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NOÇÕES DE

DIREITOS
HUMANOS
Cidadania. Convenções e Tratados
Internacionais sobre Direitos Humanos

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
Daniel Barbosa

Sumário
Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos................................... 3
1. Direitos Humanos:’ conceito e evolução histórica............................................................................. 3
1.1. Conceito de Direitos Humanos. ........................................................................................................... 3
1.2. Direitos Humanos X Direitos Fundamentais. . ................................................................................... 4
1.3. Características dos Direitos Humanos............................................................................................... 5
1.4. Evolução Histórica dos Direitos Humanos........................................................................................ 8
1.5. Gerações de Direitos Humanos......................................................................................................... 13
2. Estado Democrático de Direito............................................................................................................. 16
2.1. Direitos Humanos e Cidadania.......................................................................................................... 17
2.2. CF/88 e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos.. ......................................................... 19
Resumo............................................................................................................................................................ 21
Questões de Concurso................................................................................................................................. 24
Gabarito.......................................................................................................................................................... 32
Gabarito Comentado................................................................................................................................... 33

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Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
Daniel Barbosa

CIDADANIA. CONVENÇÕES E TRATADOS


INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS
1. Direitos Humanos:’ conceito e evolução histórica
1.1. Conceito de Direitos Humanos
Podermos definir Direitos Humanos como o conjunto de regras e direitos que materiali-
zam a dignidade humana. Em outras palavras, são os direitos imprescindíveis para a digni-
dade humana.
Para Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari:

Direitos Humanos são aqueles inerentes ao homem enquanto condição para sua dignidade, e que
usualmente são descritos em documentos internacionais para que sejam mais seguramente garan-
tidos.
Ainda não se pode perder de vista a essência da finalidade dos direitos humanos, que é a proteção
da dignidade da pessoa humana, resguardando seus atributos mais fundamentais. A conquista de
direitos da pessoa humana é, na verdade, uma busca da dignidade da pessoa humana.

Percebeu como falamos em dignidade da pessoa humana para conceituar Direitos Huma-
nos!? Então muita atenção.

A dignidade humana é o princípio norteador dos direitos humanos.

Agora vamos trabalhar uma questão de concurso! Como não temos questão da IBGP, tra-
balharemos com essa boa questão da VUNESP!

001. (VUNESP/PC-SP/ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL/2014) Assinale a alternati-


va correta com relação ao conceito de direitos humanos.
a) Direitos humanos é uma forma sintética de se referir a direitos fundamentais da pessoa hu-
mana, aqueles que são essenciais à pessoa humana, que precisa ser respeitada pela dignidade
que lhe é inerente.

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b) Direitos humanos são aqueles que estão previstos de forma expressa em uma Constituição e que
se referem somente a direitos das pessoas que respondem a um inquérito ou a um processo penal.
c) Como os direitos humanos são inerentes à natureza humana, somente derivam do espírito
humano e não devem ser positivados nas leis.
d) No âmbito da filosofia, a expressão direitos humanos significa a independência do ser hu-
mano, tratando exclusivamente do direito de liberdade.
e) Considerando o que prevê a Constituição de 1988, os direitos humanos se dão por meio
da propriedade, que se impõe como um valor incondicional e insubstituível, que não admite
equivalente.

Viu como a VUNESP falou em “dignidade”. É isso aí! Sempre associe direitos humanos a dig-
nidade. Essa dica é valiosa!
Afirma Valério Mazzuoli:

Direitos humanos é uma expressão intrinsecamente ligada ao direito internacional público. Assim,
quando se fala em “direitos humanos”, o que tecnicamente se está a dizer é que há direitos que são
garantidos por normas de índole internacional, isto é, por declarações ou tratados celebrados entre
Estados com o propósito específico de proteger os direitos (civis e políticos; econômicos, sociais e
culturais etc.) das pessoas sujeitas à sua jurisdição.

Vale ressaltar que quando falamos em proteção dos direitos humanos, não interessa naciona-
lidade da vítima, bastando ela ter sido violada em seus direitos de índole internacional por ato
de um Estado sob cuja jurisdição se encontrava. A isso damos o nome de Transnacionalidade
dos direitos humanos.
Letra a.

1.2. Direitos Humanos X Direitos Fundamentais


Agora vamos trabalhar um ponto interessante: Direitos fundamentais e direitos fundamen-
tais significam a mesma coisa? Vamos lá!
A doutrina aponta que ontologicamente não há diferença entre direitos humanos e direitos
fundamentais. Porém, é possível diferenciar-lhes no que se refere a positivação.

DIREITOS HUMANOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Direitos imprescindíveis para materialização Direitos imprescindíveis para


da dignidade humana, positivados na ordem materialização da dignidade humana,
jurídica internacional. Exemplo: Convenção positivados na ordem jurídica
Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de interna de um determinado país.
São José da Costa Rica) Exemplo: CF/88

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A CF/88 para se referir aos direitos previstos nos Tratados Internacionais utiliza a expres-
são “direitos humanos” (CF, Art. 5º §3º). Já, para tratar sobre os direitos nela positivados utiliza
a expressão”direitos e garantias fundamentais” (Título II).
Olha como esse ponto foi cobrado em um dos concursos mais difíceis do país.

002. (MPE-SC/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2016) Conceitualmente, os direitos huma-


nos são os direitos protegidos pela ordem internacional contra as violações e arbitrariedades
que um Estado possa cometer às pessoas sujeitas à sua jurisdição. Por sua vez, os direitos
fundamentais são afetos à proteção interna dos direitos dos cidadãos, os quais encontram-se
positivados nos textos constitucionais contemporâneos.

Associe os Direitos Humanos a ordem jurídica internacional e os direitos fundamentais a or-


dens jurídicas internas.
Certo.

1.3. Características dos Direitos Humanos


Vamos falar um pouco sobre as características dos direitos humanos!
O rol de características dos direitos humanos variam na doutrina. Pra você eu trouxe as
características mais importantes e as mais cobradas em prova de concurso. São elas:
• Historicidade;
• Universalidade;
• Relatividade;
• Irrenunciabilidade;
• Inalienabilidade
• Imprescritibilidade;
• Unidade (indivisibilidade ou interdependência).

Olha como o CESPE cobrou isso em prova:

003. (CESPE/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO - PSICOLOGIA/2012) São características das


normas relativas a direitos humanos:
a) a efetividade e a transparência.
b) a imprescritibilidade e a individualidade.
c) a inviolabilidade e a dependência.
d) a inalienabilidade e a irrenunciabilidade.
e) a complementaridade e a finalidade.

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Inalienabilidade e irrenunciabilidade. Aprenda quais são as características dos direitos huma-


nos, pois elas despencam nas provas.
Letra d.

Falarei um pouco sobre cada uma dessas características!


Historicidade: Os direitos humanos são frutos de um processo evolutivo histórico (tem-
poral). Eles resultaram de lutas e reconhecimento ao longo do tempo. Os direitos humanos
não surgiram, todos, de um dia para o outro, mas foi fruto de um processo gradativo ao lon-
go do tempo.
Universalidade: Os direitos humanos alcançam todos, independente de cor, religião, opção
sexual, ideologia, etc.
Aqui surge uma questão importante: A prioridade de proteção a alguns grupos, como ido-
sos e mulheres, fere a característica da universalidade dos direitos humanos? Não! Não caia
nessa pegadinha! Bruna Pinotti Garcia Oliveira e Rafael de Lazari respondem ao questiona-
mento da seguinte forma:

Em uma primeira questão importante a ser trabalhada, a característica da universalidade não ape-
nas defende a proteção equivalente a todos, como também importa dizer que determinados grupos
são mais necessitados e, portanto, devem receber maiores doses de proteção por parte do Estado.
Afinal, dentro da concepção de democracia, está a discussão entre minorias e maiorias, sendo sabi-
do que as minorias, historicamente desprotegidas, necessitam de maior carga protetiva exatamente
para fornecer um ideal de igualdade material (ou substancial).
Deste modo, quando se acena para um Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003), para um Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), para a Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), para o Esta-
tuto da Igualdade Racial (Lei n. 12.888/2010), para o Estatuto do Torcedor (Lei n. 10.671/2003), para o
Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/1990), dentre outros, tais diplomas normati-
vos não apenas não contrariam a retórica da universalidade dos direitos humanos (pode-se, equivoca-
damente, pensar que isto demonstra apenas uma proteção setorial e puramente privilegiadora), como
servem para colocar em posição de equivalência e de proteção suficiente, grupos que nem sempre go-
zaram desta ótica protecionista. É dizer: tais diplomas não trazem privilégios a determinados setores,
mas, sim, atribuem equivalência de direitos entre maiorias e minorias. O mesmo se pode afirmar quanto
aos inúmeros tratados internacionais que voltam atenção á proteção de grupos vulneráveis.

Outra questão importante: Os direitos humanos são extensíveis aos animais? Não! É no-
tório que cada vez mais os animais vêm ganhando espaço nas discussões jurídicas. Pra mim
esse é um ponto extremamente positivo. Porém, prevalece na doutrina que os direitos huma-
nos não são extensíveis aos animais. Atualmente, outros ramos do direito fazem essa prote-
ção, por exemplo, o Direito Ambiental.
Relatividade: Os direitos humanos não são absolutos. Eles podem sofrer limitações.

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Diz o professor Rafael Barreto:

A ideia de relativização dos direitos humanos surge da necessidade de adequá-los a outros valores
coexistentes na ordem jurídica, mormente quando se entrechocam, surgindo a necessidade de rela-
tivizar e harmonizar os bens jurídicos em colisão.

Pra ficar mais fácil, te darei um exemplo: Você tem direito a liberdade expressão, cer-
to? Isso te dá o direito de ofender a honra das pessoas? Não! É exatamente nesse ponto
que surge a relatividade dos direitos humanos. O direito de se expressar não é absoluto,
podendo ser relativizado para impedir a ofensa a outras pessoas. Portanto, os direitos,
quando se chocam, devem se harmonizar e sempre se adequarem a outros valores tam-
bém protegidos.
Irrenunciabilidade: Os direitos humanos não podem ser renunciados. As pessoas não pos-
suem a faculdade de renunciar a sua dignidade.
Inalienabilidade: Os direitos humanos não podem ser vendidos. Eles são intransferíveis e
inegociáveis. Por exemplo, ninguém pode vender o direito a liberdade de expressão.
Imprescritibilidade: Os direitos humanos são exigíveis a qualquer tempo, não se perdendo
com o passar do tempo. Usando ou não usando esses direitos, ele sempre existirá, não haven-
do a possibilidade de prescrição.

