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Um evento.
Uma armação.
Um homem decidido a conseguir o que quer.
Uma mulher traída com o coração ferido.
Reconciliação não está nos planos dela, mas ele nunca foi
de desistir fácil. Em um piscar de olhos, Christian viu sua vida virar
de cabeça para baixo, da noite para o dia ele perdeu quem mais
amava, sua esposa. Vivendo as consequências das suas ações, ele
tenta lidar com a saudade, solidão e carência, mas o mais
desafiador será lidar com o passado.
Catherine esperou muito pelo dia que iria se casar, construir
sua vida ao lado da sua família vivendo em um lar cheio de amor e
paz. Neste sonho, não tinha espaço para o temido “divorcio”, até
que um dia o pesadelo se fez presente destruindo tudo ao redor,
fazendo-a questionar o real significado do amor. Com duas crianças
espertas em casa desejando ver os pais juntos de novo, os planos
de Catherine para esquecer Christian, não darão muito certo. Entre
recaídas e tentativas falhas, ela se vê presa ao ex-marido.
Segredos e revelações assombrarão testando os limites do
ex-casal, mas isso não será o bastante para fazer Christian desistir.
Um homem persistente, louco pela sua família, no limite da solidão,
não aceitará facilmente ter sua família separada. Amigos e inimigos
estarão sempre presentes, desafios, armações, luto, pretendentes, o
destino parecia estar testando os dois, quem desistirá primeiro?
NOTA DA AUTORA
Olá, querido leitor! Seja bem-vindo a essa obra, é com muita alegria
e coração aquecido, que apresento o volume dois do livro “Uma
barriga de aluguel para o CEO”.
Após acompanhar como tudo começou na vida de Christian e
Catherine, não custa nada saber como eles estão agora. Após anos
de paz e felicidades, o casal terá que se preparar para os dias
tempestuosos, nem todos querem vê-los felizes. Mistérios, mentiras,
segredos, luto, divórcio e muitas recaídas, estarão presentes na vida
do casal.
Christian West, temido e arrogante, não permitirá que Catherine o
deixe. Alvo de uma armação, o casamento será destruído e cada
um seguirá seu caminho longe um do outro. Mas, nem tudo estava
perdido, não para Christian! Decidido a reconquistar sua ex-esposa,
te convido a ler esta obra e acompanhar mais uma história de
Christian e Catherine.
Desde já, agradeço por iniciar a leitura, me acompanhar e me dar
um voto de confiança. Espero que goste, feito com muita dedicação
e carinho.
Christian West
As crianças sempre foram apegadas ao meu avô, agora
com ele no hospital, tentamos fazer com que entendam e não
sofram.
— Deem oi para o biso.
Eles subiram na cama e deram um beijo no rosto dele, como
sempre fizeram.
— Papai, o vovô não vai acordar mais? — Benício pergunta
triste.
— O biso precisa descansar, ele está muito doente, mas ele
sente quando fazemos carinho nele, então vamos deixar o biso
cheio de carinhos.
— O biso vai virar estrelinha? — perguntou Brendon,
curioso.
— O biso vai melhorar? — Benício indagou ansioso.
— Não, ele não vai melhorar, já conversamos sobre isso,
meninos. É por isso que viemos visitá-lo, para não deixá-lo sem
carinho e sozinho. Que tal falarmos para o biso sobre o final de
semana?
Eles se animaram e correram para a cama, sentando-se ao
lado do meu avô.
— Biso, o papai e a mamãe vão nos levar para o cinema. —
disse Brendon.
— E o papai vai dormir no apartamento.
É maravilhoso ver como eles conversam, meu avô está cada
vez pior, devido à diabete ele sofreu um derrame, tem dificuldades
em falar, amar, mexer um lado do corpo, dificilmente acorda, está
fraco e sempre dormindo. Quero que ele sinta o carinho das
crianças, o amor mais puro e verdadeiro, que ele não se sinta
sozinho em nenhum momento. Estamos revezando no hospital, às
vezes Catherine passa a noite, meus pais ficam mais tempos com
ele, quando faço plantão vejo-o mais vezes, as crianças estão
sempre vindo visitá-lo, às vezes ele acorda, mas não consegue falar
muito bem, se desespera. Hoje, que está mais calmo, a visita das
crianças pode deixá-lo melhor, não quero afastá-los.
