquisa Científica
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
História da Psicologia
Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana
Bases Biológicas do Comportamento
Docente Responsável: Ma. Eliandra Rizzi de Oliveira Macedo
Processos Psicológicos Básicos II
Docente Responsável: Dr. Marina Pavão Battaglini
Sociologia
Docente Responsável: Dr. Eduardo Amando de Barros Filho
Psicologia do Desenvolvimento I
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
Estatística Aplicada à Psicologia
Docente Responsável: Ms. Lucas da Silva Moreira
Teoria Comportamental e Cognitivista
Docente Responsável: Dra. Marina Pavão Battaglini
Psicologia e Pessoa com Deficiência
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
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Antropologia
Docente Responsável: Dr. Eduardo Amando de Barros Filho
Ementa: Histórico e definição de Antropologia. Principais abordagens teóricas da
Antropologia Contemporânea no estudo dos processos sócio-culturais. Relação entre
Antropologia e Psicologia. Etnocentrismo e suas implicações individuais.
Psicologia do Desenvolvimento II
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
Ética Profissional
Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito
Teoria Psicanalítica
Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana
Análise experimental do comportamento
Docente Responsável: Dra Marina Pavão Battaglini
Estágio de Formação Básica I
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
Políticas Públicas de Saúde
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
Terapia Comportamental e Cognitivista
Docente Responsável: Dra. Marina Pavão Battaglini
Clínica Psicanalítica
Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana
Orientação Profissional
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
Estágio de Formação Básica II
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
Teoria Sócio-Histórica
Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito
Psicopatologia
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
18

Processos Grupais
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
Psicologia Hospitalar
Docente Responsável: Ma. Juliana Aparecida Martini
Avaliação Psicológica
Docente Responsável: Dra. Marina Pavão Battaglini

3.5.2 Formação Profissional do psicólogo


Psicologia Escolar I
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
Psicologia Social

Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito


Psicoterapia Breve

Docente Responsável: Ma. Juliana Aparecida Martini


Psicologia Fenomenológica Existencial e Humanista

Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana


Estágio de Formação Básica III
Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito
Psicologia e Saúde Mental
Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato
Psicologia Escolar II
Docente Responsável: Ms. Caio Cesar Portella Santos
Psicologia Comunitária

Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito


Psicologia, sexualidade e gênero

Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana


Estágio de Ênfase I
Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito
19

Psicologia Organizacional e do Trabalho

Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito


Psicologia das relações familiares e de cuidado

Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana


Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa em Psicologia

Docente Responsável: Ma. Caroline Cusinato


Temas Atuais em Psicologia

Docente Responsável: Dra. Marcela Pastana


Acompanhamento da Pesquisa em Psicologia
Docente Responsável: Ms. Eder Ricardo da Silva
Estágio de Ênfase II
Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito
Estágio de Ênfase III
Docente Responsável: Dra. Sandra Elena Spósito

3.6 Estágios Curriculares

3.6.1 Estágios do Núcleo Comum


Os Estágios do Núcleo Comum são oferecidos aos alunos que estiverem cursando
o 4º, 5º e 6º semestre e devem introduzir os princípios básicos da prática profissional e
desenvolver as habilidade e competências previstas na Formação Básica do Curso.
O Estágio de Formação Básica I (4º semestre) é dirigido às competências e
habilidades para observação e avaliação científica do comportamento humano em
diferentes contextos de interação. E também voltado à introdução das habilidades e
competências que se referem à prática de entrevista e coleta de dados para fins científicos
diversos espaços de prática profissional
O Estágio de Formação Básica II (5º semestre) é dirigido ao exercício das
habilidades e competências para organização de atividades científicas e/ou interações
20

grupais em áreas relacionadas à Psicologia, podendo ser realizado no CPA – Centro de


Psicologia Aplicada.
O Estágio de Formação Básica III (7º semestre) se refere à prática das habilidades
e competências para o atendimento presencial individual ou grupal com fins de triagem,
anamnese ou orientação, podendo ser realizado no CPA – Centro de Psicologia Aplicada.

