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JENIFER TAUANE PEREIRA SOUZA

LAYLA ROCHA DE ALMEIDA


LUIZA MARTINS LIMA
THAIS OLIVEIRA COTRIM
VITOR HUGO PEREIRA SILVA

Saberes Docentes e formação Profissional


Parte 2: o Saber dos professores em sua Formação

GUANAMBI
2023
Capítulo 6: OS PROFESSORES ENQUANTO SUJEITOS DO CONHECIMENTO

O capítulo 6 aborda a questão do conhecimento ao qual está ligada a


profissionalização do ensino e aos esforços que defendem a natureza do
conhecimento profissional que serve de base ao magistério. Nesse contexto, essa
questão está relacionada ao trabalho dos professores e a sua formação, as suas
experiências pessoais e a sua história de vida.
Todavia, também aborda como essa questão pode repensar a
subjetividade, no qual estabelece a questão dos saberes e da prática docente. Nesse
sentido, o que se propõe é considerar os professores como sujeitos que possuem
saberes específicos ao seu ofício e ao seu trabalho. Além disso, os professores
possuem uma posição fundamental em relação ao conjunto dos agentes escolares.
Em suma, é sobre os ombros deles que repousa a missão educativa da escola.
Desse modo, há diversos desafios que os professores enfrentam em sua
formação, a exemplo, recolocar a subjetividade dos professores no centro das
pesquisas sobre o ensino, promovendo concepções burocráticas. De fato, esse
postulado propõe que pare de considerar os professores, através das experiências
vivenciadas em sala de aula. Outra consequência é entre teoria e prática, no qual
devemos admitir que a prática deles não é somente um espaço de aplicação de
saberes da teoria, mas também um espaço de saberes oriundos dessa mesma
prática.

Capítulo 7: Saberes profissionais dos professores e conhecimentos


universitários

Elementos para uma epistemologia da pratica profissional dos


professores e suas consequências para a formação docente.

1. De forma internacional, a profissionalização dos responsáveis pela


educação, em especial os professores se torna um movimento global, América do
Norte, Europa, até mesmo países latino americanos.
2. Na epistemologia da prática profissional oque distingui as profissões são
os conhecimentos utilizados em sua área, tendo algumas características marcantes
nos últimos vinte anos que são:
i). Os profissionais devem se apoiar em conhecimentos especializados e
formalizados por intercâmbio de disciplinas científicas, ciências da: natureza, sociais
humanas, educação.
ii). Esses conhecimentos devem ser adquiridos em locais com uma formação
longa de alto nível, assim na conclusão recebendo um diploma para se diferenciar
dos profissionais não diplomados.
iii). Embora esteja envolto do conhecimento teórico científico, os
conhecimentos profissionais são pragmáticos, feitos de modo a resolver situações
problemáticas como: ajudar um cliente, resolver problemas jurídicos, ajudar os
alunos.
iv) A diferença dos profissionais para os leigos e charlatões, é a capacidade
de utilizar esse conhecimento de forma exclusiva, já que são os únicos a dominá-lo.
v) Profissionais são capazes de avaliar outro membro com base em sua
competência de domínio do conhecimento proposto.
vi) O profissional precisa ter autonomia, haverá situações que precisará de
improvisações utilizando em conjunto seus conhecimentos para resolver uma
situação, já que no trabalho haverá uma parcela de indeterminação.
vii). Os conhecimentos profissionais ocupam boa parte da vida do
profissional, já que precisa estar em contínuo aprendizado, além de buscar possíveis
críticas para melhorias e aperfeiçoamentos.
viii) O problema em discernir um conhecimento errado ao seu aprendiz/cliente
que ele tem a responsabilidade de repassar algo verídico por deter
o conhecimento profissional, mas não retira o fato dos erros e julgamentos errados
que o ser humano pode cometer.
Professores lutam para conseguir implantar essas características na questão
da profissionalização do ofício, pode ser definida como uma tentativa de reformular o
ensino para se tornar mais conhecimento.
A crise da profissionalização
1. Nós últimos vinte anos houve uma crise geral do profissionalismo das
profissões, inclusive dos (profissões) bem assentadas como a medicina, o direito, e a
engenharia, essa crise trouxe diversos debates e diagnósticos que não retornaremos
aqui, mas resumir.
i) A crise envolve a perícia profissional em que algumas carreiras destacadas
no tópico acima buscava solucionar problemáticas concretas,
a perícia profissional perder sua aura da ciência aplicada e aproximou-se do
conhecimento diversificado, através das dimensões éticas foram se demonstrando a
importância do conhecimento social, para conseguir resolver situações e problemas
de uma forma da racionalidade improvisada, processo reflexivo e criatividade, assim
discutindo sobre os valores fundamentais epistemológicos das práticas profissionais
de forma padronizada e repetitiva, complexas e indeterminadas situações, com a
ausência de referências trouxe mais ainda conflitos e problemas de comunicação
entre profissionais e diferentes adeptos de correntes de pensamento.
ii) a crise da perícia profissional impacta a formação de várias universidades
dentro o mundo, carregando críticas e insatisfações por provocar o pensamento de
que se as universidades por terem culturas (mono disciplinares) tem a competência
de trazer um ensino de qualidade e formação dos professores.
iii) Crise que traz a importância dos valores que guiam o profissional, nos
últimos trinta anos a maioria dos setores tem tido conflito de valores que não
encontram princípios reguladores e consensuais, são mais graves em profissões cujo
objetivo é a interação com pessoas, valores como: saúde, justiça, e a
igualdade trazendo um discurso que os valores são baseados na importância de sua
prática e área de atuação.
Essa Crise pela falta de confiança dos clientes nas profissões públicas traz
os atos de reforma do ensino e da profissão docente, trouxe uma situação dupla:
1) Pressões consideráveis para a profissionalização do ensino, a formação e
o ofício de educador.
2). As profissões perderam um pouco de seu prestígio.
Chegando à conclusão que o movimento de profissionalização é uma
tentativa de renovar os fundamentos epistemológicos do ofício do professor z então
deve-se ter uma grande responsabilidade de extrair os conceitos fundamentais e
críticos de nossas próprias práticas como profissionais.

