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WATSU

ONCOLOGIA

Definição
É a junção das palavras em inglês Water e Shiatsu.
Harold Dull e Zen Shiatsu
caracterizada por movimentos rítmicos rotacionais e em espirais.
São realizadas:
1. trações e manipulações articulares(ora livres ora sequenciais)
2. alongamentos passivos
3. como pressões sobre alguns pontos de fluxo de energia
(meridianos).
Foi criada inicialmente para fins de relaxamento e tem sido usado
com fins terapêuticos nos últimos 10 anos.

APLICAÇÃO:
Traumatologia
Reumatologia
Neurologia
Pneumologia
Cardiologia
Ginecologia e obstretícia
Psiquiatria
Pediatria
BENEFÍCIOS DO WATSU
Redução da frequência cardíaca
redução da frequência respiratória
Respiração profunda aumentada
vasodilatação periférica aumentada
Aumento da atividade da musculatura lisa
Diminuição da ativação dos músculos estriados
Redução da espasticidade
Melhora da resposta do sistema imunológico
Melhora no sistema reticular

Melhora Imediata Melhora a longo prazo


-Aumento da ADM -Aumento do padrão de sono
- Redução do espasmo muscular -Aumento da digestão
- Redução da espasticidade - Aumento da resposta do sistema
- redução da dor imunológico
- Redução da ansiedade

PRECAUÇÕES NO WATSU
Osteoporose
1. Realizar movimentos mais suaves e lentos
2. Cuidado especial com movimentos da coluna
3. O Watsu ajuda a reduzir a rigidez, espasmos musculares e dores,
que muitas vezes acompanham a osteoporose.

Instabilidade aguda dos ligamentos


1. Cuidado extremo ao realizar os alongamentos
2. Dependendo do local da instabilidade a técnica pode ser contra-
indicada.
Hipersensibilidade à estimulação vestibular:
1. Pode ocorrer após um traumatismo craniano
2. Ficar atento a sinais de mal estar durante a movimentação na
água: náusea, palidez, pele ruborizada, mudança repentina do
ritmo respiratório.
3. Quanto menos a água estiver agitada melhor.
4. Realizar movimentos lentos.
5. Realizar mais movimentos lineares do que rotação (principalmente
de cabeça e pescoço).
6. Realizar a passagem de deitado para a postura em sela de modo
lento.
7. Trabalhar mais na posição ereta no início realizando manobras de
tecidos moles.

Dor:
1. Tentar conhecer a origem da dor. Dependendo da causa não trate
com o Watsu.
2. Descobrir quais as posições (flexão, extensão, rotação) que dão
alívio e quais agravam os sintomas.
3. Se a dor for na região cervical é necessário um cuidado especiaql
com o pescoço.(apoio adequado do pescoço em seu braço,
evitando que o paciente faça uma extensão ou hiperextensão do
mesmo. Manter o máximo possível o ouvido do paciente dentro da
água).
4. pedir para o paciente avisar se o pescoço estiver desconfortável
5. Em último caso, se necessário utilize um colar cervical.

ADM:
1. Há situações que exigem bastante cuidado como: artroplastia do
quadril (evitar rotação interna, adução e flexão além de 90º) e
Estenose da coluna, evitar extensão pós períodos longos de
imobilização.
Subluxação de ombro
1. Pacientes neurológicos podem apresentar com frequência luxação
de ombro.
2. Iniciar pelo lado não comprometido.
3. Ficar atento a sinais de dor e/ou tensão do paciente.

Comportamento inadequado
1. O paciente pode apresentar comportamento físico, verbal ou
sexual inadequado.
2. O terapeuta deve ser claro em relação aos seus limites e orientar
o paciente.
3. Uma mudança de posição pode ser o suficiente.
4. Uma mudança de posição pode ser o suficiente.

Apoio psicológico associado ao Watsu


1. Paciente com muita dor, vítimas de acidentes ou situações
traumáticas, podem ter medo da água, das manobras ou não
confiar na sustentação do terapeuta.
2. A técnica pode mexer com aspectos emocionais do paciente
desencadeando reações como choro.

