%URQTXLWHLQIHFFLRVDGDVJDOLQKDV

,DUD0DULD7UHYLVRO
(PEUDSD6XtQRVH$YHV&RQFyUGLD6&
iara.trevisol@embrapa.br

A bronquite infecciosa (BI) é uma doença viral e contagiosa das aves, disseminada
no mundo todo.

2YtUXVTXHFDXVDDEURQTXLWHLQIHFFLRVD 9%, ID]SDUWHGDIDPtOLDCoronaviridae,

gênero Coronavírus. Três grupos compõem o gênero Coronavírus, o VBI está inserido no
grupo 3 (Cavanagh e Naqi, 2003).

29%,pXPYtUXVHQYHORSDGRTXHFRQWpPXPJHQRPDGH51$QmRVHJPHQWDGR
GH.ETXHFRGL¿FDSURWHtQDVHVWUXWXUDLV06H1$JOLFRSURWHtQD6 ³VSLNHSUR-
WHLQ´ FRQWpPDPLQRiFLGRVHpFOLYDGDHPGXDVVXEXQLGDGHV6H6GDVTXDLV6
é mais conservada em sua sequência de aminoácidos. A glicoproteína S1 é responsável
pela infectividade viral e possui determinantes antigênicos que induzem a formação de
anticorpos neutralizantes. A variação na sua composição aminoacídica é a principal estra-
tégia do VBI para “escapar” dos mecanismos de defesa do hospedeiro (Cavanagh et al.,
1992; Cavanagh et al.&RRNet al., 1999). A S1 é a principal indutora da resposta
LPXQHSURWHWRUDFRQWUDDLQIHFomRSHOR9%,VHQGRSRULVWRGHIXQGDPHQWDOLPSRUWkQFLDQD
LPXQRSUR¿OD[LDGDGRHQoD &RRNet al. 

2 9%, WHP SUHGLOHomR SHODV FpOXODV HSLWHOLDLV VHQGR D PXFRVD GR VLVWHPD UHV-
SLUDWyULR VHX DOYR SULPiULR (P DYHV QDV SULPHLUDV VHPDQDV GH YLGD HP GHFRUUrQFLD
da multiplicação no epitélio traqueal, é possível observar coriza, ouvir espirros e outros
UXtGRV WUDTXHDLV DQRUPDLV$V OHV}HV QR VLVWHPD UHVSLUDWyULR GLPLQXHP R FRQVXPR GH
ração e consequentemente o desempenho do lote. As complicações com infecções bac-
WHULDQDVVHFXQGiULDVDXPHQWDPDVSHUGDVHFRQ{PLFDVFRPPDLRUFRQVXPRGHLQVXPRV
ELROyJLFRV H FRQGHQDomR GH FDUFDoDV SULQFLSDOPHQWH SRU DHURVVDFXOLWH FDXVDGD SHOD

 Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura

associação do vírus com bactérias (Cavanagh e Naqi, 2003). Em frangos de corte e aves
DGXOWDVR9%,PXOWLSOLFDVHFRPPDLRUD¿QLGDGHDRHSLWpOLRFLOLDUUHQDOFDXVDQGRQHIULWH
e nefrose, consequentemente, ocorre queda do ganho de peso, aumenta a conversão ali-
PHQWDUHSRGHRFRUUHUDXPHQWRGDPRUWDOLGDGHGLiULD D 2YtUXVUHSOLFDWDPEpP
nas células epiteliais do oviduto e em aves em produção causa queda na postura (10 a
20%), e ovos defeituosos (casca molde, sem casca, casca rugosa). A qualidade interna do
ovo também é afetada (albumina aquosa), mas nessa fase da vida da ave, praticamente
não há mortalidade (Cavanagh e Naqi, 2003).