A epistemologia da prática profissional

1-A epistemologia torna-se uma reflexão normativa que busca trazer


respostas a “ciência e não ciência”.
1.1-Estudo associado anglo americano, ao desenvolvimento da sociologia
das ciências, diversos estudos sobre o conhecimento comum.
2-dominada pelo neokantismo e pelo positivismo, liberou-se de:
• estudo restrito da lógica científica para incorporar em suas preocupações: i)
história das ciências (Ganguilhen), ii) psicologia (Bacholard Piaget), iii) sociologia e
antropologia da ciência (Latour).
3-Questiona autonomia das ciências e da racionalidade científica, abrindo
jogos campos e mudando a forma tradicional da epistemologia:
• estudo dos saberes cotidianos, do senso comum, utilizado por carreiras que
tem como foco principal as relações humanas (médico, professor, psicólogo)
4-Definido pó pesquisa, epistemologia da prática e o conhecimento utilizado
pelos profissionais em seus locais de trabalho.
5-Noção do saber se torna um sentido duplo: i) engloba os conhecimentos, ii)
as competências, as aptidões e as atitudes (muitas vezes recebe no termo
“saber fazer”.)
A formalidade de uma epistemologia das ciências e compreender o
conhecimento utilizado pelos profissionais, como aprendem e como utilizam.
6-A pesquisa e voltada para a “realidade”, para os profissionais terem um
contexto real do trabalho em conjunto com seus conhecimentos apreendidos para
assim utilizar e moldar uma situação complicada até chegar em uma solução viável.
7-Não se deve confundir o conhecimento aprendido nas universidades com o
saber fazer, assim como foi na América do Norte, onde os professores tentaram
aplicar de forma única o conhecimento concreto para uma situação, para ser utilizada
para as indeterminadas situações.
7.1-Para o profissional o saber fazer deve-se distanciar da teoria e encarar as
situações reais no ambiente, na prática.
8-De acordo com Garfinkel deve-se parar de achar que os professores são
(idiotas cognitivos) baseando sua atividade nas estruturas sociais e pela cultura
dominante, já que possuem o saber fazer e não apenas o conhecimento universitário.
9-Problemas na visão de pesquisa determinada inicialmente pela igreja.
Estado, trazendo um conceito sócio político em que os pesquisadores se interessam
em como os professores deveriam ser, fazer e saber, e não pelo o que eles são ou
sabem fazer.
9.1-Desejam juntar o conjunto de saberes profissionais, a didática, pedagogia
ou a psicopedagogia, a qual foram os Campos separados pelo ensino nas
universidades, mas que sem demonstraram essencial ambos para a formação
docente.

