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INDICADORES DE MORTALIDADE
Número total de óbitos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.
A taxa de mortalidade geral não padronizada por idade está sujeitas à influência de
variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre
áreas geográficas e para períodos distintos.
Número de óbitos por doenças específica, por 100 mil habitantes, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
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-Interpretação
Estima o risco de morte por determinada doença e dimensiona a sua magnitude como
problema de saúde pública.
A taxa de mortalidade específica não padronizada por idade está sujeitas à influência de
variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre
áreas geográficas e para períodos distintos.
-Exemplos
Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório
Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas
Taxa de mortalidade específica por diabete melito
Taxa de mortalidade específica por AIDS
Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis
Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
-Interpretação:
Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida.
Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infra-estrutura
ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde
materna e da população infantil.
Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
-Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida.
Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a
inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
-Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 7 aos 27 dias de vida.
Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a
inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
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-Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 28 aos 364 dias de vida.
De maneira geral, denota o desenvolvimento socioeconômico e a infra-estrutura ambiental,
que condicionam a desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e a
qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-infantil são também
determinantes da mortalidade nesse grupo etário.
Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, a mortalidade pós-neonatal é, frequentemente,
o componente mais elevado.
Número de óbitos ocorridos no período perinatal por mil nascimentos totais, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
O período perinatal começa em 22 semanas completas (ou 154 dias) de gestação1 e termina
aos sete dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida (período neonatal
precoce). Os nascimentos totais incluem os nascidos vivos e os óbitos fetais.
-Interpretação
Estima o risco de morte de um feto nascer sem qualquer sinal de vida ou, nascendo vivo,
morrer na primeira semana.
De maneira geral, reflete a ocorrência de fatores vinculados à gestação e ao parto, entre eles
o peso ao nascer, bem como as condições de acesso a serviços de saúde e a qualidade da
assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
-Interpretação
Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante os cinco primeiros anos de vida.
De modo geral, expressa o desenvolvimento socioeconômico e a infra-estrutura ambiental
precários, que condicionam a desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e
a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-infantil são também
determinantes da mortalidade nesse grupo etário.
É influenciada pela composição da mortalidade no primeiro ano de vida (mortalidade infantil),
amplificando o impacto das causas pós-neonatais, a que estão expostas também as crianças
entre 1 e 4 anos de idade.
Porém, taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições de vida em segmentos
sociais específicos.
Número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.
A definição de morte materna estabelecida pela Organização Mundial de Saúde1 está
detalhada no Anexo I deste capítulo.
-Interpretação
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Estima a frequência de óbitos femininos, ocorridos até 42 dias após o término da gravidez,
atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, em relação ao total de
nascidos vivos. O número de nascidos vivos é adotado como uma aproximação do total de
mulheres grávidas.
Reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher. Taxas elevadas de mortalidade materna
estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo, desde o
planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério.
Em países desenvolvidos esse índice apresenta 80 e 90%, ou seja em cada 100 pessoas que
morreram 85 tinham 50 anos ou +.
Em regiões subdesenvolvidas o índice pode estar abaixo de 50%.
-Interpretação
Quanto mais alto o ISU, melhores as condições de saúde, econômicas e sociais da população.
Distribuição percentual de óbitos por grupos de causas, por grupos de gênero ou por grupos
etários, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Para o cálculo da mortalidade proporcional, não utilizamos a população, como fizemos com as
taxas. Usamos somente o número de óbitos específco e divimos pelo total de óbito geral e,
como trata-se de uma proporção, devemos multiplicar por cem.
Interpretação
O resultado dessa conta nos informará que dentre todos os óbitos ocorridos no local e tempo
estudados, qual é a proporção dos óbitos específicos (causa, idade, gênero). Mede a
participação relativa dos principais grupos de morte no total de óbitos.
De modo geral, é influenciado pela participação de fatores que contribuem para aumentar ou
diminuir determinadas causas, pela distribuição etária e de gênero da população, alterando a
distribuição proporcional: condições socioeconômicas, perfil demográfico, infra-estrutura de
serviços públicos, acesso e qualidade dos serviços de saúde.
