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DIGITAIS
PROF. ME. PAULO ALEXANDRE DE OLIVEIRA
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios Diagramação:
não vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande
responsabilidade sobre as escolhas que Revisão Textual:
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida Gabriela de Castro Pereira
acadêmica e profissional, refletindo diretamente Letícia Toniete Izeppe Bisconcim
em nossa vida pessoal e em nossas relações Luana Ramos Rocha
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade
é exigente e busca por tecnologia, informação Produção Audiovisual:
e conhecimento advindos de profissionais que Heber Acuña Berger
possuam novas habilidades para liderança e Leonardo Mateus Gusmão Lopes
sobrevivência no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
Pedro Paulo Liasch
De fato, a tecnologia e a comunicação
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas,
Gestão de Produção:
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
Kamila Ayumi Costa Yoshimura
nos proporcionando momentos inesquecíveis.
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a
Fotos:
Distância, a proporcionar um ensino de qualidade,
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capaz de formar cidadãos integrantes de uma
sociedade justa, preparados para o mercado de
trabalho, como planejadores e líderes atuantes.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
GESTÃO DE NEGÓCIOS
DIGITAIS
DIGITALIZAÇÃO DO MUNDO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................................4
1 - HISTÓRIA DA COMPUTAÇÃO................................................................................................................................5
2 - INFLUÊNCIA DA INTERNET..................................................................................................................................8
2.1. OS BUSCADORES.................................................................................................................................................10
3 - ACESSO À INTERNET........................................................................................................................................... 11
4 - PLATAFORMAS DIGITAIS..................................................................................................................................... 13
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................................................15
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Inovação e capacidade de transformação são qualidades humanas por excelência.
Durante a história da espécie humana, houve grandes saltos tecnológicos, como o domínio do
fogo, criação e desenvolvimento de armas e ferramentas, eletricidade, química e eletrônica. Uma
sucessão de acertos e erros que conduziram os humanos ao seu sucesso de sua espécie no planeta.
Há mais de dois séculos, ciência e tecnologia têm transformado o modo de viver das
pessoas. Com veículos motorizados, redes rodoviárias e ferroviárias, computadores, internet e
aparelhos eletrônicos. São mudanças que interferem em todos os âmbitos, na vida pessoal, no
trabalho, no governo, no país, na economia, entre outros fatores.
Desde a prensa tipográfica com Gutemberb, o rádio com Hertz, o telefone com Graham
Bell e o primeiro computador com Turing, houve um longo processo para chegar até a era digital.
Entre erros e acertos, a internet transfigurou e a era digital transfigurou a sociedade e modo de
funcionalização.
Nos últimos 20 anos, a tecnologia mudou a forma como nós aprendemos e nos
comunicamos, reorganizando a forma nossa de pensar e viver. A partir dessa nova era, novas
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ENSINO A DISTÂNCIA
1 - HISTÓRIA DA COMPUTAÇÃO
Pinturas rupestres, linguagem oral, fabricação de utensílios fazem parte da história
da digitalização do mundo, iniciaram há centenas de milhares de anos atrás com nossos
antepassados humanos mais remotos. Esses fatos provavelmente remontam os primórdios da
própria computação.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Foram várias as invenções que facilitaram o acesso à informação no decorrer dos séculos
XVIII, XIX e XX. Briggs e Burke (2009) explicam que a chegada da prensa tipográfica de Johann
Gutenberg de Mainz, em 1450, espalhou a prática da impressão pela Europa, de modo que foram
instaladas mais de 250 máquinas em 50 anos.
O telégrafo elétrico, em 1837, rompeu a tradicional ligação entre transporte e comunicação
das mensagens, em que antes eram feitos por meio de transportes terrestres e aquáticos. Briggs e
Burke (2009) ressaltam aqui a invenção do telefone, patenteada por Alexander Graham Bell em
1876, tornando-se instrumento de comunicação público e privado. Cabe ressaltar que apesar de
um nome apenas estar associado às invenções a cada novo invenção, havia, sempre, mais que um
trabalhando naquele tipo de invento, tanto que há muitas controvérsias sobre as invenções da
eletricidade, rádio e aviação, por exemplo.
A informática tem em sua base os cálculos matemáticos que eram dominados desde a
antiguidade, pelos gregos, babilônios. Como é exemplificado por Messina (2018), ao recapitular
a história da informática, os babilônios criaram uma estrutura de madeira com anéis chamada
de Abacus, para calcular as vendas do comércio. Por isso, Briggs e Burke (2009, s.p.) consideram
que “embora a história da tecnologia não seja o único elemento na história da mídia da segunda
metade do século XX, os computadores devem vir em primeiro lugar em qualquer análise
histórica”.
Figura 2 - Existe vestígios que levam a crer que o berço do Ábaco/Soroban tenha sido a Mesopotâmia (IV milênios
antes de Cristo). Fonte: Mon Œil (2015).
Na Idade Média haviam máquinas de cálculos manuais, sendo que a primeira foi, em 1642,
com a máquina La Pascaline, criada pelo filósofo e matemático e físico Francês Blaise Pascal. Foi a
primeira calculadora mecânica que realizava contas de adição e subtração (WAZLAWICK, 2016).
Segundo Fonseca Filho (2017), em 1889, o fundador da atual IBM, Dr. Herman Hollerith
foi o grande responsável da mudança na forma de se calcular ao criar uma máquina com
capacidade de processar dados de acordo com as perfurações em cartões. O autor afirma que essa
máquina foi usada para calcular o censo de 1890, diminuindo o tempo de cálculo em quatro anos
e meio comparado ao censo anterior.
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A máquina funcionava da seguinte forma: os dados das pessoas eram armazenados por meio de
perfurações em locais específicos do cartão. Isso fechava um circuito elétrico e causava a criação
de um em um contador eletrônico (FONSECA E FILHO, 2007).
Conforme a IBM Archives (2019), no século XX, as máquinas de calcular deixaram de ser
consideradas calculadoras, mas foram transformadas em máquinas que pudessem “fazer tudo”,
de modo que o primeiro computador foi criado para ser utilizado na Segunda Guerra Mundial,
e foi conhecido como “Mark 1”, projetada pelo professor Howard Aiken. Ela ocupava cerca de
120m³ e tinha capacidade de multiplicar dois números de dez dígitos em três segundos, dando
início à era dos computadores (IBM ARCHIVES, 2019).
Mas um dos grandes nomes reconhecidos foi de Alan Turing, que ajudou a criar máquinas
também para a Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. “O Colossus, o Eniac e o Univac (1953)
eram máquinas gigantescas — segundo alguns, monstruosas —, dependentes de milhares de
válvulas e nem sempre confiáveis, chamadas nos Estados Unidos de tubos a vácuo” (FONSECA
FILHO, 2007, s.p.)
Fonseca Filho (2007) afirma que a máquina de Turing promoveu uma evolução dos
computadores, sendo que a primeira geração perdurou de 1951 até 1959. A segunda geração,
com computadores transístores, se estendeu de 1959 a 1965. O autor aponta que no início do
desenvolvimento, as válvulas eram consideradas mais confiáveis que os transistores. Já a terceira
geração, a partir de 1965 até 1975, se deu com computadores com circuitos integrados.
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2 - INFLUÊNCIA DA INTERNET
Redes sociais existem antes dos seres humanos. Na verdade, todos seres vivos que
habitam com outros seres vivos acabam fazendo parte de uma ou mais redes. Um ecossistema
é um conjunto de sistemas e redes que conectam muitos seres vivos a outros. Pode haver ações
predatórias ou simbióticas (cooperação) entre os seres vivos. As conexões são estabelecidas
através de um ou mais sentidos como olfato, tato, paladar, audição ou visão.
Uma teoria interessante sobre redes surgiu no final do século passado, a partir de uma
lenda urbana: Seis graus de separação, em que Duncan (2004) registrou resultados de suas
pesquisas que comprovaram a veracidade da lenda. A teoria postula que cada habitante desse
planeta está distante apenas seis pessoas de qualquer outra pessoa, ou seja, nesse mundo mais
conectado através de tecnologias de informação e comunicação estamos muito mais acessíveis.
