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CURSO AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA

TEMA 2

PRINCIPAIS
CONVENÇÕES
INTERNACIONAIS

PAULO FERNANDO LAVALLE HEILBRON


JESUS SALVADOR PÉREZ GUERRERO
ELIZABETH MAY PONTEDEIRO
Convenção sobre notificação imediatas de
acidentes nucleares
Convention On Early Notification Of A
Nuclear Accident
Local e data da adoção: Viena, 26/9/86
Natureza: Multilateral
Escopo: Global
Ano que Entrou em vigor: 1986
Ano que Entrou em vigor no Brasil: 1991
Ano da assinatura pelo Brasil: 1986
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No.
24, datado de 29/8/90, publicado em 30/8/90
Promulgação pelo Brasil: Decreto No. 9, datado
de 15/1/91, publicado em 16/1/91
Objetivo:
Prover informação relevante sobre acidentes
nucleares o mais cedo possível de maneira a
minimizar a possibilidade de impacto radiológico
entre fronteiras.
Convention on Assistance in the Case of a
Nuclear Accident or Radiological Emergency
Local e data da adoção: Viena 26/9/86
Natureza: Multilateral
Escopo: Global
Ano que Entrou em vigor: 1987
Ano que Entrou em vigor no Brasil : 1991
Ano da assinatura pelo Brasil : 1986
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No.
24, datado de 29/8/90, publicado em 30/8/90
Promulgação pelo Brasil: Decreto No. 8, datado de
15/1/91, publicado em 16/1/91
Objetivo:
Facilitar a assistência imediata entre os países
signatários no caso de acidentes radiológicos ou
nucleares minimizando suas conseqüências, de
maneira a proteger vidas, propriedades e o meio
ambiente dos possíveis efeitos danosos da
liberação de material radioativo.
Basel Convention On The Control Of Transboundary
Movements Of Hazardous Wastes And Their Disposal
Local e data da adoção : Basiléia em 22/3/89
Natureza: Multilateral
Escopo: Global
Ano que Entrou em vigor: 1992
Ano que Entrou em vigor no Brasil : 1992
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No. 34, datado de
16/6/92
Promulgação pelo Brasil: Decreto No. 875, datado de 19/7/93,
publicado em 20/7/93
Objetivos:
a) reduzir os movimentos transfronteiriços de
resíduos ao mínimo consistente com a gestão eficaz
e ambientalmente saudável de tais resíduos;
b) minimizar a quantidade e o conteúdo tóxico dos
resíduos perigosos gerados e assegurar uma
disposição ambientalmente saudável tão próximo
quanto possível do local de produção; e
c) assistir os países em desenvolvimento na gestão
ambientalmente saudável dos resíduos perigosos
que produzirem.
United Nations Framework Convention On Climate
Change
Local e data da adoção : New York, 9/5/92
Naturza: Multilateral
Escopo: Global
Ano que Entrou em vigor: : 1994
Ano que Entrou em vigor no Brasil : 1994
Ano que o Brasil assinou: 1992
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No. 1,
datado de 3/2/94, Publicado em 8/2/94. Ratificado em
28/2/94
Promulgado no Brasil: Decreto No. 2,652, datado de
1/7/98. Publicado em 2/7/98
Objetivo:
Conseguir a estabilização da produção dos gases de
efeito estufa na atmosfera evitando níveis que
prejudiquem o clima mundial
Kyoto Protocol
Local e data da adoção: Quioto, 11/12/1997
Natureza: Multilateral
Escopo: Multilateral
Ano que entrou em vigor:
Ano que entrou em vigor no Brasil:
Ano da assinatura pelo Brasil: 1998
Ratificação no Brasil:
Promulgação no Brasil:
Objetivo:
Regular as concentrações dos gases de feito estufa
de maneira a evitar mudanças climáticas em um
nível que se transforme em um obstáculo ao
crescimento econômico sustentável ou que
prejudique a produção de alimentos
United Nations Convention On The Law Of The Sea -
Unclos
Local e data da adoção Montego Bay, 10/12/82
Natureza: Multilateral
Escopo: Global
Ano que Entrou em vigor : 1994
Ano que Entrou em vigor no Brasil : 1995
Ano que o Brasil assinou: 1992
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No. 5, datado de
9/11/87, publicado em 12/11/87
Promulgação pelo Brasil : Decreto No. 1,530, datado de
22/6/95, publicado em 23/6/95
Objetivo:
Estabelecer um regime novo e legal para o uso dos mares e
oceanos evitando assim níveis elevados de poluição
Convention On The Prevention Of Marine Pollution
By Dumping Of Wastes And Other Matter
Local e data da adoção: Mexico, London, Moscow
and Washington, 29/12/72
Natureza: Multilateral
Escopo: Global
Ano que Entrou em vigor : 1975
Ano que Entrou em vigor no Brasil : 1982
Ano que o Brasil assinou : 1982
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No. 10,
datado de 31/3/82, publicado em 2/4/82
Promulgação pelo Brasil: Decreto No. 87,566, datado
de 16/9/82, publicado em 17/9/82
As Partes Contratantes promoverão, individual e
coletivamente, o controle efetivo de todas as fontes
de contaminação do meio marinho e se
comprometem, especialmente, a adotar todas as
medidas possíveis para impedir a contaminação do
mar pelo alijamento de resíduos e outras substâncias
que possam gerar perigos para saúde humana,
prejudicar os recursos biológicos e a vida marinha,
bem como danificar as condições ou interferir em
outras aplicações legítimas do mar.
Treaty Banning Nuclear Weapons In Latin America And
The Caribbean (Tlatelolco Treaty)
Lugar e data da adoção : Mexico City, 14/2/67
Natureza: Multilateral
Escope: Regional
Ano que entrou em vigor: 1967
ano que entrou em vigor no Brasil: 1968
Ano da assinatura pelo Brasil: 1967
Ratificação pelo Brasil: Decreto Legislativo No. 50, datado de
30/11/67
Promulgação pelo Brasil: Decreto No. 1.246, datado de
16/9/94, publicado em 19/9/94
Objetivo:
Desnuclearização da America Latina-sem armas atômicas-
Proteger a America Latina de possíveis ataques nucleares .
•Tratado De Não-Proliferação Nuclear
•A adesão do Brasil ao Tratado sobre a Não-
Proliferação Nuclear (TNP), aprovado pelo
Congresso Nacional em 13 de julho de 1997;
•O depósito do instrumento de adesão do
Brasil ao TNP foi feito no dia 18 de setembro
de 1998, simultaneamente em Washington,
Londres e Moscou.
•O TNP foi aberto para assinaturas em 1º de
julho de 1968 e está em vigor desde 5 de
março de 1970. É o acordo de controle de
armas de maior aceitação em todos os
tempos, contando hoje com 186 Estados-
Partes.
•A ratificação brasileira ao Acordo para a
Proibição Completa dos Testes Nucleares
(CTBT) também em 1997.
International Nuclear Safety Convention

