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COLÉGIO DA COOPERATIVA

EDUCACIONAL DE CAETITÉ - COOPEC

OBSERVAÇÃO DO VÔO
DOS PÁSSAROS
Kaique Fernandes
Leyson Fernandes

2014
Kaique Fernandes
Leyson Fernandes

OBSERVAÇÃO DO VÔO DOS


PÁSSAROS

Projeto de pesquisa apresentado a Instituição


de Ensino da COOPEC, pelos alunos do 1° ano do
ensino médio, na disciplina de Biologia, para a
professora Yone Júlia, como requisito a obtenção
de nota para a IV unidade.

Caetité - Bahia
Outubro / 2014
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Sumário
RESUMO.................................................................................................................................................7
ABSTRACT...............................................................................................................................................8
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................9
ADAPTAÇÕES AO VOO......................................................................................................................10
AS ASAS............................................................................................................................................11
NOS PTEROSSAUROS........................................................................................................................12
NAS AVES..........................................................................................................................................13
MORCEGOS......................................................................................................................................15
SACOS AÉREOS.................................................................................................................................15
OSSOS PNEUMÁTICOS......................................................................................................................16
OBJETIVO..............................................................................................................................................17
OBJETIVO GERAL..............................................................................................................................17
OBJETIVO ESPECÍFICOS:....................................................................................................................17
METODOLOGIA.....................................................................................................................................18
RESULTADO..........................................................................................................................................19
DISCUSSÃO...........................................................................................................................................23
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................25
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................26

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RESUMO

Na natureza, a maioria dos animais voam. Existem quase 1 milhão de


espécies de insetos voadores e dos 13.000 vertebrados de sangue quente
conhecidos, 10.000 voam (9.000 são pássaros e 1.000 são morcegos). Essa
diversidade, graça e beleza com que os pássaros executam manobras aéreas
inspiraram definitivamente os primeiros cientistas e suas teorizações. Além do mais,
esse dom invejável está intimamente associado às penas, que, embora leves e
flexíveis, são, ao mesmo tempo, fortes e resistentes, porém elas não são as únicas
responsáveis pelos shows aéreos que as aves costumam apresentar. Isso nos leva
ao objetivo de mostrar alguns aspectos e mecanismos que faz das aves animais
voadores através da observação de imagens e análises destas. Deve-se lembrar
que ao tratar, não só do voo dos pássaros, mas também fazendo referência aos
morcegos e os extintos dinossauros, buscamos intervir na forma de pensar acerca
dos animais aéreos, destacar os pontos em que esses evoluíram com o passar do
tempo e sua importância no decorrer da vida na Terra. E por fim concluímos que o
que, de fato, faz dos pássaros animais com funções, entre outros grupos, tão
complexas.

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ABSTRACT

In the nature, most of animals can fly. There are almost 1 million
species of flying bugs and 10.000 of the 13.000 known warm-blooded vertebrates
known can also fly (9.000 are birds and 1.000 are bats). This diversity, grace and the
beauty with which the birds perform air tricks definitely inspired the early scientists
and their theories. Besides all, this enviable gift is closely relates to the feathers, that
although light and flexible, are also strong and resistant. However, they are not the
only responsible for the air performances usually presented by birds. This take us to
our objective to show some aspects and mechanisms that make the birds flying
animals by the observation of images and analyses of them. It might be remembered
that talking about not only the flights of the birds, but referencing also the bats and
the extinguished dinosaurs, we aim to intervene in the path of thinking about flying
animals and emphasize the spots of their evolution throughout the time and their
importance in the course of life on Earth. Then we conclude what actually make the
birds animals with such complex functions, as well other groups.