Em nossa sociedade, antes da internet haviam as redes telefônicas, elétricas, de esgoto, água,
enfim as redes parecem sempre ter existido na vida humana, que inclusive se desenvolveu muito
graças ao cooperativismo entre indivíduos, que formavam redes familiares. Sistemas organizados
em redes são anteriores à própria vida em nosso planeta, isso se tornou mais perceptível com as
Teorias da Complexidade e do Caos. Os avanços computacionais permitiram a vários cientistas
na academia e pesquisadores em grandes empresas revelarem uma natureza desconhecida pelo
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ENSINO A DISTÂNCIA
Segundo Abatte (1999), a internet, que traduzida seria inter-redes foi impulsionada
pela Guerra Fria na década de 60, quando os americanos uma rede para auxiliar no combate ao
inimigo. A Arpanet (Advanced Research Projects Agency Network) significa Rede de agências para
projetos de pesquisas avançadas e foi a primeira rede que conseguiu atender as necessidades do
governo americano em relação à segurança dos dados contra possíveis ataques da extinta União
Soviética (ABATTE, 1999).
A Arpanet era operacional, sendo que a mensagens de email eram a base da comunicação.
Nessa época, algumas convenções que usamos hoje, já haviam sido definidas, como sinal do @ no
endereço de email e eram mais utilizados nas universidades e nas unidades militares (ABATTE,
1999).
A internet também pode ser definida como uma grande rede que contém redes menores
e que alcança todos os países. Os meios de conexões desta rede são variados, podendo utilizar
ondas de rádio, linhas telefônicas, cabos de fibra óptica e satélites.
Dela Coleta et al. (2008) considera que a internet, no que se refere à comunicação,
possibilitou o avanço das relações interpessoais com um modelo diferente das cartas e do próprio
telefone, principalmente porque propiciou o anonimato em chats de conversação. Portanto, as
inovações tecnológicas transformaram e facilitaram as mudanças comportamentais.
De acordo com Pereira (2018), a evolução dos meios digitais criou uma nova relação
da sociedade com a comunicação, principalmente por parte dos jovens. Para o autor, é visível
como a internet tem criada a Cultura da Conexão nas novas gerações. É necessário fazermos um
contraponto aqui, pois nem só benefícios essa cultura promove.
A internet é vista como um grande avanço tecnológico e como um dos principais meios
de comunicação, sendo utilizado tanto para trabalho quanto para interação e contato social.
Entretanto, Bauman (2009) postula que a vida humana tem se tornado cada vez mais fluída, com
relacionamentos e valores mais cambiantes, e que a internet e as redes sociais estão provocando
transformações profundas na sociedade, tornando o mundo cada vez mais efêmero, perdendo
estruturas e comportamentos sociais ainda importantes para o ser humano.
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Há estudos como os de Bandinelli (2010), Manno e Rosa (2018) e Bastos et al (2018) que comprovam
que os excessos de utilização da internet e redes sociais causam transtornos psicopatológicos dos
usuários da rede.
2.1. Os Buscadores
O avanço dos buscadores de informação facilitou ainda mais a procura dos conteúdos.
Fragoso (2007) afirma que antes de surgir a World Wide Web (WWW), em 1989, o primeiro
buscador surgiu em 1990, denominado de Archie, que
A autora explica que no final de 2000, o Google se estabeleceu como o melhor sistema
de buscas, principalmente quando os usuários aceitaram a diferenciação de gráfica entre os
resultados orgânicos e os pagos. Os outros buscadores já não se igualavam aos serviços oferecidos
pelo Google, o que obrigou a encarar a desvantagem.
muitos outros sistemas de busca, inclusive alguns grandes como o Yahoo!, fariam
acordos para incluir resultados vindos do Google em suas próprias páginas. Ao
final de 2003, chegou-se a estimar que dois terços de todas as buscas realizadas na
web retornavam resultados oriundos do Google (THIES, 2005 apud FRAGOSO,
2008, p. 9).
Em 1999, o Microsoft MSN Search também veio como uma possibilidade de classificação
de dados próprio. Embora, muitos buscadores terem sido desenvolvidos desde a década de
90, como Yahoo!, Google e MSN, que foram os que se destacaram e continuam sendo os mais
utilizados.
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3 - ACESSO À INTERNET
Quando a Internet começou a atrair interesses comerciais, seu potencial aumentou
e começou a ser difundida. De acordo com Pantoja e Ferreira (2000), em 1996, havia
aproximadamente 4% da população com computador em casa no Brasil, enquanto que nos
Estados Unidos, cerca de 40% das casas tinham computadores e metade dessa porcentagem era
com internet conectada. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
em 2016, a internet foi utilizada em 69,3% dos domicílios, o que mostra crescimento dessa nova
mídia. O crescimento fez com que em 20 anos aumentasse dez vezes mais.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (2018),
atualmente, 86% dos brasileiros vivem em 58% dos municípios, o que facilitou o acesso à internet
a grande parte da população. O rápido avanço das tecnologias, principalmente dos aparelhos e
eletrônicos com os dados móveis foi um dos fatores determinantes para alcançar mais pessoas.
Dados TIC Domicilios (2018, p. 24), mostram que a internet nas residências voltou a
aumentar quando as pessoas de baixa renda e da região Norte começaram a utilizar os dados
móveis. Outro dado curioso é que 19% dos domicílios conectados não têm computador em casa,
representando 13,4 milhões de residências, sendo que em 2014 representava 4% apenas.
De acordo com a TIC Domicilios (2018), o número de pessoas conectadas no Brasil chegou
a 120,7 milhões de brasileiros, sendo que as atividades mais realizadas durante a navegação são
o uso nas redes sociais e o envio de mensagens, apesar dos conteúdos audiovisuais também estar
crescendo. A pesquisa identifica que, em 2017, o acesso a músicas, filmes e séries por streaming
foi um hábito em crescimento, ao contrário do acesso por downloads.
O público infanto-juvenil também faz grande parte dos usuários da internet, a
TIC kids (2017, p. 26) pesquisa o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil. O estudo
mostra que no ano de 2017, 40% das crianças e adolescentes conectados acessaram a internet
para
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A TIC Empresas (2018) mostra que o uso de mensagens instantâneas ganhou mais espaço
com um passado de 62% em 2015, para 70% em 2017. Outra questão para entender a inserção
das empresas dentro da economia digital é a presença dos websites, em que 55% delas afirmaram
ter a plataforma online em 2017, quanto o número era de 57% em 2015. Segundo a pesquisa,
os websites das empresas são utilizados como estratégias de exposição da marca, apesar de ter
poucos canais de relacionamento.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Os estudos apontam que enquanto 96% dos websites possuíam informações institucionais e 54%
tinham a relação de produtos e serviços da empresa, apenas 21% apresentaram sistemas de pedido
e somente 18% ofereceram a opção de pagamento online.
A TIC Empresas (2018, p. 25) mostra a utilização de perfis em redes sociais alcançou 70%
das empresas, das quais 60% têm um profissional responsável pelo monitoramento dos perfis e
29% terceirizam o serviço. Já no setor das microempresas, em termos de estruturas os avanços
não crescem com a mesma velocidade. Segunda o levantamento,
A internet deixou de ser apenas de uma forma de consumo de informação, mas também
se tornou um modelo de negócio. Aparelhos eletrônicos e as tecnologias digitais estão cada vez
mais presentes em nossas vidas, seja no trabalho, nas escolas e faculdades, em casa ou em qualquer
outro ambiente.
4 - PLATAFORMAS DIGITAIS
Segundo O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (2018), as
plataformas digitais também foram grandes avanços tecnológicos dos últimos 20 anos. Redes
sociais, sites e-commerce, lojas de aplicativos online, sites em geral, todos podem ser considerados
plataformas digitais. O E-Digital exemplifica algumas características em comum entre eles, como:
capacidade de facilitar transações diretas ou indiretas entre usuários e de extrair valores dessas
transações; habilidade de coletar, usar e processar grandes quantidades de dados pessoais e não-
pessoais, com a finalidade de otimizar a experiência do usuário; capacidade de construir redes nas
quais cada usuário adicional aprimora a experiência de todos os demais usuários – “efeito rede”;
habilidade de criar e moldar novos mercados em arranjos mais eficientes, que tragam benefícios
a todos os usuários, atuando de maneira disruptiva sobre os mercados tradicionais; habilidade
de organizar novas formas de participação social baseada na coleta, processamento, alteração e
edição de informação e dependência das tecnologias de informação como meio de alcançar as
capacidades acima. Para isso, as empresas investem em hardware, software e profissionais para
gerenciar o número de pessoas que acessam as plataformas e quantidade de dados disponibilizados
nelas.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O número de pessoas com acesso à internet no Brasil tem crescido gradativamente, e em
2019 o Brasil é o quarto país com mais usuários, com 120 milhões, ficando atrás dos EUA, Índia
e China. A expectativa é que nos próximos anos, o acesso à internet ultrapassará todos os outros
meios de comunicação.