Algumas características dos saberes profissionais segundo essa


definição (Os saberes profissionais dos professores são temporais)

1- Os professores são trabalhadores que foram mergulhados em seu espaço


de trabalho durante aproximadamente 16 anos.
2- Na América do Norte, percebe se que a maioria dos dispositivos de
formação inicial dos professores não conseguem mudá-los nem os abalar.
2.1- Os alunos passam pelos cursos de formação de professores sem
modificar suas crenças anteriores sobre o ensino, e quando começam a atuar como
professores, São principalmente essas crenças que eles reativam para solucionar
seus problemas profissionais.
3- Os saberes profissionais também são temporais, no sentido de que os
primeiros anos de prática profissional são decisivos na aquisição do sentimento de
competência no e no estabelecimento das rotinas de trabalho.
3.1- Hoje em dia a maioria dos professores aprendem a trabalhar na
prática, as apalpadelas, por tentativa e erro.
4- Os saberes profissionais são temporais num terceiro sentido, pois são
utilizados e se desenvolvem no âmbito de uma carreira.
4.1- Isto é, de um processo de vida profissional de longa duração do qual
fazem parte dimensões indenitárias e dimensões de socialização profissional, bem
como fase de mudanças.
4.2- Por outra maneira, a prática profissional dos professores é heterogênea
ou heterônoma no tocante aos objetivos internos da ação e aos saberes mobilizados.
5- A gestão de classe exige a capacidade de implantar um sistema de regras
sociais normativas e de fazer com que sejam respeitadas, graças a um trabalho
complexo de interações com os alunos que prossegue durante todo o ano letivo.
5.1- Para respeitar os programas escolares, os professores precisam
interpretá-los, adaptá-los e transformá-los em função das condições concretas da
turma e da evolução da aprendizagem dos alunos.
6- Objetivos emocionais ligados a motivação dos alunos.
6.1- Objetivos sociais ligados a disciplina gestão da turma.
6.2- Objetivos cognitivos ligados a aprendizagem da matéria ensinada.
6.3- Objetivos coletivos ligados ao projeto educacional da escola.
7- Se os saberes profissionais dos professores têm uma certa unidade, não
se trata de imunidade teórica ou conceitual, mas pragmática.
7.1- Como as diferentes ferramentas de um artesão, eles fazem parte da
mesma caixa de ferramentas, porque o artesão pode precisar deles no exercício de
suas atividades.
7.2- Essas ferramentas constituem recursos concretos integrados ao
processo de trabalho, por que podem servir para fazer alguma coisa específica
relacionada com as tarefas que competem a artesão.
7.3- Ocorre o mesmo com os saberes profissionais dos professores, eles
estão a serviço da ação e é nação que assumem seu significado e sua utilidade.

Os saberes profissionais são Personalizados e situados

1- Um terceiro conjunto de resultados de pesquisa indica que os saberes


profissionais são personalizados e situados.
1.1- E é por isso, que o estudo dos saberes profissionais não pode ser
reduzido ao estudo da cognição ou do pensamento dos professores.
1.2- Um professor tem uma história de vida, é um ator social, temos sonhos,
um corpo, poderes, uma personalidade, uma cultura, ou mesmo culturas, estou ações
amêndoas e ações carregam as marcas dos contextos nos quais se inserem.
2- A pesquisa sobre os saberes profissionais mostra é que eles são
fortemente personalizados, ou seja, que se trata raramente de saberes formalizados,
de saberes objetivados, mas sim de saberes apropriados, incorporados, subjetivados,
saberes que é difícil associado as pessoas, de sua experiência em situação de
trabalho.
2.1- Essa característica é um resultado do trabalho docente (CÁRTER, 1990).
3- E nas profissões de interação humana, a personalidade do trabalhador é
absorvida no processo de trabalho e constitui, até certo ponto, a principal mediação
da interação.
4- Nas atividades e profissões de interação humana, os trabalhadores
dificilmente podem se apoiar em conhecimentos objetivos que produzam
concretamente tecnologias operatória e eficazes nas situações de trabalho.
4.1- Até agora, a ciências sociais e humanas e a ciências da educação não
conseguiram construir, como a ciências naturais e aplicadas, tecnologias eficazes e
operatória de controle das situações humanas e do ser humano.
5- Os saberes profissionais dos professores não são somente
personalizados, eles também são situados.
5.1- Isto é, como diziam os anteriormente, construídos e utilizados em função
de uma situação de trabalho particular, e em relação a essa situação particular que
eles ganharam sentido.
6- No ensino, esse fenômeno é de suma importância, pois a situações de
trabalho colocam na presença uns dos outros seres humanos que devem negociar e
compreender juntos o significado de seu trabalho coletivo.
6.1- E essa compreensão com um suponha que os significados atribuídos
pelos professores e pelos alunos a situações de ensino sejam elaborados e
partilhadas dentro dessas próprias situações.
O objeto do trabalho do docente são seres humanos e, por
conseguinte, os saberes dos professores carregam as marcas do ser humano.