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INTRODUÇÃO

Neste texto, e através de um fenômeno natural que exerce um grande


fascínio sobre o homem – o vôo dos pássaros – descortinaremos todo este ramo da
ciência. Na natureza, a maioria dos animais voa. Existem quase 1 milhão de
espécies de insetos voadores e dos 13.000 vertebrados de sangue quente
conhecidos, 10.000 voam (9.000 pássaros e 1.000 morcegos). Devido à grande
variedade de dimensões presente nesses seres, do milímetro ao metro, o ambiente
fluido exerce diferentes efeitos sobre suas habilidades de modo que as mais
distintas estratégias de locomoção precisaram ser desenvolvidas. A graça e beleza
com que os pássaros executam manobras aéreas inspiraram definitivamente os
primeiros cientistas e suas teorizações. Por exemplo, algumas das velocidades
envolvidas, taxas de mergulho e de rolagem, aperfeiçoadas ao longo de 150 milhões
de anos de evolução natural não possuem qualquer correlato nos 100 anos de
existência das ciências aeronáuticas. Portanto, ainda hoje um devotado esforço tem
sido feito para o desenvolvimento de uma teoria abrangente para asas móveis.
(FREIRE, 2005-2007)
Esse dom invejável está intimamente associado às penas, que, embora
leves e flexíveis, são, ao mesmo tempo, fortes e resistentes. Dependendo da
espécie, um pássaro pode ter entre 1 000 e 25 000 penas espalhadas pelo corpo.
Mas elas não são as únicas responsáveis pelos shows aéreos que as aves
costumam apresentar - na verdade, cada elemento da anatomia desses animais foi
feito para que eles pudessem voar. "O formato aerodinâmico do corpo, o esqueleto,
a musculatura, o modo de vida e o hábitat são outros fatores que ajudam no
deslocamento aéreo", afirma o ornitólogo Martin Sander, da Universidade do Vale do
Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, RS. Ainda assim, as asas são as peças
principais, por exercerem dois papéis fundamentais: como um propulsor, elas

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impulsionam o pássaro à frente; e, como um aerofólio, dão a sustentação necessária
para mantê-lo flutuando no ar. (VASCONCELOS, 2002)

ADAPTAÇÕES AO VOO

No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características


essenciais que permitiram o voo ao animal. Entre estas podemos citar:
Endotermia,desenvolvimento das penas; desenvolvimento de ossos pneumatizados;
perda, atrofia ou fusão de ossos e órgãos; desenvolvimento de um sistema de sacos
aéreos; postura de ovos, asas; presença de quilha, expansão do osso esterno, na
qual se prendem os músculos que movimentam as asas; Ausência de bexiga
urinária; ausência de dentes; corpo leve e aerodinâmico
As penas, consideradas como diagnóstico das aves atuais, estão
presentes em outros grupos de dinossauros, entre eles o próprio Tyrannosaurus rex.
Estudos apontam que a origem das penas se deu a partir de modificações das
escamas dos répteis, tornando-se cada vez mais diferenciadas, complexas e,
posteriormente, vieram a possibilitar os voos planado e batido.
Acredita-se que as penas teriam sido preservadas na evolução por seu
valor adaptativo, ao auxiliar no controle térmico dos dinossauros – uma hipótese que
aponta para o surgimento da endotermia já em grupos mais basais de Dinosauria
(com relação às aves) e paralelamente com a aquisição da mesma característica por
répteis Sinapsida, que deram origem aos mamíferos.
Os ossos pneumáticos também são encontrados em outros grupos de
répteis. Apesar de serem ocos (sendo um termo melhor "não-maciços"), os ossos
das aves são muito resistentes, pois preservam um sistema de trabéculas ósseas
arranjadas piramidalmente em seu interior.Com relação a características ósseas
relacionadas à adaptação ao voo, podemos citar: Diminuição do crânio, sendo este
composto por ossos completamente fusionados no estágio adulto; Rostrum
(mandíbula + maxilar) leve, podendo ser "oco" (p. ex. em tucanos, Ramphastidae) e
coberto por uma camada córnea, a ranfoteca; Forame magno direcionado
posteriormente, facilitando a posição "horizontal" da ave (quando em voo);
Diminuição do número de vértebras, em especial no sinsacrum (fusão de vértebras e
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outros ossos da cintura pélvica) e pigóstilo (vértebras caudais fusionadas); Tarsos
(mãos) com grande fusão de ossos, sendo que atualmente só se observam três
dedos; Fusão das clavículas formando a fúrcula (conhecido popularmente como
"osso da sorte"), como adaptação ao fechamento dos órgãos dentro de uma caixa
óssea; Costelas dotadas de um processo uncinar (projeção óssea posteriormente
direcionada de modo a fixar uma costela com a costela imediatamente atrás),
também uma adaptação ao fechamento; Prolongamento do osso esterno e
desenvolvimento da carena ou quilha esternal, sendo que, o primeiro também é uma
adaptação à formação da caixa óssea e o segundo uma adaptação para a
implantação dos músculos do voo, necessariamente fortes. Fusão de ossos nas
pernas (apêndices locomotores posteriores) formando a tíbia-tarso e tarso-
metatarso.
Quanto a outros órgãos, as aves perderam os dentes (redução do peso
total do animal) e as bexigas, e a grande maioria dos grupos de aves perderam o
ovário direito. O sistema de sacos aéreos funciona em conjunto com o sistema
respiratório (por isso a respiração em aves é diferente dos outros grupos de
tetrápodes). Ainda tem função de diminuir a densidade do animal, facilitando o voo e
a natação (no caso de aves que mergulham).
Todas essas características já são observadas em outros grupos de
répteis, em especial nos Dinosauria, o que levou especialistas a classificar as aves
não como um grupo à parte (Classe Aves, como era conhecida antigamente), e sim
como um grupo especializado de dinossauros.(WIKIPEDIA, 2014).