3.6. 2 Estágio das Ênfases Curriculares


Os estágios de ênfases curriculares serão oferecidos do 8º ao 10º semestre do curso
e visam aprofundar a aprendizagem e a aquisição das habilidades e competências
relacionadas às ênfases do Curso.
Na categoria de “Psicologia e processos de prevenção e promoção da saúde e
bem-estar” as atividades de estágio deverão fornecer subsídios teóricos e práticos para
atuação do psicólogo e podem ocorrer em diferentes espaços interventivos a partir das
demandas do território.
As atividades de estágio deverão capacitar os profissionais para desenvolver ações
de prevenção, promoção, proteção e reabilitação no âmbito da saúde psicológica e
psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar serviços de
alto padrão de qualidade e dos princípios da ética profissional.
Os alunos do Curso de Psicologia do IMES são oriundos de diversas cidades da
região de São Manuel, o que possibilita a realização dos estágios em frentes diferentes a
partir da realidade do território, dentre eles:
- Nas políticas públicas em vigor no Brasil que contam com as contribuições com a
Psicologia, em especial no âmbito do SUS – Sistema Único de Saúde e no SUAS –
Sistema Único da Assistência Social, bem como as instituições do Terceiro Setor; com a
finalidade de promover conscientização, autonomia e cidadania, para promoção da
qualidade de vida e bem-estar psicossocial.
- Nas intervenções no âmbito da área clínica, individual, grupal e familiar junto ao Centro
de Psicologia Aplicada visando a promoção e prevenção da saúde das pessoas, grupos e
coletividades.
- Nas organizações e instituições públicas e privadas no que se refere à promoção de saúde
21

e qualidade de vida no trabalho e no âmbito da saúde do trabalhador.


- No âmbito das coletividades, comunidades e grupos não institucionalizados (populações
quilombolas, indígenas, comunidades de bairro, movimentos sociais, dentre outros)
visando a promoção de ações visando a saúde e qualidade de vida.
Os estágios da categoria “Psicologia e processos educativos” estarão voltados
para o desenvolvimento de ações que se referem a interface Psicologia e Educação, de
modo amplo, em espaços educativos formais e não-formais. Envolvem desde as
instituições educacionais e sociais que visem à prevenção e intervenção junto às
dificuldades de escolarização e aos problemas educacionais existentes até espaços
institucionais e organizacionais. Também contemplam espaços não formais no âmbito
das práticas comunitárias, culturais e de lazer que pressupõe processos educativos e
formativos.
Deste modo, os estágios deverão capacitar o futuro psicólogo para: diagnosticar
necessidades, planejar condições e realizar procedimentos que envolvam o processo de
educação e de ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores de indivíduos e grupos em distintos contextos institucionais
em que tais necessidades sejam detectadas.
O Estágio de Ênfase I (8º semestre) deverá oportunizar estágios no âmbito de
ambas as ênfases curriculares do curso, viabilizando a relação teoria-prática em estágio
semestral que aproxime, de modo introdutório, os estagiários dos campos de previstos nas
ênfases.
O Estágio de Ênfase II (9º e 10º semestre) ocorrerá semestralmente, mas deve ser
planejado para se articularem pedagogicamente durante o ano (9º e 10º semestres). Nesse
estágio, a proposta é qualificar a vivência dos processos de trabalho nos locais de estágio
das ênfases curriculares, construindo suporte teórico-técnico e ético-político para as
intervenções realizadas.
O Estágio de Ênfase III (9º e 10º semestre) ocorrerá semestralmente, mas deve ser
planejado para se articularem pedagogicamente durante o ano (9º e 10º semestres). Nesse
estágio a proposta é consolidar as habilidades e competências necessárias para atuação
22

nas ênfases do curso, produzindo condições que visam maior autonomia do estagiário
para análise das demandas recebidas, bem como nas propostas de intervenção.

