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Internalismo moral = há uma conexão interna e necessária entre moralidade, razões e motivação
Externalismo moral = há uma conexão externa e contingente entre moralidade, razões e motivação
• desde Sócrates, Platão e Aristóteles
• Stephen Darwall: internalismo de razões x de motivos
internalismo de existência (perceptual e metafísico) x de julgamento
Ainda no cenário da metaética contemporânea, e importante notar o esforço de vários filósofos que
apresentaram qualificações ao internalismo moral e procuraram conceder que alguns julgamentos
morais não motivam. Nesse sentido, as diferentes formas de internalismo condicional especificam as
condições precisas que possibilitam que a motivação decorra dos julgamentos morais (por exemplo, a
racionalidade e a normalidade)
Resultado:
O debate a respeito das possíveis implicações epistemológicas do internalismo precisa ser avaliado por
conta da possibilidade trazida pelo internalismo de julgamento não-constitutivo, verificando se essa
forma de internalismo de julgamento favorece (ou, ao menos, é mais compatível com) a aceitação do
cognitivismo ou do não-cognitivismo na epistemologia moral.
Cognitivismo moral = os julgamentos morais são e/ou expressam crenças, e, por isso as afirmações
morais podem ser avaliadas quanto à verdade ou falsidade;
Não-cognitivismo moral = os julgamentos morais são e/ou expressam estados mentais não-cognitivos
(reações emocionais, sentimentos, atitudes), de modo que as afirmações morais não podem ser
avaliadas quanto à verdade ou falsidade.
FIGURA 2
Alexander Miller: cognitivismo e não-cognitivismo:
1. cognitivismo forte do realismo naturalista;
2. cognitivismo forte do realismo não-naturalista;
3. cognitivismo forte do antirrealismo;
4. cognitivismo fraco;
5. não-cognitivismo.
Resultado:
Considerando o internalismo de julgamento não-constitutivo como a posição mais plausível na
psicologia moral, é obtido o resultado de que tal posição seria melhor acomodada por uma
epistemologia moral cognitivista.
Que tipo de cognitivismo? Continuidade ou descontinuidade? Fraco ou forte?
Estudo preliminar a respeito das posições do realismo e do antirrealismo na ontologia moral com o
propósito de oferecer um retrato mais detalhado do tipo de cognitivismo moral defendido no trabalho,
esclarecendo os compromissos ontológicos dessa posição.
• Em outras palavras, essa forma mais ampla de cognitivismo está automaticamente
comprometida ao realismo na ontologia moral?
FIGURA 2
1. cognitivismo realista;
2. cognitivismo antirrealista;
3. não-cognitivismo antirrealista.
cognitivismo não-realista DP → teoria metaética tríplice
FIGURA 3
A possibilidade de o cognitivismo não-realista configurar uma alternativa metaética melhor que as
formas tradicionais de cognitivismo realista, sobretudo em relação ao cognitivismo internalista de
julgamento defendido pelo trabalho.
• Noções ontológicas como “propriedade”, “verdade” e “realidade”
• (ressignifica “cognitivismo”, sentido “descritivo” do termo “verdade”)
• visão naturalista mais ampla
• não-naturalismo não-metafísico
• expressivismo quase-realista pode aceitar o cognitivismo não-realista e passar a admitir a
existência de verdades morais não-naturais
Resultado:
• Ainda é necessário avaliar, em um estudo mais aprofundado, se a teoria metaética tríplice
possui a ontologia moral que melhor explica o status ontológico das propriedades morais.
• Apesar disso, quanto à epistemologia moral, o tema central do trabalho, é seguro dizer que a
forma mais ampla de cognitivismo defendida não deve ser vista como automaticamente
comprometida ao realismo moral, pois sugere a possibilidade de o cognitivismo não-realista de
Derek Parfit configurar a ontologia moral mais promissora quanto à defesa do cognitivismo
internalista de julgamento.