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ESTÁGIOS DO DOCUMENTO
Objetivos Específicos:
Neste módulo, iremos desbravar sobre as fases, o ciclo de vida dos documentos,
GESTÃO DOCUMENTAL
os arquivos e os instrumentos arquivísticos de classificação e gerência documental.
Afinal, você sabe quais são as fases da gestão documental? Quais os seus
arquivos? Conhece a Tabela de Temporalidade e o Plano de Classificação?
2ª fase – Utilização
3ª fase – Destinação
O terceiro momento é o que exige mais atenção, pois refere-se aos prazos de
guarda. Estes são previstos em um instrumento arquivístico denominado Tabela de
Temporalidade. Dessa forma, após o cumprimento dos prazos, os documentos serão
eliminados ou terão guarda permanente.
GESTÃO DOCUMENTAL
A Lei Federal nº 8.159/1991 dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados e no seu artigo 2º define os arquivos como:
ATENÇÃO!
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SAIBA MAIS
Caminhos e perspectivas da gestão de documentos em cenários de transformações. Disponível
em: https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/607.
A partir de agora, iremos descomplicar sobre cada uma das idades ou fases
com suas características e especificidades.
IDADE 1ª 2ª 3ª
Arquivo Corrente Intermediário Permanente
Eliminação Eliminação
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Fonte: elaborado pelos autores (2022).
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Abaixo segue um sistema comparativo da trilha percorrida pelos documentos
nos arquivos ou idades, com realce para a importância da transferência e do
recolhimento como elementos fundamentais para a gerência, análise, classificação e
avaliação documental. Assim sendo, segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia
Arquivística (BRASIL, 2005), esses dois atos, respectivamente, são definidos como um
momento de passagem de documentos do arquivo corrente para o intermediário.
Já o recolhimento é a operação pela qual os documentos passam de um arquivo
intermediário para um permanente.
INTERMEDIÁRIO
Avaliação PERMANENTE
Transferência
Avaliação
Recolhimento
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Fonte: ARQUIVOLOGIA. - ppt carregar (slideplayer.com.br).
Entendida a Teoria das Três Idades e sua relevância para a gestão documental,
avançaremos para outras questões.
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3.3.1 Plano de Classificação
O Plano de Classificação é a organização de documentos em classes, conforme
um método de arquivamento específico, elaborado a partir da massa documental
produzida por uma determinada instituição. Já o Código de Classificação é derivado
do plano e é utilizado para classificar e destinar todo documento, tendo por objetivo
garantir uma maior celeridade na recuperação, seleção, exclusão e acesso destes nos
arquivos.
Ele é constituído por dez classes principais que são representadas por um
número inteiro, composto por três algarismos, como segue exemplo abaixo.
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Fonte: Noções de arquivologia - ppt carregar (slideplayer.com.br).
020 – Pessoal;
030 – Material;
040 – Patrimônio;
070 – Comunicações;
100
CLASSE:
Codificação: Três unidades com terminação em “00” (100, 200, 300, 400, 500,
600, 700 e 800) visando refletir a realidade documental do MP relacionada à
atividade-fim.
11 0 SUBCLASSE:
Codificação: Três unidades numéricas com terminação decimal (10, 20, 30, 40, 50,
60, 70, 80 e 90) e dependente das terminadas em “00” (Classe), visando refletir a
realidade documental do MP no âmbito das suas atividades-fim.
GRUPO:
11 1.1 Codificação: Três unidades numéricas dependentes/vinculadas à Classe,
Subclasse correspondentes visando refletir a realidade documental do MP no
âmbido das suas atividade-fim. Exemplo:
111 dependente/vinculado
à Subclasse: 110 a esta à Classe 100.
SUBGRUPO:
Codificação: Quatro unidades numéricas - dependentes/vinculadas - à Classe,
Subclasse e Grupo correspondentes visando refletir a realidade documental do
MP no âmbido das suas atividade-fim. Exemplo:
111.1 dependente/vinculado
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Ao Grupo 111 dependente/vinculado
à Subclasse: 110 e a
Por fim, dependente/vinculada à Classe 100.
Fonte: CCD_TTDD_Ministerio_Planejamento_Desenvolvimento_e_Gestao.pdf.
SAIBA MAIS
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A Tabela de Temporalidade é um instrumento dinâmico e segmentado em duas
partes em função do exercício da atividade desempenhada, ou seja, meio ou fim. Assim
sendo, a atividade-fim é aquela que uma instituição desenvolve para o desempenho
de suas atribuições específicas, conforme seus objetivos. Já uma atividade-meio tem
por objetivo auxiliar um determinado órgão. É constituída por elementos gerais que
permeiam todas as organizações, sejam públicas ou privadas, por exemplo: gestão de
materiais, orçamentária, financeira, patrimonial.
INSTITUIÇÃO DE
ENSINO SUPERIOR
ENSINO R.H.
GESTÃO DOCUMENTAL
MATRÍCULA RECURSOS HUMANOS
SAIBA MAIS
APÊNDICE DA RESOLUÇÃO Nº
281/2019-CAD/UEMA
TABELA DE TEMPORALIDADE E
DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL
DO MARANHÃO
Fonte: https://bityli.com/PWw18.
Fonte: https://bityli.com/PWw18.
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autorização por Instituição Arquivística Pública. Destaque-se que conforme o Decreto-
Lei nº 2.848/1940, mais conhecido como Código Penal, no seu artigo 305, define que
“destruir, suprimir ou ocultar documento público ou particular verdadeiro, de que não
podia dispor, gera uma pena de reclusão, de dois a seis anos [...]” (BRASIL, 1968).
SAIBA MAIS
Para um maior aprofundamento sobre eliminação, consultar a Lei nº 5.433/68, Decreto nº
1.799/96 e a Resolução 40 do Conarq. Para ver mais sobre a Política de Exclusão Documental da
UEMA, consultar: Gestão de Resíduos: (uema.br).
RESUMO
O módulo 3 buscou descomplicar sobre as fases da gestão documental, os
instrumentos ou ferramentas de classificação com suas características, funcionalidade
e seus reflexos no processo de gerência, otimização e racionalização de documentos.
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REFERÊNCIAS
BARROS, Thiago Henrique Bragato. A construção discursiva em Arquivística: uma análise do percurso
histórico e conceitual da disciplina por meio dos conceitos de classificação e descrição. Dissertação –
Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista. Marília, 2010.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848/1940. Código Penal. Rio de Janeiro: Diário Oficial da União, 1940. Disponí-
vel em: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&-
ved=2ahUKEwj_tfiDlon2AhX2IrkGHWq4Dp4QFnoECBAQAQ&url=http%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.
br%2Fccivil_03%2Fdecreto-lei%2Fdel2848compilado.htm&usg=AOvVaw0xKLF3743kThmzQ2xxT63n&-
cshid=1645184663575122. Acesso em: 10 jan. 2022.
GESTÃO DOCUMENTAL
BRASIL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
BRASIL. Lei 8.159/1991. Brasília: Diário Oficial da União, 1991. Disponível em: L8159 (planalto.gov.br).
Acesso em: 15 dez. 2021.
LOPES, Luis Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói; São Carlos: EDUFF, EDU-
FSCAR, 1996.
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