A internet e os avanços tecnológicos têm gerado grande impacto na sociedade em pontos
positivos e negativos. O ambiente digital torna-se aliado dos usuários ao facilitar atividades do
cotidiano e o acesso à informação. Hoje, por meio de aplicativos, é possível pedir comidas, fazer
compras sem sair de casa, pagar boletos, transferências, consultas de saldos. O surgimento da
internet aumentou a interação social, principalmente com a criação das redes sociais. Vivemos
em um ambiente online, virtual e tecnológico. Foram inúmeras inovações tecnológicas que
contribuíram para o avanço social e econômico.
As ferramentas disponibilizadas no ambiente digital também têm contribuído com o
mercado de trabalho, ao gerar novos segmentos e funções dentro do setor tecnológico. Por isso, é
importante que empresários também estejam antenados e dispostos a encarar esse novo cenário
dentro do mercado, principalmente aqueles relacionados com vendas.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
GESTÃO DE NEGÓCIOS
DIGITAIS
EMPREENDEDORISMO DIGITAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................18
1 - NEGÓCIOS DIGITAIS E OPORTUNIDADES .........................................................................................................19
1.1 INICIANDO UM NEGÓCIO DIGITAL .....................................................................................................................19
1.1.1 LEVANTAMENTO DE DADOS..............................................................................................................................19
1.1.2 COLOCANDO A IDEIA EM PRÁTICA..................................................................................................................19
1.2 OS STAKEHOLDERS ........................................................................................................................................... 20
1.3 AS OPORTUNIDADES ........................................................................................................................................ 20
1.4 PLANO DE NEGÓCIOS DIGITAIS.......................................................................................................................... 21
1.4.1 FASES DO PLANO DE NEGÓCIO ....................................................................................................................... 21
2.DESAFIOS E VANTAGENS DO EMPREENDEDORISMO DIGITAL .......................................................................22
2.1 DE OLHO NAS VANTAGENS..................................................................................................................................22
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2.2 OS DESAFIOS ESTABELECIDOS ........................................................................................................................23
2.3 O QUE NÃO FAZER NA HORA DE EMPREENDER..............................................................................................23
3 - O EMPREENDEDOR .............................................................................................................................................24
3.1 PERFIL E COMPORTAMENTO ............................................................................................................................24
3.2 TIPOS DE EMPREENDEDOR ..............................................................................................................................24
3.2.1. O INFORMAL ................................................................................................................................................... 26
3.2.2. O COOPERADO............................................................................................................................................... 26
3.2.3. O INDIVIDUAL ............................................................................................................................................... 26
3.2.4. O FRANQUEADO E O FRANQUEADOR ......................................................................................................... 26
3.2.5. O SOCIAL ....................................................................................................................................................... 26
3.2.6. O CORPORATIVO ........................................................................................................................................... 26
3.2.7. O PÚBLICO........................................................................................................................................................27
3.2.8. O DO CONHECIMENTO...................................................................................................................................27
3.2.9. O DO NEGÓCIO PRÓPRIO...............................................................................................................................27
3.3. STARTUPS...........................................................................................................................................................27
4 - E-COMMERCE E SEUS BENEFÍCIOS PARA O MUNDO DIGITAL ................................................................... 28
4.1 O QUE É E-COMMERCE? ................................................................................................................................... 28
4.2 TIPOS DE E-COMMERCE ................................................................................................................................. 28
4.2.1. B2B .................................................................................................................................................................. 28
4.2.2.B2C .................................................................................................................................................................. 29
4.2.3.C2C .................................................................................................................................................................. 29
4.2.4.B2G ................................................................................................................................................................. 29
4.3. VANTAGENS 304.3.1. QUESTÕES DE LOGÍSTICA - O SUCESSO DE UMA LOJA VIRTUAL DEPENDE DE
UMA EXCELENTE LOGÍSTICA ................................................................................................................................. 31
4.3.2. DEPOIS DA COMPRA.......................................................................................................................................32
4.3.3. OS PROBLEMAS DA LOGÍSTICA REVERSA E SUAS CAUSAS......................................................................32
4.3.4. O CUSTO DA DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS....................................................................................................32
4.3.5. O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E A LOGÍSTICA REVERSA .......................................................32
4.3.6. E-COMMERCE DE MÓVEIS E A ENTREGA DE PRODUTOS DESMONTADOS............................................32
4.4 COMO É VISTO NO BRASIL?...............................................................................................................................32
4.5 SEGURANÇA E PAGAMENTO..............................................................................................................................33
4.6 SERVIÇOS ONLINE..............................................................................................................................................33
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................................................37
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
De acordo com Aurélio (2018, s.p.), o empreendedorismo é: “a capacidade do indivíduo
de idealizar, coordenar e realizar ideias com a iniciativa de implementar novos negócios ou
mudanças em empresas já existente”. O termo “empreendedorismo” na língua francesa e se trata
de “o espirito daquele que é capaz de assumir riscos e inovar”.
Para ser um empreendedor de sucesso, é indispensável uma série de atitudes que requerem
coragem, já que uma vez inserido no mercado, os resultados podem variar muito. Na hora de
transformar um produto e/ou serviço em um empreendimento digital, é essencial seguir à risca
o plano de negócio estabelecido.
Atualmente, as oportunidades para o empreendedorismo digital vêm tendo grandes
proporções, causando uma maior movimentação no comércio eletrônico denominado de
e-commerce. Esse aumento também se estende para os investidores, que buscam cada vez mais
por esse mercado. Por fim, um empreendedor precisa se dispor ao meio e cultura que quer seguir
no seu negócio, para que dessa forma consiga garantir o seu público.
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ENSINO A DISTÂNCIA
• O que fazer?
• Como?
• Quando?
• Com quem?
Quando analisadas, cada uma dessas etapas irá definir o próximo passo.
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ENSINO A DISTÂNCIA
1.2 Os stakeholders
Abrangendo o conceito que stakeholders são todos os públicos com quem a empresa ou
organização se relaciona, há Costa (2005) estabelece que pode ser qualquer parte interessada que
pode influenciar, ou ser influenciado, nos demais aspectos pela empresa.
Um único stakeholder pode afetar uma organização de diversas formas, sendo formal
ou informal. Assim, é possível afetar o funcionamento, a comercialização, o desempenho, os
resultados presentes e futuros da instituição (COSTA, 2005).
São descritos como stakeholders:
Mídia/Imprensa
Clientes
Comunidades em geral
Funcionários
Sindicatos
Organizações não-governamentais (ONG’s)
Parceiros
Investidores
1.3 As oportunidades
Segundo a UOL (2018), atualmente, no Brasil são mais de 120 milhões de usuários que
tem acesso à internet, se tornando um dos maiores mercados digitais do mundo.
Em 2018, a Revista Abril constatou que as oportunidades no meio digital estão mais
amplas, uma vez que o mercado tradicional passou a inserir em suas ações o e-commerce,
facilitando para os empreendedores e os consumidores. A crise registrada no Brasil nos últimos
anos aumentou o número de empreendedores, uma vez que viram maiores oportunidades de
investimento nesse período.
O uso da internet e suas tecnologias é visto como algo mais produtivo e positivo,
melhorando a eficácia da empresa, aumentando a vantagem competitiva na hora dos negócios,
atraindo, assim, mais parcerias por possuir uma ação mais econômica e sustentável.
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ENSINO A DISTÂNCIA
III. Plano de Marketing: Essa etapa é responsável por definir os diferenciais do serviço
e/ou produto, o preço no qual será vendido e estratégias promocionais.
VI. Análise de Cenários: Responsável por analisar cenários futuros do mercado e fatores
críticos, tais como preços variados, vendas e custos.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
3 - O EMPREENDEDOR
• Formador de equipes: Possui uma visão mais ampla do negócio, contratando pessoas
para a realização das atividades.
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ENSINO A DISTÂNCIA
• Empático Supervendedor: Focado nas vendas, pois acredita que dessa forma conquistará
sucesso empresarial.