AS ASAS

Em zoologia, uma asa é um membro ou apêndice de um animal


voador. As asas aparecem em grupos distintos animais, não devido à existência de
um antepassado comum, mas como exemplo do fenómeno de convergência
evolutiva em resposta a pressões ecológicas favoráveis à capacidade de voo. As
asas surgiram pelo menos quatro vezes na história geológica, nos insectos, aves,
morcegos, e extintos pterossauros; a natureza do registo fóssil não permite afirmar
com toda a certeza que não houve na Terra outros grupos de animais com asas. Em
todos os casos, o aparecimento de asas deu origem a radiações adaptativas e

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aumento da biodiversidade. Os animais alados são geralmente dominantes em
número de espécies dentro dos respectivos grupos: os insectos são o maior grupo
de animais da Terra; as aves detêm a segunda maior percentagem de espécies de
vertebrados e os morcegos são a segunda maior ordem de mamíferos.
Na evolução das aves, uma das adaptações mais relevantes
relacionadas ao voo desses animais é a aerodinâmica corpórea, principalmente a
transformação dos membros anteriores em asas recobertas por penas,
queratinizadas com arquitetura leve e intricada.Mesmo sendo descendentes de
ancestrais voadores, nem todas as espécies conseguiram ganhar o céu.
A exemplo dos pinguins, as asas reduzidas em formato de remo
auxiliam a natação. Outras com hábitos terrícolas, ema e avestruz, compensam as
asas atrofiadas, possuindo membros posteriores desenvolvidos e adaptados para
corrida.(WIKIPEDIA, 2014).

NOS PTEROSSAUROS

Os pterossauros foram répteis alados do Mesozoico, que


desapareceram na extinção K-T juntamente com os dinossauros, e os primeiros
vertebrados a desenvolver asas. O grupo surgiu no Triássico, há cerca de 225
milhões de anos atrás, e depressa se diversificou em numerosas espécies, que iam
desde pequenas dimensões, comparáveis com as aves atuais, até aos 12 metros de
envergadura do Quetzalcoatlus.
Ao contrário dos insetos, as asas dos pterossauros desenvolveram-se
a partir de membros anteriores pré-existentes e adaptados para a locomoção
terrestre. Assim, tal como os restantes répteis, os pterossauros tinham uma estrutura
anatómica familiar, composta por braço, antebraço e patas com quatro dedos. As
suas asas eram constituídas por uma membrana de pele suportada pelo quarto dedo
do animal e unida à parte lateral do corpo do pterossauro.
De acordo com a envergadura de cada espécie, este quarto dedo
encontrava-se alongado de modo a acomodar toda a extensão da asa, atingido, por
vezes, dimensões muito elevadas.
Uma característica particular do grupo, desenvolvida para permitir e
facilitar o voo, é a presença de um osso adicional, o pteroide, localizado no pulso. O

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pteroide permitia o suporte da membrana da asa na zona entre o pulso e o ombro do
animal. Outras adaptações para o voo incluíam ossos ocos, para diminuir o peso
total do animal, e uma espécie de quilha na zona do esterno, onde se fixavam os
músculos dos braços convertidos em asas.Tal como no grupo das aves, os
pterossauros tinham formatos de asa muito variáveis, especialmente adaptados ao
seu nicho ecológico. Assim, foram encontrados registos fósseis muito diversos, com
asas longas e pontiagudas, que, presume-se, permitiam um voo rápido e ágil, com
asas mais largas que favoreciam o voo planado, e todos os formatos intermédios.
(WIKIPEDIA, 2014).

