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Campina Grande
2022
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Ana Beatriz Gonçalves Patriota
João Lucas de Azevedo Duarte
Laryssa dos Santos Lacerda
Norma Maria Frutoso Gomes
Campina Grande
2022
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Paciente Joselice:
Introdução................................................................................................................ 16
Descrição do Caso Clínico..................................................................................... 17
Avaliação................................................................................................................. 17
Sensibilidade........................................................................................................... 17
Reflexos................................................................................................................... 17
Dor............................................................................................................................ 17
Avaliação da Função Muscular.............................................................................. 17
Motricidade e Função Muscular............................................................................. 18
Tônus....................................................................................................................... 19
Trofismo................................................................................................................... 19
Coordenação........................................................................................................... 19
Motricidade Automática......................................................................................... 19
Equilíbrio e Marcha................................................................................................. 19
Atividades Funcionais............................................................................................ 20
Diagnóstico Clínico................................................................................................. 20
Diagnóstico Cinético-Funcional............................................................................ 20
Tratamento.............................................................................................................. 20
Evolução Clínica do Paciente............................................................................... 22
Referências............................................................................................................. 22
Apêndice................................................................................................................. 23
RELATÓRIO DO CASO CLÍNICO
1.Introdução
O início da doença ocorre geralmente nas duas primeiras décadas de vida e segue
uma evolução lenta e progressiva. Um dos sintomas mais incapacitantes consiste na
perda de equilíbrio e nos distúrbios da marcha. Outros comprometimentos que
também já foram descritos na doença são alterações na substância branca, atrofia
óptica, perda auditiva, sinais piramidais e fraqueza diafragmática.
A doença de CMT produz atrofia muscular distal que leva a deformidades nos pés
bilateralmente, com leve assimetria em relação à força. Essa atrofia muscular produz
o enfraquecimento dos músculos do compartimento lateral e anterior dos membros
inferiores acometendo, preferencialmente, os músculos fibular curto, tibial anterior e
extensores longo e curto dos dedos em virtude da desnervação seletiva que neles
ocorre. Não é a fraqueza de um único músculo que produz as alterações, mas o
desequilíbrio entre esses grupos musculares.
A partir da anamnese, a paciente, cujo nome completo é Eunice Dias da Silva, tem
como queixa principal a falta de força e dormência principalmente dos membros
inferiores. Foi diagnosticada com a síndrome de Charcot Marie-Tooth há 21 anos,
mas convive com a patologia há 33 anos. Realiza tratamento fisioterapêutico desde a
descoberta, porém, devido a pandemia, acabou por interrompê-lo por dois anos,
resultando na piora do quadro. Relata ainda formigamento, sensações de
agulhamento na pele, sua audição e visão direitas estão comprometidas.
3.Avaliação
Dor: A paciente relata dor intensa em agulhamento nos pés principalmente no período
da noite. Pela manhã, relata dor no joelho direito. Utilizando a EVA (Escala Visual de
Dor) a paciente classifica a dor como progressiva se iniciando no valor 5 (Dor
moderada) e chegando até o valor 10 (Dor muito intensa).
Reflexos:
Foram testados os reflexos superficiais através dos testes de reflexo cutâneo plantar,
Hoffman, automatismo medular e cutâneo abdominal. O reflexo cutâneo plantar
apresentou um movimento involuntário de extensão dos dedos referentes ao lado
direito, o lado esquerdo não apresentou resposta ao estímulo. Em ambas as
lateralidades não foi apresentado nenhum reflexo patológico em relação ao teste de
Hoffman. De mesma forma, nenhum movimento involuntário foi realizado com a
aplicação de estímulo para o teste de automatismo medular em ambas as
lateralidades. Aplicando estímulos táteis com um pequeno pincel, não houve
nenhuma resposta de reflexo cutâneo abdominal em relação tanto do lado direito
quanto do lado esquerdo do tronco.
3
A paciente não apresentou clônus em nenhum dos testes de reflexo superficial ou
profundo.
Nervos Cranianos:
Avaliando as possíveis anormalidades devido a comprometimento dos pares de
nervos cranianos foi possível detectar: Hipoacusia e Miopia ao lado direito. Estes
sintomas também foram relatados pela paciente.
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Os movimentos do cotovelo avaliados foram: pronação, supinação, flexão e extensão.
No movimento de pronação tanto a ADM quanto ADM Resistida foram realizados
normalmente em ambas as lateralidades. Na supinação de cotovelo a ADM e ADM
Resistida em ambos os lados foram realizados pela paciente. No movimento de flexão
do cotovelo direito a ADM foi realizada mas ao aplicar a Força o movimento foi
realizado parcialmente, no cotovelo esquerdo ambas as avaliações foram realizadas
normalmente.