Exemplos:
Mortalidade proporcional por causas: Mortalidade proporcional por Doenças
Infecciosas
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O seu formato gráfico permite avaliar o nível de saúde da região estudada. Os grupos
etários considerados nas curvas são: menores de 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 19 anos, 20 a 49
anos e 50 anos ou mais, correspondendo, esta última, à faixa etária do indicador de
Swaroop-Uemura. As variações da curva de mortalidade proporcional representam distintos
níveis de saúde, como você pode visualizar na figura seguinte:
A curva possui 4 tipos com formas características que correspondem a distintas condições
de vida da população estudada:
Tipo 1: N invertido - Equivale a um nível muito baixo, onde a proporção de mais de 50 anos
é inferior a 50% e é alta a proporção de óbitos de menores de 1 ano e no grupo de 20 - 49
anos;
Tipo 2: L (ou J invertido) - Equivale a um nível de saúde baixo, onde a proporção de óbito
de mais de 50 anos está abaixo de 20% e é altíssima a proporção (quase 50%) de óbitos de
menores de 1 ano;
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Exercício 1:
Em Hong Kong houve 708 casos da SARS em 2003, sendo que 16 morreram, ou seja, 2,3% dos
que contraíram a doença, morreram. Com estes dados, assinale a alternativa correta:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 2:
No sul de nosso país, em 2000, apresentava uma população de 25.107.000, sendo que houve
54.229 óbitos no mesmo ano. Dividindo o número de óbitos pela população e multiplicando-se por
1000, encontra-se o número de 4,7. Assinale a frase correta:
A)
B)
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C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
No Canadá houve 58 casos da SARS em 2003, sendo que 6 morreram, ou seja, 10,3% dos que
contraíram a doença, morreram. Com estes dados, assinale a alternativa correta:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
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Exercício 4:
Em um país houve 500.000 mortos, onde 50.000 tinham mais do que 50 anos. O índice de
mortalidade (índice de Swaroop e Uemura) deste país é:
A)
90%
B)
5%
C)
50%
D)
10%
E)
80%
Comentários:
Exercício 5:
Em um país cujo índice de Swaroop e Uemura (razão de mortalidade proporcional) seja de 10%,
isto demonstra que:
A)
é um país desenvolvido
B)
é um país subdesenvolvido
C)
D)
E)
é um país que não se enquadra, nem como desenvolvido e nem como subdesenvolvido
Comentários:
Exercício 6:
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), criado pelo Ministério da Saúde, permite a
produção de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores para
acompanhamento das mudanças ocorridas na saúde da população brasileira. A análise
comparativa entre mortalidade e incidência de carcinoma de colo uterino por mais de 3 décadas
está demonstrada na figura a seguir. Interprete e justifique as mudanças ocorridas no período e
assinale uma alternativa correta.
III. Esses dados permitem inferir que o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero diminuiu a
incidência e a mortalidade pelo carcinoma invasivo.
A)
B)
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C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 7:
A)
B)
C)
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Do aumento da expectativa de vida, que reflete entre outros: melhores condições sociais,
sanitárias e de tecnologia médica e de saúde pública;
D)
E)
Comentários:
Exercício 8:
Indicador é o que indica, ou seja, o que reflete uma particular característica. Em geral, o termo é
utilizado para representar ou medir aspectos não sujeitos à observação direta; a saúde está nesse
caso, assim como a normalidade, a qualidade de vida e a felicidade.
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 9:
III. Ocorreu maior número de óbitos de menores de 1 ano em 2004 do que em 1999.
A)
B)
C)
D)
I e II estão corretas.
E)
Comentários:
Exercício 10:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 11:
A)
a vacinação;
B)
o saneamento básico;
C)
a hidratação oral;
D)
a quimioprofilaxia;
E)
o nascimento
Comentários:
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Exercício 12:
A)
mortes maternas;
B)
natimortos;
C)
nascidos vivos
D)
E)
mulheres grávidas.
Comentários:
Exercício 13:
Para a comparação entre os níveis de saúde das populações de dois países, são mais adequados
os seguintes indicadores:
A)
B)
C)
D)
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E)
Comentários:
Exercício 14:
De acordo com o gráfico, houve melhora ou piora da qualidade da saúde entre 1980 e 1996? Por
quê?
A)
Houve uma diminuição da mortalidade infantil nesse período, porém pode estar relacionada às
taxas de natalidade decrescentes nesse mesmo período. O gráfico apresentado não permite
inferências sobre a situação de saúde dessa população.
B)
C)
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D)
E)
A mortalidade não é um indicador de qualidade de saúde. Para essa avaliação são necessários
indicadores de morbidade como taxas de prevalência e incidência de doenças.
Comentários:
Exercício 15:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
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