Você está na página 1de 6

FARMACOLOGIA / PHARMACOLOGY

Farmacologia / Pharmacology Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

1*
Simone S. Valverde; 2Temistocles B. de Oliveira e 3Stefânia P. de Souza

1,2
)XQGDomR2VZDOGR&UX],QVWLWXWRGH7HFQRORJLDHP)iUPDFRV±)DU0DQJXLQKRV),2&58=

5XD6L]HQDQGR1DEXFR±0DQJXLQKRV&(3±5LRGH-DQHLUR5-%UDVLO

1,3
,QVWLWXWR0LOLWDUGH(QJHQKDULD ,0( 8UFD3UDLDYHUPHOKD&(3±5LRGH-DQHLUR5-%UDVLO

*Correspondência: HPDLOVLPRQHYDOYHUGH#IDU¿RFUX]EU

Palavras chave:
$UQLFDGR%UDVLOERWkQLFDTXtPLFDIDUPDFRORJLD6LVWHPDÒQLFRGH6D~GH686

Keywords:
%UD]LOLDQ$UQLFDERWDQLFDOVFKHPLVWU\SKDUPDFRORJ\%UD]LOLDQ8QL¿HG+HDOWK6\VWHP

Resumo
Solidago chilensis Meyen é uma espécie natural do Chile, com distribuição na América do Sul, incluindo o Nor-
GHVWHR&HQWUR2HVWHR6XGHVWHHR6XOGR%UDVLO6XDXWLOL]DomREDVHDGDQDWUDGLomRSRSXODUDXPHQWDGHPRGR
FUHVFHQWHVHQGRVXDVLQÀRUHVFrQFLDVHUDt]HVHPSUHJDGDVFRPRDQWLFHIDOiOJLFRQRWUDWDPHQWRGHFRQWXV}HV
FRPRDQWLLQÀDPDWyULDSULQFLSDOPHQWHFRPRHVSpFLHVXFHGkQHDjHVSpFLHH[yJHQDArnica montana L., de onde
DGYpPVXDVLQRQtPLDSRSXODUDUQLFDGR%UDVLO)ODYRQyLGHVGLWHUSHQRVODEGkQLFRVHFOHURGkQLFRVVDSRQLQDV
FDURWHQyLGHVWDQLQRVHQWUHRXWUDVVXEVWkQFLDVVmRGHVFULWDVSDUDRJrQHURSolidago.

Abstract
Solidago chilensis Meyen is a natural species in Chile, with distribution in South America, including the Northeast,
0LGZHVW6RXWKHDVWDQG6RXWKHUQ%UD]LO,WVXVHLQFUHDVHVHYHU\GD\EDVHGRQIRONWUDGLWLRQDQGLWVLQÀRUHVFHQFHV
DQGURRWVDUHXVHGPDLQO\LQWKHWUHDWPHQWRILQÀDPPDWRU\FRQGLWLRQV7KLVVSHFLHVLVXVHGDVDVXEVWLWXWHIRU
exogenous species, Arnica montana / IURP ZKLFK LW GHULYHV LWV SRSXODU V\QRQ\P DUQLFD %UD]LO )ODYRQRLGV
ODEGkQLFRVDQGFOHURGDQHGLWHUSHQHVVDSRQLQVFDURWHQRLGVWDQQLQVDQGRWKHUVXEVWDQFHVDUHGHVFULEHGIRUWKH
genus Solidago.