1- O quarto e último resultado de pesquisa para o qual vale a pena chamar


atenção é o seguinte.
1.1- O objeto do trabalho docente são seres humanos e, consequentemente,
os saberes dos Professores trazem consigo as marcas de seu objeto de trabalho.
2- O seres humanos tem a particularidade de existirem como indivíduos.

2.1- Esse fenômeno da individualidade está no cerne do Trabalho dos


professores, pois, embora eles trabalhem com grupos de alunos, devem atingir os
indivíduos que os compõem, pois são os indivíduos que aprendem.
2.2- Do ponto de vista epistemológico, essa situação é muito interessante.
3- Ao invés de se entrar nos fenômenos que possibilitou um acúmulo de
conhecimentos de ordem geral, como ocorre com a construção de saberes codificado
sobre os alunos (por exemplo, em psicologia infantil, nas teorias da aprendizagem).
3.1- A disposição do professor para conhecer seus alunos como indivíduos
deve estar impregnada de sensibilidade e de discernimento afim de evitar a
generalizações excessivas e de afogar a Percepção que ele tem dos indivíduos no
agregado indistinto e pouco fértil para adaptação de suas ações.
4- Aquisição da sensibilidade relativa a diferença Entre os alunos constitui
uma das principais características do trabalho docente.
4.1- Exige do professor um investimento contínuo e a longuíssimo prazo,
Assim como a disposição de estar constantemente revisando o repertório de saberes
adquiridos por meio da experiência.
5- As práticas profissionais que envolve emoções suscitam questionamentos
e surpresa no endivido levando o, muitas vezes de maneira involuntária, a questionar
suas intenções, seus valores e suas maneiras de fazer.
5.1- O trabalho diário com os alunos provoca no professou desenvolvimento
de um “conhecimento de si”, de um conhecimento de suas próprias emoções e
valores, da natureza, dos objetos, do alcance das consequências dessas emoções e
valores na sua “maneira de ensinar”.
6- Motivar os alunos é uma atividade emocional e social que exigem
mediações complexo da interação humana.
6.1- A sedução, a persuasão, a autoridade, a retórica, as recompensas, as
punições.
7- Uma perspectiva epistemológica e ecológica do estudo do ensino e da
formação para o ensino permite conceber uma postura de pesquisa que leva ao
estudo dos saberes docentes e tais como são mobilizados e construídos em situações
de trabalho.
8- Os conhecimentos teóricos construído pela pesquisa em ciências da
educação, em particular os da pedagogia idade que são ministrados nos cursos de
formação para o ensino, não concedem ou concedem muito pouca legitimidade aos
saberes dos professores, saberes criados imobilizados através de seu trabalho.
9- Se admitirmos a legitimidade desta tese, não podemos deixar de
considerar certas questões importantes para pesquisa e para a formação
universitária, são essas questões que vamos examinar agora à guisa de conclusão.

Formação dos professores e saberes profissionais

As dificuldades citadas estão conforme os problemas da natureza


epistemológica e vão se tornando mais evidentes com os resultados de estudos sobre
as características dos saberes profissionais dos docentes. E logo após, propõem
algumas opções de trabalho e tarefas a serem realizadas pelos professores
universitários a fim de reconstituir o campo epistemológico da formação para o
magistério.

Problemas epistemológicos do modelo universitário de formação

Os cursos de formação de professores são construídos globalmente segundo


um modelo aplicacionista de conhecimento. Este modelo envolve um certo número
de problemas fundamentais bem conhecidos e documentados hoje. Contudo, será
falado apenas de dois dos mais importantes.

Primeiro problema: ele é idealizado segundo uma lógica disciplinar, onde se


comporta duas limitações maiores para a formação profissional: A monodisciplinar,
onde as disciplinas não possuem relação entre si e são de pouca duração, e a questão
do conhecimento que não envolve uma prática.
Do ponto de vista epistemológico, esse modelo dominante do conhecimento
baseia-se na relação sujeito / objeto. Ele parte do princípio de que um sujeito diante
do objeto vai extrair e filtrar certas informações a partir das quais ele emite
proposições mais ou menos válidas sobre o objeto, com isso, esses conhecimentos
veiculados durante a formação, constituem, portanto, uma falsa representação dos
saberes dos profissionais a respeito de sua prática.

Segundo problema: Esse modelo apenas oferece conhecimento e


informações sem trabalhar a parte cognitiva, social e afetiva, através dos quais os
futuros professores recebem e processam essas informações.

