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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

PRÁTICA PROFISSIONAL

GUARULHOS
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

GUILHERME RODRIGUES DA SILVA

PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL

Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional,


do Centro Universitário FAVENI, no Curso de
Formação Pedagógica em História – EAD, como pré-
requisito para aprovação.

SETE LAGOAS
2023
ORIENTAÇÕES DE PROJETO DE INTERVENÇÃO

1. LEGADO CULTURAL DA GRÉCIA ANTIGA: história da arquitetura


clássica

2. APRESENTAÇÃO
A cultura dos gregos antigos influenciou diversos povos, principalmente
os romanos, que, ao se apropriar de elementos da cultura grega, adaptaram-
nos a sua realidade e os difundiram pelos territórios que conquistaram. A
cultura grega, considerada uma das principais influências da cultura ocidental,
abrange a educação, a religião, o esporte (por exemplo, os Jogos Olímpicos),
a ciência e as artes.
A maioria desses elementos históricos antigos que influenciaram e
influenciam o nosso tempo é de um período da Grécia Antiga que se
convencionou chamar de período Clássico, entre os séculos V e IV a. C.
O conceito de clássico, de acordo com uma visão de mundo europeia,
geralmente está relacionado àquilo que pode ser reconhecido pelas pessoas
por muitas gerações. Silva e Silva (2006) explicam esse conceito e de como
ele pode ser aplicado em outras áreas do conhecimento:
Clássica é a obra que serve de modelo, que é considerada de importância
fundamental para a humanidade, inovadora, fundadora, e quase sempre
antiga. A obra clássica é o consenso, aquela obra sobre a qual ninguém em
determinada cultura discorda.

A relação entre Antiguidade e contemporaneidade se exprime muito bem na


visão que temos dos clássicos, pois esses são para nós, igualmente, os
mesmos que para os antigos, mas também diferentes. São os mesmos
porque, ao lermos ou observarmos uma obra clássica já temos um
conhecimento prévio sobre ela, sendo influenciados pelo que gerações de
estudiosos disseram sobre essas obras antes de nós.

Vale ressaltar que os gregos imprimiram em sua arte valores humanos e


religiosos, buscando a ordem, a harmonia e o equilíbrio. É possível encontrar
esses detalhes, por exemplo, na arquitetura dos templos, os quais restaram
muitos vestígios, em que abrigavam a estátua de um deus e serviam como
moradia terrena para a divindade.
Os templos eram locais de culto, pois as orações e os sacrifícios eram
feitos nos altares, que normalmente ficavam do lado de fora do edifício. Por
isso, essas construções eram concebidas para serem vistas do exterior,
provocando grande impacto por sua beleza e pelo equilíbrio de suas formas.
Segundo o historiador da arte Ernst Gombrich (1999), uma das principais
características dos templos gregos eram suas dimensões humanas. Embora
fossem imponentes, eles não faziam os homens se sentirem minúsculos ao
seu lado:
Sente-se que foram edificados por seres humanos, e para seres humanos.
De fato, não existia um governante divino imperando sobre os gregos que
pudesse forçar – ou tivesse forçado todo um povo a trabalhar como escravo
para ele.

Gilberto Cotrim (2010) explica que os templos foram construídos para ser
vistos do exterior e tinham como elementos básicos a coluna e o capitel. Na
construção desses elementos, destacaram-se três grandes estilos
arquitetônicos: dórico, jônico e coríntio. A coluna dórica era simples, sóbria e
sólida e é a mais antiga; seu capitel uma peça quadrangular no alto da coluna,
fica entre o suporte circular e a estrutura do teto. A coluna jônica é mais
requintada do que a dórica, apresenta graciosas volutas e diversos elementos
decorativos no capitel. Por sua vez, a coluna coríntia é caracterizada por
acentuado decorativismo, que lhe proporciona mais suntuosidade e luxo;
predominou no período helenístico e foi muito aplicada pelos romanos em
suas construções.
A proposta deste trabalho é realizar uma aula expositiva a respeito das
três principais ordens de colunas gregas (dórica, jônica e coríntia) e na
sequência realizar montagem de maquete das colunas que ilustre e permita
aos alunos desenvolverem a habilidade de leitura de imagens e chamar a
atenção deles para as possibilidades oferecidas pelas fontes da cultura
material.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo geral: discutir com alunos do 6º ano do ensino fundamental II os


legados culturais da Grécia Antiga, principalmente por meio de maquete que
apresente o patrimônio arquitetônico que mundo herdou desse povo.
Trabalhar a habilidade BNCC EF06HI09: Discutir o conceito de Antiguidade
Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os impactos
sobre outras sociedades e culturas.
3.2. Objetivos específicos:
- Introduzir o conceito de Grécia Antiga e sua importância na história mundial.
- Explicar o contexto geográfico e cultural da Grécia Antiga, destacando suas
principais características.
- Compreender alguns dos principais aspectos da cultura grega.
- Compreender a influência grega na nossa cultura, mais especificamente na
arquitetura.

