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Emmy Wattson - Lore

Terras distantes
Moemópolis é um planeta formado por arquipélagos, com grande parcela de seus habitantes
sendo de estatura baixa e de variadas raças. (Todas as raças pequenas, tem sua ilha de
origem).

Marés Ínfimas
Conhecida como capital de Moemópolis, são águas de pirataria onde todos são bem-vindos
para gastar seu dinheiro, e também aproveitar férias inesquecíveis.
As características principais do local são os crimes, brigas e assassinatos, todos vindos de
origens egoístas.

Piratas do dente d'ouro: Tripulantes que todos são de raças com estereótipos de ladrões.
(Goblins, Kobolds e Halfling)

Piratas do Chifre Incandescente: Piratas que todos são de raças com o estereótipo
brincalhão. (Halfling, Verdan, Gnomo, Fada e Harengon)

Piratas da Barba Ruiva: Marinheiros de raças variadas que tenham como característica
principal a resiliência. (Grung, Anões e Locathah)

Moemar
Ilha característica e originária dos Goblins, localizada a nor-noroeste das Mares Ínfimas. Tem
uma grande população, com um território bem povoado incluso o subsolo.

Emmy Wattson
Natural de Moemar, filha bastarda de um goblin com uma halfling. Abandonada por ambos, se
adaptou para sobreviver à base de furtos e pequenos delitos.
Retorno ao Tártaro - 1º Ato

Em um local desconhecido, que se revela como uma espécie de templo religioso,


adornado com figuras de um antigo deus, esquecido por aqueles que o adoravam. Encontram-
se duas figuras, ambas se vislumbram, seus olhares trazem nostalgia. Porém apenas uma
expressa reação, a pequena poca-sombra, em seu rosto está estampado o desconforto em
olhar o Chacal.

Amon - Decidiu viver, não é?

Emmy - …

Num piscar, a garota acorda desse "pesadelo" febril, transpirando com seu corpo enxuto. Seu
corpo gritava mais alto, usando da dor como meio de chantagem, pedia por comida. Para que
pudesse calar seu estômago, a figura esverdeada decide ir atrás de cumprir seu propósito em
vida. Sobreviver.

As veias da capital, que mantêm esse fluxo de sangue adoecido por toda a sua
extensão, casa daqueles que foram descartados. Exilados habitam de maneira indigna, se
alimentando dos restos e exercendo a brutalidade, como um método de adquirir respeito, pois
lá, é onde a realidade acontece.
Navegando dentre as entranhas da cidade, a poca-sombra vasculha quarteirões e quarteirões,
procurando e revirando o interior das latas de lixo, no desejo de saciar sua fome. Entorpecida
devido ao jejum de vários dias, sua visão já turva, escurece… dentro de segundos, sua
consciência se esvai, a levando à aquele lugar que repousava anteriormente.

Emmy - …Eu não quero.

Amon - Entendo. Se arrepende?

Emmy - Sim, eu não tenho esse direito.

Amon - …

O Chacal, ergue seu sifão demonstrando a totalidade de sua potência, procurando


acabar com esta reunião de imediato. Em um piscar de olhos, seu corpo estava estirado ao
chão, havia desmaiado, o céu estava alaranjado. Novamente aquele sentimento residia em sua
mente, insignificante era a palavra que neste momento, definia sua existência. Lágrimas
escorreram de seu rosto, nenhum som ou palavra naquele momento, apenas as gotas, tão
salgadas se assemelhando ao mar, juntas de um grande amargor em sua boca, a pequena
segue rumo à sua procura, que parecia sem sentido por sobreviver.
Guiada pela nostalgia vinda de seu olfato, que a enganava lembrando das fartas refeições de
quando participava da tripulação. Avistou uma praia com sua costa coberta de rochas, e o
único sentimento em seu coração era uma enorme solidão, então, sentou-se segurando os
joelhos, esperando pelo amanhã.
Retorno ao Tártaro - 2º Ato
Ao retornar, calmamente andava em direção à saída do navio. O porto estava lotado
como de costume, porém ninguém da cidade parecia familiar.
Se guiando pela memória tentava localizar algo que fosse memorável, mas tudo havia mudado
de uma forma ou de outra. Desorientada, aderiu uma estratégia para facilitar sua estádia, sabia
que para sobreviver eram necessários vários passos, um abrigo que está "protegido" contra
"eles", comida que não foi adulterada e acesso a água minimamente tratada. Coisas simples,
porém não tão fáceis de adquirir. Pensando passo por passo, chegou a conclusão que talvez
fosse uma boa ideia procurar sua antiga casa, ter um lugar para dormir pelas primeiras noites
era o ideal, além de sua curiosidade quanto ao seu estado.
Fazendo a travessia entre locais desconhecidos porém familiares, tecendo seu caminho até um
casebre abandonado com o brasão de sua família. Não foi surpresa ver a velha estrutura
abalada, era o esperado, o verdadeiro choque era que nada estava fora do lugar, como se
aquele lugar tivesse parado no tempo. Aquilo trouxe memórias há muito tempo enterradas,
Relembrando o passado, deslizando seus dedos através da poeira atemporal, delírios de
nostalgia vieram a cegando do que realmente importava. Uma carta, deixada por sua mãe.
Logo que a percebeu, sua expressão mudou para um leve rosto de preocupação, não queria
abri-la, pois era o equivalente a reabrir uma ferida com uma faca cega, diante da escolha,
decidiu que iria ler, reuniu-se com sua única companheira Luna e começou a se instalar na
casa, limpando, arrumando e organizando, para ler após estar tudo pronto.

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