Local e data de adoção: Viena, Áustria - 1994-06-17


Assinado pelo Governo Brasileiro, em Viena, em 20 de setembro
de 1994
Ratificado pelo Decreto nº 2.648, de 1º de julho de 1998.

O artigo oitavo dessa convenção estabelece que deve haver uma


efetiva separação entre o órgão regulatório e os que promovem o
uso da energia nuclear.
International Nuclear Safety Convention

A Convenção tem três objetivos principais:


Alcançar e manter um nível elevado de
segurança nuclear mediante a melhoria das
medidas nacionais e a cooperação técnica.
Estabelecer e manter, nas instalações nucleares,
as defesas eficazes contra os riscos radiológicos,
com o objetivo de proteger o homem, o
ambiente, etc.
Prevenir os acidentes nucleares e, se for caso
disso, limitar as suas consequências.
Joint Convention on the Safety of Spent Fuel
Management and the Safety of Radioactive Waste
Management

Os objetivos desta Convenção são:

i) Alcançar e manter um alto nível de segurança mundial no


gerenciamento do combustível irradiado e dos rejeitos
radioativos, por meio do incremento de medidas de cooperação
nacional e internacional, incluindo quando apropriado,
cooperação técnica relacionada com a segurança;
Joint Convention on the Safety of Spent Fuel
Management and the Safety of Radioactive
Waste Management

Os objetivos desta Convenção são:

ii) Assegurar que durante todos os estágios do gerenciamento do


combustível irradiado e dos rejeitos radioativos haja efetiva
proteção contra riscos potenciais, de modo que os indivíduos, a
sociedade e o meio ambiente sejam protegidos dos efeitos
nocivos da radiação ionizante, agora e no futuro, de maneira que
as necessidades e aspirações da presente geração sejam
atendidas sem comprometer a habilidade das futuras gerações
para atender suas necessidades e aspirações;
Joint Convention on the Safety of Spent Fuel
Management and the Safety of Radioactive
Waste Management

Os objetivos desta Convenção são:

iii) Prevenir acidentes com conseqüências radiológicas e mitigar


suas conseqüências, caso ocorram durante qualquer estágio do
gerenciamento do combustível irradiado e dos rejeitos
radioativos.

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