Revista Fitos Vol. 7 - nº 03 - julho / setembro 2012 131


Farmacologia / Pharmacology Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

Introdução ásperas ao toque medindo 10cm de comprimento e


até 1,5cm de largura. A margem foliar é ligeiramente
O gênero Solidago é o maior da família Asteraceae, serrilhada na porção apical e quase lisa na porção
compreendendo 120 espécies, a maior parte delas EDVDO$VLQÀRUHVFrQFLDVVmRJUDQGHVSDQtFXODVFRP
ocorre na América do Norte. Esse gênero foi descrito até 20cm de comprimento e de cor amarela, cons-
SRU&DUO/LQQDHXVHVLJQL¿FD³RTXHp¿UPH´ 'L6WD- WLWXtGDVGHRLWRDGH]ÀRUHWDVWXEXORVDVHGH]RLWRD
si, 2002). Esse taxon apresenta espécies com reco- YLQWHÀRUHWDVOLJXODGDV 2OLYHLUDHWDO/RUHQ]L
nhecida atividade terapêutica e com a presença ca- e Matos, 2002).
UDFWHUtVWLFDGHGLWHUSHQRVFOHURGkQLFRVHODEGkQLFRV
(Schmeda-Hirshmann, 1988, Torres, Roque e Akisue, Figura 1 – Solidago chilensis Meyen: seca; fresca
1989). São principais representantes desse gênero, e no cultivo da Plataforma Agroecológica de Fito-
destacando-se pelo seu amplo emprego terapêutico medicamentos (PAF)
como diurético (prevenindo a formação de cálculos
UHQDLV RX IDFLOLWDQGR D VXD HOLPLQDomR  DQWLLQÀDPD-
tório e antiespasmódico leve, na América do Norte e
na Europa: Solidago canadensis e Solidago virgau-
rea. (Alonso, 2004; Robbers e Tyler, 1999; Fetrow
H$YLOD 6XDVDo}HVIDUPDFROyJLFDVVmRDWUL-
EXtGDVSULQFLSDOPHQWHDRVÀDYRQyLGHVHVDSRQLQDV
ainda que, quando isolados, não apresentem as
atividades observadas nos extratos que os contêm.

Solidago chilensis Meyen (Figura 1) vem sendo utili- 'LVWULEXLomR*HRJUi¿FD


]DGDQR%UDVLOGHPRGRQmRR¿FLDOHPVXEVWLWXLomRj
Arnica Montana, pela população e por empresas pri- No Brasil, Solidago chilensis Meyen, encontra-se am-
vadas e públicas. SODPHQWH GLVWULEXtGD QDV UHJL}HV 1RUGHVWH &HQWUR-
-Oeste, Sudeste e Sul (Figura 2) e tem como domínios
Em março de 2010, o Ministério da Saúde (MS) divul- ¿WRJHRJUi¿FRVD&DDWLQJDR&HUUDGRD0DWD$WOkQWL-
gou uma lista contendo 71 plantas medicinais conside- ca e o Pampa brasileiros (Teles e Borges, 2010).
radas com potencial para gerar produtos de interesse
GR686 6LVWHPDÒQLFRGH6D~GH HQWUHHODVHQFRQ- )LJXUD  ± 'LVWULEXLomR *HRJUi¿FD GD (VSpFLH
tra-se a Solidago chilensis Meyen, ainda com a sinoní- Solidago chilensis Meyen no Brasil.
PLDXWLOL]DGDDQWHULRUPHQWHSolidago microglossa DC.
O MS demonstra a necessidade de se subsidiar estu-
GRVFRPSUREDWyULRVGHH¿FiFLDGRFRQWUROHGDTXHODV
HVSpFLHVHGHPHGLFDPHQWRVSURGX]LGRVDSDUWLUGHODV
para atender à população em relação ao uso seguro e
jH¿FiFLDGRVLQVXPRVIDUPDFrXWLFRVGHRULJHPYHJH-
tal. (Brasil, 2010 a,b)

Descrição Botânica

Solidago chilensis Meyen apresenta como sinonímias


FLHQWt¿FDVSolidago microglossa L., Solidago lineari-
folia DC., Solidago polyglossa DC., Solidago margi-
nella DC., Solidago odora Hook., Solidago vulneraria
Mart., Solidago nitidula Mart. É um subarbusto ereto,
SHUHQHHQWRXFHLUDGRUL]RPDWRVRGHDFPGH
DOWXUDGHFDXOHVLPSOHVQmRUDPL¿FDGRFRPFRORUD-
omRYHUGHFODUDQDSDUWHVXSHULRUHYHUGHDFLQ]HQWD-
da na inferior. Suas folhas são elípticas e obovadas, )RQWH-DUGLP%RWkQLFRGR5LRGH-DQHLUR 7HOHVH%RUJHV
quase sésseis, alternas, inteiras e membranosas e

