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1. ARRAS (sinal)
De acordo com Clóvis Beviláqua, é tudo que uma parte entrega a outra, como
antecipação do pagamento, garantia da solidez da obrigação contraída.
Trata-se de uma disposição convencional, pela qual uma das partes entrega
determinado bem a outra (em geral dinheiro), como garantia da obrigação pactuada.
Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra,
a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de
execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo
gênero da principal.
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra
tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras,
poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução
mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado.
O que fazer se o prejuízo sofrido pela parte for superior ao valor do sinal? Pode
a parte pedir indenização suplementar, nos termos do art. 419.
STJ Súmula 472 A cobrança de comissão de permanência – cujo valor não pode
ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no
contrato – exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da
multa contratual.
Encargos inacumuláveis:
1) Juros remuneratórios;
2) Correção monetária;
3) Juros moratórios;
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