A pretensão da reparação econômica decorrente de uma violação aos direitos humanos pode
prescrever. Por exemplo, há um prazo para se ajuizar uma ação de dano moral oriunda de uma
violação à imagem. O que não prescreve é o direito em si, sempre havendo possibilidade des-
tes serem gozados, respeitados e protegidos.

Unidade (indivisibilidade ou interdependência): Os direitos humanos não são divisíveis.


Eles formam um conjunto de direitos interdependentes. Em suma, os direitos humanos for-
mam um bloco único de direitos.

Não há hierarquia entre os direitos humanos. Todos são importantes para proteção da digni-
dade humana. Havendo colisão entre esses direitos deve haver uma harmonização dos bens
jurídicos no caso concreto. Foi isso que vimos quando estudamos a característica da relativi-
dade, lembra?

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1.4. Evolução Histórica dos Direitos Humanos


Como já afirmamos, uma das características dos direitos humanos é a historicidade (evo-
lução dos direitos humanos com o passar do tempo). Portanto, ao logo do tempo e em diferen-
tes períodos da história do homem, os direitos humanos foram se desenvolvendo.
Diz Noberto Bobbio:

Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos
em certas circunstâncias, caracterizados por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos
poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas.

Falaremos um pouco como essa história evoluiu!


Talvez essa seja a parte mais cansativa da aula de hoje, mas temos que estudá-la, certo!?
Trabalharei com a doutrina de André Carvalho Ramos que é uma das melhores nesse tema e a
mais cobrada em prova. Então vamos aprender!

1.4.1. Fase Pré Estado Constitucional

a) A Antiguidade Oriental e o esboço da construção de direitos:


• Antiguidade (período compreendido entre os séculos VIII e II a.C.): Primeiro passo rumo
à afirmação dos direitos humanos. Temos filósofos dessa época com influência até os
dias de hoje (Zaratustra, Buda, Confúcio), cujo ponto em comum foi a adoção de códigos
de comportamento baseados no amore respeito ao próximo.
• Antigo Egito: Temos o reconhecimento de direitos de indivíduos na codificação de Me-
nes (3100-2850 a.C.).

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• Suméria antiga: Edição do Código de Hammurabi, na Babilônia (1792-1750 a.C.) primei-


ro código de normas de condutas, preceituando esboços de direitos dos indivíduos, con-
solidando os costumes e estendendo a lei a todos os súditos do Império.
• Suméria e Pérsia: Edição, por Ciro II, no século VI a.C., de uma declaração de boa governança.
• China: Nos séculos VI e V a.C., Confúcio lançou as bases para sua filosofia, com ênfase
na defesa do amor aos indivíduos.
• Budismo: Introduziu um código de conduta pelo qual se prega o bem comum e uma so-
ciedade pacífica, sem prejuízo a qualquer ser humano.
• Islamismo: Prescrição da fraternidade e solidariedade aos vulneráveis.

b) Herança grega na consolidação dos direitos humanos:


• Consolidação dos direitos políticos, com a participação política dos cidadãos (com di-
versas exclusões).
• Platão, em sua obra A República (400 a.C.), defendeu a igualdade e a noção do bem
comum.
• Aristóteles, na Ética a Nicômaco, salientou a importância do agir com justiça, para o
bem de todos da polis (cidade), mesmo em face de leis injustas.
• Reflexão sobre a superioridade de determinadas normas, mesmo em face da vontade
do poder.

c) Roma:
Contribuição na sedimentação do princípio da legalidade.
Consagração de vários direitos, por exemplo, propriedade, liberdade, personalidade ju-
rídica etc.
Reconhecimento da igualdade entre todos os seres humanos, em especial pela aceitação
do jus gentium, o direito aplicado a todos, romanos ou não.
Marco Túlio Cícero retoma a defesa da razão reta (recta ratio), salientando, na República,
que a verdadeira lei é a lei da razão, inviolável mesmo em face da vontade do poder.
d) O Antigo e o Novo Testamento e as influências do cristianismo e da Idade Média:
• Cinco livros de Moisés (Torah): apregoam solidariedade e preocupação com o bem-es-
tar de todos (1800-1500 a.C.).
• Antigo Testamento: faz menção à necessidade de respeito a todos, em especial aos
vulneráveis.
• Contribuição do Cristianismo para os Direitos Humanos: há vários trechos da Bíblia
(Novo Testamento) que pregam a igualdade e a solidariedade.
• Filósofos católicos também merecem ser citados, em especial São Tomás de Aquino.
São Tomás de Aquino afirmava que a lei era um dos modos pelos quais Deus instruía os
homens a alcançar o bem.

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O professor Dalmo de Abreu Dallari afirma que:

No final da Idade Média, no século XIII, aparece a grande figura de Santo Tomás de Aquino, que,
tomando a vontade de Deus como fundamento dos direitos humanos, condenou as violências e
discriminações, dizendo que o ser humano tem direitos naturais que devem ser sempre respeitados,
chegando a afirmar o direito de rebelião dos que forem submetidos a condições indignas.

1.4.2. A Crise da Idade Média, Início da Idade Moderna e os Primeiros Diplomas


de Direitos Humanos
• Idade Média: O poder dos governantes era ilimitado, pois era fundado na vontade divina.
• Surgimento dos primeiros movimentos de reivindicação de liberdades a determinados
estamentos, como a Declaração das Cortes de Leão adotada na Península Ibérica em
1188 e a Magna Carta inglesa de 1215. Sobre a Magna Carta, ressalta-se que ela surge
com a reação dos barões feudais ingleses, reagindo a alta cobrança de taxas pelo Rei
João Sem-Terra. Nesse momento, foram reconhecidos os direitos da nobreza e dos ci-
dadãos ingleses e ficou estabelecido que ninguém, inclusive o próprio Rei, estaria acima
do Direito. A Magna Carta tem como foco a limitação do poder do Estado.
• Renascimento e Reforma Protestante: A crise da Idade Média deu lugar ao surgimento
dos Estados Nacionais absolutistas e a sociedade estamental medieval foi substituída
pela forte centralização do poder na figura do rei.
• Com a erosão da importância dos estamentos (Igreja e senhores feudais), surge a ideia
de igualdade de todos submetidos ao poder absoluto do rei, o que não excluiu a opres-
são e a violência, como o extermínio perpetrado contra os indígenas na América.
• Século XVII: O Estado Absolutista foi questionado, em especial na Inglaterra. A busca
pela limitação do poder é consagrada na Petition of Rights de 1628. A edição do Habeas
Corpus Act (1679) formaliza o mandado de proteção judicial aos que haviam sido injus-
tamente presos, existente tão somente no direito consuetudinário inglês (common law).
• 1689 (após a Revolução Gloriosa): Edição da “Declaração Inglesa de Direitos”, a Bill of Ri-
ghts (1689), pela qual o poder autocrático dos reis ingleses é reduzido de forma definitiva.
• 1701: Aprovação do Act of Settlement, que enfim fixou a linha de sucessão da coroa in-
glesa, reafirmou o poder do Parlamento e da vontade da lei, resguardando-se os direitos
dos súditos contra a volta da tirania dos monarcas.

1.4.3. O Debate das Ideias: Hobbes, Grócio, Locke, Rousseau e os iluministas

Thomas Hobbes (Leviatã – 1651): É um dos primeiros textos que versa claramente sobre o
direito do ser humano. Mas Hobbes conclui que o ser humano abdica de sua liberdade inicial e
se submete ao poder do Estado (o Leviatã), cuja existência justifica-se pela necessidade de se
dar segurança ao indivíduo, diante das ameaças de seus semelhantes. Entretanto, os indivídu-
os não possuiriam qualquer proteção contra o poder do Estado.
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Hugo Grócio (Da guerra e da paz – 1625): Defendeu a existência do direito natural, de
cunho racionalista, reconhecendo, assim, que suas normas decorrem de “princípios inerentes
ao ser humano”.
John Locke (Tratado sobre o governo civil – 1689): Defendeu o direito dos indivíduos mes-
mo contra o Estado, um dos pilares do contemporâneo regime dos direitos humanos. O grande
e principal objetivo das sociedades políticas sob a tutela de um determinado governo é a pre-
servação dos direitos à vida, à liberdade e à propriedade. Logo, o governo não pode ser arbitrá-
rio e deve seu poder ser limitado pela supremacia do bem público.
Abbé Charles de Saint-Pierre (Projeto de paz perpétua – 1713): defendeu o fim das guerras
européias e o estabelecimento de mecanismos pacíficos para superar as controvérsias entre
os Estados em uma precursora ideia de federação mundial.
Jean-Jacques Rousseau (Do contrato social – 1762): Prega que a vida em sociedade é ba-
seada em um contrato (o pacto social) entre homens livres e iguais (qualidades inerentes aos
seres humanos), que estruturam o Estado para zelar pelo bem-estar da maioria. Um governo
arbitrário e liberticida não poderia sequer alegar que teria sido aceito pela população, pois a
renúncia à liberdade seria o mesmo que renunciar à natureza humana, sendo inadmissível.
Cesare Beccaria (Dos delitos e das penas – 1766): Sustentou a existência de limites
para a ação do Estado na repressão penal, balizando os limites do jus puniendi que reverbe-
ram até hoje.
Kant (Fundamentação da metafísica dos costumes – 1785): Defendeu a existência da dig-
nidade intrínseca a todo ser racional, que não tem preço ou equivalente. Justamente em virtu-
de dessa dignidade, não se pode tratar o ser humano como um meio, mas sim como um fim
em si mesmo.