NAS AVES

Hoje em dia, a capacidade de voo animal é geralmente associada ao


grupo das aves, onde as asas são omnipresentes, mesmo nos exemplos em que
evoluíram para outras funções. As aves, enquanto grupo, surgiram há cerca de 150
milhões de anos atrás, no Jurássico, a partir de um ancestral reptiliano pertencente
ao grupo dos dinossauros. O elo geralmente aceite entre réptil e ave é o
Archaeopteryx, que partilha características dos dois grupos, incluindo dentes e
cauda de réptil e asas e penas de ave. A presença de asas e a capacidade de voo
permitiu às aves ocuparem todos os ambientes naturais da Terra e tornarem-se no
grupo de vertebrados mais bem sucedido da actualidade, com cerca de 8600
espécies descritas.
As asas de uma ave são constituídas por membros anteriores
modificados e permitem o voo através da sua cobertura de penas, que possibilitam
sustentação e conferem um formato aerodinâmico. Sem penas, a asa apresenta um
formato em “V” aberto. A zona anterior, junto do corpo, é constituída pelos ossos do
braço e concentra os músculos de voo. A segunda parte da asa é suportada pelos
ossos do pulso e pela fusão dos ossos dos dedos. O polegar permanece livre e está
ligeiramente destacado no vértice da asa, uma zona a que se dá o nome de álula.
Ao contrário dos pterossauros, que não possuíam revestimento corporal, uma ave
depenada é incapaz de voar. As penas de uma ave são bastante especializadas em
diversas funções. As penas de voo são designadas como remiges, primárias,
secundárias e terciárias, em número variável consoante a espécie, caracterizadas

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pela rigidez e fixas aos principais ossos da asa. As penas de cobertura, as tetrizes
mais macias, estão adaptadas de forma a favorecer o aerodinamismo.
As aves evoluíram tipos de asa muito diversos, conforme o tipo de voo
mais favorável ao ambiente que cada espécie habita. Um dos factores considerados
para a relação entre asa e voo é o quociente de aspecto, a razão entre o
comprimento e a largura média da asa.Asas com quociente de aspecto elevado e
achatadas facilitam o voo deslizante que pode ser sustentado por largos períodos de
tempo. Esta adaptação é particularmente útil a aves marinhas de hábitos pelágicos,
como os albatrozes e gaivotas. Se para além de um quociente de aspecto elevado a
asa estiver ligeiramente inclinada para trás, permite um voo muito rápido e ágil. Os
andorinhões são o melhor exemplo deste tipo de asa, tão eficiente que nunca
pousam a não ser para nidificar. Por outro lado, um quociente de aspecto baixo,
presente, por exemplo, na maioria dos Galliformes, possibilita um descolamento
rápido, essencial para a fuga de predadores. Se associado a uma envergadura
elevada, o quociente de aspecto baixo implica uma área de asa muito elevada, ideal
para aves como os condores, abutres e águias, que realizam voos planados
aproveitando correntes térmicas.Com o aumento de biodiversidade e especiação,
alguns grupos de aves adaptaram-se a ambientes onde o voo não é essencial.
Como resposta, as asas foram modificadas para outras funções ou perderam a
capacidade de permitir o voo, atrofiando. O exemplo mais drástico do fenómeno de
reconversão de asas para outras funções é o grupo dos pinguins, onde as asas se
transformaram em barbatanas fundamentais para a locomoção em meio aquático. O
cormorão-das-galápagos evoluiu no mesmo sentido de forma independente. Em
populações que colonizaram ambientes isolados livres de predadores, como ilhas
oceânicas, o rumo evolutivo de muitas espécies foi o atrofio dos músculos de voo, o
desaparecimento das remiges e, por consequência, a diminuição das asas para
dimensões vestigiais (exemplo: dodô).
A família Rallidae reúne o maior número de exemplos de espécies que
se tornaram não voadoras, ou ápteras, uma adaptação que se revelou trágica com o
início da interferência do Homem no meio ambiente. O maior número de extinções
de aves regista-se, precisamente, em grupos que perderam as asas. As aves da
ordem Struthioniformes, como as avestruzes e casuares têm asas diminutas, sem
nenhuma função aparente, mas compensaram a perda de voo com o

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desenvolvimento de patas altas e fortes capazes de locomoção terrestre eficaz.
(WIKIPEDIA, 2014).

