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Prof.

João Paulo Marinho de Resende


Introdução
 Exodontias múltiplas

• Extração de vários dentes no mesmo tempo


cirúrgico

• Planejamento cirúrgico – planejamento protético

• Preparo do rebordo alveolar e tecidos moles para


reabilitação protética
Objetivos
 Preservar tecido ósseo de suporte

 Permitir a cicatrização alveolar


• preenchimento ósseo

 Reposicionar corretamente os tecidos moles

Rebordo edêntule

Técnica cirúrgica adequada


Técnica cirúrgica
 Extrações sequenciais

• Iniciar pelos dentes superiores

 Indução e duração anestésica

 Possibilidade de fragmentos ósseos ou de restaurações


caírem nos alvéolos inferiores

• Posteriores
 Permite a luxação (alavanca) anterior ao uso do fórceps
Técnica Cirúrgica
• Caninos e primeiros molares

 Possuem maior resistência à luxação

 Devem ser os últimos


 A extração dos dentes adjacentes diminui a
resistência das paredes proximais do alvéolo
 Diminui a resistência mecânica

 Aumenta a expansibilidade do alvéolo

 Diminui a possibilidade de fraturas alveolares e


radiculares
Técnica Cirúrgica
Técnica Cirúrgica
 Incisão
• Incisão intra-sulcular
• Retalho em envelope
• Exposição da crista óssea alveolar
 Limite – 1/3 apical
Técnica Cirúrgica
 Luxação
• Alavanca reta

 Apreensão e extração com fórceps


Técnica Cirúrgica
 Toillet do alvéolo
• Curetagem de tecido de granulação
• Regularização das cristas ósseas
• Irrigação criteriosa
• Observar formação de coágulo
• Manobra de Chompret
• Sutura
Técnica cirúrgica
 Curetagem alveolar (cureta de Lucas)
- para remover corpos estranhos (cálculo
salivar, restos de obturações, tecido de granulação
do ápice alveolar)

- estimular o sangramento e com isso a


formação do coágulo sanguíneo

- deve ser realizado sempre com cuidado


Técnica Cirúrgica
Regularização das cristas alveolares

 Alveoloplastia estabilizadora
• Permite cicatrização óssea uniforme e regular
imprescindível para uma boa adaptação
protética
• Regularização das cristas ósseas alveolares
 Altura óssea nivelada
 Ausência de “pontas” ósseas
 Utilização de alveolótomo, lima para osso e brocas
Técnica Cirúrgica
 Alveoloplastia Corretora
• Remoção óssea com objetivo de corrigir forma
e tamanho do rebordo alveolar
• Permite uma reabilitação protética mais
harmônica
 Exostoses
 Projeção óssea acentuada

• Alveolectomia
Técnica cirúrgica
 Irrigação criteriosa
- realizada com soro fisiológico 0,9%,
preferencialmente gelado

- função de auxiliar na remoção de corpos


estranhos e material de granulação

- ajuda na diminuição do sangramento


Técnica cirúrgica
 Formação do coagulo sanguíneo

- protege o alvéolo e tecidos circundantes

- base para a cicatrização e neo formação óssea

- a sua não formação pode ocasionar alveolite


Técnica Cirúrgica
Manobra de Chompret
 Reposicionamento dos tecidos moles
• Gengivoplastia
 Bordos do retalho sem excesso
 Exérese de áreas de fibrose

Sutura
• Primeira intenção
 Sutura contínua ou interrompida
Prótese Imediata

 Conceito

• Prótese provisória colocada no pós-operatório


imediato
 Finalidade estética e funcional

• Prótese definitiva – 6 a 8 meses


 Após remodelação completa do rebordo alveolar
 Vantagens

• Benefícios psicológicos e estéticos ao paciente.

• Tamponamento para o sítio cirúrgico.

• Redução do sangramento e edema pós-operatório.

• Melhor adaptação do tecido ao rebordo alveolar.

• Facilidade de reproduzir a dimensão vertical.

• Manutenção do tônus muscular.


 Desvantagens

• Impossibilidade de prova antes da instalação

• Necessidade frequente de alterações na prótese no pós-

operatório ( reembasamento ).

• Confecção de nova prótese após o período de cicatrização

inicial.

• Custo.
 Contra indicações

• Pacientes submetidos a radioterapia.

• Pacientes histéricos, indiferentes e não cooperativos.

• Pacientes com doenças mentais.

• Impossibilidade de definir a área chapeável.


 A prótese imediata podem ser feita de duas
maneiras:
- pode-se realizar a extração de todos os
dentes em uma única sessão, com a colocação
da PI.
- pode-se realizar a cirurgia em dois
estágios, extraindo os dentes posteriores e
confeccionando uma prótese parcial e depois a
extração os dentes restantes e confecção da PI
parcial com os dentes extraídos.
Prótese Imediata
 Passos Técnicos
• 1) Moldagem do paciente
 Pré-operatória
 Alginato

• 2) Obtenção do modelo de estudo


 Modelo em gesso (pedra ou especial)
 Estudo da oclusão e relações ósseas esqueléticas
Prótese Imediata
 Passos Técnicos
• 3) Cirurgia de Modelo
 Remoção dos dentes a serem extraídos, no modelo
de gesso
 Regularização do rebordo edêntule do modelo de
gesso
• 4) Confecção da base para prova em cera
 Ajuste de roldete em cera – área edêntule
 Registro de mordida em cera
 Oclusão funcional
 Estética aceitável
• 5) Confecção da prótese
Prótese Imediata
 Passos Técnicos

• 6) Exodontia

• 7) Ajuste da prótese imediata


 A prótese deve estar estéril
 Acrílico transparente
 Áreas de pressão – pontos isquêmicos
 Eliminação dos pontos de pressão – prótese ou
rebordo

Prótese Imediata
Cuidados a serem seguidos:

 Não deve ser removida por no mínimo 48h

 Instruir o paciente quanto a higienização

 Medicação pós-operatória

 Reavaliar o paciente em 48h


• Reavaliar os pontos de pressão – isquemia

 Prótese definitiva – 6 a 8 meses


Caso Clínico

Guilherme T. C. Terra
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Guilherme T. C. Terra
Referências Bibliográficas
 PETERSON, L. J. et al. Cirurgia Oral e Maxilofacial
Comtemporânea. Ed. Elsevier, 4ed. 2002.

 MARZOLA, C. Cirurgia Pré-protética. Ed. Pancast. 2002.


Caso Clínico
Imagem intra oral

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