132 Revista Fitos Vol. 7 - nº 03 - julho / setembro 2012


Farmacologia / Pharmacology Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

Uso Tradicional
Suas propriedades medicinais são descritas desde o
VpFXOR;,,,HQWUHWDQWRVXDXWLOL]DomRHP¿WRWHUDSLDVH
iniciou apenas no século XIX. (Digest, 2001). Muitos
são os seus empregos pela população, sendo todos
HOHV UHODFLRQDGRV D FRQGLo}HV LQÀDPDWyULDV VHQGR YDQLOLQD DFHWLOEHQ]RDWRGHHWLOD
seu principal uso na redução dos sintomas GD LQÀD-
mação como a dor e o edema no local, por isso as S. microglossa±SDUWHVDpUHDV
(Torres, Akisue e Roque, 1987)
DSOLFDo}HV HPStULFDV HP VXEVWLWXLomR j Arnica mon-
tana L. Também é empregada como estimulante gas-
WURLQWHVWLQDOFLFDWUL]DQWHHFRPRDQWLVVpSWLFD /RUHQ]L
e Matos, 2002; Alonso, 2004; Morel et al., 2006) Na
UHJLmR GD 0DWD $WOkQWLFD D SODQWD p PDFHUDGD HP
aguardente e este, é aplicado externamente contra
dores musculares, edemas causados por pancadas,
SLFDGDVGHLQVHWRVHLQIHFo}HVHQTXDQWRDGHFRFomR
é usada internamente como sedativo e contra distúr-
bios digestivos. (Di Stasi et al., 2002) ȕIDUQHVHQR bauerenol
)ULHGRHPȕRO
Química
São descritos para Solidago chilensis Meyen, ainda
com a sinonímia de S. microglossaÀDYRQyLGHVFRPR
a quercetrina, a quercetina e a rutina, diterpenos clero-
GkQLFRVHODEGkQLFRVFRPRDVROLGDJHQRQDGHVR[LV-
solidagenona, solidagolactona e outros derivados do
solidagolactol. (Torres, Roque e Akisue, 1989; Schme-
da-Hirshmann, 1988) Também como S. microglossa, R=glicopiranosídeo ĮDPLULQD
há a o estudo dos constituintes químicos presentes ĮHVSLQDVWHULOJOLFRSLUDQRVtGHR
no óleo essencial obtido a partir de folhas frescas.
(Dias, 2001; Gressler et al., 2003) Vila e colaboradores
  LGHQWL¿FDUDP QD FRPSRVLomR TXtPLFD GR yOHR
HVVHQFLDO GH IROKDV H LQÀRUHVFrQFLDV GH S. chilensis
mono e sesquiterpenos comuns oxigenados e não oxi-
JHQDGRVHGRLVGLWHUSHQRVR¿WROHRSXPLOy[LGR

Com a sinonímia Solidago odora, há a descrição de C10-


-ésteres acetilênicos e derivados fenilpropanóides isola-
solidagenona desoxissolidagenona
GRVDSDUWLUGDVUDt]HV %RKOPDQQHWDO  )LJXUD 

)LJXUD±6XEVWkQFLDV4XtPLFDV,GHQWL¿FDGDVHP
Solidago chilensis Meyen.