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Os movimentos de tornozelo avaliados foram: flexão plantar, dorsiflexão, eversão e
inversão. A ADM de flexão plantar do tornozelo direito foi realizada normalmente e a
ADM Resistida foi realizada parcialmente, já o tornozelo esquerdo não conseguiu
realizar a ADM e a ADM Resistida. Nenhum movimento de dorsiflexão, inversão e
eversão foi realizado.
Tônus
Para grupos musculares flexores, a paciente apresentou normotonia para ombro,
cotovelo e punho direito e esquerdo, e hipotonia para quadril, joelho e dorsiflexores
de ambos os lados.
Em grupos musculares extensores, a paciente apresentou normotonia pata ombro,
cotovelo e punho direito e esquerdo, e hipotonia para quadril, joelho e dorsiflexores
de ambos os lados.
Coordenação:
Foram utilizados os testes de Índex-Índex, Índex-nariz, Calcanhar-joelho e
movimentos alternantes.
No teste índex-índex de lateralidade esquerda e direita foi observado hipermetria.
No teste índex-nariz de lateralidade direita a coordenação estava preservada,
enquanto que na lateralidade esquerda havia hipermetria.
No que diz respeito ao teste calcanhar-joelho e movimentos alternantes, a
coordenação estava preservada.
Motricidade Automática:
A paciente apresentou Acinesia, bradicinesia, distonia e tremor de repouso ausentes,
enquanto que referiu positivo para tremores de ação nos MMSS e MMII de
lateralidade esquerda e direita.
Equilíbrio Estático:
A paciente não realiza tanto o Romberg simples quanto o sensibilizado.
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Marcha:
Em movimentos de marcha anterógrada, lateral e retrógrada a classificação se deu
instável.
Tipo de marcha: Escarvante
Locomoção em cadeira de rodas e andador.
Atividades Funcionais:
A paciente se mostrou independente para realizar os testes de puppy, puppy
avançado, 4 apoios e rolar para a esquerda.
Não realizou: bipedestação, semiajoelhado com a perna direita e esquerda, sentar
sobre os calcanhares. No que diz respeito ao teste ajoelhado, apresentou
dependência parcial.
Diagnóstico Clínico:
Síndrome de Charcot Marie Tooth
4. Tratamento
Nossos objetivos:
- Normalizar o tônus muscular de segmentos proximais e médios dos membros
inferiores (tibial anterior, quadríceps, glúteos, posterior da coxa e isquiotibiais)
- Treino de marcha
- Aprimoramento do equilíbrio
- Aprimorar a coordenação
- Aprimorar motricidade fina
- Estimular a sensibilidade exteroceptiva e plantar
Proposta de tratamento:
- Treino de equilíbrio estático ativo assistido em bipedestação;
- Treino de transferências posturais
- Estimulação sensorial com o uso de bola cravo
- Dissociação de cintura pélvica e cintura escapular
- Alongamentos ativos de músculos de membros superiores (deltóide, serrátil
anterior, tríceps braquial) e membros inferiores (tibial anterior, quadríceps,
glúteos, posteriores da coxa e isquiotibiais).
Já nos membros superiores, eram realizados os mesmos movimentos, desta vez com
as mãos e o antebraço.
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As imagens vide abaixo demonstram os exercícios dos músculos flexores de joelho e
quadril, realizados em decúbito dorsal e deslizando o calcanhar sobre o tablado.
Geralmente realizados em 3 séries de 10 repetições. A escala de Borg da paciente
para esse exercício geralmente variava entre 6, 7 e 8 durante o passar das condutas.
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Figura 4: Exercícios dos músculos flexores de joelho e quadril
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Figura 5: Exercícios dos músculos flexores de joelho e quadril
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As imagens abaixo ilustram exercícios de movimentos excêntricos e concêntricos dos
isquiotibiais em decúbito ventral, geralmente realizados em 3 séries de 10 repetições.
A escala de Borg para estes exercícios segundo a paciente era 7.
