NOME:CAUANI V N SANTOS

CURSO: DIREITO
PROFESSOR: RODRIGO

1. A importância do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana para o Estado Democrático de Direito;

O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é um dos alicerces fundamentais do Estado Democrático
de Direito. Ele implica que o Estado e suas instituições devem respeitar e proteger a dignidade de
todos os indivíduos em sua jurisdição. Esse princípio orienta a criação e interpretação das leis, bem
como a atuação das autoridades públicas. Em um Estado Democrático de Direito, a dignidade da
pessoa humana serve como um critério central para a avaliação da legalidade e legitimidade das ações
governamentais, garantindo a proteção dos direitos fundamentais e a busca pela justiça social .
2. O "mínimo existencial" é um conceito que se relaciona com a ideia de que existem direitos
fundamentais que são essenciais para garantir uma vida digna e que o Estado tem a obrigação de
assegurá-los. Esses direitos incluem acesso à alimentação, moradia, educação, saúde e outros
elementos básicos necessários para a subsistência humana. O mínimo existencial é uma parte crítica
dos direitos sociais e econômicos, e sua efetivação é vista como uma obrigação do Estado em um
Estado Democrático de Direito.
As diferenças entre os termos Sociologia do Direito e Sociologia no Direito; O estudo que envolve a
sociologia e o fenômeno jurídico pode ser subdividido em duas abordagens distintas: a sociologia do
direito e a sociologia no direito, também conhecida como sociologia jurídica. Cada uma dessas
abordagens possui uma perspectiva única e visão própria sobre os objetivos do direito. Elaine
Junqueira, por exemplo, destaca a clara distinção entre esses dois aspectos. Enquanto a sociologia do
direito se concentra no exame do direito como um campo de estudo pertencente às ciências sociais,
baseando-se em seus pressupostos teóricos e epistemológicos, portanto, sendo uma subárea da
sociologia, a sociologia no direito, ou sociologia jurídica, é vista como uma disciplina que faz parte
dos estudos dogmáticos-jurídicos, oferecendo uma perspectiva sociológica interna sobre o direito. A
autora argumenta que esses dois aspectos representam disciplinas distintas, com conteúdo diferentes,
uma relacionada às ciências sociais e a outra às ciências jurídicas.

Nesse contexto, Sabadell observa que a principal diferença entre essas duas concepções reside na
perspectiva com a qual o fenômeno jurídico é examinado. Enquanto a sociologia do direito tem como
objetivo estudar o sistema jurídico de forma externa, observando-o de fora, a sociologia no direito
adota uma perspectiva interna, analisando-o de dentro. Em outras palavras, a sociologia do direito,
como uma subdisciplina da sociologia, não se envolve diretamente no sistema jurídico.
Por outro lado, os defensores da sociologia no direito, ou sociologia jurídica, propõem uma abordagem
evolucionista. Essa abordagem considera a sociologia jurídica como uma disciplina do direito, e não
apenas como um campo das ciências sociais, que busca entender a evolução do direito ao longo do tempo e
seu impacto na sociedade. Nesse sentido, a sociologia jurídica desempenha um papel fundamental na
compreensão do fenômeno jurídico e na análise das interações entre o direito e a sociedade.

4. O papel desempenhado pela Sociologia Jurídica nos estudos dogmáticos do Direito;

A Sociologia Jurídica desempenha um papel relevante nos estudos dogmáticos do Direito ao fornecer
uma visão mais abrangente e contextualizada das questões jurídicas. Ela ajuda a conectar o Direito à
realidade social, promovendo uma compreensão mais profunda das implicações práticas das leis e
contribuindo para a melhoria do sistema jurídico e a busca pela justiça social.
5. A contribuição dos métodos e técnicas de pesquisa utilizados pela Sociologia Jurídica na busca de
dotar de efetividade os direitos fundamentais sociais. Os métodos e técnicas de pesquisa da Sociologia
Jurídica desempenham um papel essencial na busca pela efetividade dos direitos fundamentais sociais,
fornecendo dados e insights que podem ser usados para melhorar a implementação desses direitos e
garantir que eles sejam acessíveis a todos os membros da sociedade. Essa abordagem empiricamente
fundamentada contribui para uma abordagem mais informada e eficaz na promoção da justiça social e
do bem-estar de todos.