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MANUAL DO USUÁRIO

PROCESSAMENTO
E INSTALAÇÃO DE
ESPELHOS

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S U M Á R I O

1. Requisitos para o beneficiamento 4

1.1. Cuidados no corte do espelho 4

1.2. Filetagem 5

1.3. Lapidação e biselamento 6

1.4. Furações e recortes 7

1.5. Inspeção de peças beneficiadas 8

1.6. Inspeção de bisotê no espelho 12

1.7. Inspeção superficial de peças –

Critérios de aceitação dos defeitos 15

2. Manuseio, armazenamento e

transporte do espelho beneficiado 16

2.1. Cuidados com a segurança individual 16

2.2. Manuseio do produto 16

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1. Requisitos para o beneficiamento • Efetuar o corte sempre pela face do vidro, nunca pela face da pintura.

• Não utilizar querosene ou óleo diesel para umedecer o corte. Utilizar apenas fluído de corte
Antes de iniciar o beneficiamento de espelhos, é importante lembrar de alguns detalhes fundamentais. específico para o corte de espelhos.

• Utilize sempre ferramentas em bom estado de conservação e mantenha a atenção nas regulagens
dos equipamentos recomendadas pelo fabricante.

1.1. Cuidados no corte do espelho


A mesa de corte deve ser plana, limpa e macia, porém não devem ser utilizados revestimentos que
retenham cacos, lascas ou aparas de vidro. Toda a superfície de vidro deverá sempre estar isenta
de fragmentos que possam danificar quaisquer das faces do espelho. Recomenda-se que sejam 1.2. Filetagem
utilizadas mesas de corte dotadas com o modo “colchão de ar”, para que o manuseio do espelho
seja facilitado. A rotação da lixadeira deve ser sempre no sentido de pressionar as camadas de tinta, nunca no sentido
do arrancamento.

Este MESA DE CORTE COM COLCHÃO DE AR


revestimento
deverá estar
sempre limpo
e em bom
estado de MODO ERRADO
conservação.

CONDIÇÃO DO REVESTIMENTO DA MESA DE CORTE


MODO CERTO

• O ângulo final do filete deve ser próximo de 45o para evitar que se forme uma camada de tinta muito
fina próximo à borda.

• Fazer pausas durante o processo de filetagem para prevenir o superaquecimento localizado na


borda.
BOM RUIM
• Temperaturas superiores a 150º C danificam permanentemente o espelho.

• Lavar com água limpa e secar as peças logo após a filetagem.

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1.3. Lapidação e biselamento 1.4. Furações e recortes
• Os rebolos, tanto da lapidadora como da biseladora, devem estar em bom estado de conservação • Os furos e recortes devem estar livres de escamas, pois estas podem provocar quebras.
para realização da operação. Os equipamentos também deverão estar bem regulados e com o
sistema de refrigeração em pleno funcionamento. • Os cantos internos dos recortes devem ser arredondados (escareados).
• A rotação dos rebolos deve ser sempre no sentido de pressionar as camadas de tinta, nunca no
sentido do arrancamento. • Antes de iniciar a furação, verifique se as brocas estão em bom estado. O sistema de refrigeração
deve estar funcionando adequadamente.
• A água de refrigeração deve ser trocada periodicamente, de maneira a assegurar um pH entre 7 e 10.
• A mesa usada para apoio da peça deve estar limpa, nivelada e isenta de fragmentos que possam
• Utilizar óleo de refrigeração e material de polimento adequados, com pH entre 7 e 10. danificar quaisquer das faces do espelho.

• Levar e secar as peças após a operação, dando ênfase à secagem das bordas.

REBOLOS EM BOM ESTADO REBOLO RUIM


Furadeira.

Furadeira
em ação.

BROCAS EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Ponta
adiamantada Broca ruim.
que fura o Oxidada e
vidro durante sem corte.
a operação.

6 7

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1.5. Inspeção de peças beneficiadas Defeitos na lapidação

Após a lapidação, as dimensões lineares de altura, largura, diagonais e diâmetro devem ser medidas
Inspeção dimensional com paquímetro ou trena calibrada e graduada em milímetros. Veja abaixo os pontos que devem ser
observados. Valores maiores que os indicados estarão reprovados.
Conferir altura, largura e diagonais graduadas em milímetros. Veja abaixo as tabelas de tolerância.

1. TOLERÂNCIA PARA CANTOS ARREDONDADOS

0,5 MM

TOLERÂNCIA PARA MEDIDAS DE ESPELHOS RETANGULARES


2. TOLERÂNCIA DO ALARGAMENTO DOS FILETES NO CANTO
Tolerância
Designação
Altura Largura

Espelho beneficiado ± 2 mm ± 2 mm

TOLERÂNCIA PARA MEDIDAS DE ESPELHOS MODELADOS

Designação Tolerância 1,0 MM

Espelho beneficiado ± 3 mm

TOLERÂNCIA PARA DIFERENÇA ENTRE AS DIAGONAIS DE ESPELHOS RETANGULARES


3. TOLERÂNCIA PARA FALTA DE PARALELISMO DA PEÇA APÓS PROCESSO DE LAPIDAÇÃO
Dimensões da chapa de espelho beneficiado Diferença máxima entre as diagonais

≤ 1,5 m2 2 mm

> 1,5 m2 e < 4 m2 3 mm

≥ 4 m2 6 mm
A B

TOLERÂNCIA PARA FUROS E RECORTES

Designação Tolerância

Furos ± 1 mm

Recortes ± 2 mm A altura A pode ser diferente de B +/- 2,0 mm

8 9

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Inspeção visual 3) FALTA DE POLIMENTO NOS CANTOS
de bordas lapidadas

• A inspeção visual das bordas de


um espelho deve ser feita a uma
distância de 50 cm, com uma visada
perpendicular à superfície da borda
do espelho, a olho nu. 50 cm

• Utilizar luz natural, sem a incidência


direta de luz solar. O uso de luz adi-
cional não é permitido.