MORCEGOS

Os morcegos são mamíferos alados classificados na ordem Chiroptera


(do grego mão + asa), que surgiram na Terra há cerca de 55 milhões de anos, no
Paleocênico. São os únicos mamíferos capazes de voar de forma independente. As
asas dos morcegos evoluíram a partir de membros anteriores, originalmente
desenvolvidos para a locomoção terrestre e semelhantes à dos restantes mamíferos.
A sua estrutura óssea é composta braço, antebraço, ossos do pulso, ossos da mão
e cinco dedos, tal como no ser humano. A asa propriamente dita é uma membrana
dupla, designada patagium, composta por tecidos dérmicos, vasos sanguíneos,
fibras de elastina e musculares. O patagium é muito fino e resistente. Ao contrário
dos pterossauros, onde a asa está assente em apenas um dedo (o quarto), nos
morcegos todos os dedos desempenham o papel de suporte do patagium, sendo
pois bastante alongados. A exceção é o polegar, que permanece livre na zona do
pulso e pode ter funções de fixação, a troncos de árvore, por exemplo. Como no ser
humano, os morcegos têm capacidade de movimentar cada dedo
independentemente, o que confere uma enorme flexibilidade de movimentos às suas
asas. Movendo os dedos, estes animais podem mudar o quociente de aspecto da
sua asa e assim adaptar-se de forma imediata às necessidades do cotidiano.
(WIKIPEDIA, 2014).

SACOS AÉREOS

Os sacos aéreos são estruturas que auxiliam tanto na respiração, quanto na


diminuição da densidade do animal, auxiliando também no voo. Os sacos aéreos
também podem estar envolvidos na regulação da temperatura corpórea.
(WIKIPEDIA, 2014)

Na maioria das aves eles são divididos em dois grupos, conforme a posição
anatômica:

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Cranial - dois sacos aéreos cervicais, dois torácicos craniais e um clavicular Caudal -
dois sacos aéreos torácicos caudais, dois sacos aéreos abdominais.

OSSOS PNEUMÁTICOS

Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades,possui pequenos


orifícios que permitem a passagem do ar chamado forames, como por exemplo os
ossos face. (WIKIPEDIA, 2014)

De volume variado, os ossos ditos pneumáticos são os que estão localizados


no crânio dos mamíferos, no corpo das aves e em dinossauros, como o Aerosteon
riocoloradensis. É caracterizado, não por um formato geométrico, mas sim por ser
oco e apresentar câmaras de ar internamente. Possui como função dar leveza à
cabeça e aumentar a área de inserção dos músculos. (WIKIPEDIA, 2014)

Nas aves a pneumatização dos ossos está associada ao voo através de


associações de força e leveza, fornecidas por sua estrutura óssea. O aparecimento
desse tipo de osso nas aves parece ser um caráter ancestral da linhagem dos
Archosauria. Ossos pneumatizados podem ser encontrados no crânio, úmero,
esterno e na cintura escapular, podendo se estender para o restante do esqueleto
apendicular. A pneumatização desses ossos pelo esqueleto pode variar entre as
espécies, sendo mais desenvolvido em aves de grande porte. O interior destes
ossos conecta-se a um sistema de sacos aéreos, contribuindo para a refrigeração
interna do esqueleto, redução da massa corpórea e estabelecendo um sistema
unidirecional do fluxo de ar.

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OBJETIVO

OBJETIVO GERAL

O objetivo desta pesquisa é apresentar os mecanismos de voo dos


pássaros em relação à evolução com as demais espécies.

