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14/08/2023, 09:50 Os biólogos dialéticos: genética e ideologia | LavraPalavra

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Os biólogos dialéticos: genética e ideologia


 LavraPalavra  fevereiro 8, 2019  2 Comentários

Por Bekah Ward, via International Socialist Review, traduzido por Ramon Frias

Resenha do livro “Não em Nossos Genes: Ideologia, Biologia e Natureza Humana”, por Richard
Lewontin, Steven Rose e Leon Kamin. Lewontin também é conhecido por sua obra “O biólogo
dialético“, em parceria com Richard Levins.

No Início desse ano, Charles Murray, um dos autores do infame “Bell Curve” [A Curva Normal] foi
confrontado com um vívido protesto durante um discurso que deu na Universidade de
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Middlebury. Ele estava lá divulgando seu novo livro, “Desmoronando: O Estado da América
Branca, 1960–2010“. Neste, ele argumenta que tem havido uma desintegração ética e
intelectual da classe trabalhadora branca desde os anos 60. Ele alega que isso só piorará
porque pessoas pouco inteligentes e antiéticas tendem a terem filhos entre si, passando
adiante seus traços. O racismo abjeto de Murray dos anos 90, está agora complementado por
seu obsceno elitismo. Middlebury estava certa em protestar; essas ideias devem ser
confrontadas. Embora haja muito debate no interior da esquerda sobre como melhor opor-se
à intolerância, é um alívio que a Haymarket Books está republicando uma arma ideológica
indispensável nessa luta: “Não em Nossos Genes: Ideologia, Biologia e Natureza Humana“, por
Richard Lewontin, Steven Rose, and Leon J Kamin.

No primeiro capítulo, os autores expõem como seu momento político, meados dos anos 80,
foi um momento chave para os cientistas desempenharem um papel no debate societário. As
revoltas turbulentas contra a opressão que caracterizaram os anos 70 estavam dando lugar ao
retalhamento neoliberal da rede de seguridade social. O determinismo biológico, ou a ideia
de que características inatas, ou biologicamente conectadas dos homens determinam seus
comportamentos, seriam ideologicamente bem úteis para essa nova economia. Os
deterministas biológicos argumentam que tanto a diferença quanto a desigualdade derivam
dos genes (geralmente) e justificam essa desigualdade ao concluir ela sendo “natural’. No
entanto, outra geração de biólogos tomaram uma posição firme contra essa corrente. Entre
eles, “Mismeasure of Man” [Desmesura do Homem] de Stephen Jay Gould e o Not in Our Genes
de Lewontin, Rose e Kamin foram antídotos incrivelmente importantes.

Os autores citam um artigo de 1969 de Arthur Jensen, que argumentava que diferenças de QI
observados entre pessoas negras e brancas eram primordialmente genéticas em sua origem.
Jensen chegou à conclusão lógica de seu trabalho: que o ensino superior era desperdiçado
com os negros, os quais deveriam ser providos de mais educação em habilidades comerciais,
condizendo com seus dons naturais. O que ficou conhecido como “Jensenismo” foi a pseudo-
teoria adotada por nada menos que o Presidente Richard Nixon. Quando cientistas,
encobertos num manto de autoridade objetiva, dizem aos políticos o que já queriam ouvir,
política nasce. Este e outros exemplos são usados pelos autores para demonstrar a utilidade
política de argumentos deterministas biológicos.

Eles são cuidadosos ao apontar que, no entanto, os problemas com o determinismo biológico
não são unicamente encontrados nos efeitos. Voltando ao nascimento da ciência moderna, nos
primórdios do capitalismo em desenvolvimento, eles notam a contradição inerente em nossa
economia política corrente. O Feudalismo, com sua autoridade assentada na igreja, foi
destituído pelos apelos da burguesia aos trabalhadores de que a igualdade poderia e deveria
existir. Claro que a burguesia queria mesmo era a liberdade para fazer lucros, não a liberdade
da humanidade em geral. Logo, uma vez no poder, a desigualdade permaneceu e esta

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precisava de uma ideologia que explicasse sua continuação. Que entrem os novos padres:
Cientistas, e um referencial filosófico útil – o reducionismo.

