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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Assinale C (Certo) ou E (Errado) para as afirmações abaixo:
1. O processo pode ser definido como a forma pela qual se exterioriza o procedimento.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue
a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.
3. No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação
pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais.
4. É vedado ao autor cumular ao pedido possessório o de condenação em perdas e danos.
5. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e
a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.
6. O procedimento de manutenção e de reintegração de posse tomará o rito especial, previstos nos artigos 554 a
568 do novo Código de Processo Civil, quando a ação for proposta após ano e dia da turbação ou do esbulho
afirmado na petição inicial.
7. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho e reintegrado em caso de turbação.
8. Na ação possessória, incumbe ao autor provar: I- a sua posse; II- a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III- a data da turbação ou do esbulho; IV- a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a
perda da posse, na ação de reintegração.
9. Contra as pessoas jurídicas de direito público, havendo urgência, poderá ser deferida a manutenção ou a rein-
tegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
10. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial houver
ocorrido há mais de ano e dia, o juiz poderá comparecer à área objeto do litígio quando sua presença se fizer ne-
cessária à efetivação da tutela jurisdicional.
11. Os Embargos de terceiro têm natureza de incidente processual.
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12. Quem, sendo executado no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua,
poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
13. Os embargos podem ser de terceiro, seja ele proprietário ou possuidor.
14. Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos, o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse
de bens próprios ou de sua meação.
15. Os embargos podem ser opostos até a sentença no processo de conhecimento e, no cumprimento de
sentença ou no processo de execução, até 10 (dez) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa
particular ou da arrematação.
16. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.
( ) ERTO ( ) ERRADO
17. Nos casos de ato de constrição realizado por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecado, salvo
se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida a carta.
18. Na petição inicial da ação de embargos de terceiro, o embargante fará a prova sumária de sua posse ou de
seu domínio e da qualidade de terceiro. O rol de testemunhas será apresentado no prazo a ser fixado pelo juiz,
após a realização da audiência preliminar.
19. Na ação de Embargos de Terceiro, será legitimado passivo o sujeito a quem o ato de constrição aproveita,
assim como o será seu adversário no processo principal quando for sua a indicação do bem para a constrição
judicial.
20. Os embargos de Terceiro poderão ser contestados no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual se seguirá o
procedimento comum.
21. A Oposição poderá ser apresentada para quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que
controvertem autor e réu.
22. Considerando a sua natureza de incidente processual, a oposição deverá ser deduzida através de simples
requerimento.
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23. Apresentada a oposição, os opostos serão intimados para se manifestar sobre o pedido de oposição no prazo
de 10 (dez) dias.
24. Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente.
25. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.
26. O procedimento relativo às ações de família, disciplinado pelo novo Código de Processo Civil, aplica-se aos
processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e
filiação.
27. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente também observarão o
procedimento relativo às ações de família, disciplinado pelo novo CPC.
28. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia,
devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação.
29. Nas ações de família, recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação.
30. Nas ações de família, a presença do Ministério Público sempre será obrigatória, sob pena de nulidade
processual.
31. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz o pagamento de quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível
ou infungível ou de bem móvel ou imóvel; ou, ainda, o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
32. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa
ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o
cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
33. Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova documental apresentada pelo autor, o juiz intimá-lo-á para,
querendo, emendar a petição inicial da ação monitória, adaptando-a ao procedimento comum.
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34. Não se admite ação monitória em face da Fazenda Pública.
35. O réu será isento do pagamento de custas processuais e honorários advocatícios se cumprir o mandado moni-
tório no prazo.
36. Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não
realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos à ação monitória.
37. A apresentação de embargos, em sede de procedimento monitório, está condicionada à prévia garantia do
juízo.
38. Apresentados os embargos, o autor será intimado para responder no prazo de 10 (dez) dias.
39. Cabe agravo de instrumento contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos à ação monitória.
40. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em favor do
réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.
41. Na execução por quantia certa de título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorá-
rios advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado. No caso de integral pagamento no prazo de 3
(três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.
42. O valor dos honorários poderá ser elevado até vinte por cento, quando rejeitados os embargos à execução,
podendo a majoração, caso não opostos os embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em
conta o trabalho realizado pelo advogado do exequente.
43. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do
valor da causa, para fins de averbação exclusivamente no registro de imóveis.