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Figura 7: Exercícios de movimentos dos isquiotibiais
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Figura 8: Exercícios de movimentos dos isquiotibiais
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5. Evolução Clínica do Paciente:
Antes do início das condutas na clínica escola a paciente relatava dores muito
intensas em agulhamento (EVA 5 a 10), principalmente no joelho durante a noite, e
com o avançar das condutas, a paciente relatou a diminuição considerável da dor no
período noturno (EVA 4 a 7). Paciente orientada e colaborativa ,em todas as sessões
com PA e FC normais relatou que após as sessões de fisioterapia passa o dia mais
relaxada, sem desconforto musculares. Com o passar das condutas, a escala de Borg
diminuía consideravelmente para o mesmo exercício, ou exercícios que requerem
maior esforço. Tentamos dosar os mesmos de acordo com a particularidade da
paciente.
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RELATÓRIO DO CASO CLÍNICO
1.Introdução
A partir da anamnese, a paciente Joselice Santos Silva tem como queixa principal a
sensação de “braço e pernas duros” mas sendo no braço o maior incômodo. Ela
sofreu o AVC em 2005, internou-se e iniciou a fisioterapia. Também relatava no início
dores de cabeça, mas parou de tomar os remédios. A paciente também parou de
fazer fisioterapia durante os 2 anos de pandemia.
3. Avaliação
Reflexos
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Para o segmento da cabeça foram avaliados os movimentos fisiológicos de:
inclinação lateral, rotação, flexão e extensão. O movimento de inclinação lateral foi
realizado normalmente tanto para o lado direito quanto para o lado esquerdo. A
rotação foi realizada normalmente para ambos os lados. Os movimentos de flexão e
extensão foram realizados completamente em sua amplitude de movimento normal.
Por último, foi-se avaliado a flexão anterior do tronco, flexão lateral e rotação do
tronco. A anterior e lateral realiza parcialmente, mas a rotação é realizada
normalmente.
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A avaliação de motricidade voluntária se deu através de testes de manobras
deficitárias. Os testes utilizados para avaliação foram: braços estendidos, Barré e
Mingazzini. A paciente não conseguiu realizar o teste de braços estendidos com o
braço direito, no entanto o seu braço esquerdo se classificou ausente ao teste, ou
seja, não oscilando durante a aplicação do teste. Ambos os testes de Barré e
Mingazzini foram classificados como ausentes para ambas as lateralidades (direito e
esquerdo).
Tônus
A avaliação de tônus para Espasticidade foi feita com base na Escala de Ashworth
Modificada aplicada para os grupos musculares flexores e extensores. Os grupos
musculares avaliados foram: ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e dorsiflexores.
No hemicorpo direito foram classificados em grau 4 (parte rígida em flexão ou
extensão): ombro, cotovelo, quadril, joelho e dorsiflexores. O punho foi classificado
em grau 1 (aumento do tônus no início ou no final do arco do movimento). No
hemicorpo esquerdo, todos os grupos musculares foram classificados como
normotônicos.
Coordenação
Motricidade Automática
Equilíbrio e Marcha
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Atividades Funcionais
Foi avaliado a realização das seguintes atividades funcionais: rolar para a direita, rolar
para a esquerda, puppy, puppy avançado, 4 apoios, sentar sobre calcanhares,
ajoelhado, semiajoelhado com a perna direita, semiajoelhado com a perna esquerda
e bipedestação. A paciente não conseguiu realizar as atividades de rolar para a
direita, puppy avançado e sentar sobre calcanhares. Os movimentos de rolar para a
esquerda, ficar ajoelhado e semiajoelhado com a perna esquerda foram classificados
como realização independente. A paciente se apresentou parcialmente dependente
aos movimentos de puppy, 4 apoios e semiajoelhado com a perna direita. A
bipedestação foi classificada como dependente.
4.Tratamento
Objetivos
Proposta de Tratamento
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A iniciação das condutas tinha como padrão a inibição do tônus patológico da
paciente. Colocando o braço em ponto chave do ombro e utilizando dissociação da
escápula em conjunto, observando pontos chaves do polegar e desfazendo o padrão
flexor dos dedos. Também eram utilizados movimentos de dorsiflexão, tanto no pé
afetado como no pé sadio. Após o ganho de amplitude de movimento, utilizava-se das
demais condutas.
Abaixo video e imagens de exercícios ativos de flexão de joelho e quadril com o uso
da bola suíça em decúbito dorsal, utilizando de uma frequência de 3 séries de 10
repetições.
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Figura 10: Exercícios ativos de flexão de joelho e quadril
Também eram realizados treinos de marcha, principalmente ativo assistidos. Uma das
técnicas utilizadas envolvia associação com o método Kabat, posicionando as mãos
com força resistida sobre o quadril, impedindo a marcha ceifante e auxiliando no
aprimoramento da marcha.
