DIREITO DO

CONSUMIDOR

Grupo Mateus
Atacadista
ATIVIDADE AP 3
DIREITO DO
CONSUMIDOR

ALUNOS

JOÃO PEDRO MONTE ÍTALO GOMES JENILSON RARLEY DA

REIS LÚCIO SILVA MARQUES
N° 075,615.763-31 N° 040.713.883-82 n° 615.638.273-02

ANTONIO CÉSAR FRANCISCO RODRIGO JOSÉ VICTOR MELO

FERREIRA LIMA FLHO BATISTA DO NASCIMENTO SOARES
N° 04.889.413-92 n° 057.404.833-28
N° 05262705
 DIREITO DO
CONSUMIDOR

A EMPRESA

GRUPO MATEUS
ATACADISTA

A rede Mateus Supermercados representa um grupo empresarial com

origem datada no ano de 1986 e que, desde então, consolida-se no mercado
com destaque no fornecimento de produtos diversos. Ao todo, são
aproximadamente 224 unidades de negócio que operam em várias cidades,
sobretudo na Região Norte/Nordeste. Vale mencionar ainda, que ao longo
dos anos a rede estendeu seus serviços e produtos, abrangendo nos dias de
hoje sua atuação em seguimentos diversos como atacado, varejo, atacarejo,
indústria de pães e distribuição de produtos farmacêuticos. Além disso,
conta com excelentes mecanismos de funcionamento e atende as
demandas de seus clientes de forma presencial e online, disponibilizando um
site específico para compras via remota. Nesse sentido, entende-se que o
grupo Mateus possui amplo espaço no mercado e portanto, crucial se faz
entender sua relação com seus consumidores em observância ao Direito do
Consumidor.

 DIREITO DO
CONSUMIDOR

COMO SE ESTABELECE A RELAÇÃO

JURÍDICA DE CONSUMO NA EMPRESA
COM BASE NOS ARTS 2° E 3°?
Analisa-se a relação jurídica de consumo entre o grupo acima mencionado e seus clientes,
o que se faz com fulcro nos arts. 2° e 3° da Lei 8.078/1990, popularmente conhecido como
Código do Consumidor.
Nesse aspecto, são necessárias análises distintas. A princípio, considerando a diversidade
de oferta de bens e produtos de consumo, infere-se que a empresa, por um lado, não
protagoniza todas as etapas da cadeia produtiva, não sendo, portanto, atuante na extração
e transformação da matéria-prima, mas somente na distribuição dos produtos, o que se
entende como a última fase do processo. Desse modo, os bens são levados para as
distribuidoras e, após, para as lojas, para serem comercializadas e posteriormente
adquiridas pelos consumidores. Por outro lado, observa-se que nas empresas físicas
existem espaços destinados especialmente a produção de alimentos, como por exemplo,
padarias. Nesse departamento, a empresa, ao produzir o alimento a ser consumido, atua
diretamente na fabricação do produto. Por fim, pode-se afirmar que empresa estudada é
de fato fornecedora dos produtos por ela comercializados, e tal fornecimento se dá de
formas diversas, seja pela simples distribuição dos produtos seja pela fabricação direta
desses.
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CONSUMIDOR

Ademais, entende-se como consumidor aquele que adquire e utiliza produto ou

serviço na condição de destinatário final e, ao levar em consideração os clientes
do supermercado Mateus, divide-se dois grupos distintos. Primeiro, verifica-se
aqueles que adquirem os produtos comercializados para consumo próprio, seja
para sanar as próprias necessidades seja de sua família, nesse caso, para efeitos
de aplicação do Código do Consumidor, pode-se de fato serem consideradas
consumidores. Por outro lado, cita-se aqueles clientes que adquirem os produtos
na modalidade atacado para posterior comercialização em empreendimento
próprio.
Ao considerar esse grupo, seria equivocado considerá-lo consumidor, isso
porque resta óbvia a intenção de revender o produto, não usando-o para
satisfazer as próprias necessidades e não se configurando, portanto, como
consumidor final.
 DIREITO DO
CONSUMIDOR

E O CONSUMIDOR TEM TODOS SEUS

DIREITOS BÁSICOS ATENDIDOS NA
COMPRA DE PRODUTOS/CONTRATAÇÃO
DE SERVIÇOS DA EMPRESA?

Por conseguinte, cita-se a rede de assistência que o grupo criou, sempre em busca de evolução. Como
exemplo prático e recente, cita-se o desenvolvimento de softwares tanto para uso entre colaboradores,
como a criação do sistema GM Core e do aplicativo Maestro, que contribuiu para a otimização e o
controle dos processos de Recursos Humanos, compras, vendas, estoque, WMS, contabilidade,
financeiro, price, e-commerce, estatística, infraestrutura e frente de loja, quanto para os seus próprios
clientes, para facilitar o dia a dia do público externo, como o aplicativo de e-commerce Mateus Mais,
que dá a possibilidade do cliente obter produtos online por delivery.
Assim, a empresa estudada busca de todas as formas oferecer um bom atendimento ao cliente,
resguardando sempre seus direitos e sua segurança. Para isso, segue a legislação vigente que versa
sobre o tema e mais ainda a principiologia que rege a área, como por exemplo o principio da informação
e da transparência, que se concretiza ao fato da empresa fornecer informações reais sobre seus
produtos, sem omitir suas eventuais mazelas e riscos.
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CONSUMIDOR

A EMPRESA CUMPRE TODOS SEUS

DEVERES DE ACORDO COM O CDC NA
VENDA DE SEUS PRODUTOS/SERVIÇOS?