— Vamos deixar o biso descansar, hora de ir para casa. Se
despeçam dele.
Fomos para o apartamento de Catherine depois que saímos
do hospital. As crianças foram correndo para o quarto tomar banho,
a sensação que tenho é que não devo sair daqui nunca.
— Quer alguma coisa, querido?
— Não, Teresa, obrigado. Catherine já chegou?
— Chegou tão tristinha, é de dar pena. Desde que chegou
não saiu do quarto, disse estar com dor de cabeça, sempre fico
preocupada quando a vejo assim, por isso liguei para Letícia e ela
disse que foi difícil no trabalho hoje.
— Acha que devo falar com ela?
— Melhor não, querido, deixe-a ficar sozinha, pensar um
pouco. Agora que as crianças chegaram, ela pode se animar.
— Não aguento mais isso, Teresa, ficar longe dela, saber
que ela está assim por minha causa.
— Eu sei, tá difícil para os dois lados, não é fácil. Ela está
magoada, a situação só piora, como ela ficará bem?
— O que eu faço? Não sei mais o que fazer, quando tento
me aproximar, ela se afasta.
— Se você quer quebrar essa barreira, coloque um fim
nessas pessoas que estão perseguindo vocês, primeiro começo é
cortar a raiz do problema, não desista, querido, no fim tudo valerá a
pena. Aproveitem o final de semana, ela ainda ama muito você.
— Cuide dela por mim, por favor.
— Sempre!
— Obrigado, Teresa! — agradeci com um beijo na testa dela
e sai.
Ao sair do apartamento fui em direção ao escritório de
Arturo, cortar a raiz do problema, como Teresa disse.
— Arturo, tem um minuto? — perguntei ao vê-lo se
despedindo de um cliente.
— Claro, vamos para a minha sala.
— Dia cheio?
— Muito, peguei alguns clientes do seu pai já que ele está
passando mais tempo no hospital, os dias estão agitados, mas
gosto disso. Melhor do que não ter clientes.
— Vim dar mais trabalho.
— O que precisa?
— Entre na justiça para conseguir o exame de DNA, ela não
pode ficar me enrolando e espalhando essas mentiras por aí.
— Farei isso, sobre a sua ex, já consegui as imagens das
câmeras do parque e com isso uma medida protetora, ela não pode
se aproximar das crianças, mas é somente delas. Quase não
consigo, fui muito insistente, não consegui uma medida para
Catherine. Mas, por injúria e difamação, Giovanna e essa mulher
não poderão citar o nome de Catherine outra vez.
— E as fofocas na Internet?
— O juiz já deu a ordem para ser retirado da Internet.
— Qualquer discurso de ódio contra Catherine, pode tomar
as providências.
— Farei isso.
— Você teve acesso ao processo?
— Falei com o advogado dela, está sendo encaminhado.
— Era só isso, Arturo, consiga a ordem do juiz para esse
teste de DNA sair, preciso recuperar minha família.
— Estou do seu lado.
— Não tem mais notícias sobre aquele evento?
— Estamos procurando o garçom que sumiu, ele vai ser útil,
é nítido que batizaram sua bebida, mas quem fez isso ainda não
sabemos.
— De qualquer forma, traí minha esposa e agora a perdi.
— Não perca as esperanças.
— Vou deixar você trabalhar,
Me despedi e fui para casa, o que foi uma péssima ideia, no
portão, Giovanna me esperava com uma cara nada boa.
— Vai liberar a passagem ou vou ter que pedir para tirarem
esse carro à força?
— Posso saber o motivo de não poder entrar mais? Desde
quando você se tornou esse homem amargurado?