1.4.4. A fase do constitucionalismo liberal e das declarações de direitos:


• As revoluções liberais, inglesa, americana e francesa, e suas respectivas Declarações de
Direitos marcaram a primeira afirmação histórica dos direitos humanos.
• “Revolução Inglesa”: Teve como marcos a Petition of Rights, de 1628, que buscou ga-
rantir determinadas liberdades individuais e o Bill of Rights, de 1689, que consagrou a
supremacia do Parlamento e o império da lei.
• “Revolução Americana”: Retrata o processo de independência das colônias britânicas na
América do Norte, culminado em 1776, e ainda a criação da Constituição norte-america-
na de 1787. Somente em 1791 foram aprovadas 10 Emendas que, finalmente, introduzi-
ram um rol de direitos na Constituição norte-americana.
• “Revolução Francesa”: Adoção da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do
Cidadão pela Assembleia Nacional Constituinte francesa, em 27 de agosto de 1789, que
consagra a igualdade e liberdade, que levou à abolição de privilégios, direitos feudais e
imunidades de várias castas, em especial da aristocracia de terras. Lema dos revolucio-
nários: “liberdade, igualdade e fraternidade”.

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• Projeto de Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã: de 1791, proposto por Olympe
de Gouges, reivindicou a igualdade de direitos de gênero.
• 1791: Edição da primeira Constituição da França revolucionária, que consagrou a perda
dos direitos absolutos do monarca francês, implantando-se uma monarquia constitucio-
nal, mas, ao mesmo tempo, reconheceu o voto censitário.
• Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão consagrada como sendo a
primeira com vocação universal. Esse universalismo será o grande alicerce da futura
afirmação dos direitos humanos no século XX, com a edição da Declaração Universal
dos Direitos Humanos.

1.4.5. A Fase do Constitucionalismo Social


• Final do século XVIII: Os próprios jacobinos franceses defendiam a ampliação do rol de
direitos da Declaração Francesa para abarcar também os direitos sociais, como o direito
à educação e assistência social.
• 1793: Revolucionários franceses editaram uma nova “Declaração Francesa dos Direitos
do Homem e do Cidadão”, redigida com forte apelo à igualdade, com reconhecimento de
direitos sociais como o direito à educação.
• Europa do século XIX: Movimentos socialistas ganham apoio popular nos seus ataques
ao modo de produção capitalista. Expoentes: Proudhon, Karl Marx, Engels, August Bebel.
• Revolução Russa (1917): Estimulou novos avanços na defesa da igualdade e justiça
social.
• Introdução dos chamados direitos sociais – que pretendiam assegurar condições ma-
teriais mínimas de existência – em várias Constituições, tendo sido pioneiras a Consti-
tuição do México (1917), da República da Alemanha (também chamada de República de
Weimar, 1919) e, no Brasil, a Constituição de 1934.
• Plano do Direito Internacional: Consagrou-se pela primeira vez, uma organização inter-
nacional voltada à melhoria das condições dos trabalhadores – a Organização Interna-
cional do Trabalho (OIT), criada em 1919 pelo próprio Tratado de Versailles que pôs fim
à Primeira Guerra Mundial.

1.4.6. A Fase da Internacionalização dos Direitos Humanos


• Nova organização da sociedade internacional no pós- Segunda Guerra Mundial; fatos
anteriores levaram ao reconhecimento da vinculação entre a defesa da democracia e
dos direitos humanos com os interesses dos Estados em manter um relacionamento
pacífico na comunidade internacional.
• Conferência de São Francisco (abril a junho de 1945): Carta de São Francisco.
• Declaração Universal de Direitos Humanos (também chamada de “Declaração de Paris”),
aprovada sob a forma de Resolução da Assembleia Geral da ONU, em 10 de dezembro
de 1948 em Paris.

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1.5. Gerações de Direitos Humanos


Aqui vamos estudar as gerações dos direitos humanos.
Esse tema também é abordado em Direitos Constitucional (gerações dos direitos funda-
mentais). Contudo, como vem sendo bastante cobrado em Direitos Humanos, abordarei para
você fixar bem esse conteúdo.
Essa é uma parte importante da aula, por isso, bastante atenção!
O jurista tcheco, Karel Vazak, que criou a ideia de gerações de direitos, associando-os aos
três lemas da Revolução Francesa: liberdade igualdade e fraternidade. Essa associação foi
bastante trabalhada na obra de Norberto Bobbio. No Brasil, o tema tornou-se popular com os
estudos do grande Paulo Bonavides que inclusive ampliou essas gerações.
Alguns doutrinadores afirmam que é um equívoco falar em gerações de direitos, pois estes
coexistem e não se excluem com o passar das gerações. Por isso, alguns utilizam a expressão
“dimensão”.
De todo modo, vindo em sua prova a expressão “geração” ou “dimensão”, pode associar ao
conteúdo que será abordado nesse tópico.

1.5.1. Primeira Geração de Direitos Humanos

Os direitos humanos de primeira geração resultam, principalmente, da Constituição dos


Estados Unidos da América de 1787 e da Declaração Francesa dos direitos do Homem e
do Cidadão.

O PULO DO GATO
As bancas normalmente associam a Constituição dos Estados Unidos da América e a Declara-
ção Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão a outras gerações de direitos humanos, por
exemplo: 2º, 3º, etc. Muita atenção para não cair nessa pegadinha e perder um precioso ponto.
Todo ponto faz diferença. Lembre-se disso!

Os direitos humanos de 1ª geração tinham como valor a liberdade.


As revoluções liberais lutaram contra o arbítrio do Estado.
Os primeiros direitos humanos consagrados foram, entre outros: os direitos civis, a liberda-
de de locomoção, a liberdade religiosa, a livre manifestação do pensamento, a propriedade, a
vida, a igualdade formal e os direitos políticos.
Aqui temos uma abstenção do Estado, ou seja, uma liberdade negativa.

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Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
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004. (FCC/TRT 23º/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2016): Os chamados di-


reitos de primeira geração (ou dimensão) surgiram no século XVIII, como consequência do
modelo de Estado Liberal. São exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão:
a) direito à vida e direito à saúde.
b) direito à liberdade e direito à propriedade.
c) direito ao lazer e direito à moradia.
d) direito à saúde e direito ao meio ambiente saudável.

Conforme abordado nesse tópico, o direito a liberdade e a propriedade são direitos humanos
de primeira geração.
Letra b.

1.5.2. Segunda Geração de Direitos Humanos

Os direitos humanos de 2ª geração tinham como valor a igualdade material.

A igualdade formal é um direito de 1ª geração e a igualdade material um direito de 2ª geração. A


igualdade em sentido formal é a igualdade na lei (igualdade jurídica), ou seja, é a lei conferindo
igualdade aos cidadãos, independente de cor, sexo, opção sexual etc. Já a igualdade material
exige do Estado, não um tratamento isonômico, mas diferenciado para que indivíduos em si-
tuação de inferioridade possam obter igualdade de condições com aqueles mais favorecidos.

Os direitos de 2ª geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. São exemplos de


direitos de 2ª geração: igualdade material, saúde, habitação, alimentação, educação, direitos
trabalhistas e previdenciários. Aqui exige-se uma atuação positiva do Estado.
A Constituição Mexicana de 1917 foi a primeira a reconhecer os direitos de segunda gera-
ção. A segunda, foi a Constituição de Weimar de (1919).

4. (ESAF/ANAC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL/2016): Considerando a


classificação dos direitos fundamentais, consistem em direitos de segunda geração os:
a) direitos civis.
b) direitos políticos.
c) direitos culturais.
d) direitos difusos.
e) direitos a um meio ambiente equilibrado.

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Conforme abordado nesse tópico, os direitos culturais são direitos humanos de segunda ge-
ração. Observe que a ESAF utilizou a expressão “direitos fundamentais” em vez de “direitos
humanos”. Conforme coloquei no início da aula, esse assunto também é estudo em Direito
Constitucional e no que tange aos estudos das gerações de direitos, direitos fundamentais e
direitos humanos são expressões sinônimas.
Letra c.

1.5.3. Terceira Geração de Direitos Humanos

Os Direitos humanos de 3ª geração estão ligados aos valores da fraternidade ou so-


lidariedade.
Conforme lição de Paulo Bonavides, são exemplos de direitos humanos de 3º geração:
direito a proteção do meio ambiente, ao desenvolvimento, a autodeterminação dos povos, ao
patrimônio comum da humanidade e de comunicação. Em suma, de forma geral, na 3ª geração
de direitos humanos, temos a proteção de direitos difusos.

Há autores que citam outros exemplos de direitos humanos de 3º geração, como: direito do
consumidor, das crianças e dos idosos.

1.5.4. Quarta Geração de Direitos Humanos

Conforme lição de Paulo Bonavides, os direitos humanos de 4ª geração são: democracia,


informação e pluralismo.

O direito à comunicação é um direito de 3ª geração, enquanto o direito à informação é um di-


reito de 4º geração. Segundo o professor Marcelo Novelino: O direito à informação abrange o
direito de informar (dar a informação), de se informar (buscar a informação) e de ser informa-
do (receber a informação).
Alguns autores citam como direitos de 4ª geração: direitos relacionados à biotecnologia, à
bioengenharia e a identificação genética do indivíduo.

1.5.5. Quinta Geração de Direitos Humanos

Os direitos de quinta geração estão relacionados a cibernética.

Paulo Bonavides menciona a paz como um direito de 5ª geração. Na classificação feita por
Karel Vazak, a paz é um direito de 3ª geração.

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1.5.6. Considerações Finais

Conforme visto, a partir da 3ª geração não ha consenso na doutrina. Contudo, trago uma
boa notícia: as bancas examinadoras, sabendo disso, não colocam entendimentos divergentes
na mesma questão, evitando dessa forma eventuais anulações de itens.
Abaixo segue uma tabela de memorização das 1ª, 2ª e 3ª gerações de direitos humanos.
Bastante atenção pra essa tabela, beleza!? Coloquei algumas informações adicionais que
podem ser cobradas em prova.

PRIMEIRA GERAÇÃO SEGUNDA GERAÇÃO TERCEIRA GERAÇÃO

- Igualdade
- Liberdade. - Século XIX
- Século XVIII - Inspirado na
- Fraternidade
- Inspirado na Revolução Industrial.
- Século XX
Revolução Francesa. - Status positivo
- Direitos que
- Liberdades (prestação do
defendem o interesse
negativas Estado).
difuso.
- Direitos civis e - Direitos sociais,
políticos econômicos e
culturais.