44. Na execução por quantia certa de título extrajudicial, o executado será citado para pagar a dívida no prazo de
15 (quinze) dias, contado da citação. Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avalia-
ção a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo
lavrando-se auto, com intimação do executado.
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45. A penhora recairá sobre os bens indicados pelo executado.
46. É impenhorável a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 50 (cinquenta) salários-
mínimos.
47. Caso o devedor possua mais de um imóvel onde resida alternativamente, será considerado como “Bem de
Família” o de maior valor.
48. É admissível a penhora de imóvel residencial pertencente a pessoas solteiras, divorciadas ou viúvas.
49. É admissível a penhora de imóvel do devedor, quando este estiver locado a terceiro, em qualquer situação.
50. Admite-se a penhora de imóvel residencial, em caso de execução de tributos e contribuições incidentes sobre
o imóvel.
51. Na execução fundada em título executivo extrajudicial que contenha obrigação alimentar, o juiz mandará citar
o executado para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento das parcelas anteriores ao início da execução e das que
se vencerem no seu curso, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo.
52. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado
sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em folha de pagamento de pessoal da
importância da prestação alimentícia.
53. Ao despachar a inicial, o juiz oficiará à autoridade, à empresa ou ao empregador, determinando, sob pena de
crime de desobediência, o desconto a partir da primeira remuneração posterior do executado, a contar do protoco-
lo do ofício.
54. De acordo com o Novo CPC, são cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III -
agravo interno; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; VI - recurso especial; VII - recurso extraordiná-
rio; VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; IX -embargos de divergência.
55. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como
parte ou como fiscal da ordem jurídica.
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56. O recorrente poderá, a qualquer tempo, desde que com a anuência do recorrido, desistir do recurso.
57. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.
58. Dos despachos não cabe recurso.
59. A decisão pode ser impugnada no todo, nunca em parte.
60. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a
Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. Eles considerar-se-ão
intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão.
61. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Serão, porém, objeto de apreciação
e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido
solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
62. Não cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisórias
63. Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou
de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
64. O agravo de instrumento será dirigido ao juízo de primeiro grau que, após efetuar a admissibilidade, remeterá
os autos ao tribunal.
65. A petição de agravo de instrumento será instruída, obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contes-
tação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intima-
ção ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do
agravante e do agravado.
66. O agravante não poderá juntar outras peças que o agravante reputar úteis.
67. Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando
devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
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68. No prazo do recurso, o agravo será interposto por: I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente
para julgá-lo; II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias; III - postagem, sob regis-
tro, com aviso de recebimento; IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei.
69. Se o recurso de agravo de instrumento for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou
similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
70. O agravante requererá a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do
comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso, no prazo de 3 (três) dias,
a contar da interposição do agravo de instrumento.
71. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias, poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a
pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
72. No agravo de instrumento, o relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da inti-
mação do agravado.
73. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas,
quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
74. Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará, de forma genérica, os fundamentos da decisão agrava-
da.
75. O agravo interno será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo
de 10 (dez) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado,
com inclusão em pauta.
76. Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o
órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e
cinco por cento do valor atualizado da causa.
77. Cabem embargos de declaração apenas contra sentença ou acórdão, nos casos de omissão ou contradição.
78. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro,
obscuridade, contradição ou omissão, sujeitando-se a preparo.
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79. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
80. Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal pro-
ferida em tribunal, o recurso deverá ser julgado pelo colegiado.
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GABARITO:
1. E 21. C 41. C 61. C

2. C 22. E 42. C 62. E
3. C 23. E 43. E 63. C
4. E 24. C 44. E 64. E
5. C 25. C 45. E 65. C
6. E 26. C 46. E 66. E
7. E 27. E 47. E 67. C
8. C 28. C 48. E 68. C
9. E 29. C 49. E 69. C
10. C 30. E 50. C 70. C
11. E 31. C 51. C 71. C
12. E 32. C 52. C 72. C
13. C 33. C 53. C 73. C
14. C 34. E 54. C 74. E
15. E 35. E 55. C 75. E
16. C 36. C 56. E 76. C
17. C 37. E 57. C 77. E
18. E 38. E 58. C 78. E
19. C 39. E 59. E 79. C
20. E 40. C 60. C 80. E
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11. Os Embargos de terceiro têm natureza de incidente processual.

13. Os embargos podem ser de terceiro, seja ele proprietário ou possuidor.

57. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.

58. Dos despachos não cabe recurso.

59. A decisão pode ser impugnada no todo, nunca em parte.

1. E 21. C 41. C 61. C

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