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Boa Leitura!
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1) COMPRAS EM LOJAS FISICAS
No Estado de São Paulo, os estabelecimentos comerciais de serviços
não essenciais suspenderam suas atividades de atendimento ao
público em 24 de março de 2020, em obediência ao Decreto n.
64.881/2020, que decretou quarentena até 07 de abril de 2020, e, com
as novas diretrizes, foi estendido até 22 de abril de 2020 (Decreto n.
64.920/2020).
Com isso, pairam dúvidas em relação à eventual troca de produtos
comprados antes da suspensão do comércio.
O Código de Defesa do Consumidor não prevê prazo para a troca de
mercadorias, quando adquiridas em lojas físicas. Ocorre que há uma
prática no mercado nas situações em que o produto estiver com
defeito: as lojas, principalmente os magazines, efetuam a troca em
sete dias. No mesmo sentido, ocorre quando o consumidor compra
na loja para presentear alguém, via de regra, as lojas autorizam a
troca no prazo de 30 dias.
Neste caso, o ideal é manter contato com a loja pelas vias digitais
para combinar o melhor jeito de resolver uma eventual troca, por
exemplo. Este é um dos casos em que deverá ser observado o bom
senso entre as partes.
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pagamento, a orientação é que procure uma unidade do PROCON
de sua cidade, por telefone ou e-mail.
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3) AUMENTO DE PREÇOS E LIMITAÇÃO DE COMPRA POR PESSOA
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4) ACADEMIAS, CLUBES E TRANSPORTE ESCOLAR
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dos professores e demais colaboradores para que tudo flua
normalmente. A falta de pagamento poderá gerar sérios prejuízos ao
próprio curso.
Caso o universitário-consumidor não esteja em condições de arcar
com o pagamento integral em virtude de estado de força maior, o
ideal é conversar com a secretaria financeira da universidade e
negociar uma forma de continuar o curso e os pagamentos das
mensalidades, já que o não pagamento da mensalidade e a
continuidade da prestação de serviço poderá ser cobrado por meio
de ação judicial posteriormente.
6) FESTAS E EVENTOS
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Para regular o assunto foi editada a Medida Provisória n.948 de 08 de
abril de 2020, que dispõe sobre cancelamento de serviços, de
reservas e de eventos dos setores de turismo e cultura.
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cumprindo com a preservação do direito à vida e saúde, bem como
contra o risco de transmissão da COVID-19.
7) VIAGENS
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governo não tenha editado normas específicas (como no caso das
passagens aéreas), o cancelamento ou adiamento de viagem devido
ao surto do novo coronavírus tem amparo em interpretação do
Código de Defesa do Consumidor.
8) PLANOS DE SAÚDE
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Assim, os usuários que possuem planos de saúde e que apresentem
sintomas da COVID-19 deverão ser atendidos pelas operadoras na
medida da modalidade contratada, ou seja, ambulatorial ou
hospitalar.
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Por força da pandemia, as regras e os prazos para o agendamento
de consultas e de outros serviços regulados pela ANS também foram
alterados e terão vigência enquanto perdurarem os atos normativos
de isolamento social.
Assim, o prazo para o agendamento das consultas básicas
(pediatria, clínica geral, obstetrícia, ginecologia e cirurgia
geral) passará a ser de 14 dias. As demais especialidades
passaram a ser marcadas com o prazo de 28 dias. Para o
fonoaudiólogo, a nutricionista, o psicólogo, a terapeuta
ocupacional e o fisioterapeuta, o prazo passou a ser de 20 dias.
Em relação a serviços diagnósticos por laboratório de análises
clínicas, o prazo passou a ser de 6 dias. Para demais
diagnósticos e atendimentos ambulatoriais, o prazo passou a
ser de 20 dias. Os procedimentos de alta complexidade
tiveram o prazo aumentado para 42 dias.
Os usuários com cirurgias eletivas, ou seja, aquelas que não
sejam de urgência ou emergência, terão os procedimentos
suspensos. O principal objetivo dessa medida é diminuir a
velocidade da transmissão do COVID-19 em todo o país. As
cirurgias de urgência e emergência serão mantidas pelas
operadoras.
Atenção: Pacientes enquadrados nos casos seguintes terão os
prazos atuais (RN 259) mantidos: Atendimentos relacionados
ao pré-natal, parto e puerpério; doentes crônicos; tratamentos
continuados; revisões pós-operatórias; diagnósticos e terapias
em Oncologia; Psiquiatria e tratamentos, cuja não realização
ou interrupção coloque em risco o paciente, conforme a
declaração do médico assistente (atestado).
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Assim, a ANS emitiu recomendação às operadoras para que
providenciem as adequações necessárias em suas redes para
disponibilizarem o atendimento remoto aos beneficiários, utilizando
recursos de tecnologia da informação e comunicação, na forma
prevista nas resoluções dos respectivos conselhos de profissionais de
saúde e na portaria editada pelo Ministério da Saúde.
Para reclamações em relação aos planos de saúde, o telefone da
ANS é 0800 7019656.
Com base nisso, a crise sanitária veio junto com uma crise
financeira, e, por óbvio que houve mudanças radicais nas
características do contrato e que estas impactarão diretamente no
cumprimento do próprio contrato, ou seja, nos pagamentos.
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Por isso, um dos direitos do consumidor é justamente a
possibilidade de modificação de cláusulas contratuais em razão de
fato superveniente que as tornem difíceis no seu cumprimento. Esta
é a regra prevista no inciso 5, do artigo 6º, do Código de Defesa do
Consumidor. Em outras palavras, com base no motivo de caso
fortuito ou de força maior – pandemia do COVID-19 –, os contratos
poderão ser revistos, tanto para a suspensão dos pagamentos quanto
para a sua redução parcial, até que a situação volte à normalidade.
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