2. Estado Democrático de Direito


É possível falar em democracia sem falar em direitos humanos? Não! Não é possível. Um
Estado Democrático de Direito tem os direitos humanos como seu ponto central. Daí surge a
expressão “centralidade dos direitos humanos”.
Uma democracia deve criar direitos e garantias para tutelar a dignidade da pessoa humana!
Isso é central! Falar sobre a centralidade dos direitos humanos é falar da sua importância para
a construção de uma sociedade harmoniosa e que protege as pessoas contra arbitrariedades.
O Brasil, um Estado Democrático de Direito, trouxe na sua Constituição Federal, a dignidade
da pessoa humana como um dos seus fundamentos.

CF/88 Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
III – a dignidade da pessoa humana;

Diz o professor André Carvalho Ramos:

Sob o ângulo da promoção dos direitos humanos, o regime político que adota uma gramática de
direitos é o regime democrático, que se pauta em linhas gerais, na prevalência da vontade da maioria
na escolha dos governantes e na tomada das decisões do Poder Público.

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Vale também ressaltar o parágrafo único do art. 1º da CF/88, dispositivo que reitera o re-
gime democrático no Brasil:

CF/88 Art. 1º Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representan-
tes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

No âmbito internacional, desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, há


uma relação muito forte entre a democracia e os direitos humanos.
Importante ressaltar que o direito à democracia, não se limita a possibilidade de participa-
ção em eleições periódicas (democracia formal), mas exige que também que o Estado promo-
va a igualdade e a justiça social (democracia material ou substancial).

2.1. Direitos Humanos e Cidadania


Afirma Liz Rodrigues que o conceito tradicional de cidadania dava maior ênfase à ideia de
participação política estrita (poder votar e ser votado). No entanto, este conceito tem sofrido
uma constante evolução e a Constituição Federal usa este termo sob diversos significados.
Assim, hoje em dia, não se pode mais afirmar que cidadania se limita apenas à qualidade de
gozar direitos políticos e nem que ela é exercida apenas por indivíduos. O conceito evoluiu no
tempo e no espaço e, além da participação política em sentido estrito, a cidadania inclui a par-
ticipação na comunidade, com atenção aos deveres e obrigações, por parte de todos os atores
sociais, em uma relação direta com a realização dos direitos humanos.

005. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Com relação à ci-


dadania, assinale a alternativa correta.
a) A cidadania confere à pessoa um conjunto de direi- tos para que participe ativamente do
governo de seu povo, porém não implica a observância de obrigações e deveres, uma vez que
deve ser exercida de forma plena.
b) O conceito contemporâneo de cidadania compreende sua autonomia e ausência de depen-
dência ou relação com os direitos humanos.
c) A cidadania não tem conceito estanque, mas histórico, uma vez que varia no tempo e
no espaço.
d) A cidadania é exercida por indivíduos, não podendo ser exercida por grupos de pessoas ou
por instituições.
e) O conceito de cidadania, atualmente, restringe-se à “qualidade de gozar direitos políticos”.

É exatamente o que falamos! O conceito de cidadania varia no tempo e no espaço.


Letra c.

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Para André Carvalho Ramos, a cidadania da CF/88 possui diversas facetas, quais sejam:
Cidadania-eleição: Permite ao cidadão votar e ser votado.
Cidadania-fiscalização: Permite ao cidadão propor a ação popular (art. 5º, LXXIII CF/88),
noticiar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU (art. 74, §2º CF/88), ou ainda ser eleito
conselheiro CNJ (art. 103-B XIII CF/88) e do CNMP (art. 130-A, VI CF/88);
Cidadania-propositiva: Permite ao cidadão dar início a projetos de lei (art. 61, §2º CF/88);
Cidadania-mediação social: Permite ao cidadão ser eleito Juiz de Paz (art. 98, II CF/88).
A participação do Brasil no sistema internacional de proteção dos direitos humanos redi-
mensiona o próprio alcance da expressão “cidadania”. Isso ocorre, pois além das proteções de
âmbito nacional, os indivíduos passam a ser titulares de direitos internacionais.
Diz o art. 1º da CF/88:

CF/88 Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.

A cidadania prevista no art. 1º, II da CF/88 compreende os direitos e obrigações relativos à


participação do indivíduo na formação da vontade do poder estatal.
Guarde essa informação:

Para Flávia Piovesan, hoje podemos afirmar que a realização plena e não apenas parcial
dos direitos da cidadania envolve o exercício efetivo e amplo dos direitos humanos, nacional e
internacionalmente assegurados.

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2.2. CF/88 e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos


A partir da promulgação pelo Presidente da República os Tratados Internacionais de Direi-
tos Humanos podem ser aplicados no Brasil.
Esses tratados podem ser incorporados no ordenamento jurídico brasileiro com dois sta-
tus: Status supralegal ou status constitucional. Explico!
A EC 45/2004 acrescentou ao art. 5º da CF/88, §3º, que diz:

CF/88 Art. 5º § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:


a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º
§3º da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é inferior
a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.

Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao
rito do art. 5º § 3 da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tra-
tado até o momento.

b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-


titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Esse rito é similar o rito estabelecido para aprovação de emendas constitucionais.

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006. (CESPE/DPE-BA/DEFENSOR PÚBLICO/2010) Uma das condições para que os tratados


e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados equivalentes às nor-
mas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo
processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional.

O rito previsto no art. 5º §3 da CF/88 é o mesmo previsto para aprovação das emendas cons-
titucionais.
Certo.

Os tratados com natureza constitucional podem servir de parâmetro ao controle de consti-


tucionalidade e serão formalmente e materialmente constitucionais.
Vale destacar que esses tratados serão normas constitucionais derivadas, pois não foram
elaborados pelo Poder Constituinte Originário.
Até o momento foram aprovados com status de emenda constitucional os seguin-
tes tratados:
• Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Protocolo Facultativo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; e
• Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas,
com Deficiência Visual ou com outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso
(2013).
• Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correla-
tas de Intolerância.

No dia 12/05/2021, a presidência da República ratificou a Convenção Interamericana contra


o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correlatas de Intolerância, que passa a integrar a
ordem jurídica brasileira com “equivalência de emenda constitucional”, uma vez que foi inter-
nalizada nos termos do §3º do art. 5º da Constituição Federal.

Os demais tratados que versam sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento


jurídico brasileiro têm status supralegal.

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RESUMO
Aqui trago pra você um resumo geral dessa aula! Leia este resumo na véspera da prova
para facilitar a fixação do conteúdo.
Vamos que vamos!
Direitos Humanos é o conjunto de regras e direitos que materializam a dignidade humana.
Quando falamos em proteção dos direitos humanos, não interessa nacionalidade da vítima.
Direitos Humanos são direitos imprescindíveis para materialização da dignidade humana,
positivados na ordem jurídica internacional. Direitos fundamentais são direitos imprescindí-
veis para materialização da dignidade humana, positivados na ordem jurídica interna de um
determinado país.
Características dos direitos humanos:
• Historicidade;
• Universalidade;
• Relatividade;
• Irrenunciabilidade;
• Inalienabilidade;
• Imprescritibilidade;
• Unidade.

Os direitos humanos não são extensíveis aos animais.


Mesmo antes de Cristo iniciou-se a evolução histórica dos direitos humanos.
Hoje a doutrina trabalha com cinco gerações de direitos humanos, são elas:
1ª Geração: Liberdades, direitos civis, igualdade, direitos políticos, etc.
2ª Geração: Direitos sociais, econômicos, culturais, etc.
3ª Geração: Meio ambiente, direitos difusos e comunicação, etc.

 Obs.: Alguns autores citam direito do consumidor, da criança e do idoso.


 Karel Vazak cita a paz. Pra Bonavides a paz seria direito de 5ª geração.

4ª Geração: Democracia, informação e pluralismo.

 Obs.: Alguns autores citam direitos relacionados a biotecnologia e bioengenharia.

5ª Geração: Cibernética.
A partir da promulgação pelo Presidente da República os Tratados Internacionais de Di-
reitos Humanos podem ser aplicados no Brasil. Esses tratados podem ser incorporados no
ordenamento jurídico brasileiro com dois status: Status supralegal ou status constitucional.
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A EC 45/2004 acrescentou ao art. 5º da CF/88, §3º, que diz:

CF/88 Art. 5º § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:


a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º
§3º da CF/88, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é inferior
a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.

Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao
rito do art. 5º § 3 da CF/88 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum tra-
tado até o momento.

b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-


titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Esse rito é similar o rito estabelecido para aprovação de emendas constitucionais.

Até o momento foram aprovados com status de emenda constitucional os seguin-


tes tratados:
• Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Protocolo Facultativo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; e
• Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas,
com Deficiência Visual ou com outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso
(2013).
• Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correla-
tas de Intolerância.

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No dia 12/05/2021, a presidência da República ratificou a Convenção Interamericana contra


o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correlatas de Intolerância, que passa a integrar a
ordem jurídica brasileira com “equivalência de emenda constitucional”, uma vez que foi inter-
nalizada nos termos do §3º do art. 5º da Constituição Federal.

Os demais tratados que versam sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento


jurídico brasileiro têm status supralegal.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Opa! Chegamos na etapa final: as questões. O conteúdo abordado durante a aula somado a
resolução dos exercícios trará grandes resultados.

001. (FCC/CLDF/CONSULTOR LEGISLATIVO – DIREITOS HUMANOS, MINORIAS, CIDADA-


NIA E SOCIEDADE/2018) Dentre as gerações de Direitos Humanos, aquela que consagra a
fraternidade, na certeza de que existem direitos que transcendem a lógica da proteção indivi-
dualista e cuja tutela interessa a toda a Humanidade é a:
a) primeira geração.
b) terceira geração.
c) segunda geração.
d) quarta geração.
e) quinta geração.

002. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE NECROPSIA /2014) Considerando a evolução histórica


e cronológica dos direitos humanos em âmbito internacional, pode-se afirmar que existiram
três marcos históricos fundamentais. São eles:
a) o jusnaturalismo, a promulgação da Constituição dos Estados Unidos da América e a inde-
pendência do Brasil.
b) a queda do Império Romano, a queda da Bastilha, na França, e a criação da Organização das
Nações Unidas.
c) o Iluminismo, a Revolução Francesa e o término da Segunda Guerra Mundial.
d) o totalitarismo, a queda de Hitler e a Promulgação da Constituição Brasileira de 1988.
e) a criação da Igreja Católica, o constitucionalismo e o fim da Primeira Guerra Mundial.