O reducionismo, aplicado ao comportamento humano, foi importante para uma sociedade


capitalista emergente como um meio eficaz de controle social sobre os trabalhadores. Nesse
caso, um fenômeno social e histórico – um local de trabalho eficiente – é reduzido a um
atributo biológico inato de trabalhadores individuais, como uma máquina pode ser reduzida a
suas partes menores. Como ciência expandida, essa premissa poderia ser feita mais
precisamente; esse gene específico produz esse traço específico que produz essa
característica específica da sociedade. Notem as setas causais aqui; o componente mais
reduzido determina o fenômeno. Outro componente do método reducionista é ver
fenômenos societários como um agregado de comportamentos individuais. O determinismo
biológico diz que por causa desses genes, humanos exibem agressão e isso causa guerra.
Logo, guerra é parte da natureza humana!

No início do livro, os autores enfrentam uma das maiores premissas dos argumentos racistas
sobre inteligência: quanto da inteligência humana é hereditário? O jeito típico que as pessoas
estudam essa questão é testando o QI (quociente de inteligência) de pessoas da mesma
família contra pessoas fora desta. Existe enorme controvérsia sobre a métrica em si. No
entanto, eles escolheram abordar um conjunto diferente de erros metodológicos na maior
parte desses estudos.

Numa tentativa de separar “natureza e cultura” (“nature and nurture”) estudos de gêmeos
separados no nascimento comparados com aqueles criados juntos são frequentemente
conduzidos. Daí, o QI de uma criança em particular pode ser comparado com o pai biológico e
o adotivo para produzir um número – uma correlação quantificada interpretada como
“herdabilidade”. No entanto, esses pais adotivos não são amostrações aleatórias. Pais adotivos
são cuidadosamente peneirados e tendem a ser mais abastados e mais educados. Como um
grupo, todos eles tendem a ter um QI muito similar (uma das correlações com QI mais fortes é
o status socioeconômico). Por conta da maneira que essas estatísticas são rodadas, se você
não tiver uma variação decente numa amostra, você nunca encontrará uma correlação com a
variação na outra (QI da criança). Condenados desde o princípio, todos esses estudos
mostram que QI é hereditário – apesar deles discordarem por um fator de quatro sobre
quanta influência o DNA possui.

Tendo despachado os estudos dizendo que a inteligência é primordialmente herdada, os


autores perseguem outro problema com o uso de dados sobre QI usados para justificar o
racismo: a própria definição de raça. Eles apontam que não há base biológica para uma linha
divisória entre uma “raça” e outra, embora eles sejam cuidadosos em lembrar o leitor que
mesmo que “raça” seja uma ficção, o racismo é um fato social. O argumento advém do exame
de versões altamente variáveis de um gene, ou alelos. Numa tentativa de encontrar uma base
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genética para a raça, a frequência de diferentes alelos dentre as “raças” foi determinada.
Porém, mesmo os genes que tinham as maiores diferenças de frequência entre populações
diferentes ainda tiveram sobreposição. E muitos genes possuem mais variabilidade dentro de
uma “raça” que entre grupos. Assim, não pode haver diferença de QI entre raças – a questão
toda está errada.

O próximo argumento que os autores enfrentam gira em torno dos traços “inatos” exibidos
por sexos diferentes (eles fazem uma distinção entre sexo e gênero). Ao observar as
diferenças entre os sexos no nascimento, eles mostram o quão escassas são as evidências
para as grandes afirmações feitas sobre humanos em sua vida posterior. No entanto, ao invés
de negar as diferenças, eles questionam as afirmações causais: genes fazem as garotas piores
em matemática etc. Uma das explicações populares na época para a dominação masculina
(que ainda perdura) era que o hormônio testosterona causava agressão e a força que estava
associada a isso. Eles lembram o leitor que todos os sexos possuem um conjunto de genes –
estrogênio, testosterona e progesterona – que são encontrados em diferentes níveis em
momentos diferentes na vida de todo indivíduo. Eles, também, confrontam o uso da analogia
a animais não-humanos para justificar o patriarcado contemporâneo. Pelo exame de outras
espécies, cientistas são capazes de projetar padrões humanos em lugares em que isso não é
preciso. Estudos mais recentes, conduzidos durante o ponto alto do movimento de liberação
das mulheres nos anos 70, descobriram interpretações completamente diferentes de alguns
padrões de acasalamento. As circunstâncias prevalecentes nas quais a pesquisa é conduzida
apontam e modelam nossos horizontes intelectuais.