6. Referências
Miranda MR, Bueno GCR, Ribeiro LC, Matos JFS, Fonseca CF. Benefícios da
hidroterapia em pacientes após acidente vascular cerebral (AVC). Rev Inic Cient Ext.
2018;1(Esp.5): 465-71.
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CAJUEIRO, Catarina Andrade Garcez. Tratamento fisioterapêutico para indivíduos
com a doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1 : elaboração e aplicação de um
protocolo. 2018. 107 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade
Federal de Sergipe, Aracaju, 2018.
Apêndice
Ana Beatriz: O primeiro paciente que tive foi José Grismino, muito simpático e
colaborativo, adorei ele, fiquei triste de ter deixado de ser meu paciente mas era
necessário. Minha experiência com ambas as pacientes foi enriquecedora e muito
aproveitável. Aprendi muito com elas, visto que foram minhas primeiras pacientes.
Eunice é uma paciente muito comunicativa e colaborativa, além de muito simpática.
Joselice é um pouco mais tímida, mas também é simpática e colaborativa. As duas já
haviam tido passagem pela clínica-escola de Fisioterapia da UEPB, e nos dois anos
sem frequentá-la, ambas obtiveram uma piora significativa na sua capacidade
funcional. No começo, apresentei dificuldades quanto à avaliação das pacientes, mas
com um pouco de pesquisa e demonstração das professoras consegui evoluir. Antes
de iniciar a intervenção, pesquisei e discuti com meus colegas o que poderia ser feito
para melhorar o quadro clínico, pensando especificamente nas alterações
encontradas durante a avaliação. Ao momento que iniciamos as condutas, foi ótimo
ver a evolução de cada uma, principalmente de Joselice já no primeiro dia de
intervenção. Foi ótimo escutar de Eunice que sua dor no joelho melhorou e de Joselice
que seu braço estava “mais molinho”. É gratificante ver que tão pouco tempo de
intervenção ajudou significativamente a melhorar a vida delas.
João Lucas: A experiência que foi possível obter durante as condutas foi sem dúvidas
proveitosa e gratificante. Devido ao fato de este contato ter sido o meu primeiro com
pacientes, me mantive inseguro em primeiro momento, no entanto, a vivência foi
gerando costume apesar de que o período de clínica escola não ter sido longo. Ambas
as pacientes se mostraram simpáticas e participativas em todos os momentos, o que
contribuiu bastantemente para o andamento das condutas. A presença das
professoras orientando sobre o modo correto de se trabalhar me garantiu maior
confiança, já que, caso houvessem erros, estes seriam corrigidos. Sem dúvida
alguma o maior aproveitamento que pude obter foi o aprendizado em entender em
uma primeira experiência como é ser fisioterapeuta, além do mais, poder desenvolver
um raciocínio clínico para buscar ser o mais efetivo possível para com as pacientes.
Laryssa: A minha vivência na disciplina aplicada foi muito enriquecedora. Visto que
as teóricas complementam o conhecimento que precisávamos, acredito que ter tido
demonstrações de técnicas e avaliações foi um ponto positivo. Como ponto negativo
eu colocaria o tempo, pois justo quando estávamos notando melhorias das pacientes
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e aprimorando as condutas, tivemos que cessar o tratamento. Seria bom observar
mais de perto a evolução e os resultados de nossos esforços.
No que diz respeito à paciente Eunice, em primeira instância tive dificuldade de dar o
diagnóstico cinético funcional devido a complexidade do caso. Pensar nas condutas
era um desafio, pois precisávamos pensar no pós também, visto que a mesma
apresentava fadiga no dia seguinte aos exercícios (devido a sua condição), então
tentávamos dosá-los, ao mesmo tempo que queríamos fazer o máximo de condutas
possíveis num dia. Foi um desafio do início ao fim, mas graças a colaboração da
paciente acredito que conseguimos experienciar uma ótima primeira passagem pela
clínica escola. Fiquei extremamente feliz com a vivência com a paciente e o resultado
que atingimos com a mesma.
No que diz respeito à paciente Joselice, tive apenas três encontros com a mesma,
embora tenham sido encontros proveitosos. O desafio maior desta vez foi o cuidado
com a paciente, visto que a mesma possuía certas limitações devido ao AVC. De
início, estava meio insegura, mas com o passar do tempo e com o aval da paciente
para realizar os movimentos, acredito que pude experienciar ótimas condutas com a
mesma. Fiquei extremamente grata pela colaboração de ambas as partes, aluno e
paciente.
No mais, foram experiências verdadeiramente ricas e que atribuíram por demais no
meu desenvolvimento como aluna.
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