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A Autora e seu cônjuge tinham como hábito compartilharem entre si diveros conteúdos,
incluindo fotos e vídeos íntimos, pelas redes socias nas plataformas digitais, os quais
ficavam salvados em seus respectivos dispositivos móveis. Porém em um determinado
momento, o celular da Autora foi furtado, o que foi devidamente relatado em boletim de
ocorrência conforme anexo. Se passados dois dias após o furto do dispositivo, a Autora
entrou em contato com a operadora de seu serviço móvel para solicitar o bloqueio do
aparelho, medida que foi prontamente realizada.
Diante de tal situação, a Aautora notificou judicialmente a Ré, WEB BRASIL internet
LTDA, explicando detalhadamente o ocorrido, identificando o material, informando as
URLs das páginas e solicitando a indisponibilização imediata do conteúdo infringente
pelo provedor.
Tendo em consideração o pedido feito por Aurora a provedora de dados, e que por
algum motivo foi ignorado pela empresa, faz com que a norma jurídica competente
corrobora sobre os fundamentos a proteção de dados pessoais disposto no caput do art
21 da Lei 12.965/14 .
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
No mesmo sentido, o artigo 247 do Código Civil de 2002 atribui ao devedor que
se comprometer em obrigação pessoal e não cumpre conforme o avençada, a
consequência de indenizar as perdas e os danos experimentados pela parte inocente
Simultaneamente, é nítido que ao ter suas imagens espalhadas pela internet, houve um
dano moral para a vítima, e que a propagação das imagens e existência delas por um
grande período em decorrência da não exclusão dos conteúdos pelo polo passivo
concorreu a prejuízo psicológico e constrangimento desenfreado a requerente. In verbis
o direito a respalda da seguinte forma:
Xxx de xxx de xx
Advogado
OAB / UF