— Desde quando você se tornou mulher dessa casa? essa
casa lhe pertence? Proíbo a sua entrada e a entrada de quem eu
quiser. Agora, se não tiver nada mais interessante para falar, tire
esse carro da frente ou passo por cima dele e de você.
Giovanna começou bater no vidro do meu carro e quebrou o
retrovisor, já estava perdendo a paciência, os seguranças a
seguraram e sai do carro.
— A conta será mandada para a sua casa, não vou cair no
seu plano sujo, tenha um bom dia!
De Giovanna espero tudo e tenho certeza que isso foi para
me irritar e conseguir algo de mim, seja uma palavra ofensiva ou
uma atitude. Se recusando a ir embora, chamei a polícia e tomei um
banho para tentar relaxar.
As roupas de Catherine ainda continuam no closet, ela não
levou tudo, cada vez que olho é impossível não tocar ou sentir o
cheiro.
— Quando você vai voltar para mim, meu amor?
O tempo? O tempo assusta, principalmente porque ele não
para ou faz pausas, o tempo anda ao lado do silêncio, nos deixando
surdos e sem certeza de nada. A única certeza que temos hoje é
que o tempo passa e temos que valorizar cada minuto, o que fazer
não poderá ser desfeito um dia. Queria de volta o tempo que se foi,
e ter tempo para valorizar o tempo que ainda tenho, reparar os
meus erros e não magoar as pessoas que amo.
Catherine Alencar
Depois de um sonho incrível e triste ao mesmo tempo, com
Christian, acordei e encontrei vô Humberto me olhando.
— Bom dia! Desculpa deixá-lo sozinho, acabei cochichando,
está precisando de alguma coisa?
— Não, você é linda dormindo.
Notei que tinha algo estranho, ele falava com a voz mais
baixa e dessa vez chorava.
— Está sentindo alguma coisa? — perguntei preocupada.
— Não!
— Eu te amo, meu velhinho lindo.
Ele sorriu deixando mais uma lágrima cair, cada dia que
passa ele fica pior, me dói vê-lo assim, ainda mais quando não
posso fazer nada. Sei que todos temos o dia certo para ir embora,
mas nunca estamos preparados.
— Licença! — disse Roberta, minha ex-sogra.
— Bom dia! — cumprimentei com um abraço.
— Como ele está? Bom dia, meu querido!
— Passou a noite bem, mas está em mais um daqueles dias
que chora.
— Entendo! — suspirou lamentando — hoje é meu dia,
amanhã é o dia do Christian.
— Se precisar de alguma coisa é só ligar, mesmo tendo uma
equipe completa aqui.
— Eu sei, querida, fique em paz.
Arrumei minhas coisas guardando tudo na bolsa, lavei o
rosto no banheiro para não sair com essa cara de sono e me
despedi do meu avô.
CAPÍTULO 11
Em outro lugar…
Minha cabeça doía, sentia meus braços amarrados, meus
pés estavam livres, mas com uma corrente em um deles. Não
conseguia ver nada, apenas ouvia gargalhadas.
— SOCORRO! ME TIRA DAQUI!
Gritar foi a única coisa que pensei em fazer, ainda mais
estando apavorada.
— Olha só quem resolveu acordar, a bela adormecida. —
essa voz, não precisava ver seu rosto para saber que é a minha
irmã.
— Desgraçada! Como você pôde fazer isso? Juro que
acabarei com a sua vida fazendo você voltar para o lugar que nunca
deveria ter saído.
— Você vai? Como? Você acha mesmo que sairá daqui?
— Você deve ter esquecido que eu não sou sozinha,
diferente de você.
Brianna se aproximou de mim e bateu no meu rosto com
força.
— Como eu queria fazer isso. — ela reclamou de dor na
mão, mas estava se divertindo.
— Não faça isso, sabe que ela está grávida. — Alerandro
falou alto fazendo Brianna parar, não é possível, fui enganada esse
tempo todo.
— O que? Vocês estão juntos nisso? VOCÊS VÃO PAGAR
CARO!
— Não fique nervosa irmãzinha, você está grávida e pode
atingir o bebê. Prometo que isso tudo irá acabar quando o bebê
nascer.