OBJETIVO ESPECÍFICOS:

 Observar os diversos tipos de aves


 Visualizar as penas
 Analisar a arcadura da asa

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METODOLOGIA

A realização do trabalho de pesquisa acontecerá através da


observação de aves capazes ou não de voar. Além de contar com o estudo e análise
da anatomia dessas e amostra de imagens que demonstrem essa incrível habilidade
de voar.
Para a montagem do trabalho, foram usados diversos itens que vão
desde imagens à ossos de aves montados em seus devidos esqueletos.
Os objetos usados são com o objetivo de ilustrar e facilitar o entendimento de quem
assiste a apresentação da Dinâmica do voo das Aves.
Pesquisas feitas em diversos sites da web, livros e artigos científicos, contribuíram
para a execução do trabalho. Vale ressaltar que parte das imagens obtidas para a
atividade, foram fornecidas pelo professor desta mesma instituição, Antônio Cláudio.

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RESULTADO

Figura 1: É possível perceber as asas estendidas, com uma leve


curvatura na ponta. (Foto: Antônio Cláudio)

Figura 2: A cauda está com uma abertura considerável, e


possivelmente a imagem fora feita em um instante de decolagem da ave. (Foto:
Antônio Cláudio)
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Figura 3: Através desse angulo de vista, pode-se mostrar com maior
clareza a as penasda asa dessa ave. Porém, com uma asa pequena igual à da
imagem, ainda é possível afirmar a agilidade que possui esse vertebrado.(Foto:
Antônio Cláudio)

Figura 4: A cauda da ave da imagem acima mostra com maior nitidez o


posicionamento das penas nessa parte do seu corpo. A cauda é de extrema
importância, já que a partir dela o voo torna mais estável. (Foto: Antônio Cláudio)

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Figura 5: O tamanho da asa também está associado à sua função.
Aves que costumam migrar para lugares distantes possuem asas maiores, dessa
forma, as batem com menos frequência e economizam energia, como é o caso do
Albatroz-errante (Diomedea exulans), que pode chegar a 3,50 metros de
envergadura. (Foto: Charles Baudelaire)

Figura 6: Na imagem acima, vê-se um pássaro no momento de pouso.


Nele as pernas são flexionadas e seu corpo inclinado para trás, a fim de ter uma

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maior frenagem ao bater suas asas e, portanto, obter um pouso mais suave. (Foto:
Antônio Cláudio)

Figura 7: Sistema de sacos aéreos em aves. Todos os sacos aéreos são pares,
exceto o clavicular. Abreviações: aas, sacos aéreos abdominais; atas, sacos aéreos
torácicos anteriores; cas, saco aéreo cervical; clas, saco aéreo clavicular; hd,
divertículo umeral do saco aéreo clavicular; lu, pulmão; pns, seio paranasal; ptas,
saco aéreo torácico posterior; pts, seio timpânico; t, traqueia. (Foto: C. Abraczinskas)