3.6.2.1 Modalidades dos Estágios de Ênfase


Conforme apontado anteriormente, os alunos do Curso de Psicologia do IMES são
oriundos de diferentes municípios próximos à cidade de São Manuel. Essa diversidade de
territorialidades bem como as demandas que são identificadas permite flexibilidade e
adaptabilidade das modalidades de estágio oferecidos.
As modalidades de estágio também são oferecidas a partir de critérios
relacionados à quantidade de estagiários disponíveis, bem como as parcerias já
estabelecidas que são renovadas a cada ano.
Desta forma, apresentamos a seguir uma relação de modalidades de estágio (de
acordo com as ênfases) oferecidos nos últimos anos, mas que podem ser alterados com
exclusões e inclusões de novas temáticas de acordo com as perspectivas de parceria e
demandas regionais identificadas.

MODALIDADES DE ESTÁGIO
Psicologia e processos de prevenção e Psicologia e processos educativos
promoção da saúde e bem-estar
Psicologia Hospitalar Psicologia Escolar
Psicologia e Saúde Orientação Profissional
Cuidados Paliativos Educação Sexual
Clínica em Psicanálise Educação Inclusiva
Clínica em Terapia Cognitiva Psicologia Organizacional e do
Comportamental Trabalho
Psicologia Social e Comunitária Psicomotricidade
Psicomotricidade
Ludoterapia
Psicoterapia Breve
23

3.6.2.2 Campos dos Estágios de Ênfase


Os campos de estágios de ênfase podem apresentar algumas alterações conforme
a territorialidade e as demandas das políticas públicas regionais, sendo nos últimos anos
algumas parcerias foram estabelecidas com as seguintes instituições:
- Secretaria Municipal de Saúde de São Manuel (Unidades Básicas de Saúde)
- Secretaria Municipal de Educação de São Manuel
- Escolas Estaduais de São Manuel
- Associação Arte e Convívio de Botucatu
- CAPS ad de Botucatu
- CEREST Botucatu
- Associação Pousada da Colina em São Manuel
- Caps I de Igaraçu do Tietê
- Empresas em diversas localidades

3.7 Sistemática de Avaliação


A forma como se avalia os alunos é sempre uma temática delicada. As avaliações
mais tradicionais nem sempre mostram com exatidão o desenvolvimento dos estudantes
e atrelado ainda nos pressupostos que a instituição traz com relação a assegurar o
envolvimento do aluno, tanto em atividades individuais como grupais que acabam por
garantir a diversidade de experiências e articulação entre teoria e prática faz com que
ofereçamos uma diversidade de instrumentos que acabam comprovando a construção do
pensamento crítico do nosso alunado.
O processo avaliativo se pauta em caráter formativo, com a finalidade de realizar
orientação em relação as temáticas trabalhadas em aulas teóricas e/ou práticas de modo a
fazer identificação do contexto relacionado ao aprendizado tornando possível
implementar ações que promovam a melhoria com relação ao aprendizado e até mesmo
ressalte o protagonismo do aluno.
As avaliações de caráter formativo trazem consigo um conjunto de práticas que acabam
flexibilizando diferentes métodos de avaliação para que assim o aluno seja avaliado de
maneira mais ampla de acordo com as competências e habilidades esperadas a serem
24

desenvolvidas em cada disciplina, além de colocá-lo como co-autor no desenvolvimento


da sua aprendizagem.
Os métodos de avaliação, neste contexto, permite autonomia ao docente em
relacionar diferentes estratégias de acordo com sua dinâmica, com as necessidades da
disciplina e com as especificidades do grupo de alunos. Dentre tais estratégias de
avaliação, podemos citar: simulados, auto-avaliação, trabalhos individuais e/ou grupos,
seminários, estudos de caso, elaboração de roteiros de estudos e fichamentos, assim como
até mesmo a avaliação tradicional pode ser utilizada, porém com caráter mais engajado e
contextualizado, contando sempre com a concepção científica e crítica do aluno e
oferecendo aos mesmos serem ativos na apropriação do próprio conhecimento e
desenvolvimento acadêmico.
O Regimento Interno da Instituição prevê como condições de aprovação: a
frequência igual ou superior a 75% e a média 7,0. Caso tal fato não ocorra, ou seja, não
seja alcançada tal média e for igual superior a 3,0 com a frequência igual ou superior a
75%, o aluno tem o direito do exame final cuja média mínima de aprovação será resultante
da média aritmética entre esse exame e a média semestral, que deverá ser igual ou superior
a 5,0.