— O que você vai fazer?
— Estou escrevendo a minha história, você acha mesmo
que só você vai se dar bem na vida? Giovanna, aqueles dois
pirralhos, Christian e esse bebê, serão muito felizes.
— Quanto ela te ofereceu? Você é muito suja, tenho nojo de
você, nunca mereceu nenhum esforço que os nossos pais tenham
feito.
— Você acha que eu me importo? Acha que quero viver
essa vida de pobre para sempre ou trabalhar num salão igual você?
Me poupe, Catherine, você se contenta com tão pouco.
— Brianna, você não era assim, tínhamos uma vida boa,
uma infância incrível, eu sou sua irmã.
— Blá-blá-blá… você acha que tudo isso traz felicidade?
Quer dizer, até que sim, pois agora poderei viver como quero,
graças a você.
— Você irá se arrepender, Brianna, pode ter certeza disso.
— Até lá já tenho feito tudo que quero.
Ela saiu.
Não adiantava gritar, tentar me soltar, não sairei deste lugar
nunca. Brianna se transformou em um monstro, não a reconheço
mais.
Me encolhi onde estava e fiquei pensando nos meus filhos e
nesse inocente que está aqui dentro.
Christian West
A polícia fechou a cidade, entradas e saídas, ninguém saía
ou entrava sem uma revista antes. Tudo que eu tinha de Catherine
era apenas seu celular, documentos, e as passagens. Meu coração
estava em pedaços, principalmente por saber que ela iria voltar para
mim, a mulher da minha vida voltaria a ser minha. Parece que o
destino não nos quer juntos novamente, tudo dá errado, quando
estamos finalmente perto, obstáculos aparecem no caminho.
— Não pense nisso, Christian. — Arturo me encara e pega
minha carteira.
— Ela ia voltar para mim.
— Uma vez você me disse que andava com esse cigarro na
carteira, mas nunca ascendeu. Você não voltará a fumar, precisa
enfrentar sem usar isso.
— Ela pode estar apavorada, Arturo.
— Eu sei, meu amigo, a polícia está atrás dela, a cidade
parou, quem ousaria encostar um dedo nela sabendo que terá
consequências maiores?
Quando Arturo me abraçou, lembrei de alguém que pode,
sim, encostar um dedo e uma mão cheia na minha mulher.
— A irmã!
— O quê?
— A irmã dela é capaz.
Fui até o policial e pedi para encontrarem a irmã de
Catherine, depois que ela saiu da cadeia a polícia ficou atenta e
sabe o endereço dela, mas Brianna não estava lá, não tinha
ninguém. Eles ficaram de guarda esperando, talvez estivesse saído,
mas os vizinhos confirmaram que ela não mora mais lá, pois
abandonou a casa há duas semanas.
— Vocês não lembram de mais outra pessoa? Alguém que
não goste dela ou que ela tenha brigado. — perguntou um dos
policiais.
— Não, ninguém, Catherine não é disso. Vocês precisam
encontrar a minha mulher, estão perdendo muito tempo. Encontrem
a irmã dela, eu tenho certeza que essa desgraçada tentou alguma
coisa.
— Giovanna não sabe de nada? Vocês estão esquecendo
dela. Não importa se está presa, ela tem dinheiro e quem tem
dinheiro pode fazer coisas piores lá de dentro do que aqui fora. —
disse Arturo, me deixando apavorado.
Letícia nos encontrou, ela não parava de falar.
— Catherine saiu para jantar duas vezes com o vizinho, eles
sempre se encontravam no elevador, ela dizia ser coincidência, que
ele era médico e tinha a própria clínica, tentei pesquisar um pouco
mais sobre a clínica e o dono já morreu, a filha, única herdeira, é
quem cuida da clínica.
Letícia nos mostrou fotos da clínica, a responsável por ela
agora, foto do vizinho e falou um pouco mais sobre ele.
— Catherine é inocente, acha que todos são bons, ele
sempre levava alguma coisa para ela dizendo que havia lembrado
dela. No início achei fofo, mas depois ficou forçado, ele estava
sempre lembrando dela.