003. (CESPE/IPHAN/TÉCNICO ÁREA 1/2018) Acerca de direitos humanos, direitos de mino-


rias e movimentos sociais urbanos, julgue o item seguinte.
Atualmente os direitos humanos têm sido utilizados pelos movimentos sociais urbanos e ru-
rais, assim como por povos e comunidades tradicionais, como forma de proteção, principal-
mente contra transgressões cometidas pelo Estado ou por seus agentes.

004. (VUNESP/PC-SP/DELEGADO/2018) No tocante à temática dos direitos humanos, consi-


derando seu surgimento e sua evolução histórica, assinale a alternativa que contempla correta
e cronologicamente seus marcos históricos fundamentais.
a) O iluminismo, o constitucionalismo e o socialismo.
b) O cristianismo, o socialismo e o constitucionalismo.
c) A Magna Carta, a Constituição Alemã de Weimar e a Declaração de Independência dos Es-
tados Unidos da América.
d) A Magna Carta, a queda da Bastilha na França e a criação da Organização das Nações Unidas.
e) O iluminismo, a Revolução Francesa e o fim da Segunda Guerra Mundial.

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005. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) Considerando a evolução históri-


ca dos direitos humanos, assinale a alternativa que indica corretamente as três gerações de
direitos, na ordem histórica em que elas são classificadas pela doutrina.
a) Direitos da coletividade; direitos de solidariedade ou de fraternidade; e direitos e garantias
individuais.
b) Direitos de liberdade positiva; direitos de liberdade negativa; e direitos de solidariedade ou
de fraternidade.
c) Direitos civis e sociais; direitos de liberdades e garantias individuais; e direitos coletivos e
transindividuais.
d) Direitos de liberdade negativa, civis e políticos; direitos econômicos, sociais e culturais; e
direitos de fraternidade ou de solidariedade.
e) Direitos trabalhistas; direitos sociais; e direitos da democracia.

006. (CESPE/FUB/ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO/2011) Atualmente, o conceito de ci-


dadania deixou de ser cambiante, tornando-se algo acabado, visto que o anseio por liberdade,
mais direitos e melhores garantias individuais arrefeceu em razão dos patamares de evolução
já alcançados.

007. (FEPESE/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2017) É correto afirmar sobre direi-


tos humanos:
a) São direitos limitados a determinadas pessoas e grupos sociais.
b) Tratam-se de direitos divisíveis a parcela a sociedade, como forma de autoproteção social.
c) A sua natureza indivisível, inalienável e irrenunciável permite, a qualquer tempo, que o seu
beneficiário o renuncie quando violado.
d) De alcance geral, devem ser aplicados de forma igual e sem discriminação.
e) Somente poderão ser invocados para tutelar direitos quando houver ameaça a mino-
rias étnicas.

008. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL, PEDAGOGO E PSICÓLOGO/2017) No que


concerne às características dos direitos humanos, assinale a opção que completa correta-
mente a lacuna do seguinte enunciado: “Os direitos humanos caracterizam-se também pela
______________, ou seja, por pertencerem à pessoa independentemente de sua nacionalidade
ou mesmo do fato de serem apátridas”.
a) inerência
b) indisponibilidade
c) transnacionalidade
d) imprescritibilidade

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009. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL, PEDAGOGO E PSICÓLOGO/2017) Atente ao


seguinte excerto: “O marco mais significativo da formação do Direito Internacional dos Direitos Hu-
manos [...], a partir do qual o tema entrou definitivamente na agenda internacional e se tornou ob-
jeto de vasta regulamentação no Direito das Gentes e da atenção de vários foros internacionais e
internos, bem como referência mínima, às quais deveriam se conformar todas as ordens jurídicas
nacionais, e marco jurídico com pretensão de prevalência sobre valores tradicionais no Direito Inter-
nacional, como a soberania nacional, a não intervenção em assuntos internos e a vontade estatal”.
O excerto acima se refere
a) à Segunda Guerra Mundial.
b) à Revolução Francesa.
c) à Revolução Industrial.
d) ao Iluminismo.

010. (MS CONCURSOS/SEDS-PE/2017) São características dos direitos humanos:


a) Prescribilidade, ou seja, possuem prazo para sua vigência.
b) Universalidade, sendo destinado apenas a proteção das minorias éticas, as quais são histo-
ricamente perseguidas.
c) Irrenunciabilidade, em nenhuma hipótese é assegurado sua renúncia pelo detentor.
d) Efetividade, ou seja, o poder público deve garantir tais direitos, sendo vedado qualquer atu-
ação coercitiva.
e) Inviolabilidade, onde apenas leis complementares podem tratar de matéria contrária aos
Direitos Humanos.

011. (UECE-CEV/SEAS-CE/SOCIOEDUCADOR/2017) Atente ao seguinte enunciado: “[...] tam-


bém guiada pelo ideário iluminista, veio a consagrar inúmeros direitos da pessoa, em docu-
mentos como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, e as Constituições
de 1791 e de 1793, que reconheceram expressamente a liberdade e a igualdade inerentes ao
ser humano, bem como a necessidade de limitar os poderes estatais, de modo a que estes não
interferissem na esfera de liberdade dos indivíduos”.
No que diz respeito a direitos humanos, o enunciado acima faz referência ao legado resultante da
a) Revolução Inglesa.
b) Revolução Francesa.
c) Revolução Industrial.
d) Primeira Guerra Mundial.

012. (UECE-CEV/SEAS-CE/SOCIOEDUCADOR/2017) “Uma das principais características dos direi-


tos humanos é a ______________. Nesse sentido, os direitos humanos referem-se a todos os mem-
bros da espécie humana, sem distinção de qualquer espécie, seja de sexo, raça, cor, origem étnica,
nacional ou social, nacionalidade, idade, religião, orientação sexual ou qualquer outra condição”.
a) historicidade

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b) proibição ao retrocesso
c) complementariedade
d) universalidade

013. (IBADE/SEJUDH-MT/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Com relação às característi-


cas fundamentais dos direitos humanos, assinale a alternativa que descreve corretamente
uma delas.
a) Renunciabilidade
b) Soberania estatal
c) Alienabilidade
d) Prescritibilidade
e) Universalidade

014. (SENAI-PR/ITAIPU BINACIONAL/AGENTE DE SEGURANÇA/2016) Em relação aos Di-


reitos Humanos, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I – Direitos Humanos são os direitos básicos de todos os seres vivos.
II – Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
III – Os direitos humanos são direitos inerentes a cada pessoa por ela simplesmente ser
um humano.
a) Apenas II está correta.
b) Apenas III está correta.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I e II estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

015. (IDECAN/PREFEITURA DE NATAL-RN/PEDAGOGO/2016) “A Youth for Human Rights Inter-


national afirma que as crianças que não conhecem os seus direitos são vulneráveis e presas
fáceis para os indivíduos mal-intencionados. Estatísticas de perda da dignidade e da vida atra-
vés do abuso infantil, violência de gangs, trabalho infantil e crianças-soldados são incrivelmen-
te altos.” Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e
de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre muitos outros. Todos merecem estes
direitos, sem discriminação. Acerca dos direitos humanos, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) São universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a
todas as pessoas.
b) Devem ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a digni-
dade e o valor de cada pessoa.
c) São inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos. O que implica em
não poder ser limitados em determinadas situações.

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d) São indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns


direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por
muitos outros.

016. (FUNCAB/SEGEP-AM/AGENTE PENITENCIÁRIO/2016) A característica que consiste


no reconhecimento de que todos os direitos humanos possuem a mesma proteção jurídica,
uma vez que são essenciais para uma vida digna corresponde à:
a) indivisibilidade.
b) universalidade.
c) indisponibilidade.
d) inalienabilidade.
e) imprescritibilidade.

017. (CESPE/ANTAQ/TÉCNICO ADMINISTRATIVO /2009) A cidadania implica o efetivo exer-


cício dos direitos civis, políticos e socioeconômicos, bem como a participação e a contribuição
para o bem-estar da sociedade.

018. (VUNESP/PC-SP/ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL/2015) Abalados pela bar-


bárie recente e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os diri-
gentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, lideradas por URSS
e Estados Unidos, estabeleceram, em 1945, as bases de uma futura paz, definindo áreas de
influência das potências e acertaram a criação de uma organização multilateral que promo-
vesse negociações sobre conflitos internacionais, para evitar guerras, promover a paz e a de-
mocracia, e fortalecer os direitos humanos. A fim de que houvesse esse fortalecimento dos
direitos humanos, foi elaborado documento em 1948, pela Organização das Nações Unidas,
denominado:
a) Encíclica Rerum Novarum.
b) Magna Carta.
c) Declaração Universal dos Direitos Humanos.
d) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
e) Declaração do Bom Povo da Virgínia.

019. (FEPESE/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) Assinale a alternativa correta acer-


ca da classificação dos Direitos Humanos em gerações.
a) A quarta geração de direitos é marcada pelos avanços sociais.
b) As liberdades políticas e civis marcam a segunda geração de direitos.
c) A terceira geração de direitos constitui direitos de igualdade.
d) Os direitos de fraternidade, como o progresso e a paz, são elementos dos direitos de primei-
ra geração.
e) A quarta geração de direitos é ligada aos direitos tecnológicos, como o direito de informação.

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020. (FEPESE/SJC-SC/AGENTE SOCIOEDUCATIVO/2013) Assinale a alternativa correta em


matéria de Direitos Humanos.
a) O Brasil desde os tempos de colônia atua na defesa dos Direitos Humanos.
b) No século vinte, após a Revolução Francesa, foi proclamada a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão.
c) Não há registros históricos de defesa dos Direitos Humanos antes da segunda metade
do Século XX
d) Após a Convenção de Estocolmo, o Brasil tornou-se signatário da Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
e) São Tomás de Aquino, durante a Idade Média, atuou como grande defensor dos Direitos
Humanos combatendo a discriminação e a violência.