3.8 Trabalho de Conclusão de Curso


O trabalho de conclusão de curso (TCC), destinado a alunos do último ano da
graduação (9º e 10º semestres), visa aprofundar e consolidar os conhecimentos
desenvolvidos ao longo de todo o curso. Assim, espera-se que ele contribua para o
exercício da profissão de psicólogo.
Desta forma, o TCC poderá ser uma monografia ou um artigo.
O TCC é regulamentado por diretrizes pertencentes ao manual de TCC, as quais
encontram-se no Anexo II.

3.9 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais


As atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) devem estar relacionadas
ao ensino, pesquisa, cultura, ou afins, para propiciar o aperfeiçoamento da formação
25

acadêmica, ampliar conhecimentos e promover o estreitamento das relações entre o


universo acadêmico e a sociedade circundante.
As AACC correspondem a, no mínimo, 200 (duzentas) horas, as quais deverão ser
cumpridas dentro do período destinado aos dez semestres do curso, desde que haja tempo
hábil para a comprovação e validação do total delas, conforme regulamento disposto no
Anexo III.
26

ANEXO I. ESTRUTURA CURRICULAR

HABILITAÇÃO: FORMAÇÃO DE PSICÓLOGOS


1º Semestre Carga Horária
Psicologia, Ciências e Profissão 80 h/a
Produção e Interpretação Textual 80 h/a
Filosofia Geral 80 h/a
Processos Psicológicos Básicos I 80 h/a
Anatomia e Fisiologia 80 h/a
Subtotal 400 h/a

2º Semestre Carga Horária


História da Psicologia I 80 h/a
Métodos de Pesquisa em Psicologia I 80 h/a
Processos Psicológicos Básicos II 80 h/a
Sociologia Geral 80 h/a
Neurofisiologia Aplicada a Psicologia 80 h/a
Subtotal 400 h/a

3º Semestre Carga Horária


Psicologia do Desenvolvimento I 80 h/a
Bases Biológicas do Comportamento 80h/a
Teorias e Sistemas em Psicologia I 80h/a
Estatística Aplicada a Psicologia 80h/a
Antropologia Cultural 80 h/a
Estágio Básico I 40 h/a
Subtotal 440 h/a

4º Semestre Carga Horária


Psicologia do Desenvolvimento II 80 h/a
Teorias e Sistemas em Psicologia II: Psicanálise e suas vertentes 80 h/a
Psicologia das Diferenças 80h/a
T S em Psicologia I: Psic .Exp. Análise Exp. do comportamento 80h/a
Técnicas de Observação e Descrição 40 h/a
Psicologia e Educação 40 h/a
Estágio Básico II 40 h/a
Subtotal 440 h/a
27

5º Semestre Carga Horária


Teorias e Sistemas em Psicologia III: Fenomenologia e Exist. 80h/a
Hum.
Técnicas de Avaliação Psicológicas I 80h/a
Técnicas Psicoterápicas I: Terapia Comportamental 80h/a
Técnicas Psicoterápicas II: Terapia Psicanalítica 80h/a
Ética Profissional e Cientifica 80h/a
Estágio Básico III 40h/a
Subtotal 440 h/a

6º Semestre Carga Horária


Psicopatologia I 80 h/a
Teorias e Sistemas em Psicologia IV: Teoria Sócio Histórica 80 h/a
Psicologia e Saúde Mental 80 h/a
Técnicas Psicoterápicas III: Terapia Fenomenológica 80 h/a
Técnicas de Avaliação Psicológicas II 80 h/a
Subtotal 400 h/a