Ao debruçar-se sobre o estudo entre a atuação do Grupo Mateus e a dicção

dos arts. 6 a 10 do CDC imperial se faz destacar a relação direta dessa com
seus clientes. Os artigos acima mencionados citam diversos direitos dos
consumidores e deveres dos fornecedores, ressaltando sempre a
vulnerabilidade do consumidor e sua importância para o mercado. Assim, a
própria previsão legal elenca direitos e deveres, sendo esses cruciais para a
atuação de uma empresa responsável e proativa no atendimento das
demandas de seus clientes.
Nesse sentido, observa-se que o grupo em estudo cumpre os deveres que
lhe são impostos, garantindo a proteção a vida, saúde e segurança de seus
consumidores e atendendo ao máximo suas demandas e necessidades.
Cumpre destacar ainda seu papel na responsabilidade com os produtos
comercializados, que por serem em sua grande maioria do ramo alimentício,
merecem cuidado especial, afinal, serão ingeridos diretamente pelos clientes.
A EMPRESA JÁ FOI RESPONSABILIZADA POR FATO DO PRODUTO E
DO SERVIÇO E/OU VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO. DENTRO DA
POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO, DE QUE
FORMA O CONSUMIDOR FOI AMPARADO PELOS ÓRGÃOS
PREVISTOS NO ART. 5º, CDC? E EM RELAÇÃO AOS ÓRGÃOS
ADMINISTRATIVOS?

Para entendermos casos reais do dia-a-dia como os trazidos nessa

redação, é necessário de fato entendermos teoricamente como funciona a
Legislação na teoria e como isso se aplica direito e indiretamente ao bem
protegido, que no caso é o consumidor. O direito do consumidor visa
atender às relações de consumo, aquelas travadas entre fornecedores e
consumidores, no âmbito do CDC, o codigo descreve e explicita quem é
consumidor e quem seria o fornecedor, basicamente , consumidor é a
pessoa física ou jurídica, que consome produtos ou serviços como
destinatário final. Já fornecedor, é toda pessoa física ou jurídica que
disponibiliza produtos ou serviços destinados no mercado, o princípio e a
fundamentação geral do codigo está inserida em como o produto ou
serviço é consumido pela pessoa que o adquire.
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CONSUMIDOR

Atualmente o Jurídico está usando com frequência e ênfase o princípio da

informação adequada e clara, estabelecida no inciso iii do art. 6º, CDC, que
impõe ao fornecedor informar ostensiva e claramente ao consumidor
sobre as características do produto/serviço que está adquirindo. Partindo
para o campo de pesquisa desse trabalho, observamos alguns processos
em que o Supermercado Mateus está como Reu, onde houve ações que
ferem diretamente o Codigo de Defesa do Consumidor.

A Justiça de 1º grau condenou o supermercado ao pagamento de R$ 3

mil, por danos morais, acrescidos de correção monetária, a partir do
ajuizamento, e juros de mora de 1% ao mês. Na nova decisão reformou a
sentença de primeira instância apenas na parte da fixação dos honorários
advocatícios, que ficaram em 20% sobre o valor da condenação.
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CONSUMIDOR
A empresa já se enquadrou em alguma prática
abusiva prevista nos arts. 39, 40 e 41, CDC? Como
ficou resolvido? O consumidor restou
prejudicado?

O supermercado se enquadrou em práticas abusivas ao cobrar

integralmente todas as sacolas de clientes, onde há processo em
curso, a lei diz que a Defesa do Consumidor considera abusiva a
cobrança pelas sacolas biodegradáveis que vem sendo praticada
nos estabelecimentos comerciais desde o dia 05 de abril, quando
entrou em vigor a lei que proíbe o uso de modelos derivados do
petróleo, até então o consumidor permanece em prejuízo.
 DIREITO DO
CONSUMIDOR
Em relação às práticas comerciais, a empresa já
descumpriu o que preceitua os arts. 30 a 38, CDC?
Como ficou resolvido? O consumidor restou
prejudicado?

