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Nome: Vinicius Rafael Pereira de Oliveira R.

A: 28311741

Cordeiros e Carrascos: Linha de defesa do Advogado e a Promotora

O filme é baseado em fatos onde um jovem de 17 anos, Leon, mata cruelmente 7 homens negros em
uma estrada localizada em Pretólia, na África do Sul em 1987, durante o cenário político britânico
dominante, o Apartheid. Durante o decorrer do filme, é possível notar que o sistema carcerário no
cenário político da época no país usufruía do conhecido "Corredor da Morte", para aqueles que
cometiam crimes contra a vida, fossem julgados da mesma forma, onde mais de 160 pessoas foram
condenadas, sendo 7 por dia. Ao analisar a atuação do advogado John Weber, mesmo o réu não
querendo se posicionar, discutir ou contra argumentar as acusações, o mesmo busca tentar tirá-lo da
linha de frente, tentando entender o motivo que motivou essa ação. Por outra parte, temos a promotora
Kathleen, que busca a todo momento deixar em ênfase o crime brutal realizado pelo réu. Durante as
investigações particulares do advogado, ele nota que o jovem tinha problemas com sua atuação na
prisão local, onde acompanhava de perto as formais brutais de morte por enforcamento de prisioneiros
que estavam no corredor da morte. Além disso, o jovem afirma e é mostrado no decorrer do filme, a
tortura psicológica sofrida pelo réu durante sua atuação no presídio por seus maiorais e em como eles
tinham que ser frios, regidos e não demonstrar qualquer tipo de reação ao que ocorrer dentro das salas
de enforcamento com pena de sansão administrativa. O Advogado afirma ser qualquer tipo de
assassinato, independente de sua motivação. Ao avaliar e ouvir o réu, foi identificado falhas no sistema
carcerário e em como os casos de enforcamento incluíam tortura e motivações pessoais dos
responsáveis com os prisioneiros, que eram transmitidos pelos guardas, principalmente após a rebelião
no presídio, descoberta durante as investigações, onde todos os prisioneiros envolvidos foram
enforcados. Após a atuação brutal e sem ao menos medidas de prevenção para os prisioneiros, é notório
em como o Réu, Leon, está exausto e psicologicamente afetado com o que vinha ocorrendo no sistema
prisional em que atuava. Durante seu depoimento e com as questões do advogado, é possível identificar
que a promotora manteve-se firme com seus argumentos e usa contra argumentos sobre as brincadeiras
com outros guardas e, ao passar pela experiência do prisioneiro durante a noite do crime, é possível
notar que ela está cedida ao que ocorreu, mas ainda assim permanece rígida na sua escolha, pois se
trata de um assassinato de 7 homens. No final do firme, com a sentença final de 20 anos de prisão com
possibilidade de liberdade com condicional dependendo do progresso com um programa de
acompanhamento de um psicologo. A frase usada no final do filme: "O círculo da matança não existe um
começo ou fim, apenas a matança" demonstra as regras rígidas firmadas aqueles que estão no corredor
da morte e em como as circunstâncias são importantes para entender as motivações e dar a sanção justa
para todos envolvidos. O filme não só aborda a importância de cuidar da saúde mental, mas também ao
racismo enraizado, pois o grupo carcerário é em maior volume de pessoas negras.

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