7º Semestre Carga Horária


Psicologia, Sexualidade e Gênero 80 h/a
Psicologia Escolar 80 h/a
Psicologia Social 80 h/a
Técnicas Psicoterápicas IV: Psicoterapia Breve 80 h/a
Psicopatologia II 80 h/a
Estágio Básico IV 80 h/a
Subtotal 480 h/a

8º Semestre Carga Horária


Psicologia Institucional 80 h/a
Psicologia Escolar e Dificuldades de Escolarização 80 h/a
Psicologia Comunitária 80 h/a
Políticas Públicas em Educação e Saúde 80 h/a
Psicologia Hospitalar 80 h/a
Estágio Profissional I 100 h/a
Subtotal 500 h/a
28

9º Semestre Carga Horária


Psicologia Familiar 80 h/a
Processos Grupais 80 h/a
Orientação Profissional 80 h/a
TCC 80 h/a
Psicologia Organizacional e do Trabalho 80 h/a
Estágio Profissional I 100 h/a
Estágio de Ênfase 100 h/a
Subtotal 600 h/a

10º Semestre Carga Horária


Temas Atuais em Psicologia 40 h/a
Libras 80 h/a
TCC II 80 h/a
Estágio Profissional II 100 h/a
Estágio de Ênfase 100 h/a
Subtotal 400 h/a

Horas de atividades complementares (participação em eventos


200 horas
científicos, bancas e atividades culturais)
Total de Horas do Curso 4640 horas
29

ANEXO II. REGULAMENTO RELATIVO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO


DE CURSO EM PSICOLOGIA

CAPÍTULO I
Da execução da monografia/artigo

Artigo 1º – A monografia/artigo deverá ser desenvolvido em, no mínimo, 80 horas de


atividades (Pelo menos um semestre do último ano da graduação).

Artigo 2º – O plano de trabalho, contendo título da pesquisa e principal objetivo, a ser


cumprido pelo aluno deverá estar pronto, no final do 1º bimestre, após a sua inscrição
no Programa de Orientação no 4º. Ano/ 8º semestre do curso.
§ 1º – As Coordenações deverão avaliar a exequibilidade do plano proposto;
§ 2º – O Plano de Trabalho deverá ser enviado ao Coordenador do Curso, ficando 01
(uma) cópia com o orientador e outra com o orientando.

Artigo 3º – A escolha do tema deverá ser de caráter científico, selecionado dentro da


especialidade já escolhida pelo aluno no decorrer do curso, evidenciando uma
especialização em determinado assunto; se a disciplina o comportar, poderá abranger
um aspecto teórico e/ou prático.

CAPÍTULO II
Do Orientador

Artigo 4º – Faculta-se ao aluno a indicação de temáticas de interesse para pesquisa,


sendo que o orientador, vinculado a Instituição, será designado em reunião pedagógica
do curso buscando uma divisão justa e democrática das orientações, levando em
consideração as temáticas de interesse dos orientandos/orientadores e o número de
orientandos por orientador.
30

Artigo 5º – O orientador auxiliará o orientando na formulação do projeto de trabalho.


Acompanhará cada bimestre letivo, assinando a ficha de matrícula, atestando dessa
forma, o necessário intercâmbio e seguimento de plano traçado entre ambos.

CAPÍTULO III
Da realização do Trabalho

Artigo 6º – A execução do trabalho deverá ser individual;


§ 1º – Quando um orientador, em comum acordo com seus orientandos, decidir realizar
um projeto em equipe, cada orientando deverá ter sua parte definida e perfeitamente
explicada.

Artigo 7º – O prazo para conclusão de trabalho será ao término do ano letivo do último
ano da graduação, a contar da data de aprovação pelo Departamento, podendo ser
prorrogada por 01 ano em regime de Dependência.

Artigo 8º – Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa em Psicologia e


Acompanhamento da Pesquisa em Psicologia são as disciplinas de acompanhamento e
orientação didático-pedagógica do acadêmico na elaboração do TCC a partir da
sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão do
Psicólogo em diferentes aspectos da realidade social.