— Ele já entrou no apartamento dela? — perguntou o
policial.
— Sim, mas foi coisa rápida. Ela disse que nunca ficou com
ele, estava gostando de conhecê-lo e ele era legal.
O policial pediu reforço com a investigação, agora existem
dois suspeitos, a irmã dela e esse idiota.
— Por que não me falou isso antes? — Arturo perguntou a
Letícia.
— Porque era um assunto dela, não tinha motivos para falar,
o que iria adiantar? Eu não sabia que ele não prestava.
Tudo estava ficando mais confuso, estava perdido e sem
nenhuma luz.
Quando estava desanimando, ouvi meu celular tocar,
ligação desconhecida, atendi e não ouvi nada. Quando desliguei,
retornaram e não falaram nada. Estavam todos em silêncio, a polícia
tentou rastrear, tentei fazer a pessoa falar, mas continuou silêncio.
A polícia estava quase conseguindo, mas quando
desligaram, sumiu a localização. A Internet estava sabendo de tudo,
meu pai veio me dar apoio, as crianças ficaram com a minha mãe
sem saberem de nada.
Horas se passaram, não tínhamos informações que nos
levassem até Catherine, decidi eu mesmo ir atrás dela, dirigi pela
cidade, perguntei algumas pessoas na rua usando foto de
Catherine, Brianna e o tal Alerandro. Ninguém sabia de nada.
Perdido, fui onde me restava ir atrás de informações.
— Não esperava sua visita. — disse Giovanna, sorrindo.
— Farei o que for preciso para você permanecer aí dentro.
— Já disse que não tive culpa, ela escorregou, eu só tentei
segurá-la, mas ela caiu.
— Não adianta mentir, eu constatei as câmeras. Mas não foi
sobre isso que vim falar.
— Então sobre o que? Saber se amo você?
— Onde está a minha esposa?
— Você se casou? Não sabia, esqueceu de mandar o
convite.
— Não se faça de sonsa, você já foi muito inteligente,
Giovanna. — tentei não me alterar.
— Eu não sei do que está falando, ela sumiu?
— Te dou apenas o fim da tarde para falar, se passar disso,
você verá do que sou capaz.
Bati o telefone e me levantei para sair. Giovanna continuou
como estava, pois bem… ela fez uma escolha.
Voltei para o apartamento, a polícia estava tentando
localizar Brianna, invadiram câmeras das ruas e de alguns
estabelecimentos.
— Christian, tem um homem que deseja falar com você. Ele
disse que só falará com você. — disse Arturo, voltando com sacolas
da rua.
— Onde ele está? — perguntei ansioso, pode ser alguma
pista sobre Catherine.
— Vou levar você até ele.
Segui Arturo, alguns policiais nos acompanharam, não
podíamos sair sozinhos. Um homem de terno e gravata passou pela
multidão que estava cercando o prédio.
— Quem é você?
— Senhor West, me chamo Jonas, sou advogado da
senhorita Giovanna.
— Era só o que me faltava, isso é perda de tempo. — dei
meia volta ficando irritado.
— Espere, é do seu interesse, é sobre a sua visita hoje.
Isso me fez parar, ele me entregou um envelope, Arturo
tomou das minhas mãos e leu em voz alta.
— Um acordo, ela quer que você se case com ela. — disse
Arturo, me deixando revoltado.
Acertei um soco na cara do desgraçado, como ele tem
coragem de vir até mim com isso.
— Se o senhor aceitar, ela vai falar onde está a sua ex-
esposa, mas só após assinar. — disse do chão.
— Nunca, jamais me casarei com outra mulher. Diga a sua
cliente que o tempo dela acabou.
Voltamos para o apartamento, mas dessa vez com uma
pista, se Giovanna propôs isso é porque ela está envolvida. A
polícia estava trabalhando sem parar, tentando fazer Giovanna falar,
as ligações voltaram, ninguém falava nada, agora nem eu.
CAPÍTULO 29