Figura 8: Osso pneumático. As cavidades internas permitem o acumulo de ar para


facilitar o voo.
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DISCUSSÃO

Na figura 1 pode-se afirmar que através da ligeira inclinação da ponta


das asas, o animal consegue evitar vórtices de ar, que provocam um maior arrasto
no voo. Dessa forma, a ave torna essa atividade mais eficiente, com menor gasto de
energia, e pode permanecer em voo por um período maior.
Esses vórtices são criados através do encontro dos fluxos de alta e
baixa pressão, que passam por cima e por baixo da asa, respectivamente. Além do
mais, essa feitoria influenciou na fabricação de aviões, que hoje lutam por uma
maior autonomia de voo, no formato das asas desses transportes.
Analisando a figura 2, afirma-se que o posicionamento das penas no
voo e em solo são de vital importância. Considerando que as aves já nascem com
elas, as penas têm, acima de tudo, demasiadas funções entre elas está trazer ao
animal uma aerodinâmica maior em voo e aquecer o corpo das aves.
O tamanho, a coloração, a rigidez e o tipo das penas variam de espécie
para espécie. Isso ocorre de acordo com o estilo dos pássaros, ainda tomando o
falcão como exemplo, é uma ave de rapina, e necessita de certa agilidade- o falcão
peregrino pode atingir até 320km/h- se sua dieta for levada em conta.
Na figura 3 é possível observar que a agilidade dos falcões é graças,
além de outras coisas, às pequenas asas, que facilitam o seu batimento e torna a
ave ágil. Aspecto que pode ser percebido nos beija-flores, que ainda ficam parados
em pleno voo, podendo chegar a 90 vezes por segundo dependendo da espécie.
A figura 4 mostra a distribuição simétrica de penas na cauda, que ajuda
a estabilizar o voo dos pássaros. Tendo também como função auxiliar a subida e
descida das aves no instante que estiverem no ar.
Essa característica pode ser vista, por exemplo, nos falcões, já citado
anteriormente, que voam a grandes altitudes em busca de presas, e quando a
encontram mergulham no ar e atingem velocidades altas, conseguindo se
estabilizarem também através da cauda.
Observando a figura 5, pode-se ver suas grandes asas. O albatroz tem
a grande capacidade de submergir das águas, onde está seu alimento. O que
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justifica também o tamanho de sua envergadura, podendo variar entre 2,90 e 3,50
metros, deixando essa ave entre as maiores aves terrestres com maior envergadura.
Uma asa grande dá a capacidade de voos mais longos para as aves,
levando-se em conta que, dessa forma, elas as baterão com menor frequência,
economizando energia, e assim, permanecendo no ar por mais tempo. Contudo,
essa característica as fazem perder agilidade em voo, se colocando em posição
contrária ao exemplo do falcão: menores asas ajudam em sua agilidade e
velocidade.
A figura 6 fora tirada no momento do pouso, este é de vital importância:
descer em altas velocidades, como em alguns casos, e conseguir se ajeitar
perfeitamente para a obtenção de um pouso suave, pode mudar a sorte de uma ave.
Especialmente se o seu hábitat oferecer um alto risco às espécies que ali habitam.
Essa angulação de pouso e sustentação final ajudou na engenharia, na
qual os aviões, de certa forma, tentam imitar o que ocorre e um voo natural dos
pássaros. Proporcionando aos passageiros um conforto maior, sem danificar muito o
equipamento da aeronave
Essa incrível capacidade de poucos, trouxe ao homem um desejo de
querer desfrutar do voo o maior conforto possível, mas ainda existem alguns
mistérios para demasiada perfeição da natureza.
Na figura 7 está esquematizado os sacos aéreos ao longo do corpo de
uma ave. Os sacos aéreos são responsáveis, além de outras funções, armazenar o
ar no voo. Eles têm também como função refrigerar o corpo do animal, que gasta
muita energia e, portanto, libera uma grande quantidade calor, este que é absorvido
pelo ar frio que se encontra nos sacos e eliminado como ar quente. Dessa forma,
tornam os pássaros menos densos, o que facilita o voo.
A figura 8 ilustra a parte interna de um osso pneumático, que apesar de
serem ocos, são resistentes. Eles trabalham em conjunto com os sacos aéreos de
forma que o ar armazenado neles enchem o interior dos ossos, o que, novamente,
ajuda a diminuir a densidade do corpo da ave e facilita o seu voo.

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CONCLUSÃO

Os resultados são de grande importância uma vez que, quando


comparados ao de grandes autores que também tratam do mesmo assunto, vão
além do que se pode encontrar em algumas obras conceituadas.

Com o posicionamento detalhado de cada imagem e a descrição precisa, o artigo


pode completar estudos realizados através de outras plataformas, como módulos,
livros, sites na web, entre outros, provando que se trata de descobertas
fundamentais para o estudo das aves. Além de criar uma nova visão a respeito da
habilidade dos pássaros, que inspiraram e inspiram pessoas a pesquisar e relatar
sobre suas características e querer compartilhá-las em um artigo.

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REFERÊNCIAS

VASCONCELOS, Yuri. Disponível em


http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-os- passaros-voam Acesso:
07/10/14
PACIEVICHT, Thais. Disponível em
http://www.infoescola.com/aves/beija-flor/ Acesso: 21/10/14
SANTANA, Ana Lucia. Disponível em
http://www.infoescola.com/aves/albatroz/ Acesso: 21/10/14
http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?
idSecao=8&idSubSecao=&idTexto=161 Acesso: 08/10/14
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aves Acesso: 15/10/14
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sacos_a%C3%A9reos Acesso 30/10/2014
NASCIMENTO, Davi Gonçalves. Disponível em http://ifsp-
ufop.blogspot.com.br/2013/05/sacos-aereos.html Acesso: 30/10/2014
http://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Cranial_sinus_and_postcranial_air_sac_systems_in_birds.jpg#mw-jump-to-
license Acesso: 30/10/2014

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