Conforme preceitua o art. 30 do CDC, fornecedor deve obedecer ao Princípio do

Dever de Informar Corretamente, pautado no Princípio da Boa-fé objetiva. O
fornecedor que se vale de anúncio publicitário para veicular oferta, é diretamente
responsável pela qualidade e veracidade das informações contidas na mensagem
publicitária, devendo arcar com os danos causados. Além disso, o art. 35 do CDC
determina que caso o vendedor se recuse a cumprir a oferta, o consumidor pode
exigir o cumprimento forçado, aceitar outro produto ou serviço equivalente, ou
desistir da compra, com a devolução total do valor pago, acrescidos de eventuais
perdas ou prejuízos.
 DIREITO DO
CONSUMIDOR

Nesse sentindo, conforme reclamação encontrada no site “reclameaqui.com.br”, a

rede de Supermercados Mateus agiu em desacordo com os artigos, visto que há
reclamações de clientes sobre tais condutas. Dessa forma, verifica-se que tal
empresa já descumpriu os artigos supracitados, agindo a gerar cada vez mais a
vulnerabilidade do consumidor.
NO QUE TANGE À PROTEÇÃO CONTRATUAL
PREVISTA NOS ARTS. 46 A 50 DO CDC,
QUAL(IS) A(S) GARANTIA(S) QUE A EMPRESA
OFERECE AO CONSUMIDOR NA VENDA DE
SEUS PRODUTOS/SERVIÇOS?

Conforme o art. 46 do CDC, os contratos que regulam as relações de

consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a
oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se
os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a
compreensão de seu sentido e alcance.
Além disso, o art. 50 do Codigo do Consumidor, refere à
concretização do princípio da adequação do produto ou serviço ao
fim a que se destina nos termos do código citado. Nesse sentido, o
Supermercado Mateus apresenta uma política de troca e devolução
para amparar aos clientes em caso de problemas com os produtos,
desde perecíveis aos não perecíveis.
LAW FIRM

A EMPRESA JÁ SOFREU ALGUMA SANÇÃO ADMINISTRATIVA

PREVISTA NOS ARTS. 55 A 60, CDC?

O Grupo Mateus foi condenado ao pagamento de multa por danos morais às

vítimas de um acidente ocorrido no dia 02 de outubro de 2020 no Estado do
Maranhão. A sentença foi proferida após um acidente que resultou no
falecimento de uma funcionária e na lesão corporal de três consumidores,
consequência o desabamento de uma prateleira de produtos.
Ademais, além do pagamento da sanção de multa por indenização, o grupo
empresarial foi obrigado também a fazer uma adequação das lojas, tanto nos
estabelecimentos de atacado quanto o de varejo. Assim, foi posto o prazo de
12 meses o qual durante esse período seriam feitas constatemente vistorias
realizadas por engenheiros, emitido portanto, parecer sobre as condições do
estabelecimento e dos serviços ofertados pelo grupo empresarial.

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CONSUMIDOR

A EMPRESA JÁ COMETEU ALGUMA INFRAÇÃO

PENAL PREVISTA NOS ARTS. 61 A 80, CDC?

Infração penal aplicada ao Grupo Mateus

Sendo assim, devido à
atacadista, caracteriza-se em um caso de
irregularidade, o grupo empresarial
venda casada, haja visto o estabelecido o
“Mateus” sofreu também a
pagamento de multa no valor de R$ 5 mil.
condenação no pagamento de multa
Dessa forma, a multa reincidiria em cada
estipulado o valor de R$ 150 mil, em
produto vendido nas condições negligentes,
açém do motante de multa diária de R$1 mil,
vista dos danos morais coletivos,
em caso de descumprimento da decisão, a quantia a ser destinada ao Fundo
serem revertidas ao Fundo Estadual de Estadual de Direitos Difusos
Direitos Difusos.
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CONSUMIDOR

Nessa lógica, a venda de produtos eletrodomésticos com

desconto, mediante a inclusão de seguro adicional foi
interpretada pelo MP/MA como venda casada às avessas,
indireta ou dissimulada. O caso foi fundamentado no
artigo 39, do Código de Defesa do Consumidor e no art.
7º, da Lei nº 8.137/90, que remete aos de crimes de
ordem tributária.
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REFERÊNCIAS
CCOM-MPMA. SÃO LUÍS – Venda casada resulta em sentença contra o Mateus
Supermercados. 2021. Disponível em: https://www.mpma.mp.br/sao-luis-venda-casada-
resulta-em-sentenca-contra-o-mateus-supermercados/.. Acesso em: 28 nov. 2022.
GRUPO Mateus Supermercados. [S. l.], 2022. Disponível em:
https://www.grupomateus.com.br. Acesso em: 23 nov. 2022.
GRUPO Mateus em Números. [S. l.], 2022. Disponível em:
https://www.grupomateus.gupy.io. Acesso em: 24 nov. 2022.

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REFERÊNCIAS
MARANHÃO, G1. Supermercado deve indenizar cliente que encontrou dente em linguiça. 2014.
Disponível em: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2014/09/supermercado-deve-
indenizar-cliente-que-encontrou-dente-em-linguica.html. Acesso em: 28 nov. 2022.
RECLAME AQUI (ed.). Mateus Supermercados. In: RECLAME AQUI (ed.). Mateus Supermercados.
Disponível em: https://www.reclameaqui.com.br/empresa/mateus-supermercados/lista-
reclamacoes/, 2012. Acesso em: 20 de nov. 2022.
REDAÇÃO, Da. Grupo Mateus pagará multa por danos morais e materiais pelas vítimas de
acidente. 2021. Disponível em: https://oimparcial.com.br/noticias/2021/04/grupo-mateus-
pagara-multa-por-danos-morais-e-materiais-pelas-vitimas-de-acidente/. Acesso em: 29 nov.
2022.