021. (FEPESE/SJC-SC/AGENTE SOCIOEDUCATIVO/2013) Assinale a alternativa correta


acerca da classificação dos Direitos Humanos em gerações.
a) Os direitos de liberdade são classificados como de primeira geração.
b) Os direitos sociais ou de igualdade são classificados como de quarta geração.
c) A segunda geração de direito compreende os direitos de liberdade.
d) A terceira geração de direitos é marcada pelos direitos tecnológicos, como a bioética.
e) A segunda geração de direitos envolve aqueles denominados fraternos, como o meio am-
biente ecologicamente equilibrado.

022. (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2014) Documento histórico relevante


na evolução dos direitos humanos, elaborado no século XIII, que regulava várias matérias, de
sentido puramente local ou conjuntural, ao lado de outras que constituem as primeiras funda-
ções da civilização moderna, que considera que o rei se encontra vinculado pelas próprias leis
que edita e que traz a essência do princípio do devido processo legal em seu texto. Tal descri-
ção se refere à:
a) Lei de Habeas Corpus (ou Habeas Corpus Act).
b) Declaração de Direitos da Inglaterra (ou Bill of Rights).
c) Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.
d) Magna Carta (ou Magna Charta Libertatum).
e) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

023. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) A expressão direitos humanos


de primeira geração refere-se aos direitos sociais, culturais e econômicos.

024. (VUNESP/PC-SP/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/2013) Assinale a alternativa que indica o


movimento que tornou mundialmente conhecidos os ideais representativos dos direitos huma-
nos reconhecidos e representados pela liberdade, igualdade e fraternidade.
a) Independência dos Estados Unidos da América.
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b) Revolução Francesa.
c) Cristianismo.
d) Catolicismo.
e) Iluminismo.

025. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Julgue os seguintes itens, sobre a teoria


geral, a afirmação histórica, os fundamentos e a universalidade dos direitos humanos.
As três gerações de direitos humanos demonstram que visões de mundo diferentes refletem-se
nas normas jurídicas voltadas à proteção da pessoa.

026. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) A concepção contemporânea dos direitos


humanos surgiu com o término da Primeira Grande Guerra Mundial.

027. (CESPE/FUB/ASSISTENTE DE ADMNISTRAÇÃO /2011) A história da cidadania no Bra-


sil é praticamente inseparável da história das lutas pelos direitos fundamentais da pessoa,
marcadas por massacres, violência, exclusão, entre outros acontecimentos que caracterizam
a história do Brasil desde os tempos da colonização.

028. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) A cidadania tem rela-


ção direta com a participação no processo de tomada de _______. A democracia consubstan-
cia-se na ideia de que todo (a) ________ do Estado emana do _____
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) decisões … lei … Poder Legislativo
b) força … povo … seu território
c) contas … política … poder
d) decisões políticas … poder … povo
e) poder … decisão … ente competente

029. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Assinale a alternativa


correta em matéria de Direitos Humanos.
a) A proteção aos Direitos Humanos, no Estado brasileiro, está limitada às relações de trabalho.
b) O sistema jurídico brasileiro não incorporou nenhuma norma internacional de Direi-
tos Humanos
c) A prevalência dos direitos humanos como vetor de política internacional não obriga sua ob-
servância nas relações domésticas.
d) Pelo fato de o Brasil não ter participado na Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal
dos Direitos Humanos não teve reflexo no sistema jurídico interno.
e) A Constituição de 1988 estabelece a prevalência dos direitos humanos como princípio do
Estado brasileiro em suas relações internacionais.

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030. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2013) Dentre os documentos reconhe-


cidos internacionalmente e que limitaram o poder do governante em relação aos direitos do
homem, encontra-se o mais remoto e pioneiro antecedente que submetia o Rei a um corpo es-
crito de normas, procurava afastar a arbitrariedade na cobrança de impostos e implementava
um julgamento justo aos homens.
Esse importante documento histórico dos direitos humanos denomina-se
a) Talmude.
b) Magna Carta da Inglaterra.
c) Alcorão.
d) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da França.
e) Bill of Rights.

031. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012) Segundo o que estabele-


ce a Carta Magna Brasileira, para que um tratado internacional seja considerado equivalente à
emenda constitucional, é necessário que:
a) seja assinado pelo Chefe do Poder Executivo, ratifi­cado por ambas as Casas do Congresso
Nacional e, independentemente da sua matéria, que seja aprovado em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respec­tivos membros.
b) seja sobre direitos humanos e que tenha sido aprova­do, em cada Casa do Congresso Nacio-
nal, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
c) tenha sido aprovado, em cada Casa do Congresso Na­cional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, independentemente da matéria que ele trate.
d) seja devidamente aprovado pelo Congresso Nacio­nal, ratificado pelo Poder Executivo e in-
corporado à Constituição Federal, independentemente da matéria que ele trate.
e) o Supremo Tribunal Federal reconheça a sua compa­tibilidade com o texto constitucional por
meio do jul­gamento de Ação Declaratória da Constitucionalidade.

032. (FGV/TCE-AM/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021) A República Federativa do Brasil


celebrou uma convenção internacional sobre direitos humanos, que foi devidamente aprovada
pelo Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros
A convenção internacional assim aprovada é equivalente a:
a) emenda constitucional.
b) lei complementar.
c) ato supralegal.
d) lei ordinária.
e) decreto.

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GABARITO
1. b
2. c
3. C
4. e
5. d
6. E
7. d
8. c
9. a
10. c
11. b
12. d
13. e
14. c
15. c
16. a
17. C
18. c
19. e
20. e
21. a
22. d
23. E
24. b
25. C
26. e
27. c
28. d
29. e
30. b
31. b
32. a

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Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/CLDF/CONSULTOR LEGISLATIVO – DIREITOS HUMANOS, MINORIAS, CIDADA-
NIA E SOCIEDADE/2018) Dentre as gerações de Direitos Humanos, aquela que consagra a
fraternidade, na certeza de que existem direitos que transcendem a lógica da proteção indivi-
dualista e cuja tutela interessa a toda a Humanidade é a:
a) primeira geração.
b) terceira geração.
c) segunda geração.
d) quarta geração.
e) quinta geração.

1ª geração (liberdade), 2ª geração (igualdade) e 3ª geração (fraternidade). São os três lemas


da Revolução Francesa. As 4ª e 5ª geração não são associadas a esses lemas.
Letra b.

002. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR DE NECROPSIA /2014) Considerando a evolução histórica


e cronológica dos direitos humanos em âmbito internacional, pode-se afirmar que existiram
três marcos históricos fundamentais. São eles:
a) o jusnaturalismo, a promulgação da Constituição dos Estados Unidos da América e a inde-
pendência do Brasil.
b) a queda do Império Romano, a queda da Bastilha, na França, e a criação da Organização das
Nações Unidas.
c) o Iluminismo, a Revolução Francesa e o término da Segunda Guerra Mundial.
d) o totalitarismo, a queda de Hitler e a Promulgação da Constituição Brasileira de 1988.
e) a criação da Igreja Católica, o constitucionalismo e o fim da Primeira Guerra Mundial.

O iluminismo, a Revolução Francesa e o término da Segunda Guerra Mundial são três gran-
des marcos na evolução dos Direitos Humanos. Falamos sobre a importância desses marcos
quando tratamos da evolução histórica dos Direitos Humanos.
Sempre que as bancas tratarem de grandes marcos dos Direitos Humanos lembre-se desses
três períodos importantes da história.
Os grandes personagens do iluminismo foram John Locke, Jean-Jaques Rousseau, Thomas
Hobbes, Immanuel Kant e Montesquieu. As primeiras declarações de direitos humanos tive-
ram grande influência do movimento iluminista.
A Revolução Francesa trouxe os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade.
Após o fim da segunda Guerra Mundial temos o surgimento da ONU.
Letra c.

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Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
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003. (CESPE/IPHAN/TÉCNICO ÁREA 1/2018) Acerca de direitos humanos, direitos de mino-


rias e movimentos sociais urbanos, julgue o item seguinte.
Atualmente os direitos humanos têm sido utilizados pelos movimentos sociais urbanos e ru-
rais, assim como por povos e comunidades tradicionais, como forma de proteção, principal-
mente contra transgressões cometidas pelo Estado ou por seus agentes.

Questão de fácil dedução. Sabemos que os movimentos sociais, assim como as comunida-
des tradicionais tem grande proteção dos direitos humanos.
Certo.

004. (VUNESP/PC-SP/DELEGADO/2018) No tocante à temática dos direitos humanos, consi-


derando seu surgimento e sua evolução histórica, assinale a alternativa que contempla correta
e cronologicamente seus marcos históricos fundamentais.
a) O iluminismo, o constitucionalismo e o socialismo.
b) O cristianismo, o socialismo e o constitucionalismo.
c) A Magna Carta, a Constituição Alemã de Weimar e a Declaração de Independência dos Es-
tados Unidos da América.
d) A Magna Carta, a queda da Bastilha na França e a criação da Organização das Nações Unidas.
e) O iluminismo, a Revolução Francesa e o fim da Segunda Guerra Mundial.

Iluminismo/Revolução Francesa/Fim da 2º Guerra Mundial.


Trouxemos nessa aula toda evolução histórica dos direitos humanos e já fizemos uma ques-
tão sobre esse ponto!
Esses três marcos despencam em provas de concurso.
Letra e.

005. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) Considerando a evolução históri-


ca dos direitos humanos, assinale a alternativa que indica corretamente as três gerações de
direitos, na ordem histórica em que elas são classificadas pela doutrina.
a) Direitos da coletividade; direitos de solidariedade ou de fraternidade; e direitos e garantias
individuais.
b) Direitos de liberdade positiva; direitos de liberdade negativa; e direitos de solidariedade ou
de fraternidade.
c) Direitos civis e sociais; direitos de liberdades e garantias individuais; e direitos coletivos e
transindividuais.
d) Direitos de liberdade negativa, civis e políticos; direitos econômicos, sociais e culturais; e
direitos de fraternidade ou de solidariedade.
e) Direitos trabalhistas; direitos sociais; e direitos da democracia.

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Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
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Direitos de liberdade negativa, civis e políticos são direitos de primeira geração. Direitos eco-
nômicos, sociais e culturais são direitos de segunda geração. Fraternidade e solidariedade
são direitos de terceira geração.
Letra d.

