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Faculdade Santa Teresa

Aluna: Leticia Victória Nobre Zanini, Matrícula: 2026502


Aluna: Bruna Monteiro Pereira, matrícula: 2022919
Aluna: Giovanna Cunha Duraães
Aluna: Ana Paula D`antona
Aluna: Luciana Rufino
Aluna: Gian Lucca

Psicologia e Terapia Familiar


Professora: Kezia
9 período, noturno

Leia o seguinte cenário e responda às perguntas:

A família Gutierrez é composta por um casal, Jhonny e Emília, e seus dois filhos, Vitor e
Gabriela. A família está enfrentando dificuldades na comunicação e no entendimento mútuo.
Vitor, de 17 anos, está se isolando e passa a maior parte do tempo em seu quarto, recusando-se a
conversar com os pais. Gabriela, de 13 anos, está constantemente em conflito com seus pais
devido a regras e expectativas.

1 - Que abordagem terapêutica você recomendaria para a família Gutierrez e por quê?

As principais abordagens que recomendariamos seria Teoria Sistêmica e a Terapia Cognitivo


Comportamental, pois tais abordagens oferecem grandes contribuições, e permitem o trabalo
com as crenças e os padrões comportamentais, além do treinamento de habilidades sociais

2 - Quais estratégias terapêuticas específicas você poderia aplicar para melhorar a comunicação
entre os membros da família?

A estratégias que usaíamos seria: Terapia Familiar Sistêmica: O terapeuta pode trabalhar com a
família como um todo, abordando padrões de interação. A ideia é ajudar a família a ver a si
mesma como um sistema interconectado, onde as ações de um membro afetam todos os outros.
Técnicas de Comunicação Assertiva: Ensinar à família formas de comunicar sentimentos e
pensamentos sem agressão ou passividade. Por exemplo, usar "eu sinto" em vez de "você faz".
Mediação de Conflitos: O terapeuta pode mediar discussões sobre regras e expectativas,
ajudando a família a chegar a um compromisso que funcione para todos. Revisão de Regras e
Limites: Juntamente com a mediação de conflitos, a família pode precisar revisar e adaptar suas
regras e limites, tornando-os mais apropriados para a idade e as necessidades dos filhos.

3 - Como você abordaria a resistência de Vitor em se envolver na terapia familiar e o conflito


constante entre Gabriela e seus pais?

Indicaríamos Terapia Individual para Vitor e Gabriela: Dada a idade deles e os desafios
específicos que estão enfrentando, pode ser benéfico que ambos tenham seu próprio espaço
terapêutico para explorar seus sentimentos e preocupações.

Sobre a resistência de Vitor à Terapia Familiar:

Validar os sentimentos de Vitor: antes de tudo, é essencial reconhecer e validar o que Vitor está
sentindo. Ele pode estar resistente por medo, vergonha, ou porque ele acredita que a terapia não
será útil. Inclusão Gradual: Se Vitor se sente oprimido com a ideia de terapia familiar, talvez
ele possa começar apenas observando ou participando por períodos curtos, aumentando
gradualmente seu envolvimento. Esclarecer Objetivos: Mostrar a Vitor que a terapia não é
sobre culpá-lo ou forçá-lo a mudar, mas sim sobre criar um espaço seguro para todos
expressarem seus sentimentos e trabalharem juntos.

Conflito entre Gabriela e seus pais:

Validação dos Sentimentos: Assim como com Vitor, é crucial validar os sentimentos de
Gabriela. A adolescência é um período de busca de autonomia, e ela pode sentir que suas
opiniões e desejos não estão sendo considerados. Estabelecer Consequências Claras: Ao invés
de confrontos explosivos, ter consequências pré-definidas para certos comportamentos pode
reduzir conflitos. Estas consequências devem ser consistentemente aplicadas. Treinamento de
Habilidades Parentais: Os pais podem se beneficiar de estratégias e ferramentas específicas
para lidar com desafios da adolescência. Treinamentos ou workshops podem ser úteis.

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