Este documento discute dois princípios que regulam a interação discursiva: 1) o princípio da cooperação e as máximas conversacionais de quantidade, qualidade, relação e modalidade; 2) o princípio da cortesia e como preservar a "face" ou imagem pública do interlocutor ao interagir.
Este documento discute dois princípios que regulam a interação discursiva: 1) o princípio da cooperação e as máximas conversacionais de quantidade, qualidade, relação e modalidade; 2) o princípio da cortesia e como preservar a "face" ou imagem pública do interlocutor ao interagir.
Este documento discute dois princípios que regulam a interação discursiva: 1) o princípio da cooperação e as máximas conversacionais de quantidade, qualidade, relação e modalidade; 2) o princípio da cortesia e como preservar a "face" ou imagem pública do interlocutor ao interagir.
Para que uma troca verbal, uma conversa, seja eficaz, e preciso que os que nela participam cooperem entre si, respeitando um certo número de regras (que intuitivamente partilham). O princípio da cooperaçāo está, portanto, subjacente às máximas conversacionais: 1. A máxima da quantidade, que diz: 0 discurso deve ter em conta a quantidade de informação necessária, e não mais do que isso. 2. A máxima da qualidade, segundo a qual, Não se deve dizer o que se sabe ser falso, ou aquilo para que se não dispöe de prova suficiente. 3. A máxima da relaçao, que diz:; «Seja pertinente!, quer dizer, não diga o que não vem a propósito. 4. A máxima da modalidade, que preconiza o sequinte: Seja claro, inequivoco, breve e organizado. Em todos estes exemplos é óbvio que, ao violar-se as máximas conversacionais se está, simultaneamente, a violar o principio da cooperação. 2. O princípio da cortesia - Noção de face Quando falamos, recorremos a diferentes estratégias para pressionar, mais ou menos, O nosso interlocutor a reagir de determinada forma ou a adotar determinado comportamento. Deste modo, interferimos no que chamaremos a sua face - a imagem pública que esse interlocutor pretende dar de si próprio. Daremos o nome de face positiva à vontade que o locutor tem de se sentir apoiado pelo seu interlocutor, e face negativa ao desejo que o mesmo locutor tem de que lhe não coloquem obstáculos. Diremos que a face positiva do locutor é ameaçada quando este se vê obrigado a prestar justificações, a autocriticar-se, a confessar qualquer coisa, pelo insulto, pela interupção, pela desaprovação. Ora, o ideal é respeitar o princípio da cortesia. Para o conseguirmos, e simultaneamente alcançarmos os nossos objetivos - atuar sobre o nosso interlocutor -, há que amenizar o impacto negativo que as nossas palavras podem ter na face do nosso interlocutor. 2
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