CAPÍTULO IV
Da Apresentação do Trabalho

Artigo 9º – O trabalho deverá ser redigido conforme as normas técnicas e científicas,


para trabalhos de Psicologia e segundo a ABNT.

Artigo 10º – Deverão ser entregues 03 (três) exemplares, sendo 01 (um) para orientador
e 1 (um) para banca examinadora, ambos versão impressa e 01 (um) versão digital
31

destinada Biblioteca.

CAPÍTULO V
Da Banca Examinadora

Artigo 11º – A banca examinadora será composta por 1 [um(a)] professor(a) vinculado
a Instituição, indicados pela Coordenação do Curso ou, quando concedido pela mesma,
a dupla orientador(a)- orientando(a) terá direito a convidar um(a) docente para a
arguição, que esteja engajado na área de concentração do tema.
§ 1º – A banca examinadora deverá emitir seu parecer após a exposição oral dos alunos.
§ 2º – O parecer deverá abranger os aspectos científicos, no que se refere a conteúdo,
exposição concisa, análise dos resultados e conclusões, assim como os aspectos formais
de apresentação do trabalho.

CAPÍTULO VI
Da Defesa do Trabalho

Artigo 12º – A banca examinadora exigirá do discente a apresentação oral do trabalho,


ocasião em que fará arguição que achar pertinente.

CAPÍTULO VII
Da Avaliação final do trabalho

Artigo 13º – A nota final será composta segundo as etapas a serem cumpridas pelo
aluno:
1ª. Apresentação do Plano de Trabalho deverá conter:
A – Título do trabalho
B – Introdução – importância, justificativas, hipótese central
C – Objetivos – geral e específicos
D – Referencial teórico
32

E – Procedimentos metodológicos
F – Bibliografia básica;
2ª. A redação preliminar da Monografia/Artigo e a entrega dos textos parciais nas datas
acordadas, valendo 03 pontos;
3ª. A versão final dentro do prazo estipulado, valendo 06 pontos ;
4ª. Exposição perante a banca de examinadores, valendo 01 ponto.
Os conceitos serão dados após o cumprimento de cada etapa, pelo orientador, e pela
banca examinadora, após a exposição do candidato.

Artigo 14º – O conceito insuficiente inabilita o candidato à concessão de grau de


Formação de Psicólogos, sendo-lhe oferecida uma segunda e última oportunidade, em
forma de Dependência. Diante de um caso de segunda inabilitação, o caso será levado
às Coordenações e Congregação, para análise individual e decisão quanto ao
procedimento adotado.

CAPÍTULO VIII
Disposições Transitórias

Artigo 15º – Os trabalhos serão encadernados e mantidos na Biblioteca do IMES-SM.

Artigo 16º – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso ou pela
Congregação do IMES-SM.
33

ANEXO III. REGULAMENTO RELATIVO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICO-


CIENTÍFICO-CULTURAIS PARA PSICOLOGIA

Capítulo I
Das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Artigo 1º - As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) devem ser
entendidas como atividades relacionadas ao ensino, pesquisa, cultura, ou afins que
propiciem o aprimoramento da formação acadêmica, ampliando conhecimentos e
promovendo estreitamento de relações entre o universo acadêmico e a sociedade
circundante.

Artigo 2º - As atividades acadêmico-científico-culturais do curso de psicologia


correspondem a, no mínimo, 200 (duzentas) horas, as quais deverão ser cumpridas dentro
do período destinado aos dez semestres do curso, desde que haja tempo hábil para a
comprovação e validação do total delas.

I - Alunos transferidos de outras instituições ou outros cursos superiores deverão


apresentar declaração comprovando a quantidade de horas já validadas na instituição de
ensino de origem, com as devidas cópias dos documentos comprobatórios das horas
completadas, como certificados, declarações de presença, resenhas etc.;

Artigo 3º - As AACC consideradas para fins da comprovação de cumprimento das


atividades são aquelas representadas a seguir, juntamente com o limite de carga horária
total, bem como o total de eventos a serem desenvolvidos até o cumprimento do último
semestre letivo do curso.

