Você está na página 1de 3

Boletim de notícias ConJur: cadastre-se e receba gratuitamente.

Login

Apoio
Skip Ad

Capa Seções Colunistas Blogs Anuários Anuncie Apoio cultural

Conjur 25 anos TV ConJur Loja Boletim Juridico Web Stories Estúdio ConJur

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Preço não pode mudar logo depois de


LEIA TAMBÉM
produto entrar no "carrinho virtual"
28 de janeiro de 2018, 9h24 Imprimir Enviar PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR
Lei determina regras para informação
Por Felipe Luchete de preço no e-commerce

Empresas de comércio eletrônico não podem promover ofertas efêmeras que BEM IMATERIAL
mudam quando o cliente deseja concluir a compra. Com esse entendimento, a Site de empresa pode ser penhorado
26ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu que para quitar dívida, julga TJ-SP
uma varejista altere preços rapidamente depois que o consumidor coloque
GARANTIAS DO CONSUMO
produtos no chamado “carrinho de compras”.
Contratos eletrônicos na internet e a
proteção do consumidor

OPINIÃO
Relações jurídico-empresariais devem
ser regidas pelo Código Civil

Facebook Twitter

Linkedin RSS

O colegiado considerou óbvio que a


inserção do produto no “carrinho”
pode ter limitação de tempo razoável,
desde que o cliente seja objetivamente
informado.

O caso teve início quando o


Ministério Público de São Paulo
reclamou de prática conduzida pela
ré. Segundo a ação civil pública, era
comum que a empresa mudasse os Mudança só pode ocorrer se cliente for
preços no meio da transação. informado sobre duração da oferta.
Já a varejista respondeu que, longe de querer enganar o consumidor, segue na
internet dinâmica mais rápida e intensa do que a loja física, tendo de modificar
preços conforme o estoque e a concorrência. Afirmou ainda que inserir um
produto no “carrinho de compras” não significa reserva do produto nem
tampouco fim da negociação.

O relator, desembargador Felipe Ferreira, concluiu que a empresa deve cumprir


os preços que anuncia, garantindo as condições de preço e estoque mesmo se o
consumidor não concluir a compra imediatamente. Ele reconheceu que a
mudança pode ocorrer se houver informação clara sobre o tempo de duração da
oferta.

Ele reconheceu a competência do MP-SP para defender os direitos do


consumidor. Ferreira afirmou, no entanto, que a empresa não deve indenizar
por dano moral, porque esse tipo de abalo deve ser analisado caso a caso, em
ações individuais, com base em prejuízos comprovados. O voto foi seguido por
unanimidade.

Clique aqui para ler o acórdão.


Apelação 1106843-41.2015.8.26.0100

Topo da página Imprimir Enviar

Felipe Luchete é editor da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 28 de janeiro de 2018, 9h24

Esteja sempre bem informado. Assine o Boletim Jurídico ConJur.


COMENTÁRIOS DE LEITORES
0 comentários

Comentários encerrados em 05/02/2018.


A seção de comentários de cada texto é encerrada 7 dias após a data da sua publicação.

ÁREAS DO DIREITO
Administrativo Ambiental Comercial Consumidor Criminal Eleitoral Empresarial Família Financeiro Imprensa Internacional
Leis Previdência Propriedade Intelectual Responsabilidade Civil Tecnologia Trabalhista Tributário

COMUNIDADES
Advocacia Escritórios Judiciário Ministério Público Polícia Política

CONJUR SEÇÕES ESPECIAIS REDES SOCIAIS


Quem somos Notícias Eleições 2020 Facebook
Equipe Artigos Especial 20 anos Twitter
Fale conosco Colunas Linkedin
PRODUTOS
Entrevistas RSS
PUBLICIDADE Livraria
Blogs
Anuncie no site Anuários
Estúdio ConJur
Anuncie nos Anuários Boletim Jurídico

Consultor Jurídico
ISSN 1809-2829 www.conjur.com.br Política de uso Reprodução de notícias

Você também pode gostar