• Verdadeiro Gestor: Adapta-se para chegar no sucesso, tem o desejo de poder. Procura
pela competição empresarial, afim de satisfazer as autoridades da empresa.
• Hobbysta: Dedica todo o tempo livre e energia para tomar conta dos negócios
empresarias.
• Lenhador: Gosta de realizar suas funções, mas sente-se perdendo tempo quando tem
que explica-las.
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ENSINO A DISTÂNCIA
3.2.1. O informal
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. “O informal está muito ligado a
necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender necessidade de agora”. O
empreendedor deste perfil trabalha para garantir o suficiente para viver, tem um risco relativamente
baixo e não tem muitos planos para o futuro. “Esse tipo tem diminuído bastante com iniciativas
como o Microeemprendedor Individual (MEI)”, opina.
3.2.2. O cooperado
Este tipo costuma empreender ligado a cooperativas, como artesãos. Por isso, trabalho
em equipe é primordial. Sua meta é crescer até poder ser independente. “Empreende de maneira
muito intuitiva”. Geralmente, estes empreendedores dispõem de poucos recursos e tem um baixo
risco.
3.2.3. O individual
3.2.5. O social
A vontade de fazer algo bom pelo mundo, aliada a ganhar dinheiro, move este
empreendedor. “Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que, ainda na
faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver problemas que a área pública não consegue”.
Nesta categoria, trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras
pessoas a fazerem o mesmo.
3.2.6. O corporativo
É o intraempreendedor, ou seja, o funcionário que empreende novos projetos na empresa
que trabalha. “O dilema das empresas hoje é aumentar a quantidade de pessoas com esse perfil”,
explica. Seu principal objetivo é crescer na carreira, com promoções e bônus.
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ENSINO A DISTÂNCIA
3.2.7. O público
O empreendedor público é uma variação do corporativo para o setor governamental.
Ainda existem muitos funcionários públicos preocupados em utilizar melhor recursos e inovar
nos serviços básicos. Sua motivação está ligada ao fato de conseguir provar que seu trabalho é
nobre e tem valor para a sociedade.
3.2.8. O do conhecimento
Este empreendedor usa um profundo conhecimento em determinada área para conseguir
faturar. É como um atleta que se prepara e ganha medalhas importantes. “Eles sabem capitalizar
para empreender e fazer acontecer, como escritores e artistas”. Eles buscam realização profissional
e reconhecimento com isso.
3.3. Startups
O termo startup, segundo SEBRAE (2017), é um grupo de pessoas na qual começa um
empreendimento com uma ideia inovadora. Pode ser considerado um sinônimo de por uma
empresa em funcionamento, inseri-la no mercado.
Ao montar uma startup, o empreendedor irá encontrar um cenário cheio de incertezas,
uma vez que não existe formas de provar que a ideia irá se concretizar e dar certo no mercado,
exceto se provar serem sustentáveis (SEBRAE, 2017).
“As empresas na atualidade não estão habituadas a abordar novas ideias, pois acabam
restringindo-as aos modelos de negócios já existente pelo fato de que os modelos tradicionais
são incrementais, previsíveis e fáceis de serem copiados, ao contrário de novas ideias que geram
incertezas” (BROWN, 2010, s.p.).
Segundo Torres (2012), startup é uma organização focada no produto e/ou serviço
oferecido, afim de criar uma solução para o problema decorrente de um grupo de pessoas.
De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), em 2018, o número de
startups registradas dobrou, se comparado com 2012. Atualmente no Brasil, são em média 6 mil
startups e estima-se que esse número cresça entre 10 a 15 mil startups nos próximos anos.
No segundo semestre de 2018, a Revista Exame fez um levantamento onde acredita-se que
as principais startups brasileiras são: Nubank, Creditas, Guia Bolso, Docket, Stone Pagamentos,
Quinto Anadar, Carga X, Loggi, Sky.One Cloud Solutions e Hotmart.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Segundo o Sebrae Nacional (2016), o Co-working é uma excelente opção para quem
está iniciando seus negócios e poderá se beneficiar do networking oferecido nessas formas
organizações onde várias empresas “habitam” o mesmo espaço físico. Os espaços de tentam
atender justamente a essa demanda: empreendedores e profissionais autônomos iniciando suas
empresas, sem muita previsão de quantas pessoas ou qual espaço precisarão nos primeiros meses
ou anos. Todos trabalham em uma mesma área – ou várias áreas conjugadas – dividindo custos
de um local que traz não só facilidades e serviços, mas também a chance de conhecer pessoas
similares e fazer negócios internamente.
Conforme o SEBRAE Nacional (2016), o Meetup, encontro informal que as pessoas
conversam em pé facilitando a circulação e o networking. A ideia vem do Vale do Silício, em que
eventos como esse são tão comuns quanto um happy hour. É comum um ver workshops realizados
em casas noturnas, quando acabam as palestras como o happy hour e um clima mais descontraído
abre possibilidades de interações menos formalizadas entre os participantes.
4.2.1. B2B
Denominado de Business-to-Business, são transações feitas de uma empresa para outra,
com o propósito de manter relações com fornecedores, trocar dados, investir em novos parceiros,
etc.
De acordo com a Revista online Administradores, as transações realizadas no B2B são:
• Transformação: Indústria compra produtos de outras indústrias para auxiliar nos
processos de produção.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Nas transações do tipo B2B, o pagamento é feito por boleto faturado na maioria dos
casos, ou quando em menor volume de mercadoria é permitido realizar o pagamento por boleto
à vista ou cartão de crédito.
Um ótimo exemplo seria o mercado informático, em que além de vender peças e aparelhos
para o cliente final, vende também para empresas e afins. Uma empresa conhecida por utilizar
esses meios é a Dell.
4.2.2. B2C
São transações decorrentes de uma empresa para o consumidor, por isso, o nome,
Bussiness-to-Consumer. Nessas transações, o pagamento geralmente é feito com cartões de crédito
ou débito, boleto bancário, PayPal, PagSeguro, Mercado Pago e Bcash.
A Revista online Adminstradores constatou que as principais atividades feita pelo B2C
4.2.3. C2C
Conhecido também como Consumer-to-Consumer, esse modelo de transação ocorre
entre pessoas físicas, não envolvendo uma empresa. Esse tipo de transação vem tomando grandes
proporções, segundo o site E-commerce News, o líder de vendas de C2C é o Mercado Livre.
É feito por meio de uma plataforma eletrônica na internet, onde tanto o comprador como o
vendedor são cadastrados em um sistema. O pagamento pode ser feito através de um sistema
denominado de “mercado pago”, onde o comprador deposita o dinheiro e o vendedor só recebe
depois do recebimento do produto. Além do Mercado Livre, outro exemplo que se assemelha é o
Enjoei e o Ebay.
4.2.4. B2G
Remete a uma transação on-line feita entre uma determinada empresa o governo, por
esse motivo denomina-se de Bussiness-to-Governamet. Nessa classificação, o governo utiliza-se
de notas fiscais eletrônicas.
O B2G contribuiu para facilitar processos que antes eram demorados e mostrá-los com
transparência. Logo depois, surgiu a melhora na eficácia dos setores públicos e a padronização de
contratos, documentos e produtos.
Segundo Revista online BrazilLAB, a Nova Zelândia e o estado do Colorad (EUA) são
excelentes exemplos onde transações de B2G deram certo.
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ENSINO A DISTÂNCIA
4.3. Vantagens
Segundo a Revista On-line B2W Services, o e-commerce vem se expandindo e atraindo
cada vez mais os diferentes públicos. Além de ser um meio rápido e de fácil acesso, traz inúmeras
vantagens para o consumidor e até o próprio empreendedor, como: baixo custo, comércios 24
horas, alcance de maior cliente, divulgação – em que:
• Baixo Custos: Entre uma loja física e uma virtual existe uma diferença de preço bastante
significativa. Essa distinção ocorre devido a taxas que uma loja física tem de arcar, diferentemente
da loja virtual, uma vez que o custo de manutenção mensal ou anual do site é baixíssimo.
• Alcance maior de clientes: Por ser on-line, alcance de consumidores é maior, uma vez
que é possível atingir cidades, estados e até mesmo países diferentes.
