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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS

RELATÓRIO SOBRE O DOCUMENTÁRIO “VAMOS ÁS COMPRAS”

JOSÉ IRINEO SCHOLL JÚNIOR

O documentário inicia mostrando alguns comércios pelo mundo, como


são seus climas, cores, cheiros, barulhos e preços.
É notável as táticas e estratégias que os vendedores utilizam para atrair
seu público, apresentando e pechinchando suas mercadorias.
Outro ponto que o documentário traz é o tratamento dos vendedores
com seus clientes. Eles não contrariam seus consumidores e em determinadas
situações até reafirmando sua auto-estima, a fim de transformá-los em clientes
assíduos.
Para alguns clientes o momento das compras são uma terapia, onde
elas não são apenas atendidas pelos vendedores, mas ganham atenção
especial com direito a conversas e desabafos. Quando os clientes se sentem a
vontade para conversar com os vendedores sobre assuntos que não são
apenas em torno do produto a ser adquirido, se tornam fortes candidatos à
fidelização.
Outro ponto que o documentário aborda é sobre a venda de produtos
com um preço mais alto. Marcas como Gucci, Dior e Armani exigem outro tipo
de abordagem da parte do venedor. A estratégia que o documentário traz é
deixar o cliente guiar a compra e, sutilmente, tentar descobrir seu estilo para
ajudá-lo a satisfazer sua necessidade.
O documentário perpassa também pelos comércios ao ar livre,
enfatizando suas estratégas de venda. A atração dos sentidos usando cores,
luzes e posições dos produtos são táticas de persuasão para conquistar seus
consumidores. Segundo os relatos apresentados, estas estratégias sensoriais
costumam dar certo.
Através da sinestesia (superposição dos sentidos) os vendedores
exploram os sentidos de seus clientes. O olfato é considerado um dos pricipais
sentidos entre os clientes e um dos primeiros a chamar sua atenção. Amúsica
também é muito utilizada.
Outro aspecto que achei interessante foi a venda de produtos de
supermercados. Existe uma altura específica e disputada pelos produtos para
que sejam mais notados pelos consumidores que os demais itens na mesma
gôndola. Segundo o documentário este ponto se dá entre 15º e 30 º abaixo da
altura dos olhos. Produtos direcionados ao público infantil também têm seu
lugar definido, normalmente se encontrando nos andares debaixo das
prateleiras, justamente para que possam ser manuseados por esse público e
direcionado à seus pais.
Segundo os relatos até o chão pode se tornar uma estratégia de venda.
O vídeo apresenta uma pesquisa onde consta que os clientes/consumidores se
limitam a um determinado piso, não “invadidno” espaços onde o chão tem um
tapete, por exemplo. As paredes também podem ser decoradas, instigano o
público a adentrar cada vez mais no ambiente.
Por fim, o documentário traz a estratéia que alguns comércios usam
para manter seu público o maior tempo possívem em seu ambiente. Estruturas
preparadas, shows, teatros e até parques de diversão fazem com que os
consumidores percam a noção do tempo e fiquem (e comprem) durante horas
nos estabelecimentos, sem perceber quanto tempo já havia passado. Alguns
pontos oferecem até hoteis e pousadas para os clientes se hospedarem
durante suas compras.

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