>HSR[LĮ I-solidagolactol
hidroxi-3,13(16),
14-friedolabda-trieno
ĮĮĮ @

derivados fenilpropanóides S. odoraUDt]HV


(Bohlmann et al., 1980)

Revista Fitos Vol. 7 - nº 03 - julho / setembro 2012 133


Farmacologia / Pharmacology Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

II-solidagolactol IV-solidagolactol
ácido gálico
S. microglossa±IROKDV
(Sabir et al., 2012)

ester metílico do ácido 9, pré-solidagenona


13, 16, 22-diepoxi-6-oxo-
7-labdeno-15-oico
pumilóxido germacreno B
derivados derpenoídicos do óleo essencial
S. chilensis±IROKDV
(Vila et al., 2002; Gressler et al., 2003)

Atividades Biológicas e Farmacológicas


Extratos de Solidago chilensis Meyen são descritos
V-solidagolactol
como antimicrobiano (Morel et al., 2006) e como anti-
LQÀDPDWyULR ORFDO QR WUDWDPHQWR GH HGHPDV H VLV-
derivados terpênicos
têmico atuando na migração leucocitária. (Tamura et
S. microglossa±SDUWHVDpUHDV
al., 2009).
(Torres, Akisue e Roque, 1987)
Os derivados fenólicos de S. chilensis são descritos
FRPR HTXLYDOHQWHV GR iFLGR JiOLFR H RV ÀDYRQyLGHV
como equivalentes da quercetina. Entre eles, o ácido
JiOLFRHDTXHUFLWULQDIRUDPLGHQWL¿FDGRVFRPRRVGH
maior concentração, enquanto a rutina e a querce-
WLQD LGHQWL¿FDGRV FRPR RV GH PHQRU FRQFHQWUDomR
7DPEpP VmR GHVFULWRV ÀDYRQyLGHV GHULYDGRV GR ND-
empferol. Essas espécies apresentam atividade antio-
xidante frente a radicais livres, na inibição de espécies
R=ramnopiranosídeo quercetina
reativas de oxigênio e na peroxidação lipídica (Sabir
quercitrina
et al., 2012; Güntner et al., 1999).

$RV GLWHUSHQRV ODEGkQLFRV VmR DWULEXtGDV DWLYLGDGHV


biológicas e farmacológicas diversas, como ativida-
GH DQWLI~QJLFD DQWLLQÀDPDWyULD DQWLXOFHURJrQLFD
antileishmaniose, cardiotônica e citotóxica, além de
VHUHPLQLELGRUHVGHHQ]LPDVLPSRUWDQWHVGRPHWDER-
lismo humano. (Sharma et al., 1998; Torres, Akisue
e Roque, 1987; Schmeda-Hirschmann et al., 2002,
Schmeda-Hirschmann, Rodrigues e Astudillo, 2002;
rutina Goulart et al., 2007; Morel et al., 2006; Tamura et al.,
2009; Russo e Garbarino, 2008).
GHULYDGRVÀDYRQRtGLFRV
S. microglossa±SDUWHVDpUHDV $DXVrQFLDGHSXEOLFDo}HVDFHUFDGDVDWLYLGDGHVIDU-
(Torres, Akisue e Roque, 1987) macológicas da espécie em discussão e de padrão
S. microglossa±IROKDV RXVXEVWkQFLDGHUHIHUrQFLDSDUDDDQiOLVHLQHTXtYRFD
(Sabir et al., 2012)