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ENSINO A DISTÂNCIA
1 - Preparação do pedido
O comprador precisa localizar e identificar a mercadoria, obter as informações
necessárias para tomar a decisão de compra, autorizar a transação financeira e
transmitir o seu pedido para o site.
2 - Processamento do pedido
A partir do pedido efetuado pelo cliente, cabe ao site e às entidades envolvidas no
processo, como as administradoras de cartão de crédito e empresas antifraude, analisar
os dados, processar e validar o pedido. O pedido válido e sem risco de fraude segue para
o financeiro.
3 – Confirmação do pedido
O Sebrae Nacional (2017) também levanta uma série de questões que precisam ser
administradas:
• De modo criativo, você pode estreitar os laços com o cliente de sua loja virtual. Detalhes
e cuidados com a podem contribuir para a fidelização.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
• E-NF: É um sistema obrigatório para as empresas que optam pelo e-commerce. Dessa
forma, esse sistema de nota fiscal contribui na hora de fiscalizar a empresa e evitar sonegação de
impostos.
• E-Boleto: Esse meio foi desenvolvido para substituir os boletos em papéis. Em 2009,
passaram a serem pagos e consultados pela internet. O principal objetivo de inserir esse sistema
no meio digital é evitar fraudes e diminuir os gatos com papéis.
Dentre as principais formas de pagamento, o empreendedor pode escolher por uma forma
própria, que implica na contratação de serviços, como: transação financeira (boletos bancários
e cartões de crédito e/ou débito), gestão de riscos (responsável por avaliar a autenticidade da
compra) e a garantia da segurança (certificados e selos de segurança). É um modelo mais barato.
Na opção contratada, o empreendedor acaba se envolvendo mais com o produto e a
logística. Existe dois modelos:
• Transparente ou White Label: a transação ocorre dentro do próprio site, sem deixar
explícito para o consumidor a intervenção de outra empresa na hora da transação.
Para atrair um cliente, é preciso passar segurança, já que alguns anos atrás a preferência
era por lojas físicas. “A venda pessoal é a apresentação feita pela força de vendas da empresa
com o propósito de efetuar vendas e desenvolver relacionamentos com os clientes” (KOTLER E
ARMSTRONG, 2003, p. 363).
Devido a um receio do novo, as compras não tinham uma grande proporção, uma vez
que os consumidores preferiam um atendimento que passasse segurança ao adquirir o produto.
Assim foram implantados meios de segurança que permitisse o e-commerce a crescer. Dos
meios implantados foram: boa opção de pagamento, selos de segurança dados por empresas
especializadas na área, certificado de segurança como SSL (Secure Sockets Layer), scanner de
vulnerabilidade e manter os dados na Nuvem.
Além desses meios, a empresa deve ser responsável por transmitir confidencialidade,
integridade e disponibilidade para o seu público. Existem ambientes como a maior Comunidade
de compra e venda (marketplace) online da América Latina, o Mercado Livre, que oferece uma
série de garantias financeiras pra compradores e vendedores grandes e individuais.
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ENSINO A DISTÂNCIA
• Copa do Mundo
•Big Brother Brasil
• Eleições 2018
• Jair Bolsonaro
• Horário de Brasília
Por quê?
Séries
• La Casa de Papel
• Elite
• Riverdale
• Lucifer
• The 100
Esportistas
• Kylian Mbappé
• Philippe Coutinho
• Henrique Dourado
• Mohamed Salah
• João Miranda
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ENSINO A DISTÂNCIA
Virou meme
Como fazer?
Acontecimentos
• Copa do Mundo
Programas de TV e novelas
Times da série A
• Flamengo
• Palmeiras
•Corinthians
• São Paulo
• Grêmio
Filmes
• A Freira
• Deadpool 2
• Pantera Negra
• Vingadores: Guerra Infinita
• Venom
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ENSINO A DISTÂNCIA
O que é?
• O que é fascismo?
• O que é intervenção militar?
• O que é lúpulo?
• O que é Ursal?
• O que é Corpus Christi?
Celebridades
• Sylvester Stallone
• Pabllo Vittar
• MC Loma
• Meghan Markle
• Roger Waters
Tecnologia
• Motorola One
Mortes
• Stan Lee
• Avicii
• Mr. Catra
• XXXTentacion
• Marielle Franco
Músicas (Letras)
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ENSINO A DISTÂNCIA
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que por ser baseada na inovação de ideias, para adentrar ao mercado digital, o
empreendedorismo precisa de elementos fundamentais para que obtenha uma melhor aceitação.
Ao ter a visão de uma oportunidade, é necessário o auxílio de um plano de ação estratégico
para colocar a ideia serviço e/ou produto oferecido em prática. Antes de inseri-la totalmente
no mercado, é utilizado ferramentas como o brainstorming para analisar o desenvolvimento e a
concorrência da empresa.
Definido como “público de interesse”, os stakeholders ajudam no desenvolvimento
empresarial da organização, aumentando a visibilidade e atraindo novos públicos interessados. A
cultura, no meio do empreendedorismo digital, é formada com a união dos stakeholders, que com
suas tradições e crenças diferentes atribui a organização um valor que influencia a credibilidade
do serviço e/ou produto oferecido.
Devido ao aumento de oportunidades dentro da internet, o empreendedorismo digital
toma força, uma vez que as vantagens no meio virtual são maiores, visto como algo positivo para
o empreendedor. Atualmente, existe inúmeros modelos de empreender, mas sendo os principais
as startups e o e-commerce.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
GESTÃO DE NEGÓCIOS
DIGITAIS
COMUNICAÇÃO DIGITAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................40
1 - PROCESSO DE COMUNICAÇÃO.......................................................................................................................... 41
2 - GESTÃO DA COMUNICAÇÃO DE MARKETING.................................................................................................. 42
2.1. IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO................................................................................................................. 42
2.2. DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS...................................................................................................................... 45
2.2. DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS...................................................................................................................... 45
2.3. ESTABELECENDO O ORÇAMENTO................................................................................................................... 46
2.4. ELABORAÇÃO DA MENSAGEM......................................................................................................................... 47
2.5. MÍDIAS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO – COMPOSTO DE COMUNICAÇÃO............................................. 47
3 - INVESTIMENTOS EM MÍDIA VIA AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE POR MEIO (JAN-DEZ/2017) NACIONAL 50
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3.1. PUBLICADO EM AGOSTO/2018.........................................................................................................................50
4 - TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO...........................................................................................................................50
5 - IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 57
6 - QUESTÕES LEGAIS E ÉTICAS NA COMUNICAÇÃO DE MARKETING DIGITAL............................................... 58
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................................... 59
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
A comunicação evoluiu junto com os seres humanos, desde os primeiros grunhidos até o
uso do aplicativo Whatsapp, nossa espécie promove inovações tecnológicas. Há milhares de anos,
essa capacidade de transformação e adaptação no planeta Terra nos eleva à espécie animal mais
competitiva entre todas outras.
A convivência em grupos e linguagem falada e escrita foram grandes propulsores da
evolução comunicacional. À medida que a civilização progredia, a comunicação evoluía,
causando muitas transformações ao longo da história humana. Poder codificar e registrar dados
e informações ampliaram nossas capacidades cognitiva e criativa. Cultura e conhecimentos
começaram a progredir geometricamente de uma geração para outra. Foram grandes saltos
quantitativos e qualitativos na comunicação, provocando revoluções em determinados períodos
da história da humanidade, como na invenção da prensa de Gutenberg D’Ávila, que multiplicou
o acesso a informações que ficavam retidas em um ou dois exemplares de livros e pouquíssimos
leitores.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Figura 1 - Insetos utilizam o mesmo protocolo de transmissão de dados usado pelas redes de computadores. Fon-
te: Caimi (2014).
1 - PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Comunicação vem do latim communis, que remete a comum, comunhão, comunidade.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Kotler (2018) adaptou os seis elementos propostos por Jakobson (1970), conforme
mostra a figura 1. Para Kotler (2018), a comunicação eficaz acontece quando todos os elementos
do processo são adequados ao emissor e receptor. Dessa forma, qualquer comunicação deve
transmitir claramente o significado pretendido e permitir que o processo seja contínuo.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
De acordo com Engel (2005), o processo decisório de compra é composto por seis etapas:
reconhecimento de necessidade; busca; avaliação de alternativa e pré-compra; compra; consumo;
e avaliação pós-consumo. A seguir, definições de cada uma das etapas de Engel (2005):
• Reconhecimento da necessidade:
“[...] a percepção de uma diferença entre o estado desejado de coisas e a situação real
que seja suficiente para despertar e ativar o processo decisório” (p. 115). O reconhecimento
de necessidade nem sempre é ativado. É necessário que seja importante e que esteja dentro da
realidade do poder aquisitivo.
