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Neste sentido, a literatura brasileira foi alvo de uma live no dia 01.05.2020,
adaptando-se à realidade jurídica atual.
Tício, inconformado com a traição de sua convivente, sem que ela saiba,
pega o celular de Simplícia, bem como o seu pad, e “quebrando” as senhas
obtém provas irrefutáveis da quebra do compromisso de Simplícia.
I - fidelidade recíproca;
Bons Estudos!
I. DOS FATOS
Tício e Simplícia mantêm uma relação de convivência marital desde o ano de
2010, com a intenção expressa de estabelecer uma relação familiar e a formação
de uma prole.
No entanto, após um período de convivência, Tício sugeriu a Simplícia a ideia de
"apimentar a relação" frequentando casas de swing. Diante da aceitação de
Simplícia, estabeleceu-se entre o casal um acordo para a realização dessas
práticas.
Tício tem a prerrogativa de escolher os homens com quais sua esposa irá se
envolver dentro do contexto da casa de swing.
Ademais, o acordo estabelecido entre Tício e Simplícia ocorreu com a
intenção de incluir limites claros no âmbito do envolvimento exclusivamente
na casa de swing, com o propósito de garantir lealdade e respeito mútuos
entre as partes envolvidas.
Ressalto, Excelência, que Tício, profundamente abalado com essa situação, tomou
a iniciativa de verificar a veracidade dos relatos apresentados pelas testemunhas
ao examinar as redes sociais de sua esposa. E encontrou uma troca de
mensagens entre sua esposa e Mélvio, que também frequentava a casa de swing.
A deslealdade e infidelidade de Simplícia constrangeu seu esposo, pois seus
amigos e familiares presenciaram os encontros desleais e infiéis de
Simplícia, que não apenas manteve relações sexuais fora do contexto das
casas de swing, mas também explorou a prerrogativa inicialmente acordada
para "apimentar a relação".
II. DO DIREITO
Excelência, tendo em vista, o disposto alegado, restou clara a infidelidade e a
deslealdade por parte da Ré, perante o Autor, assim, necessário expor que,
conforme Art. 1.724 do Código Civil:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Demonstro, através desses artigos, o direito à indenização por dano moral decorrente
da infidelidade conjugal e da violação do dever moral de lealdade, considerando o
acordo firmado entre o casal. Além disso, sustento a responsabilidade civil de
Simplícia por ter prejudicado a honra de Tício e o exposto a situações vexatórias,
humilhantes e constrangedoras perante seus amigos e familiares. Tais atos de
Simplícia resultaram em Tício sendo alvo de piadas nos encontros familiares e nas
rodas de amizade.
O “quantum” da indenização se justifica, ser adequado, eis que, não bastasse o autor
ter suportado a infidelidade pela ré, há também as piadas que ficaram por aqueles que
presenciaram os encontros dos amantes.
OAB/SP nº 1576