Em seguida, os autores examinam a patologização do comportamento “indisciplinado”. Há


uma longa história disso; da Rússia Soviética a rebelião de Watts, cientistas tem tentado
localizar e, então, “consertar” a base biológica da dissidência. Eles notam o dramático
aumento no diagnóstico do que é hoje conhecido como TDAH. Essa forma de determinismo
biológico carrega a premissa de que se você não pode consertar os genes causando o
comportamento (porque isso é considerado eugenia e isso não é mais considerado aceitável),
então você conserta a bioquímica causada por esses “genes ruins”. Eles apontam que essas
iniciativas são profundamente lucrativas para a indústria farmacêutica e encontram sérias
falhas em muitos dos estudos que são usados para dizer que essas drogas são ao menos
eficazes. Eles continuam com isso atacando algumas das alegações de herdabilidade entre
outros transtornos mentais, especialmente a esquizofrenia.

Nessa seção, eles contrastam uma visão determinista biológica com aquela dos deterministas
culturais. Deterministas culturais, como o psicólogo B. F. Skinner, postulam que o
comportamento é unicamente ou primordialmente determinado por condicionamento social.
Skinner, como se sabe, advogou o condicionamento operante, ou mudança de comportamento
baseada no reforço positivo ou negativo. Ele descreveu todo comportamento como sendo
causado por uma série de diferentes reforços para um ou outro comportamento. Tanto em
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prisões quanto em escolas, uma mistura de determinismos culturais e biológicos estão na


base de sistemas de controle social. E embora essas duas formas de determinismo pareçam
opostas, elas partilham de uma premissa fundamental: ambas são essencialmente
“culpabilizadoras da vítima”, localizando o problema dentro do indivíduo, que deve ser talhado
para se encaixar na ordem social que ele ou ela tão evidentemente não corresponde no presente.

Os autores também abordam a sociobiologia, ou o que foi transformado mais recentemente


em psicologia evolutiva – que também representa uma forma de determinismo genético ou
biológico. Os autores miram, particularmente, em E. O. Wilson, autor do livro de 1975
“Sociobiologia: Uma nova síntese“. Wilson usou comportamento animal e de muita especulação
para identificar os traços comportamentais humanos que, ele alega, permitiram maior
sucesso reprodutivo e, portanto, foram mantidos na população. Wilson argumentou,
escrevem os autores, “que territorialidade, tribalismo e xenofobia são de fato parte da
constituição genética humana, tendo sido erigidos nesta por milhões de anos de evolução”. Os
autores citam a afirmação de Wilson de que “mesmo nas mais livres e mais igualitárias das
sociedades futuras, homens provavelmente continuarão a desempenhar um papel
desproporcional na vida política, nos negócios e na ciência”.

Os autores identificam vários erros fatais na sociobiologia. Primeiramente, a sociobiologia faz


escolhas arbitrárias e não-ditas sobre o tamanho da unidade de seleção. Se o queixo humano
moderno não é selecionado nem a favor nem contra, mas é meramente um produto de outras
pressões seletivas, o quão mais difícil seria, então, identificar um comportamento isolado ou
agrupamentos de comportamentos que poderiam ser independentemente sujeitos a seleção
natural.