Antes de reconhecer uma necessidade, ela precisa ser ativada e, para tanto, vários fatores
podem influenciar, como o tempo, a mudança de circunstâncias, aquisição de um novo produto,
consumo de produto, diferenças individuais e influências de marketing. O reconhecimento de
uma necessidade pode ter caráter genérico ou seletivo. Para genérico pode-se pensar em calçados
e para seletivo a marca Samello, por exemplo.
• Busca:
“[...] a ativação motivada de conhecimento armazenado na memória ou aquisição de
informação do ambiente” (p. 115) Essa etapa pode ser de natureza interna ou externa. A busca
interna consiste nas lembranças armazenadas na memória do consumidor. Experiências passadas
• Compra
Esta etapa compreende cinco principais decisões: comprar ou não; quando comprar; o
que comprar; onde comprar; e como pagar. Frequentemente, as compras são planejadas. Contudo,
existe as compras não-planejadas ou por impulso.
As compras podem ser feitas no ponto de venda ou em casa. Existe uma grande gama
de formas de distribuição de bens e serviços, cada qual com suas características, vantagens e
desvantagens.
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ENSINO A DISTÂNCIA
• Consumo
Entre as mais recentes etapas incorporadas ao processo decisório, o consumo é recorrente
do marketing individualizado. A necessidade de se reter os consumidores exige o conhecimento
íntimo de como eles utilizam e avaliam os produtos e serviços escolhidos. Ao se aprofundar nesta
etapa, se investiga os significados diretos e indiretos que os produtos e serviços desenvolvem na
vida do consumidor.
• Avaliação pós-consumo
A avaliação iniciada na terceira etapa é continuada aqui, principalmente se o valor
envolvido for alto. Existem duas formas de resultado dessa avaliação: (i) satisfação; ou insatisfação.
Com a primeira forma, a tendência é de se fidelizar o consumidor. Já a segunda forma, ou
insatisfação, apresenta respostas verbais, particulares e de terceiros. Para minimizar as respostas
de insatisfação existe uma série de atributos e procedimentos que se devem desenvolver.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
b) Apelo para o medo – explora-se os malefícios de não se adotar o produto, serviço, etc.;
c) Apelo para a culpa – o uso do produto, serviço, etc., anunciado alivia qualquer
sentimento de culpa que possa envolver o consumidor numa situação de risco;
d) Apelo ao sexo – muito utilizado por publicitários, o apelo ao sexo pode ser um chamariz
inicial a propaganda, um reforçador de memorização e um evocador do emocional;
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ENSINO A DISTÂNCIA
Para avaliar as diferentes opções de mídias existe uma série de medidas. Entre as mais utilizadas, o
Gross Rating Point – GRP (soma dos receptores – audiência – atingidos pela comunicação) e Custo
Por Mil – CPM (valor gasto a cada mil receptores). Basicamente elas servem para quantificar os
resultados que a propaganda irá obter atingir através das escolhas de mídias, veículos e programas
em específico. Existe também a segmentação por faixa etária, classe econômica, gênero, local de
residência entre outras bases.
Mídia representa qualquer espaço, físico ou virtual, onde se veiculam mensagens
comerciais e não comerciais. Esses meios podem se estruturar desde dois indivíduos até dois
bilhões. Exemplos: um vendedor atendendo um consumidor e a transmissão por televisão do
casamento real britânico do príncipe William e Kate Middleton para 2 bilhões de pessoas em
2011.
Cada mídia apresenta uma eficácia particular. As combinações possíveis entre técnicas
(propaganda, publicidade, promoção de vendas, vendas pessoais, etc.) e mídias são muitas. Na
hora de compor as estratégias comunicacionais de uma organização é importante conhecer muito
bem os ambientes interno e externo, físico e virtual.
As mídias apresentam características próprias e devem ser combinadas conforme os
objetivos da organização. Cada elemento e mídia tem eficácia específica, apresentando diferentes
relações de custo/benefício.
Os avanços tecnológicos modificam o cenário no mercado e moldam o comportamento de
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ENSINO A DISTÂNCIA
De acordo com o Cenp a mídia televisiva aberta ainda é a que mais fatura com publicidade,
contudo a internet é a mídia que mais cresce e praticamente tem todas outras mídias eletrônicas
navegando/convergindo na WEB, oferecendo conteúdo veiculado nas rádios e televisões abertas
sob demanda na Internet em seus sites, blogs, redes sociais. Essa convergência de mídias e consumo
de conteúdo sob demanda reconfiguraram o cenário global de comunicação e está provocando
uma série de revoluções em várias áreas do conhecimento e comportamento humano.
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ENSINO A DISTÂNCIA
ANO 2017
Valor Faturado **
MEIO Share (%)
(000)
CINEMA R$ 43.916 0.3%
INTERNET R$ 2.423.045 14.6%
JORNAL R$ 522.185 3.1%
OOH/MÍDIA EXTERIOR R$ 1.424.611 8.6%
RÁDIO R$ 854.056 5.1%
4 - TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
Qualquer atividade profissional conta com um conjunto de técnicas e ferramentas. Na
gestão da comunicação de marketing as mídias são as ferramentas e as técnicas são:
• Propaganda
A propaganda é qualquer anúncio ou comunicação veiculada durante um determinado
período e espaço pago ou doado por indivíduos ou organizações empresariais, governamentais
ou não-governamentais. Após decidir como ela se encaixa no composto de comunicação, os
profissionais de marketing definem quais tipos de mídia usar. O próximo passo é escolher quais
mensagens serão enviadas.
Para Kotler (2018), existem diversos tipos de propaganda. Ele cita algumas qualidades
como a apresentação pública, que explica a legitimidade da propaganda com o produto.
Como muitas recebem a mesma mensagem os motivos para a compra serão compreendidos
publicamente, o que depende de cada pessoa.
A penetração da propaganda tem relação depende de quanto a mensagem é repetida.
Com essas repetições os consumidores podem comparar a mensagem recebida com a dos seus
clientes. Propagandas repetidas tem maior possibilidade de demonstrar o poder e o sucesso do
fornecedor.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
• Promoção de vendas
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ENSINO A DISTÂNCIA
Quando as promoções são direcionadas ao consumidor, elas buscam atingir sua decisão
de compra imediatamente. Pode ser descrito como promoção de venda o uso de amostra
grátis, que são pequenas amostras dos produtos oferecidas aos consumidores para que possam
experimentar o produto e firmar suas opiniões. Os cupons de desconto são os mais utilizados no
campo da promoção e oferecem redução no preço, o que é eficaz para clientes sensíveis a preço.
As ofertas especiais são incentivos para que os consumidores comprem determinados
produtos. Em geral visam aumentar as vendas realizadas por impulso ou aumentar a quantidade
de pessoas na loja. Essas ofertas chamam a atenção por oferecer uma maior quantidade de
produtos pelo mesmo preço.
Os chamados brindes são produtos grátis ou de preço baixo. Devem ser atraentes e custar
menos do que a unidade do produto. Os concursos também são promoções muito utilizadas
para estimular a concorrencial entre os participantes, e é uma promoção regulada por legislação
especifica.
E por último, o sorteio, que também é regulada por legislação especifica. Ocorre
quando o consumidor envia por exemplo, o comprovante de compra, e participa de um sorteio,
concorrendo a um prêmio.
Limeira (2006) acrescenta que o canal de venda também realiza promoções. Elas são
dirigidas aos intermediários com o objetivo de aumentar a demanda do canal e reforçar a imagem
dos produtos ou mesmo dos fabricantes. A bonificação em produtos oferece produtos grátis em
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
Para Urdan (2013), a venda pessoal é quando o vendedor remunerado pela empresa,
forneceu informações do produto e intervém na decisão de compra. Ele cita que a venda pessoal
é importante no marketing. E ainda que as empresas precisem do trabalho do pessoal de vendas,
estes devem ser bem treinados e bem informados.
