António constituiu um usufruto sobre seu apartamento a favor de seu sobrinho Bento. Quando António ficou sem residência, Bento se recusou a deixá-lo morar no apartamento. Tanto Bento quanto o atual usufrutuário Carlos se recusam a pagar as despesas de condomínio e impostos sobre o imóvel.
António constituiu um usufruto sobre seu apartamento a favor de seu sobrinho Bento. Quando António ficou sem residência, Bento se recusou a deixá-lo morar no apartamento. Tanto Bento quanto o atual usufrutuário Carlos se recusam a pagar as despesas de condomínio e impostos sobre o imóvel.
António constituiu um usufruto sobre seu apartamento a favor de seu sobrinho Bento. Quando António ficou sem residência, Bento se recusou a deixá-lo morar no apartamento. Tanto Bento quanto o atual usufrutuário Carlos se recusam a pagar as despesas de condomínio e impostos sobre o imóvel.
DIREITOS REAIS – 3.º ANO – TURMA B REGÊNCIA: PROFESSOR DOUTOR JOSÉ ALBERTO VIEIRA SUBTURMAS: 13 E 16
Caso Prático N.º 1
(Situações Jurídicas Reais)
Considere a seguinte hipótese:
António, proprietário de um apartamento, decide constituir um usufruto a favor do seu
sobrinho Bento. Após a constituição do usufruto, Bento decidiu, de imediato, ir residir para o apartamento. Passados 2 anos, António, que entretanto falira, decide ir viver para o imóvel juntamente com o seu sobrinho, uma vez que ficara sem residência. Bento proíbe-o de se mudar para a sua nova casa, situação com a qual António não se conformou. Entretanto Bento foi confrontado pelo condomínio do prédio para pagamento das despesas de conservação e manutenção do prédio. Bento, que nunca gostara de pagar contas, decide responder ao condomínio, alegando não ser proprietário e que o seu tio é que deveria pagar tais valores. Por seu turno António decide não pagar, pois além de não ter dinheiro não podia aceder ao apartamento. Posteriormente, Bento decide transmitir o seu usufruto a Carlos, sendo este demandado judicialmente pelo condomínio para pagamento das despesas em dívida do apartamento. Carlos apresenta defesa, alegando que tais despesas não eram por si devidas, pois à data nem sequer vivia no imóvel. Carlos é também demandado para liquidar o IMI pela Autoridade Tributária, recusando-se, igualmente, a pagar tal valor. Quid juris ?