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Centro espírita Casa do Caminho

Evangelização espírita infantil


Turma: B
Idades: 9-11 anos
Aula 17: Bullying
Objetivos:
• Explicar o que constitui Bullying.
• Dar exemplos das consequências do Bullying.
• Expor como o Bullying é contrário aos princípios cristãos.
1- Preparação e prece.
2- Realizar uma dinâmica em que:
• 1 aluno de cada vez sentará em uma cadeira, com o objetivo de não ter nenhuma alteração
significativa em sua expressão.
• Os outros alunos tentarão fazer com que o aluno tenha uma mudança de expressão,
provavelmente tentando fazer o outro rir.
• O evangelizador cronometrará quanto tempo cada um resiste e passará os resultados aos
alunos.
• Terminando muito cedo a brincadeira poderá ser repetida.
3- Conduzir a conversa a partir desses temas:
• “Na brincadeira os outros estão tentando te provocar com o fim de te tirar do sério, isso já
aconteceu com algum de vocês?”
• “Provocações são algo bem corriqueiro entre amigos, mas há casos em que elas são tão
frequentes e maldosas que chegam a virar assédio, qual é o nome que damos para isso
quando se chega nesse ponto?”
• Dar a seguinte definição para Bullying: O bullying, também chamado de intimidação sistemática, é “todo
ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por
indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à
vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, conforme definido pela Lei nº

13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).

4- Dar a oportunidade para os alunos falarem de alguns tipos de Bullying que eles conhecem ou que
já viram acontecer.
5- Dar enfoque a alguns pontos importantes da definição de Bullying:
• É uma violência. Estabelecer com eles que a diferença entre uma provocação de brincadeira
e a violência é o consentimento de quem está sofrendo a ação e não de quem está
executando a mesma. Consentimento não deve ser assumido e a pessoa pode deixar de dá-lo
a qualquer momento.
• É repetitivo. Uma zoação vez ou outra não constitui Bullying, mas se a mesma pessoa faz o
mesmo várias vezes, ou muitas pessoas fazem, daí pode virar caso de Bullying.
• Uma relação de desequilíbrio de poder. A pessoa ou grupo que pratica o Bullying está em
uma situação de maior poder do que a(s) vítima(s). Esse poder pode ser físico, mas também
pode ser social, como no caso de pessoas populares ou que têm conhecidos em posições de
poder. Pode também ser casos de chantagem, as modalidades são bem variadas.
6- Frisar que muitas vezes o Bullying usa como munição inseguranças ou características fora do
controle da vítima, tais como traços físicos, jeito de falar, andar, dificuldade para realizar certas
atividades...
7- Algumas consequências do Bullying são:
• Depressão. O que não só traz uma tristeza profunda, como também tira o prazer da pessoa
em fazer as coisas.
• Ansiedade. A pessoa fica excessivamente preocupada com várias coisas, fica muito alerta o
tempo todo e não consegue relaxar.
• Medo de ir para o lugar onde ele é praticado. Obviamente a pessoa não vai querer ir para um
lugar em que ela sofre, o que é bem complicado quando ela é obrigada a ir, como no caso de
escolas.
• Isolamento.
• Insônia. A pessoa não consegue dormir direito, o que afeta tudo.
• Pensamentos suicidas. Em casos sérios a pessoa que sofre Bullying pode ficar tão
desesperada que começa a pensar em tirar a própria vida para parar com o sofrimento.
8- Qual deve ser a postura de um cristão frente ao Bullying?
• Jesus nos ensinou a amarmos uns aos outros, o que certamente está contrário ao Bullying.
• Cristianismo, e o Espiritismo por tabela, é uma religião que preza pela liberdade das
pessoas, de modo que condenar os outros é uma atitude bem contrária a esses princípios.
Quem deve julgar os outros é Deus, cada um responderá perante a justiça divina pelos atos
que cometeu, não devemos nunca nos converter em carrascos dos outros, mesmo que não
concordemos com o que eles fazem, de modo que qualquer comportamento de intimidação
ou de violência nunca deve ser executado por nós que nos dizemos cristãos. Claro que, por
não sermos perfeitos ainda vamos errar muito, mas é importante que procuremos errar
menos. Como diria Paulo de Tarso em Coríntios 10: 23 “Tudo me é lícito, mas nem tudo me
convém.”

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