134 Revista Fitos Vol. 7 - nº 03 - julho / setembro 2012


Farmacologia / Pharmacology Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

de produtos à base de arnica brasileira provoca uma Digest, R. 2001. Segredos e virtudes das plantas me-
RPLVVmRJHQHUDOL]DGDHPUHODomRDRFRQWUROHVDQLWi- dicinais5HDGHU¶V'LJHVW6mR3DXOR63
ULRGDVXDFRPHUFLDOL]DomR
Fetrow, C.W.; Avila, J.R. 2001. Manual de Medicina
Conclusão $OWHUQDWLYD SDUD R 3UR¿VVLRQDO. Guanabara Koogan.
Rio de Janeiro. RJ.
&RQVLGHUDQGR D FRPHUFLDOL]DomR GH SURGXWRV FRQ-
WHQGRDUQLFDEUDVLOHLUDDVGL¿FXOGDGHVQDLPSRUWDomR *RXODUW 6 0RULW] 0,* /DQJ ./ /L] 5
e no cultivo da Arnica montana L. em nosso país, a Schenkel, E.P., Fröde, T.S., $QWLQÀDPPDWRU\ HYD-
RULHQWDomRSDUDDXWLOL]DomRGHVVDHVSpFLHHVHXVSUR- luation of Solidago chilensis Meyen in a murine mo-
dutos apenas externamente, devido aos seus alcalói- del of pleurisy. Journal of Ethnopharmacology. 113:
des hepatotóxicos (Alonso, 2004) e, principalmente, a 346-353. 2007.
inclusão dessa espécie na lista de plantas medicinais
GHLQWHUHVVHGR686HVVHHVWXGRFRQWULEXLVLJQL¿FD- Gressler, V., Dias, G. O. C., Simionatto, E., Dessoy, E
tivamente para o estudo e conhecimento da espécie .C.S. M., Morel, A. F. 2003. Isolamento de sesquiter-
Solidago chilensis Meyen. SHQRDSDUWLUGRyOHRYROiWLOGH6ROLGDJRPLFURJORVVD
D.C. XI Encontro de Química da Região Sul (XI SBQ-
68/ 3HORWDV56
Referências
Güntner, C., Barra, C., Cesio, M.V., Dellacassa, E.,
Alonso, J. 2004. TUDWDGRGH¿WRIiUPDFRV\QXWUDFpXWL- )HUUDQGR / )HUUHLUD ) *DUFtD & *RQ]iOH] *
cos. Corpus Libros. Rosario. Argentina. +HLQ]HQ + /ORUHW $ /RUHQ]R ' 0HQpQGH] 3
3D]'6RXOH69i]TXH]$0R\QD3 An-
%RKOPDQQ ) )ULW] 8 .LQJ 50 5RELQVRQ + tioxidant properties of Solidago chilensis l. Flavonoids.
1980. Sesquiterpene and diterpene derivatives from II WOCMAP Congress Medicinal and Aromatic Plants,
Solidago species. Phytochemistry, v.19, p.2655-2661. Part 2: Pharmacognosy, Pharmacology, Phytomedici-
ne, Toxicology. ISHS Acta Horticulturae 501. Disponí-
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, YHO HP KWWSZZZDFWDKRUWRUJERRNVB
Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de htm>. Acesso 27 mar. 2012.
Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
2009. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fi- /RUHQ]L+0DWRV)-$Plantas Medicinais
WRWHUiSLFRV0LQLVWpULRGD6D~GH6HFUHWDULDGH&LrQ- do Brasil. Instituto Plantarum de Estudos da Flora
cia, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Brasília. Ltda. São Paulo.

%UDVLO±D0LQLVWpULRGD6D~GH6HFUHWDULDGH&LrQ- Morel, A.F., Dias, G.O., Porto, C., Simionatto, E.,


