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2º Passo: reclamar na empresa onde comprou (vendedor, gerente). Se não der certo:
3º Reclamar com a matriz (se houver), ou proprietário ou SAC. Se não der certo:
4º Reclamar ao fabricante (se não for o mesmo anterior), ou com um responsável ou SAC deste
fabricante. Se não der certo:
5º Reclamar via entidade de Defesa do Consumidor, escritório de advocacia ou via órgão de
imprensa/mídia. Se não der certo:
6º Acionar a justiça. Preferir os juizados especiais cíveis que têm rito mais ágil para casos que
envolvam até 40 salários mínimos.
► Exemplo: Na compra de um remédio. Primeiro reclamar na farmácia vendedora, depois à
matriz, depois ao laboratório que produz o remédio, depois via Procon, finalmente via TJSP.
Essa lógica serve para muitos casos, mas não para todos. Se um consumidor quiser reclamar de
uma propaganda, por exemplo, o procedimento é diferente, pois o caminho convencional é
acionar o anunciante ou o Conar, que não vão exigir a nota fiscal☺
É vedado ao fornecedor:
Condicionar fornecimento à compra de outro produto ou serviço. [venda casada]
Executar serviços sem prévia autorização
Comercializar produtos fora dos padrões
Não estipular prazo de entrega
Na cobrança de dívidas o consumidor não será exposto ao ridículo
Livre acesso aos bancos de dados
Órgão públicos devem elaborar cadastro de empresas (Lista do Procon)
Sanções: multa, apreensão, inutilização do produto, cassação de registro, proibição de
fabricação, suspensão das atividades, interdição total ou parcial e imposição de contrapropaganda,
multas, detenção de 3 meses a 1 ano.
Os itens do CDC que consideram mais especificamente a publicidade (Seção III) estipulam
que:
Informação ou publicidade integra o contrato (Art. 30)
Publicidade: fácil identificação e provas (Art. 36)
O ônus da prova cabe a quem a patrocina (Art. 38)
A responsabilidade pelo anúncio é solidária: agência, anunciante e veículo (Art.67 e 68).
Imposição de contrapropaganda (Art. 60)
Proibida publicidade enganosa e abusiva (Art. 37)
Enganosa: contém inverdade ou induz ao erro
Abusiva: fere os valores sociais relevantes
Alguns casos consumeristas envolvendo anúncios:
Justiça condena Anhanguera a pagar R$ 1 milhão por propaganda enganosa. LINK
Empresa de bitcoin promete ganho de 2% ao dia; CVM apura possível fraude. LINK
Procon notificou a Gol após promoção de passagens por R$ 3,90. LINK
Ministério da Justiça condena Vivo por propaganda enganosa. LINK
Bibliografia
GIACOMINI FILHO, Gino. Consumidor versus Propaganda. São Paulo: Summus, ed.1991; ed.2008.
(1991: 62-67, 141-168; 2008: 106-112, 189, 224)