Possibilidades promissoras e campo de trabalho para os


pesquisadores universitários

As possibilidades retratadas são: a elaboração de um repertório de


conhecimento para o ensino e sendo baseados no estudo dos saberes profissionais
dos professores, dessa forma deduz que os pesquisadores universitários trabalhem
no ambiente escolar em colaboração com os professores; introduzir dispositivos de
formação, de ação e de pesquisa que devem ser úteis para os professores e sua
prática profissional; mudar a lógica disciplinar universitária; e por fim, a última tarefa
é fazer com que os professores universitários possam realizar pesquisas e críticas no
que se diz respeito a sua prática de ensino, já que as universidades passa a imagem
de que os docentes não possuem prática de ensino ou que essas práticas não formam
objetos legítimos para a pesquisa.

Capítulo 8: ambiguidades do saber docente

No último capítulo o autor fala sobre as reformas referente a formação dos


professores e a formação docente na América do Norte e começa a fazer um balanço
crítico sobre essa reforma, sobre os seus resultados e também os problemas gerados
pela reforma.

1. A era das reformas e seus objetivos mais importantes durante os


anos 1990.

O autor fala dos cinco objetivos principais que devem ser visados na reforma da
formação profissional.
1. Tornar a formação dos professores mais sólida, onde as instituições
ofereçam aos futuros professores conhecimento que sejam aperfeiçoados na prática.
2. O reconhecimento dos professores que se destacam no exercício da
profissão.
3. Avaliar a qualidade da formação dos professores aplicando provas.
4. Estabelecer uma ligação entre as escolas e universidades onde as escolas
indicam seus melhores alunos para a formação docente.
5.Tornar o ambiente escolar favorável para o trabalho e formação docente.

Esses objetivos estão inseridos no projeto de profissionalização do ensino e


formação dos professores com intuito de elevar a qualidade e prestígio do ensino. O
autor fala claramente a respeito das reformas na formação docente que necessitam
de uma mobilização geral, não apenas das universidades, mas também de políticas
que sejam ligadas ao ensino.
Pesquisas universitárias apontaram algumas dificuldades em decorrência da
insuficiência do financiamento das reformas provocando uma sobrecarga de trabalho
aos profissionais, um outro problema constatado é a falta de parceria entre escolas e
universidades de tempo e recurso para realizarem os objetivos.
Apesar das críticas apresentadas vale ressaltar que existe alguns avanços a
respeito da reforma da formação docente na América do Norte se tornando mais séria
que antes com implantação de períodos mais elevados de formação e prática
profissional, podemos falar também, embora ainda seja um problema recorrente que
os governos norte-americanos investiram recursos maiores na educação.
2. O modelo atual de formação profissional dos professores

As reformas norte-americanas ocorridas levam a reconhecer o ensino como


uma atividade profissional de alto nível, esse reconhecimento exige portanto que é a
formação do profissional docente seja mais prática, com mais tempo de relação entre
a prática profissional do professores na sala de aula, não significando que a prática
seja mais importante que a teoria e sim da importância da prática para a formação
docente, devendo dar início no momento em que a criança faz seu ingresso na escola
e que essa seja sua primeira formação, o que levaria uma maior visibilidade para os
professores da formação inicial, onde eles passariam a ser formadores.
É citado pelo autor meios de pesquisa aplicado nos anos 1990 no qual
pesquisadores praticavam suas atividades nos ambientes escolares e isso além de
aproximar professor e pesquisador tiveram resultados positivos levando a concluir
que a produção do conhecimento também é um problema dos professores e não
apenas dos pesquisadores, observa-se a partir dessa pesquisa que os saberes dos
professores se encontram no centro das reformas, professores são detentores de
saberes que se aplicam e formam as demais profissões.

3. O papel do saber dos professores na reforma diversidade e


ambiguidade do saber profissionais

Nesse último ponto o autor faz alguns questionamentos que vimos no primeiro
capítulo a respeito dos saberes possuídos pelos professores, que saberes
encontramos na base da formação docente? Quais suas fontes? Quem os produz?
dentre outras questões difíceis e tocantes de qualquer profissão porém quando se
trata da profissão docente essas questões se tornam ainda mais complexa pois o
ofício de professor acontece em instituições que fazem do saber o princípio da sua
existência e funcionamento o que deixando claro as questões do saber docente no
centro das reformas atuais no meio educacional, essas questões ganham forças para
realização de pesquisas na intenção de construir uma identidade docente e o papel
exercido dos professores na sociedade.

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