4. METODOLOGIA
As contribuições das maquetes no contexto escolar são inúmeras. De
maneira geral, o recurso proporciona um contato da criança e do adolescente
com modelos tridimensionais que, pelas próprias características, aproximam-
se muito mais da realidade concreta, facilitando a compreensão de diversos
temas, principalmente os de maior complexidade. Além disso, as maquetes
são muito divertidas de construir, tornando a aprendizagem mais lúdica e
agradável.
Por outro lado, o trabalho normalmente é feito em grupos, o que estimula
a interação e a socialização dos alunos durante todo o processo de confecção
do material.
Outro ponto importante é que ao construir uma maquete os alunos
acabam exercitando a criatividade e o poder de concentração no momento
presente, o que é especialmente útil nos dias atuais em que o uso de
computadores, tablets e smartphones são bem intensos e acabam afastando
crianças e adolescentes de atividades mais concretas que lhes convidem a
criar coisas novas com as próprias mãos.
As maquetes são extremamente versáteis, podendo ser utilizadas nas
mais diversas disciplinas. Geografia, ciências, matemática, história são alguns
exemplos.
A construção de uma única maquete é capaz de servir como recurso
didático para diversas disciplinas ao mesmo tempo, favorecendo a
interdisciplinaridade, o que é muito interessante, pois ajuda os alunos a
perceberem a relação que existe entre os temas estudados em sala de aula,
o que demonstra a riqueza desse recurso didático tão especial.
Os alunos também têm a oportunidade de perceber a relação entre teoria
e prática, ou seja, conseguem compreender a aplicação na vida cotidiana de
diversos temas estudados em sala de aula, que ganham um contexto com
construção e visualização da maquete.
Dessa forma, haverá uma aula expositiva do conteúdo do bimestre e na
sequência haverá montagem de maquete de colunas gregas.

5. CRONOGRAMA

O que fazer? Quando Fazer? Datas: Responsáveis:


Pesquisa bibliográfica 28/08/2023 a 15/09/2023 Guilherme Rodrigues
da Silva
Montagem do projeto 18/09/2023 a 06/10/2023 Guilherme Rodrigues
da Silva
Organização de 16/10/2023 a 25/10/2023 Guilherme Rodrigues
material da Silva
Realização da prática 26/10/2023 Guilherme Rodrigues
profissional com os da Silva
alunos

6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Sala de aula, pincel, quadro branco, papelão, espuma de EVA, rolos de
papel higiênico ou papel-toalha, tinta atóxica, tesoura sem pontas, pistola e
bastão de cola quente.

7. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que os alunos assimilem os principais conteúdos apresentados
sobre o tópico da aula destacando o legado da cultura grega e as
características arquitetônicas e sua relação com a vida social, política e
econômica da época. É esperado que os alunos saibam compreender como
a cultura grega influenciou a nossa cultura e ainda está presente nas
sociedades ocidentais. Por fim, espera-se também que os alunos consigam
interpretar a arquitetura como fonte material da histórica com a montagem de
maquetes.

8. REFERÊNCIAS

COTRIM, Gilberto. História global: Brasil e geral. 1ª ed. São Paulo: Saraiva,
2010.

GOMBRICH, Ernst H. A história da arte. 17ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos


históricos. São Paulo: Contexto, 2006.

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO


No dia 26/10/2023 os alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental II
compareceram à aula de História munidos do material solicitado para a
montagem da maquete (papelão e rolos de papel higiênico/toalha). A aula teve
dois momentos.
O primeiro momento foi uma aula expositiva sobre cultura grega e a
arquitetura como fonte histórica. Foi apresentado aos alunos no quadro-
branco o conteúdo didático e as três ordens das colunas gregas que eram
objeto do trabalho.
No segundo momento, os alunos foram agrupados em 5 grupos de 6
alunos e em conjunto, com auxílio do professor regente da aula e do aluno
deste curso eles foram montando as maquetes.
A maior dificuldade da tarefa foi conter a empolgação dos alunos que
estavam muito ansiosos para a montagem das maquetes. Entretanto, a
atividade foi um sucesso, tendo recebido elogios e agradecimentos dos alunos
e da professora.
CARTA DE APRESENTAÇÃO

Sete Lagoas, 10 de agosto de 2023.

Ilma. Sra. Diretora


Rejane Maria de Assis Silvanio

Servimo-nos desta para apresentar o Sr. Guilherme Rodrigues da Silva, aluno


do Curso de Formação Pedagógica em História – EAD.

Solicitamos a colaboração de V.Sa. no sentido de que seja autorizada a


realização das Atividades Práticas nesta Instituição, em cumprimento das
exigências curriculares, facilitando-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade
educacional, condição imprescindível para futura atuação profissional.

Sem mais para o momento,

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