PRECAUÇÕES NO WATSU
Espasticidade:
1. É uma condição bastante comum nos pacientes com
comprometimento neurológico.
2. Comece pelo lado não afetado ou menos afetado.
3. Iniciar a sessão com Watsu para reduzir o tônus e melhorar a
mobilidade dos tecidos moles.
4. Enfatizar alongamento e movimentos de rotação do tronco.
5. Manter movimentos suaves.
6. Se o paciente tiver um tônus extensor acentuado evitar as
posturas em extensão, tentando mantê-lo em semi flexão de
cervical, joelhos e quadril ( se necessário utilize flutuadores).
Parkinson:
1. Enfatizar alongamentos e rotações de tronco e suave extensão
torácica.
2. Alongar peitorais,flexores do quadril e tendões de MMII.
3. Incentivar uma respiração profunda realizando expansão do tórax
4. Cuidado com os problemas de marcha do paciente para ele sofrer
quedas no ambiente da piscina.

Pós-mastectomia:
1. Comece pelo lado não afetado.
2. Trabalhe com amplitude suave no ombro do lado acometido,
verificando antes ADM e condições da cicatriz cirúrgica.
3. Alongamento suave de peitorais e músculos da região da axila.
4. Trabalhar rotação do tronco e a extensão suave da coluna torácica
5. Se houver remoção dos gânglios linfáticos evitar compressões que
possam limitar a drenagem linfática.
6. Se houver remoção dos gânglios linfáticos evitar compressões que
possam limitar a drenagem linfática.
7. Evite pressão na região axilar.
8. Pode-se trabalhar com o braço elevado em algumas manobras
para facilitar a drenagem linfática.
9. Evite pressão na região axilar.
10. Pode-se trabalhar com o braço elevado em algumas manobras
para facilitar a drenagem linfática.

Gravidez:
1. Cuidado com as articulações da coluna e articulações sacro-ilíacas
devido a frouxidão ligamentar causada pela ação hormonal.
2. Evitar hiperextensão da coluna lombar.
3. Trabalhar alongamentos suaves dos peitorais e expansão do
tórax.
Artrite:
1. Alongamentos suaves.
2. Amplitude de movimento suave.
3. Se o paciente tiver espondilite anquilosante enfatize o trabalho de
extensão, especialmente na região torácica.
4. Alongar peitorais e flexores de quadril.

Fibromialgia e dor miofascial


1. Normalmente esses pacientes respondem bem ao Watsu.
2. Trabalhar bastante, porém de forma suave os tecidos moles.
3. Normalmente esses pacientes apresentam um componente
emocional como ansiedade, estado depressivo, que podem ser
trabalhados com a aplicação da técnica.

Amputação:
1. A amputação de um membro parcial ou total influencia na
flutuação, levando normalmente o paciente a rodar para o lado
oposto. Pode ser útil colocar um flutuador na perna normal para
melhorar a estabilidade do paciente.
2. verificar a ADM do coto.
3. Secar bem o coto antes de colocar a prótese novamente.

Idosos
1. Verificar as condições de saúde geral do paciente e considerar as
indicações absolutas, relativas e precauções relacionadas a
hidroterapia.
2. Os idosos muitas vezes tem pouco convívio social, as vezes pouco
convívio com a própria família e por isso não se movimentam
muito e não são muito tocados. Por isso normalmente respondem
bem ao Watsu.

Crianças
1. São mais espontâneas, as vezes tem dificuldade para ficarem
quietas, querem brincar, portanto não podemos criar expectativas
nesse sentido. Assim como podem relaxar profundamente, podem
também se dispersar facilmente.
1. Nas crianças com necessidades especiais o Watsu tem sido muito
útil nos casos de paralisia cerebral, distúrbios de atenção, autismo
e criança maltratada.
2. O Watsu não será útil para pacientes hipotônicos.
3. -No distúrbio de déficit de atenção as sessões de Watsu devem
iniciar com tempo de duração menos. Uma pressão mais firme é
mais calmante do que um toque leve.

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