006. (CESPE/FUB/ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO/2011) Atualmente, o conceito de ci-


dadania deixou de ser cambiante, tornando-se algo acabado, visto que o anseio por liberdade,
mais direitos e melhores garantias individuais arrefeceu em razão dos patamares de evolução
já alcançados.

Cambiante é aquilo que cambia; que promove ou passa por mudanças, alterações, transfor-
mações, esp. se graduais. O conceito de cidadania não deixou de ser cambiante como afirma
a questão. Pelo contrário! O conceito de cidadania está em constante evolução.
Errado.

007. (FEPESE/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2017) É correto afirmar sobre direi-


tos humanos:
a) São direitos limitados a determinadas pessoas e grupos sociais.
b) Tratam-se de direitos divisíveis a parcela a sociedade, como forma de autoproteção social.
c) A sua natureza indivisível, inalienável e irrenunciável permite, a qualquer tempo, que o seu
beneficiário o renuncie quando violado.
d) De alcance geral, devem ser aplicados de forma igual e sem discriminação.
e) Somente poderão ser invocados para tutelar direitos quando houver ameaça a mino-
rias étnicas.

A universalidade é uma das características dos direitos humanos e quer dizer que esses direi-
tos alcançam todos, independente de cor, religião, opção sexual, ideologia etc.
Letra d.

008. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL, PEDAGOGO E PSICÓLOGO/2017) No que


concerne às características dos direitos humanos, assinale a opção que completa correta-
mente a lacuna do seguinte enunciado: “Os direitos humanos caracterizam-se também pela
______________, ou seja, por pertencerem à pessoa independentemente de sua nacionalidade
ou mesmo do fato de serem apátridas”.
a) inerência

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b) indisponibilidade
c) transnacionalidade
d) imprescritibilidade

Afirmamos em nossa aula que quando falamos em proteção dos direitos humanos, não in-
teressa nacionalidade da vítima, bastando ela ter sido violada em seus direitos de índole in-
ternacional por ato de um Estado sob cuja jurisdição se encontrava. A isso damos o nome de
Transnacionalidade dos direitos humanos.
Letra c.

009. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL, PEDAGOGO E PSICÓLOGO/2017) Atente


ao seguinte excerto: “O marco mais significativo da formação do Direito Internacional dos Di-
reitos Humanos [...], a partir do qual o tema entrou definitivamente na agenda internacional e
se tornou objeto de vasta regulamentação no Direito das Gentes e da atenção de vários foros
internacionais e internos, bem como referência mínima, às quais deveriam se conformar todas
as ordens jurídicas nacionais, e marco jurídico com pretensão de prevalência sobre valores tra-
dicionais no Direito Internacional, como a soberania nacional, a não intervenção em assuntos
internos e a vontade estatal”.
O excerto acima se refere
a) à Segunda Guerra Mundial.
b) à Revolução Francesa.
c) à Revolução Industrial.
d) ao Iluminismo.

O fim da Segunda Guerra Mundial impulsionou a consagração do sistema internacional de


proteção dos Direitos Humanos. Nesse período temos o surgimento da ONU.
Diz Flávia Piovesan:

A internacionalização dos direitos humanos constitui, assim, um movimento extremamente recente


na história, que surgiu a partir do pós-guerra, como resposta às atrocidades e aos horrores cometi-
dos durante o nazismo.
Letra a.

010. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL, PEDAGOGO E PSICÓLOGO/2017) São ca-


racterísticas dos direitos humanos:
a) Prescribilidade, ou seja, possuem prazo para sua vigência.
b) Universalidade, sendo destinado apenas a proteção das minorias éticas, as quais são histo-
ricamente perseguidas.

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c) Irrenunciabilidade, em nenhuma hipótese é assegurado sua renúncia pelo detentor.


d) Efetividade, ou seja, o poder público deve garantir tais direitos, sendo vedado qualquer atu-
ação coercitiva.
e) Inviolabilidade, onde apenas leis complementares podem tratar de matéria contrária aos
Direitos Humanos.

Os direitos humanos não podem ser renunciados. As pessoas não possuem a faculdade de
renunciar a sua dignidade.
Letra c.

011. (UECE-CEV/SEAS-CE/SOCIOEDUCADOR/2017) Atente ao seguinte enunciado: “[...] tam-


bém guiada pelo ideário iluminista, veio a consagrar inúmeros direitos da pessoa, em docu-
mentos como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, e as Constituições
de 1791 e de 1793, que reconheceram expressamente a liberdade e a igualdade inerentes ao
ser humano, bem como a necessidade de limitar os poderes estatais, de modo a que estes não
interferissem na esfera de liberdade dos indivíduos”.
No que diz respeito a direitos humanos, o enunciado acima faz referência ao legado resultante da
a) Revolução Inglesa.
b) Revolução Francesa.
c) Revolução Industrial.
d) Primeira Guerra Mundial.

A Revolução Francesa foi guiada pelo ideário iluminista vindo a consagrar a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão (1789).
Conforme dissemos na nossa aula: Revolução Francesa: Adoção da Declaração Francesa dos
Direitos do Homem e do Cidadão pela Assembleia Nacional Constituinte francesa, em 27 de
agosto de 1789, que consagra a igualdade e liberdade, que levou à abolição de privilégios,
direitos feudais e imunidades de várias castas, em especial da aristocracia de terras. Lema
dos revolucionários: “liberdade, igualdade e fraternidade”.
Letra b.

012. (UECE-CEV/SEAS-CE/SOCIOEDUCADOR/2017) “Uma das principais características dos


direitos humanos é a ______________. Nesse sentido, os direitos humanos referem-se a todos
os membros da espécie humana, sem distinção de qualquer espécie, seja de sexo, raça, cor,
origem étnica, nacional ou social, nacionalidade, idade, religião, orientação sexual ou qualquer
outra condição”.
a) historicidade

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Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
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b) proibição ao retrocesso
c) complementariedade
d) universalidade

A universalidade é uma das características dos direitos humanos e quer dizer que esses direi-
tos alcançam todos, independente de cor, religião, opção sexual, ideologia etc.
Letra d.

013. (IBADE/SEJUDH-MT/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Com relação às características fun-


damentais dos direitos humanos, assinale a alternativa que descreve corretamente uma delas.
a) Renunciabilidade
b) Soberania estatal
c) Alienabilidade
d) Prescritibilidade
e) Universalidade

A universalidade é uma das características dos direitos humanos e quer dizer que esses di-
reitos alcançam todos, independente de cor, religião, opção sexual, ideologia, etc. A caracte-
rística da universalidade é bastante cobrada nas provas.
Letra e.

014. (SENAI-PR/ITAIPU BINACIONAL/AGENTE DE SEGURANÇA/2016) Em relação aos Di-


reitos Humanos, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I – Direitos Humanos são os direitos básicos de todos os seres vivos.
II – Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
III – Os direitos humanos são direitos inerentes a cada pessoa por ela simplesmente ser
um humano.
a) Apenas II está correta.
b) Apenas III está correta.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I e II estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

Questão fácil, mas pode causa confusão. Os itens II e III são fáceis e no primeiro momento
sabemos que estão corretos.
O item I, você não pode se atrapalhar: os direitos humanos são para seres humanos! A ex-
pressão “ser vivo” abrange plantas, animas etc.
Letra c.
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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Cidadania. Convenções e Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos
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015. (IDECAN/PREFEITURA DE NATAL-RN/PEDAGOGO/2016) “A Youth for Human Rights Inter-


national afirma que as crianças que não conhecem os seus direitos são vulneráveis e presas
fáceis para os indivíduos mal-intencionados. Estatísticas de perda da dignidade e da vida atra-
vés do abuso infantil, violência de gangs, trabalho infantil e crianças-soldados são incrivelmen-
te altos.” Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e
de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre muitos outros. Todos merecem estes
direitos, sem discriminação. Acerca dos direitos humanos, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) São universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a
todas as pessoas.
b) Devem ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a digni-
dade e o valor de cada pessoa.
c) São inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos. O que implica em
não poder ser limitados em determinadas situações.
d) São indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns
direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por
muitos outros.

Realmente os direitos humanos são inalienáveis. Contudo, os direitos humanos não são ab-
solutos. Eles podem sofrer limitações.
Diz o professor Rafael Barreto:

A ideia de relativização dos direitos humanos surge da necessidade de adequá-los a outros valores
coexistentes na ordem jurídica, mormente quando se entrechocam, surgindo a necessidade de rela-
tivizar e harmonizar os bens jurídicos em colisão.
Letra c.

016. (FUNCAB/SEGEP-AM/AGENTE PENITENCIÁRIO/2016) A característica que consiste


no reconhecimento de que todos os direitos humanos possuem a mesma proteção jurídica,
uma vez que são essenciais para uma vida digna corresponde à:
a) indivisibilidade.
b) universalidade.
c) indisponibilidade.
d) inalienabilidade.
e) imprescritibilidade.

Os direitos humanos não são divisíveis. Eles formam um conjunto de direitos interdependen-
tes. Em suma, os direitos humanos formam um bloco único de direitos. Por esse motivo, não
há hierarquia entre os direitos humanos. Em outras palavras, pela indivisibilidade, podemos
afirmar que todos os direitos humanos possuem a mesma proteção jurídica.
Letra a.

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017. (CESPE/ANTAQ/TÉCNICO ADMINISTRATIVO /2009) A cidadania implica o efetivo exer-


cício dos direitos civis, políticos e socioeconômicos, bem como a participação e a contribuição
para o bem-estar da sociedade.

A cidadania não é apenas o direito de votar e ser votado, mas também o exercício de direitos
civis, políticos, sociais etc.
Certo.

018. (VUNESP/PC-SP/ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL/2015) Abalados pela bar-


bárie recente e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os diri-
gentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, lideradas por URSS
e Estados Unidos, estabeleceram, em 1945, as bases de uma futura paz, definindo áreas de
influência das potências e acertaram a criação de uma organização multilateral que promo-
vesse negociações sobre conflitos internacionais, para evitar guerras, promover a paz e a de-
mocracia, e fortalecer os direitos humanos. A fim de que houvesse esse fortalecimento dos
direitos humanos, foi elaborado documento em 1948, pela Organização das Nações Unidas,
denominado:
a) Encíclica Rerum Novarum.
b) Magna Carta.
c) Declaração Universal dos Direitos Humanos.
d) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
e) Declaração do Bom Povo da Virgínia.