Para Kotler (2018), é especialmente utilizada para aumentar a preferência e levar o
consumidor a compra. Possui três características distintas, a primeira é a interação pessoal,
onde as vendas ocorrem num relacionamento imediato e interativo e as pessoas podem ver as
reações umas das outras. O aprofundamento, quando as vendas pessoais permitem que surja uma
amizade entre o vendedor e o comprador.
Nesses casos, os vendedores acabam conhecendo todos os gostos dos clientes. E a
resposta, onde o consumidor se sente obrigado a comprar o produto após ouvir as informações
e argumentações do vendedor.
Conforme afirmam Shimp (2003), Churchill (2013) e Kotler (2018), esses elementos têm
um aspecto menos comercial entre todos os outros. Relações públicas e publicidade, segundo
os autores, buscam estabelecer uma imagem positiva para os públicos que interagem ou estão
envolvidos com a organização e seus processos.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
5 - IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO
Implementar as estratégias escolhidas gerenciando o impacto em cada stakeholder é
fundamental. Um bom planejamento será a garantia de metade do serviço, concentrando-se a
outra metade na execução e avaliação. Deve-se estabelecer critérios de valores para público que
a organização se relaciona. Assim, a gestão da comunicação está em sintoniza seus objetivos ao
ambiente interno e externo da organização.
Os resultados da propaganda são mensuráveis em termos de: consciência da marca,
lembrança da propaganda, imagem da marca, atitudes em relação ao produto, intenção de
compra, comportamento de compra, local, forma de pagamento, compartilhamento em redes
sociais. Segundo Low e Mohr (2001), apesar de grande gama de medidas a se avaliar, existem dois
grupos como fonte de dados: interno e externo. Entre as fontes internas as vendas mensais e lucros
são mais comuns. Para as fontes externas o autor aponta a fatia de mercado conquistada. Diante
das técnicas e propostas acima, se pode afirmar que a avaliação e implementação da comunicação
de marketing são complexas. Com certeza, quanto mais dados e informações se obtiverem e se
processarem, mais apurada será a avaliação. Provavelmente, na maioria dos casos os recursos são
escassos, limitando o número de técnicas a se aplicar.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Alguns tipos de pesquisa de marketing se concentram nas intenções de compra dos clientes
e no comportamento de compra baseado na comunicação de marketing. Como por exemplo
as empresas podem medir as vendas levando em consideração quantos clientes receberam
a comunicação de um determinado produto, para verificar se o efeito surgido tem realmente
ligação com a propagando do produto.
Segundo Kotler (2018), há três tipos/estágios básicos de reposta do consumidor a
comunicação realizada por uma empresa: (i) cognitivo, (ii) afetivo e (iii) comportamental. O
primeiro se refere ao momento em que o consumidor passa a conhecer aquilo (produto, serviço,
marca, etc.) que se comunica. O segundo, ainda conforme o autor é relacionado ao afeto que o
consumidor passa a sentir pelo que se comunica. E o terceiro, o consumidor já ciente e afeto ao
que se comunica, realiza a compra.
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ENSINO A DISTÂNCIA
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo de comunicação é universal. Quando duas formigas tocam suas antenas estão
se comunicando num processo idêntico a duas pessoas trocando mensagens pelo smartphone. Há
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ENSINO A DISTÂNCIA
Definir a mensagem que será veiculada requer escolher dados e informações que
motivarão as respostas dos internautas desejadas pela empresa. Existem diversas técnicas na
forma de divulgar e atrair a atenção dos consumidores. Apelos para o medo, sexo, influenciadores/
endossantes, etc. No meio digital o uso de influenciadores ganhou destaque nas estratégias de
empresas que mantém negócios digitais. Esse universo é comporto por profissionais que possuem
um grande número de seguidores em suas redes sociais e utilizam seu prestígio para vender
produtos e serviços na internet.
Sabendo com que se comunicar, o que informar e quanto investir pra isso é necessário
especificar como e onde se comunicar. Devemos considerar as diferentes formas de comunicar
como complementares e não excludentes. As comunicações Online ou Offline não são antagônicas,
mas complementares. É comum haver sinergia entre essas duas formas. Por exemplo, é comum
ver produtos e lojas virtuais serem promovidos em outros meios de comunicação físicos, como
revistas, jornais, vendedores, promotores, outdoors, eventos, etc. Assim como o contrário
também, quando eventos, revistas e outros meios Offline são promovidos e comercializados na
internet.
Além das escolhas das mídias e respectivas especificidades é necessário eleger quais
técnicas serão utilizadas. As mais comuns são a Propaganda, Promoção de Vendas, Venda
Pessoal e Publicidade. Eles diferem em como as informações e dados são formatos na mensagem.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
Império de Memes
As estrelas das redes sociais Paris Hilton, Josh Ostrovsky, Brittany Furlan e Kirill
Bichutsky lutam para construir impérios online -- e enfrentar as armadilhas da
fama.
Estrelando: Paris Hilton, Josh Ostrovsky, Brittany Furlan
Gêneros: Documentários, Documentários socioculturais
Direção: Bert Marcus
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
GESTÃO DE NEGÓCIOS
DIGITAIS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 65
1 - SEGURANÇA DIGITAL.......................................................................................................................................... 66
1.1. SEGURANÇA DIGITAL ......................................................................................................................................... 66
1.2. SEGURANÇA NAS REDES SOCIAIS .................................................................................................................. 66
1.3. BOATOS / FAKE NEWS...................................................................................................................................... 66
1.4. SENHAS............................................................................................................................................................... 67
1.5. MALWARE: CÓDIGOS DIGITAIS ........................................................................................................................ 67
1.6. BACKUP............................................................................................................................................................... 68
1.7 SEGURANÇA DO DISPOSITIVO .......................................................................................................................... 68
1.8 CUIDADO COM OS E-COMMERCES ................................................................................................................. 68
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1.9 ACESSIBILIDADE DIGITAL ................................................................................................................................. 69
2 - ÉTICA DIGITAL......................................................................................................................................................71
2.1 O QUE É ÉTICA?.....................................................................................................................................................71
2.2 ÉTICA NAS REDES SOCIAIS ...............................................................................................................................71
2.3 ÉTICA NAS EMPRESAS DIGITAIS...................................................................................................................... 72
2.4 CYBERBULLYING ................................................................................................................................................ 73
3 - POLÍTICA DIGITAL .............................................................................................................................................. 74
3.1 INTRODUÇÃO À POLÍTICA DIGITAL.................................................................................................................... 74
3.2 MARCO CIVIL...................................................................................................................................................... 75
3.3 ATIVISMO DIGITAL ............................................................................................................................................. 76
3.4 TERRORISMO DIGITAL ...................................................................................................................................... 77
3.5 CRIME DIGITAL .................................................................................................................................................. 77
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................................... 78
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Atualmente, é essencial para todos que se sintam seguros. Na internet, não é diferente.
A segurança digital tem sido abalada, uma vez que se encontra os mais variados riscos em uma
única navegação. Nas redes sociais, os riscos são os mesmos, já que a internet tem sido parte do
cotidiano de cada indivíduo. Para uma navegação segura, utiliza-se HTTPS, dessa forma, evita-se
riscos como boatos, fraudes, golpes, invasões de dados pessoais e financeiros, códigos maliciosos
denominados de malwares, etc.
Os códigos digitais representam um dos maiores riscos na internet, uma vez que podem
atingir um dispositivo de formas distintas. Quando prejudicado por um malware, um dispositivo
pode vazar informações, realizar um furto de identidade e privacidade, etc., ocasionando na falta
de segurança do usuário.
Por ser muito ampla, a internet possui uma grande acessibilidade, fornecendo
acesso digital a qualquer indivíduo, independente da sua condição física ou sensorial. Foram
desenvolvidos propósitos que contribui para a acessibilidade digital.
De acordo com os princípios de Platão e Aristóteles, ética se baseia na pratica com relação
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1 - SEGURANÇA DIGITAL
• “Fakes”: pessoas com intenções duvidosas, afim de cometer crimes como sequestros,
estelionato, etc. ou então aproveitam da própria identidade do usuário, prejudicando a imagem
do mesmo.
“O acesso às redes sociais já está incorporado ao cotidiano de grande parte dos usuários
da internet, e muito provavelmente, do seu” (CGI/BR; CERT/BR, 2012). O uso da internet,
segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (2012), faz parte cada vez mais do cotidiano de
cada indivíduo, uma vez que possuí fácil acesso, excesso de informações, diferentes públicos com
faixas etárias variadas e novas oportunidades de negócios.
