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A prótese ocular tem uma responsabilidade muito grande na vida do indivíduo, pois atua
diretamente na reabilitação e na melhora da estética, pois, sem olho, a face ganha um
aspecto fora da normalidade, passando a incomodar o indivíduo pelos olhares dispensados.
As próteses devem ser indicadas de acordo com cada caso apresentado pelo paciente,
devido a suas variações e às cavidades formadas pelas distintas cirurgias. Segundo Marcks
& Zugsmith (1946), existem, essencialmente, quatro tipos de cavidades anoftálmicas que
passaram por procedimentos cirúrgicos da retirada do globo ocular.
• Cavidade formada pela enucleação, sem implante orbitário (esfera de Muller), onde a
mobilidade da prótese torna-se menor;
• Cavidade formada pela enucleação com implante orbitário (esfera de Muller), colocada na
cavidade dentro da cápsula de tenon (intracapsular), de tântalo, ouro, plástico, cartilagem
preservada etc. A mobilidade da prótese é considerada regular;
• Cavidade formada pela evisceração, quando é retirado o conteúdo bulbar, removendo a
córnea, fechando a esclera sem o implante orbitário (esfera de Muller) e a conjuntiva como
cobertura. Os movimentos horizontal e vertical são existentes, havendo mais ação dos
músculos oblíquos, uma vez que eles se mantêm preservados;
• Cavidade formada pela evisceração dos conteúdos oculares, com implante esférico,
seguindo o fechamento da esclera, conjuntiva. A mobilidade chega a atingir 50% do
movimento do olho normal;
• Globo ocular atrofiado, quando acontece apenas a atrofia e não a perda total ocular,
podendo a causa ser congênita ou por traumas; é possível a confecção de uma prótese
ocular bem mais fina, denominada concha ou prótese de recobrimento, que apresenta um
movimento superior às próteses oculares normais;