A questão trata da Declaração Universal de Direitos Humanos (também chamada de “Decla-


ração de Paris”), aprovada sob a forma de Resolução da Assembleia Geral da ONU, em 10 de
dezembro de 1948 em Paris. Essa Declaração que surge no pós-guerra (1945).
Não confunda com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que é de 1789.
Letra c.

019. (FEPESE/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) Assinale a alternativa correta acer-


ca da classificação dos Direitos Humanos em gerações.
a) A quarta geração de direitos é marcada pelos avanços sociais.
b) As liberdades políticas e civis marcam a segunda geração de direitos.
c) A terceira geração de direitos constitui direitos de igualdade.
d) Os direitos de fraternidade, como o progresso e a paz, são elementos dos direitos de primei-
ra geração.
e) A quarta geração de direitos é ligada aos direitos tecnológicos, como o direito de informação.

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Conforme lição de Paulo Bonavides, os direitos humanos de 4ª geração são: democracia,


informação e pluralismo.

O direito à comunicação é um direito de 3ª geração, enquanto o direito à informação é um di-


reito de 4ª geração.
Alguns autores citam como direitos de 4ª geração: direitos relacionados à biotecnologia, à
bioengenharia e a identificação genética do indivíduo.
Letra e.

020. (FEPESE/SJC-SC/AGENTE SOCIOEDUCATIVO/2013) Assinale a alternativa correta em


matéria de Direitos Humanos.
a) O Brasil desde os tempos de colônia atua na defesa dos Direitos Humanos.
b) No século vinte, após a Revolução Francesa, foi proclamada a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão.
c) Não há registros históricos de defesa dos Direitos Humanos antes da segunda metade
do Século XX
d) Após a Convenção de Estocolmo, o Brasil tornou-se signatário da Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
e) São Tomás de Aquino, durante a Idade Média, atuou como grande defensor dos Direitos
Humanos combatendo a discriminação e a violência.

Citei nessa aula o professor Dalmo de Abreu Dalari que diz:

No final da Idade Média, no século XIII, aparece a grande figura de Santo Tomás de Aquino, que,
tomando a vontade de Deus como fundamento dos direitos humanos, condenou as violências e
discriminações, dizendo que o ser humano tem direitos naturais que devem ser sempre respeitados,
chegando a afirmar o direito de rebelião dos que forem submetidos a condições indignas.
Letra e.

021. (FEPESE/SJC-SC/AGENTE SOCIOEDUCATIVO/2013) Assinale a alternativa correta


acerca da classificação dos Direitos Humanos em gerações.
a) Os direitos de liberdade são classificados como de primeira geração.
b) Os direitos sociais ou de igualdade são classificados como de quarta geração.
c) A segunda geração de direito compreende os direitos de liberdade.
d) A terceira geração de direitos é marcada pelos direitos tecnológicos, como a bioética.
e) A segunda geração de direitos envolve aqueles denominados fraternos, como o meio am-
biente ecologicamente equilibrado.

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Os direitos de liberdade são direitos de primeira geração.


Lembre-se: 1ª geração (liberdade), 2ª geração (igualdade) e 3ª geração (fraternidade).
Letra a.

022. (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2014) Documento histórico relevante na


evolução dos direitos humanos, elaborado no século XIII, que regulava várias matérias, de senti-
do puramente local ou conjuntural, ao lado de outras que constituem as primeiras fundações da
civilização moderna, que considera que o rei se encontra vinculado pelas próprias leis que edita e
que traz a essência do princípio do devido processo legal em seu texto. Tal descrição se refere à:
a) Lei de Habeas Corpus (ou Habeas Corpus Act).
b) Declaração de Direitos da Inglaterra (ou Bill of Rights).
c) Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.
d) Magna Carta (ou Magna Charta Libertatum).
e) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

Sobre a Magna Carta, ressalta-se que ela surge com a reação dos barões feudais ingleses, rea-
gindo a alta cobrança de taxas pelo Rei João Sem-Terra. Nesse momento, foram reconhecidos os
direitos da nobreza e dos cidadãos ingleses e ficou estabelecido que ninguém, inclusive o próprio
Rei, estaria acima do Direito. A Magna Carta tem como foco a limitação do poder do Estado.
Letra d.

023. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) A expressão direitos humanos


de primeira geração refere-se aos direitos sociais, culturais e econômicos.

Os direitos sociais, culturais e econômicos são direitos de segunda geração.


Errado.

024. (VUNESP/PC-SP/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/2013) Assinale a alternativa que indica o


movimento que tornou mundialmente conhecidos os ideais representativos dos direitos huma-
nos reconhecidos e representados pela liberdade, igualdade e fraternidade.
a) Independência dos Estados Unidos da América.
b) Revolução Francesa.
c) Cristianismo.
d) Catolicismo.
e) Iluminismo.

Liberdade, igualdade e fraternidade são os lemas da Revolução Francesa.


Letra b.

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025. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) Julgue os seguintes itens, sobre a teoria


geral, a afirmação histórica, os fundamentos e a universalidade dos direitos humanos.
As três gerações de direitos humanos demonstram que visões de mundo diferentes refletem-se
nas normas jurídicas voltadas à proteção da pessoa.

Questão bastante fácil que caiu em um concurso de Defensor Público. Sabemos que cada
geração de direitos humanos consolidou diferentes direitos a proteção das pessoas.
Certo.

026. (CESPE/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO/2012) A concepção contemporânea dos direitos


humanos surgiu com o término da Primeira Grande Guerra Mundial.

A concepção contemporânea dos direitos humanos surgiu com o término da Segunda


Guerra Mundial.
Errado.

027. (CESPE/FUB/ASSISTENTE DE ADMNISTRAÇÃO /2011) A história da cidadania no Bra-


sil é praticamente inseparável da história das lutas pelos direitos fundamentais da pessoa,
marcadas por massacres, violência, exclusão, entre outros acontecimentos que caracterizam
a história do Brasil desde os tempos da colonização.

É exatamente isso! No Brasil a luta pelos direitos fundamentais se dá desde os tempos da co-
lonização. Passamos por períodos difíceis na nossa história, como a escravidão e a ditadura
militar. Até os dias atuais, os brasileiros lutam por uma cidadania plena.
Certo.

028. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) A cidadania tem rela-


ção direta com a participação no processo de tomada de _______. A democracia consubstan-
cia-se na ideia de que todo (a) ________ do Estado emana do _____
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) decisões … lei … Poder Legislativo
b) força … povo … seu território
c) contas … política … poder
d) decisões políticas … poder … povo
e) poder … decisão … ente competente

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A cidadania tem relação direta com a participação no processo de tomada de decisões


políticas. A democracia consubstancia-se na ideia de que todo (a) poder do Estado ema-
na do povo.
Letra d.

029. (VUNESP/PC-SP/AUXILIAR PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Assinale a alternativa


correta em matéria de Direitos Humanos.
a) A proteção aos Direitos Humanos, no Estado brasileiro, está limitada às relações de trabalho.
b) O sistema jurídico brasileiro não incorporou nenhuma norma internacional de Direi-
tos Humanos
c) A prevalência dos direitos humanos como vetor de política internacional não obriga sua ob-
servância nas relações domésticas.
d) Pelo fato de o Brasil não ter participado na Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal
dos Direitos Humanos não teve reflexo no sistema jurídico interno.
e) A Constituição de 1988 estabelece a prevalência dos direitos humanos como princípio do
Estado brasileiro em suas relações internacionais.

Diz o art. 4º da CF/88:

CF/88 Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos se-
guintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social
e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana
de nações.
Letra e.

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030. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2013) Dentre os documentos reconhe-


cidos internacionalmente e que limitaram o poder do governante em relação aos direitos do
homem, encontra-se o mais remoto e pioneiro antecedente que submetia o Rei a um corpo es-
crito de normas, procurava afastar a arbitrariedade na cobrança de impostos e implementava
um julgamento justo aos homens.
Esse importante documento histórico dos direitos humanos denomina-se
a) Talmude.
b) Magna Carta da Inglaterra.
c) Alcorão.
d) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da França.
e) Bill of Rights.

Sobre a Magna Carta, ressalta-se que ela surge com a reação dos barões feudais ingleses,
reagindo a alta cobrança de taxas pelo Rei João Sem-Terra. Nesse momento, foram reco-
nhecidos os direitos da nobreza e dos cidadãos ingleses e ficou estabelecido que ninguém,
inclusive o próprio Rei, estaria acima do Direito. A Magna Carta tem como foco a limitação do
poder do Estado.
Letra b.

031. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012) Segundo o que estabele-


ce a Carta Magna Brasileira, para que um tratado internacional seja considerado equivalente à
emenda constitucional, é necessário que:
a) seja assinado pelo Chefe do Poder Executivo, ratifi­cado por ambas as Casas do Congresso
Nacional e, independentemente da sua matéria, que seja aprovado em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respec­tivos membros.
b) seja sobre direitos humanos e que tenha sido aprova­do, em cada Casa do Congresso Nacio-
nal, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
c) tenha sido aprovado, em cada Casa do Congresso Na­cional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, independentemente da matéria que ele trate.
d) seja devidamente aprovado pelo Congresso Nacio­nal, ratificado pelo Poder Executivo e in-
corporado à Constituição Federal, independentemente da matéria que ele trate.
e) o Supremo Tribunal Federal reconheça a sua compa­tibilidade com o texto constitucional por
meio do jul­gamento de Ação Declaratória da Constitucionalidade.

CF/88 Art. 5º §3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Letra b.
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032. (FGV/TCE-AM/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021) A República Federativa do Brasil


celebrou uma convenção internacional sobre direitos humanos, que foi devidamente aprovada
pelo Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros
A convenção internacional assim aprovada é equivalente a:
a) emenda constitucional.
b) lei complementar.
c) ato supralegal.
d) lei ordinária.
e) decreto.

CF/88 Art. 5º §3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Letra a.

Daniel Barbosa
Coach de concursos desde 2015. Atende carreiras policiais e tribunais (técnico e analista judiciário).
Agente de Polícia da PCDF. Aprovado nos concursos da PMDF, da PRF, da PCDF e do MPU. Advogado de
2010 a 2014. Formado em Direito. Pós-graduado em Direito Administrativo.

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