Em segundo lugar, eles fazem de conceitos modernos e relações sociais uma coisa, ou seja,
reificam-nos, e em seguida, projetam-nos de volta ao passado. A tendência a propriedade
privada de horda, por exemplo, não pode ter sido selecionada a favor ou contra em
sociedades pré-classe porque tal tendência, e tal forma de propriedade, não existia.
Sociobiólogos também usam métodos circulares de argumentação: pegando metáforas
derivadas de relações sociais humanas, aplicando a outras espécies e, daí, usando essa
observação para “provar” sua naturalidade à vida humana. Por exemplo, eles vêem sociedades
de formigas, chamam-nas de sociedades escravocratas, e depois dizem que escravidão é uma
parte da natureza. Por fim, eles tendem a agrupar comportamentos, de forma a confundir ao
invés de elucidar a questão. Agressão pode ser qualquer coisa desde uma pessoa discutindo
sobre uma vaga de estacionamento até um soldado profundamente relutante, que só queria
pagar sua universidade, servindo no Iraque.

Contra todas as críticas ao reducionismo e a biologia determinista, os autores apresentam


uma visão diferente, uma que não responde a questão “natureza x cultura” (“nurture versus
nature“), mas que rejeita essa dicotomia como sendo inútil para o entendimento do mundo.
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Eles lembram o leitor que organismos são tanto um produto das forças do ambiente como
também o modelam de volta. O exemplo mais simples é encontrado nas bactérias; quando
elas decompõem os carboidratos eles podem fazer ácido, por exemplo, queijo, mas
eventualmente o ambiente torna-se ácido demais e daí elas nadam para outro lugar. Então,
seria a natureza ou a cultura que teria causado o comportamento de nadar? Agora traduzindo
esse preceito para humanos: desenvolvimento – e certamente o desenvolvimento psíquico
humano – deve ser visto como o co-desenvolvimento do organismo e seu ambiente, pois estados
mentais têm um efeito no mundo externo através da ação humana consciente.

Como os autores explicam “natureza x cultura”:

“Nós rejeitamos essa dicotomia. Nós afirmamos que não podemos pensar em nenhum
comportamento social humano que seja erigido em nossos genes de modo que não
possa ser modificado e moldado por condicionamento social. Mesmo atribuições
biológicas como comer, dormir e sexo são enormemente modificados pelo controle
consciente e condicionamento social. O impulso sexual, em particular, pode ser abolido,
transformado, ou aumentado por eventos da historia de vida. Ainda sim, ao mesmo
tempo, negamos que seres humanos sejam nascidos tabulae rasae [“folhas em branco”], o
que eles evidentemente não são, e que seres humanos individuais sejam simples
espelhos das circunstâncias sociais. Se esse fosse o caso, não poderia haver evolução
social.”

No lugar de uma abordagem reducionista, determinista para compreender a sociedade


humana, nós devemos tomar uma abordagem integrada e dialética que inclua tanto a nossa
incrível plasticidade biologicamente recebida, e nossa própria capacidade de remodelar
profundamente o ambiente ao nosso redor.

O debate sobre determinismo biológico está longe do fim. Em Maio, saiu um artigo na
prestigiada revista “Nature Genetics” afirmando haver identificado dezoito áreas no genoma
humano que estão “influenciando a inteligência humana”. Mas, bem como seus antecessores,
eles tiveram sérios problemas metodológicos. Estou ansioso por uma nova geração de
pessoas lendo “Not In Our Genes” para que possamos juntos montar uma poderosa resposta.

 Crítica  Biologia, Biólogo Dialético, Dialética, Dialética da natureza, Genética, Ideologia

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2 comentários em “Os biólogos dialéticos: genética e ideologia”

Mateus Henrique
30 de agosto de 2021 às 14:37

Pelo amor de Deus, se vocês publicarem Not in Our Genes ou o The Dialectical
Biologist em português eu compro uns 10 ainda no catarse para ter um para ler, um
para manter guardado e oito para dar de presente.

Eu não sei se já foram publicados só não encontrei nada sobre, ou se nunca foram
publicados no Brasil. Amo vocês e os livros de vocês, obrigado!

Responder

Mateus Henrique
30 de agosto de 2021 às 19:24

Infelizmente não sou da área da biologia e só fui conhecer o Lewontin depois da


morte dele dois meses atrás, fico triste.

Responder

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