cia, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Ministério da 6WXNHU&='DOFRO,,$QWLPLFURELDODFWLYLW\RI
6D~GH 06 3ODQWDVGH,QWHUHVVHDR686'LV- extractives of Solidago microglossa. Fitoterapia, v. 77,
SRQtYHO HP KWWSSRUWDOVDXGHJRYEUSRUWDOVDXGH p.453-455.
SUR¿VVLRQDOYLVXDOL]DUBWH[WRFIP"LGW[W $FHVVR
22 mar. 2012. Oliveira, F., Akisue, G., Akisue, M.K., 2003. Farmacognosia.
Atheneu. Rio de Janeiro. RJ.
%UDVLO ± E   0LQLVWpULR GD 6D~GH 6HFUHWDULD GH &L-
ência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Ministério Russo, A., Garbarino, J. 2008. Solidago chilensis
GD6D~GH 06 5(1,686±5HODomR1DFLRQDO Meyen e Kageneckia oblonga 5XL]  3DY SHWLWH
GH3ODQWDV0HGLFLQDLVGH,QWHUHVVHDR686(VSpFLHV UHYXHGHOHXUSUR¿ODQWLR[\GDQWPhytothérapie, v. 6,
YHJHWDLV 'LVSRQtYHO HP KWWSSRUWDOVDXGHJRYEU p. 333-341.
SRUWDODUTXLYRVSGI5(1,686BSGI $FHVVR 
mar. 2012. Sabir, S.M., Ahmad, S.D., Hamid, A., Khan, M.Q.,
Athayde, M.L., Santos, D.B., Boligon, A.A. 2012.
',$6 * 2 & (VWXGR ¿WRTXtPLFR GD HVSpFLH YHJH- Antioxidant and hepatoprotective activity of ethano-
tal Solidago microglossa D.C. Santa Maria, 2001. 56f. lic extract of leaves of Solidago microglossa contai-
'LVVHUWDomR 0HVWUDGRHP4XtPLFD2UJkQLFD ±8QL- ning polyphenolic compounds. Food Chemistry, v.
versidade Federal de Santa Maria. 131, p. 741-747.

'L 6WDVL /& +LUXPD/LPD &$ 6RX]D%ULWR 6FKPHGD+LUVKPDQQ * 5RGULJXH] - $VWXGLOOR
A.R.M., Mariot, A., Santos, C.M. 2002. Plantas medi- L. 2002. Gastroprotective activity of the diterpene
cinais na Amazônia e na Mata Atlântica81(636mR solidagenone and its derivatives on experimentally
Paulo. SP. induced gastric lesions in mice. Journal of
Ethnopharmacology, v.81. p.111-115.

Revista Fitos Vol. 7 - nº 03 - julho / setembro 2012 135


Farmacologia / Pharmacology Solidago chilensis Meyen (Asteraceae)

Schmeda-Hirshmann, G.,1988. A Labdan diterpene Torres, L.M.R.; Akisue, M.K.; Roque, N.F., 1987. Quer-
from Solidago chilensis roots. Planta Medica, v. 54, cetrina em Solidago microglossa DC, A Arnica do Bra-
p.179-180. sil. Revista Farmacia e Bioquímica, v.23, p.33-40

Sharma, R.P., Singh, M., PAL, M. Biological Activity Torres, L. M. B. ; Roque, N. F. ; Akisue, M. K. 1989.
of the Labdane Diterpenes. Review. Planta Medica, Diterpenes from the roots of Solidago microglossa.
65: 2-8, 1999. Revista Latinoamericana de Química, v. 20, n. 2,
p. 94-97.
7DPXUD (. -LPHQH] 56 :DLVPDP . *REER-
1HWR//RSHV130DOSH]]L0DULQKR($/0D- Robbers, J.E.; Tyler, V.E. 1999. Tyler’s Herbs of
rinho, E.A.V., Farsky, S.H.P. 2009. Inhibitory effects of Choice: The Therapeutic use of Phytomedicinals. The
Solidago chilensis Meyen hydroalcoholic extract on Haworth Herbal Presss. Binghamton, NY.
DFXWH LQÀDPPDWLRQ Journal of Ethnopharmacology,
v.122, p. 478-485. 9LOD 5 0XQGLQD 0 7RPL ) )XUOiQ 5 =DFFKLQR
S., Casanova, J., Cañigueral, S. 2002. Composition
Teles, A.M., Borges, R.A.X. 2010. Solidago - Lista de and antifungal activity of the essential oil of Solidago
(VSpFLHVGD)ORUDGR%UDVLO-DUGLP%RWkQLFRGR5LR chilensis. Planta Medica, v.68, p.164-167.
de Janeiro. Disponível em: KWWSÀRUDGREUDVLOMEUM
gov.br/2010/FB005503>. Acesso 12 set. 2011. Recebido em março de 2012. Aceito em maio
de 2012

136 Revista Fitos Vol. 7 - nº 03 - julho / setembro 2012

Você também pode gostar