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ARTIGO

A pandemia do novo coronavírus, contudo, acelerou o processo da inserção de TDICs


na escola, haja vista que interação e aprendizagem no momento de isolamento social
estão imbricadas com a entrada no ciberespaço. Assim, todos os sujeitos tiveram que se
(re)inventar nesse advento. De fato, surgiram inúmeros softwares e plataformas que
prometem salvar e inovar o ensino, porém, sabemos que o sucesso para essa mediação
ainda está centrado no professor, que planeja, gerencia e educa seus alunos na sala de
aula. Com efeito, ainda é incerto o que (não) fica como tendência após a pandemia, se
ainda haverá o uso massivo de tecnologias no ensino ou não. Consequentemente, o que
fica como certeza é que haverá maior visibilidade das tecnologias na proposta de
novo(s) ensino(s). A internet é a principal tecnologia que adentrou vertiginosamente na
educação. (SILVA, 2022, p. 60)

Assim, por intermédio das tecnologias digitais, se reconhece que a Geografia é uma
dessas disciplinas que, nas últimas décadas, faz uso das tecnologias para apreensão do
espaço geográfico e abraça tal perspectiva. (SILVA, 2022, p. 61)

(p. 70)
A princípio, é importante destacar o fato de que houve um número exponencial de
criações de tecnologias que atingem em cheio a educação geográfica, tendo um uso
massivo, principalmente nesse período pandêmico, quando foi necessário o professor de
Geografia rever e criar estratégias de como lecionar e aprender por meio de plataformas
digitais. Anteriormente, havia resistência em relação ao uso de recursos digitais pelos
professores de Geografia e pela própria escola, porém, é necessário hoje incorporá-las
no cotidiano do aluno e nas práticas didáticas de maneira reflexiva e didática:
Muitas linguagens e tecnologias que atualmente estão disseminadas na sociedade
pouco penetram em sala de aula. O debate sobre seus limites e possibilidades precisa
ser realizado com certa urgência, para que os professores possam utilizá-las criteriosa
e criticamente na prática de sala de aula. (PONTUSCHKA; PAGANELLI; CACETE,
2007, p. 39).

as escolas impossibilitadas de oferecer um ensino presencial utilizaram as tecnologias


para conectar e lograr continuidade ao direito de aprender do estudante. (SILVA, 2022,
p. 125)

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