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA

Participação em congressos, seminários,


conferências, oficinas de trabalho e similares, 20 h por evento ou horas

abrangendo temas educacionais, científicos ou correspondentes ao número


culturais inerentes à graduação registrado no certificado (se for
34

superior a 20), máximo de 02


eventos por semestre

Participação como ouvinte na apresentação de 2h por evento, máximo de 10 eventos


monografias de graduação ou pós-graduação durante a graduação

Participação de projetos ou programas de


extensão educativa, cultura, científica, 10h por evento, máximo de 02
esportiva, artística, desde que não configurem eventos durante a graduação
estágio

Participação em Minicursos 20 h por minicurso ou


correspondentes ao número de horas
no certificado (se for superior a 20h)

Apresentação de trabalhos em congressos,


15h por trabalho apresentado,
simpósios, conferências, festivais, oficinas ou
máximo de 04 trabalhos durante a
similares, versando sobre temas educacionais,
graduação
científicos ou culturais

Organização em eventos como simpósios,


palestras, conferências, festivais, exposições, 10h por evento, máximo de 08
mostras, festas culturais, oficinas, ou eventos durante a graduação
similares, palestras, desde que inerentes à área

Participação em projeto de monitoria 30 h por cada semestre de monitoria


realizada em disciplina do curso, desde que
não seja atividade referente à bolsa de estudos

Publicação de resumo em anais de eventos 15h por trabalho publicado, sem


científicos. limites de eventos
35

Publicação de trabalhos completos em anais 30h por trabalho publicado


de eventos científicos

Publicação de Artigos Periódicos Indexados 50 h por artigo publicado - Qualis C

70 h por artigo publicado - Qualis B

80 h por artigo publicado - Qualis A

(Ref. Qualis-Capes)

Participação em pesquisas de iniciação 25h por cada semestre de pesquisa


científica. desenvolvida

Participação em Projetos de Extensão e /ou 25h por cada semestre de


Participação em Grupos de Estudo participação

30h com estágios duração semestral,


Estágios Extra Curricular máximo de 2 estágios durante a
graduação

Até 10 h por evento ou horas


correspondentes ao número
Participação em cursos na área pertinente ao
registrado no certificado (se for
curso, presencial ou online.
superior a 10). Com limite de 100h
em cursos durante a graduação”

30 h por gestão, máximo de 2


Participar de Gestão do Diretório Acadêmico
semestres

20 h por gestão, máximo de 2


Participar no Colegiado de curso do IMES
semestres
36

Artigo 4º - A coordenação de atividades acadêmico-científico-culturais é diretamente


subordinada à coordenação dos cursos de Psicologia e tem por finalidade coordenar o
cumprimento das referidas atividades pelos alunos e conferir deferimento, validando
carga horária correspondente ou conferir indeferimento à documentação apresentada
pelos graduandos.

Artigo 5º - Compete à coordenação de AACC:


a) Acompanhar e avaliar os pedidos de deferimento dos comprovantes de AACC;
b) Receber, analisar e certificar a documentação comprobatória das AACC;
c) Manter cadastro individual de acompanhamento do desenvolvimento das AACC;
d) Fixar e divulgar data limite para o recebimento da documentação referente a AACC;
e) Atribuir carga horária até o limite máximo estabelecido nesse regulamento;
f) Encaminhar para a secretaria a relação de alunos concluintes das AACC, até a data
limite apresentada pela secretaria ou coordenador de curso;
g) Apreciar pedidos de reconsideração referente ao indeferimento no cômputo de
AACC;

Artigo 6º - A solicitação de requisição de deferimento e validação de carga horária de


AACC dar-se-á por meio de formulário próprio entregue junto ao protocolo do IMESSM.

Artigo 7º - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do curso, juntamente


com a Coordenação de AACC.

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