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PE RSO NA L I D ADE
Post Mortem
Sumário
As s un t os a bord ad os n e st a
ap res e nt aç
01 Direito á Vida
ã o
02 Direito á Honra
03 Direito a sepultura
09 Inventário
11 Considerações Finais
12 Referências Bibliográficas
Introdução
Os direitos da personalidade são direitos subjetivos que resguardam a essência e liberdade
do ser humano atingindo-o como um todo em seus mais variados aspectos
D IRE I TO A V ID A ( D IR EI TO Q U E SE E VA I- M O R R E
J U N TO C O M A PE S SO A )
Conforme a disposição inicial do artigo 6° do Código Civil- Lei n°10.406 de 2002 diz:" A
existência da pessoa natural termina com a morte". Não há uma regra que cuide do fim da
personalidade jurídica. Mas é fundamental para o entendimento desse tema que é proposta
a conceituação da morte e qual é a natureza jurídica do cadáver. O direito a vida . A vida é um
direito fundamental do indivíduo e, portanto, constitui cláusula pétrea. Está previsto no artigo
5° caput da CF e deve ser entendida de maneira genérica de modo a abranger a garantia da
continuação da vida (direito de não ser morto) como a uma existência digna.
O que é Cláusula
Petrea ?
É um artigo( dispositivo) do texto constitucionalestabelecido como
regra e que não pode sofrer nenhuma alteração. Segundo o Direito
Constitucional a cláusula pétrea é definida como um dispositivo
constitucional imutável.
T IPOS DE MORTE REAL
Assim, quando há herdeiros menores ou incapazes, testamento e/ou desacordo entre os sucessores
sobre a partilha dos bens, necessariamente o inventário deverá ser judicial.
O processo de inventário deverá ser instaurado, conforme já destacamos em momento anterior, no prazo
de até 60 (sessenta) dias, contados da data do óbito, perante o foro do último domicílio do falecido,
conforme prevê o art. 48, do Código de Processo Civil.
O inventário extrajudicial é aquele realizado mediante escritura pública em cartório de notas.
Os requisitos desta modalidade de inventário são:
• Não existirem herdeiros menores ou incapazes;
• Não existir testamento;
• Todos os herdeiros devem estar de acordo com a partilha; e
• Advogado constituído.
A escritura constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de qualquer importância depositada em
instituição financeira.
Ademais, segundo a lei “O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado ou por
defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial’.
O procedimento administrativo do inventário extrajudicial é menos burocrático e mais rápido, tendo em vista que haverá o processamento após o
pagamento dos impostos, bem como a apresentação de todos os documentos necessários.
Os documentos necessários em geral são:
• Documentos do falecido, como RG, CPF, certidão de casamento, se houver, certidão de óbito, certidão de inexistência de testamento,
certidão negativa da Receita Federal;
• Documentos dos herdeiros e respectivos cônjuges;
• Documentos do advogado constituído para o ato;
• Documentos que comprovem a propriedade de bens móveis e imóveis do de cujus.
O inventário será encerrado quando da lavratura da escritura pública pelo Tabelião do Cartório de Notas, decretando a partilha.
Importante esclarecer que o pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis (ITCMD) deve ser efetuado em até 180 dias da data do óbito,
sem incidência de multa. Caso contrário, será imputada multa sobre o valor do tributo, que varia de acordo com cada região do país.
Dano por Ricochete
A Teoria do Dano em Ricochete foi introduzida na França a partir do século XIX (préjudice
d’affection) e, de maneira diferenciada no BGB alemão, quando aplicada em casos comprovados
de choque nervoso (Schockschaden). Ela nos mostra que a lesão deve ser reparada ao terceiro que
se torna vítima (por ricochete) da ofensa, caso o atinja em situações que ofendam a pessoa morta.
Frisa-se que nesses casos analisados a ofensa é dirigida ao morto, mas quem reclama perdas e
danos são os lesados indiretos. No caso do art. 12 do CC, os legitimados são cônjuge ou qualquer
parente em linha reta (ascendente ou descendente) ou colateral até o quarto grau. Já no art. 20 do
CC, o rol diminui: são legitimados o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Aqui, vale
mencionar o Enunciado n. 275 do CJF/STJ, da IV Jornada de Direito Civil, que inclui também o
companheiro como legitimado em ambos os artigos.
Tutela dos art. 12 e do art. 20, CC/2002
Por tudo o que já foi dito até agora, então, o quadro esquemático sobre o dano em ricochete esclarece:
Art. 12, CC
Reclamar perdas e danos pela lesão aos direitos da personalidade do morto
Legitimados: ascendente, descendente, colaterais até o quarto grau, cônjuge e companheiro
Art. 20, CC
Reclamar perdas e danos pela lesão à divulgação de escritos, transmissão ou publicação da palavra,
exposição ou utilização da imagem
Legitimados: ascendente, descendente, cônjuge e companheiro
R EFER Ê NC IAS
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