4) POLIMENTO NÃO UNIFORME


Rejeição de peças lapidadas

A peça inspecionada deve ser rejeitada sempre que um dos defeitos abaixo for observado:

1) FILETE IRREGULAR

5) RISCO NA LAPIDAÇÃO

2) LAPIDAÇÃO ONDULADA

10 11

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1.6. Inspeção de bisotê no espelho 4) CANTOS QUEBRADOS

Ao inspecionar peças bisotadas é importante verificar a qualidade deste acabamento. Abaixo seguem
alguns tipos de problemas que poderão ser encontrados:

1) BISOTÊ ONDULADO

5) FALTA DE POLIMENTO NOS CANTOS

2) BISOTÊ COM TRINCAS

3) FALTA DE UNIFORMIDADE NO POLIMENTO

12 13

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Rejeição do bisotê
1.7. Inspeção superficial de peças –
Principais causas para que o bisotê seja rejeitado:
Critérios de aceitação dos defeitos
Há dois tipos de defeitos: pontuais e lineares. A inspeção superficial é aplicada para verificar a
1) A DIFERENÇA DESTACADA TEM QUE SER MENOR OU IGUAL A 2,0 mm quantidade de defeitos permitidos na camada de proteção e nas bordas dos espelhos beneficiados.

• O observador deverá estar a 1,0 metro


de distância da peça, de frente para ela,
formando um ângulo de 90º, a olho nu.

• Utilizar luz natural, sem incidência do sol


ou outra fonte luminosa de fundo, difusa e
uniforme, com incidência máxima de 600
lux no espelho.
>/= 2,0 mm
• É importante estabelecer a zona central e
a zona periférica para correta avaliação dos
2) A TOLERÂNCIA PARA LARGURA NOMINAL DO BISOTÊ É DE +/- 2,0 mm espelhos.

Defeitos Pontuais Defeitos Lineares


Área
> 0,2 mm1) > 0,3 mm Zona periférica2) Fio de cabelo
Riscos
≤ 0,3 mm ≤ 0,4 mm ≥ 0,2 mm e ≤ 0,8 mm ≤ 50 mm

+/- 2,0 mm ≤ 0,3 mm2 2 1 0 2 0


≤ 1,0 mm 2
1 1 0 2 0
≤ 1,5 mm2 2 1 0 2 0
> 1,5 mm2 3 2 1 3 0

1) ≤ 0,2 mm: aceitos desde que não formem agrupamentos.


3) FALTA DE PARALELISMO NO BISOTÊ. 2) O tamanho da zona periférica é determinado como demonstrado na figura 23.
A DIFERENÇA ENTRE A E B PRECISA SER MENOR OU IGUAL A 2,0 mm

0,15L
0,15C 0,15C

L
A B

0,15L

14 15

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2. Manuseio, armazenamento e
transporte do espelho beneficiado
Antes de iniciar o beneficiamento de espelhos, é importante lembrar de alguns detalhes fundamentais.

2.1. Cuidados com


a segurança individual
Ao manusear espelhos, os seguintes equipamentos
de proteção individual são necessários:
• Luvas limpas, com emborrachamento nas palmas das mãos.
• Óculos de proteção.
• Camisa de manga comprida.
• Calça comprida e calçado de segurança.

2.2. Manuseio do produto:


• Utilize separadores que não absorvam umidade, que sejam macios e que não danifiquem o espelho.
• Sempre armazene as peças maiores na parte de trás, seguindo-se as demais por ordem de
tamanho.
• Proteja os cruzamentos das bordas com separadores.
• Nunca transporte peças cujas dimensões sejam maiores que o cavalete.
• Fixe bem o cavalete do veículo.
• Nunca transporte peças deitadas.
• Amarre bem as peças no cavalete para evitar quebras e minimizar o movimento entre as mesmas
durante o transporte.
• Verifique se assoalho não apresenta furos que permitam a passagem de detritos que possam
danificar os espelhos.
• Nunca apoie as peças diretamente no assoalho.
• Sempre transporte as peças protegidas com lona, evitando a ação da umidade e também o choque
de partículas no espelho.
• Descarregue as peças com muito cuidado, evitando batidas e riscos, sempre utilizando os
equipamentos de segurança adequados.
• As peças de espelho devem ser armazenadas em local protegido de sol, chuva, umidade, poeira e
quaisquer tipos de produtos químicos.
• É muito importante que as peças contenham identificação, com as seguintes informações: tipo de
espelho, número do lote do fabricante, identificação do beneficiamento, identificação do instalador
e data da instalação.

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GuardianBrasil

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Guardianvidros

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