Para proteger seus dados em uma rede social é necessário usar sempre uma conexão
segura, denominada de HTTPS; colocar senhas bem elaboradas; habilitar a verificação em duas
etapas e cadastrar um e-mail acessível. Uma rede social empresarial, para o CGI/BR (2017)
precisa da criação de um código de conduta e ética, visando um bom relacionamento com seus
clientes e passar uma imagem adequada para o seu público.
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Ao repassar um boato, o indivíduo deve se responsabilizar pelos danos causados, uma vez
que gerou uma rede de desinformação entre os públicos. Quando transmitidos, os boatos acabam
sujando a imagem do indivíduo e/ou empresa citada. Boatos repassados inadequadamente podem
causar caos, pânico e medo. (CGI/BR;CERT/BR, 2018)
Períodos eleitorais apresentam grande incidência de notícias falsas desde muito tempo, e
com a internet tomou proporções ainda maiores. O uso de fake news pode definir resultados das
urnas, como reportado algumas vezes pela imprensa nacional e internacional.
1.4. Senhas
“Contas e senhas são mecanismos de autenticação mais utilizados na internet atualmente”
(CGI/BR;CERT/BR, 2017). Para o CERT/BR (2017), garantir o sigilo da sua senha é fundamental
para proteger sua identidade. Criar senhas bem elaboradas dificulta a sua descoberta, permitindo
que suas informações pessoais fiquem seguras.
Para a prevenção desses códigos, é importante instalar em seu aparelho e/ou dispositivos
ferramentas denominadas de antivírus ou antimalware, que além de prevenir, também avisa
quando algo é detectado.
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1.6. Backup
De acordo com o Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança
no Brasil (2017), backup é uma ferramenta criada com o propósito de manter os dados dos
usuários seguros. Um backup permite que o indivíduo recupere dados e arquivos com segurança
e guarda informações que podem ser usadas no futuro. É importante que o usuário configure o
dispositivo para backups automáticos, assim todos os dados ficaram guardados na ferramenta e
acessíveis para recuperação, caso necessários.
I. Phishing: também conhecido como um site falso ou semelhante ao site original, atraindo
os usuários a passar seus dados pessoais e financeiros.
II. Comércio eletrônico fraudulento: sites onde após receberem o pagamento não
entregam mercadoria para o cliente.
III. Sites de leilão e venda de produtos: sites desse tipo são utilizados com o propósito de
ganhar dinheiro com a venda desses produtos, usando dados financeiros dos envolvidos e não
realizar a entrega do produto.
Além dos golpes, outros riscos são enfrentados, como receber o produto danificado;
dificuldade para entrar em contato com a empresa; insatisfação com a compra, etc.
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III. Uso simples e intuitivo representa um conteúdo de fácil entendimento com uma
linguagem simples.
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Códigos Maliciosos
Backdoor
Spyware
Rootkit
Trojan
Worm
Vírus
Bot
Como é obtido:
Recebido automaticamente pela rede
Recebido por e-mail
Baixado de sites na Internet
Compartilhamento de arquivos
Uso de mídias removíveis infectadas
Redes sociais
Mensagens instantâ neas
Inserido por um invasor
Aç ã o de outro có digo malicioso
Como ocorre a instalaç ã o:
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2 - ÉTICA DIGITAL
2.1 O que é ética?
De acordo com Platão (427 – 347 a.C.), ética se resume na busca pelos princípios de
conduta. Mais tarde, Aristóteles (284 – 322 a.C.) reafirma as ideias de Platão, concluindo que
ética não existe sem a prática, uma vez que acaba sendo finalista.
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Para Medeiros (2015), “palavras são apenas resumos de nossos sentimentos profundos,
sentimentos que para serem explanados precisam mais do que um sujeito, um verbo e um
predicado”. Muitos desses sentimentos, na opinião da autora, são críticas nem um pouco
construtivas. A internet, hoje em dia, acaba se tornando um meio de grande risco para os
indivíduos, já que muitos à utilizam inadequadamente e ultrapassam os limites éticos.
A Constituição Federal Brasileira determinou, em 1998, no código 3 inciso IV que:
“promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras
formas de discriminação.” Ao fazer um discurso de ódio na internet, o indivíduo responderá por
crime federal perante a lei da constituição.
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2.4 Cyberbullying
A Revista Interações (2009) citou que
Beran & Li (2005) afirmam que crianças e adolescentes são muitas vezes ofendidos no
meio digital, sem reconhecimento de um responsável ou quando reconhecidos são tratados como
algo sem muito valor.
De acordo com YBarra & Mitchell (2004), não é necessário que a vítima de cyberbulliyng
tenha uma diferença de idade, tamanho, desenvolvimento físico ou emocional do agressor.
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3 - POLÍTICA DIGITAL
Esse contexto virtual eletrônico da internet possibilitou uma nova democracia com
mecanismos que ampliaram a participação para a maioria dos cidadãos (CEPIK; CANABARRO,
2010). O propósito inicial da E-Democracia é que cada indivíduo tenha percepções necessárias
diante do controle social, através de ferramentas criadas para esse fim.
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Oficialmente são três poderes que regem o Brasil: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Contudo sabemos que a Imprensa se tornara o Quarto poder ao longo do século
XX. Neste início de século XXI, com o advento da internet e dos dispositivos móveis
como os smartphones capazes de gravar, editar e transmitir mensagens em textos,
ilustrações, fotos e vídeos, pessoas comuns juntas em redes sociais podem se
tornar, o que muitos cientistas e pesquisadores estão chamando de 5° Poder. A
população fazendo seu próprio broadcasting e promovendo mudanças políticas,
econômicas, sociais, etc. Será que existem outros poderes ainda não revelados,
como o poder econômico que muitas vezes sobrepuja os outros poderes, seria
este o Sexto Poder?
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Denomina-se crime informático “toda conduta, definida em lei como crime, em que
o computador tiver sido utilizado como instrumento de sua perpetração ou consistir em seu
objeto material” (ROQUE, 2007, p. 25). Os crimes digitais, também denominados de crimes
de computação, crimes cibernéticos ou crimes de alta tecnologia, podem ser definidos como
“a conduta típica e ilícita, constitutiva de crime ou contravenção, dolosa ou culposa, comissiva
ou omissiva, praticada por pessoa física ou jurídica, com o uso da informática, em ambiente de
rede ou fora dele, e que ofenda, direta ou indiretamente, a segurança informática, que tem por
elementos a integridade, a disponibilidade a confidencialidade (ROSSINI, 2004, p. 110).
De acordo com a lei n° 12.737/12, quando um crime é praticado com cunho cibernético, é
julgado como crime contra a liberdade e intimidade do indivíduo perante o artigo 154-A e 154-B,
Capítulo IV, do Código Penal.
Segundo o artigo 154-A, é crime quando:
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que para utilizar a internet, é preciso não só segurança, mas também de ética.
É essencial que a união dos dois resulte em uma boa convivência entre os usuários. Por outro
lado, é imprescindível a quantidade de riscos oferecidos durando o seu uso. Garante-se segurança
digital por meio de backups e senhas bem elaboradas, protegendo assim, os principais dados do
usuário.
Durante o uso, um usuário pode identificar riscos e cancelar a operação que estava sendo
realizada, sendo ela um entretenimento ou trabalho. Esses riscos são identificados por meio de
um sistema denominado de antivírus. Dentro dele pode ser detectado códigos maliciosos como:
vírus, cavalo de troia, ransomware, backdoor, worm, bot, spyware e rootkit.
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A acessibilidade digital aumentou nos últimos anos e tornou-se uma realidade para
indivíduos com necessidades especiais. Em 2004, foi estabelecido um Decreto Federal cujo
defende, protege e incentiva o uso da internet para todos.
A principal conduta da ética digital se assemelha nos princípios éticos básicos estudados
por Platão e Aristóteles, que é definida como “estudo dos juízos humanos”. Esses princípios são
utilizados como base na hora de resolver situações desafiadoras na qual denigre a imagem do
usuário.
Na política digital, qualquer ação com cunho ofensivo ou roubos, é vista como crime
cibernético, de acordo com leis estabelecidas pela Constituição Federal Brasileira, em 2014,
descrita como Marco Civil.
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