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O artigo tem como título mapas genéticos em plantas, ou seja, aborda a confecção de mapas genéticos

através do estudo do genoma das plantas. Apresenta as premissas básicas para a realização do
mapeamento genético bem como suas aplicações, onde a principal seria o melhoramento vegetal.

A genômica tem como objetivo entender como os genes e a informação genética estão organizados
dentro do genoma e como essa organização determina a sua função (do genoma). A genômica funcional
de plantas modelo permitirá o entendimento da biologia básica dos vegetais, assim como a exploração
de informações genômicas para o melhoramento de espécies cultivadas.

A construção dos mapas Genéticos é importante para o melhoramento genético de plantas, pois são através
desses mapas que pode se determinar em que pontos dos cromossomos as unidades hereditárias podem estar.

Com a redescoberta dos trabalhos de Mendel, no final do século XIX, realizaram-se inúmeras
pesquisas a fim de esclarecer os mecanismos básicos da herança. Essas pesquisas culminaram
na formulação da Teoria Cromossômica da Herança, por W. Suton e T. Boveri, em 1902.
Porém, experimentos realizados na década de 1910 apontaram que existiam distorções nas
leis de Mendel, como caracteres que não se segregavam independentemente e a ocorrência
de crossing-over durante a meiose.

Em seus estudos, o zoólogo e geneticista americano T. H. Morgan observou variações na


proporção da progênie recombinante e sugeriu que essas variações estavam relacionadas a
distância dos genes no cromossomo. Em 1913, A. H. Sturtevant sugeriu que a porcentagem de
recombinantes fosse usada como indicador qualitativo na construção de mapas genéticos.

Mapa genético, mapa cromossômico ou mapa de ligação é uma representação gráfica das distâncias entre
genes e de suas posições relativas em um cromossomo. Essa distância é calculada a partir da
porcentagem de permutações (porcentagens de genes recombinantes produzidos em cruzamentos) – ou
taxa de crossing-over entre eles. A unidade de medida utilizada é chamada de “morganídeo”.

Para se obter um mapa genético é preciso levar em consideração que quanto maior for a taxa de
recombinação gênica, maior será a distância entre os genes e vice-versa. Vale lembrar que, quanto maior
a distância entre os genes, maior a possibilidade de haver crossing-over.

Marcador molecular pode ser definido como todo e qualquer fenótipo molecular oriundo de um
gene expresso ou de segmento específico do DNA.

Alfred Henry Sturtevant (21 de Novembro de 1891 – 5 de Abril de 1970) foi


um geneticista dos Estados Unidos da América. Sturtevant delineou o primeiro mapa
genético de um cromossoma em1913. Durante a sua carreira, trabalhou com o organismo
modelo Drosophila melanogaster, juntamente com Thomas Hunt Morgan.

RFLP (“Restriction Fragment Length Polymorphism”) RAPD (“Random Amplified

Polymorphic DNA”); SCAR (“Sequence Characterized Amplified Regions”) ou ASA

(Amplified Specific Amplicon); Microssatélite (ou SSR - “Simple Sequence

Repeats”); e AFLP (Amplified Fragment Length Polymorphism).


O termo "sintenia" refere-se à propriedade de dois ou
mais genes estarem localizados no mesmo cromossomo.

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