2VVLQDLVFOtQLFRVGD%,VmRFODURVPDVQmRVmRHVSHFt¿FRVSRUWDQWRVmRQHFHV-
ViULDVIHUUDPHQWDVSDUDLGHQWL¿FDURDJHQWHHUHODFLRQiORDRVSUREOHPDVFOtQLFRVREVHU-
YDGRVQRFDPSR :LW 

De maneira geral, a infecção pelo VBI pode ser diagnosticada pela detecção do
YtUXVRXSDUWHGHOHHSHODUHVSRVWDHVSHFt¿FDGHDQWLFRUSRV2HQVDLRPDLVXWLOL]DGRpR
isolamento viral. Embora laborioso, o método clássico para isolamento é a passagem do
YtUXVHPRYRVHPEULRQDGRVRXHPFXOWXUDGHFpOXODV 'H:LW 

$ GHWHFomR GH DQWLFRUSRV HVSHFt¿FRV WDPEpP SRGH VHU XWLOL]DGD H DSUHVHQWD

maior correlação com os problemas clínicos se for realizada a colheita pareada: duas
colheitas de soro: uma no momento em que surgem os sinais clínicos e a outra, duas a
TXDWURVHPDQDVPDLVWDUGH2DXPHQWRGHWtWXORVGHDQWLFRUSRVGHSHORPHQRVTXDWURYH-
]HVQDVHJXQGDFROKHLWDFRPSDUDGRDSULPHLUDpFRQVLGHUDGRGLDJQyVWLFRSRVLWLYR7HVWHV
FRPRYtUXVQHXWUDOL]DomR 91 H(/,6$SRGHPVHUXWLOL]DGRV 'H:LW&DYDQDJKH
Naqi, 2003).

A capacidade do VBI de incorporar freqüentes mutações e recombinações em

VHXJHQRPDUHVXOWDPHPRFRUUrQFLDSHULyGLFDGHQRYRVDPRVWUDVGHYtUXV(VVDYDULD-
bilidade confere ao vírus uma vantagem evolutiva considerável, uma vez que ele mantém
DHVWDELOLGDGHJHQpWLFDHJHUDSURGXWRVFRPJUDQGHGLYHUVLGDGHDQWLJrQLFDVXSHU¿FLDO
SHUPLWLQGRHYDGLUVHGDVGHIHVDVGRKRVSHGHLUR 0XUSK\et al., 1999).

3DUDFODVVL¿FDURVGLIHUHQWHVWLSRVGHYtUXVH[LVWHPGRLVVLWHPDVWHVWHVIXQFLR-
QDLV TXH FRQVLGHUDP D IXQomR ELROyJLFD GR YtUXV H WHVWHV QmR IXQFLRQDLV TXH IRFDP R
JHQRPDYLUDO$WLSL¿FDomRSRUWHVWHVIXQFLRQDLVUHVXOWDHPLPXQRWLSRVRXSURWHFWRWLSRVH

Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura 

tipos antigênicos (sorotipos). Testes para o genoma resultam em genotipos. A escolha do
PHOKRUVLVWHPDGHFODVVL¿FDomRYDLGHSHQGHUGRREMHWLYRGDWLSL¿FDomRVHHVWXGRVHSLGH-
PLROyJLFRVDYDOLDomRGHWpFQLFDVRXHVFROKDGHSURJUDPVGHYDFLQDVSRUH[HPSOR 'H
:LW $FODVVL¿FDomRHPLPXQRWLSRVRXSURWHFWRWLSRVSURPRYHLQIRUPDo}HVVREUH
DH¿FiFLDGHYDFLQDVHpREWLGDDWUDYpVGHHVWXGRVGHLPXQL]DomRFUX]DGDUHDOL]DGDVin
vivo e in vitro. Amostras virais que induzem proteção uma para outra pertencem ao mes-
PRLPXQRRXSURWHFWRWLSR 'H:LW 2VLVWHPDFOiVVLFRSDUDWLSL¿FDomRIXQFLRQDOpD
sorotipagem, que é baseada nas reações entre amostras do VBI e o aumento de anticor-
SRVVRURWLSRHVSHFt¿FRSDUDHVWDDPRVWUD'XDVDPRVWUDVGHYtUXV $H% VmRFRQVLGH-
UDGDVGRPHVPRVRURWLSRTXDQGRWtWXORVQHXWUDOL]DQWHVKHWHUyORJRV DQWLVRUR$FRPYtUXV
%HDQWLVRUR%FRPYtUXV$ GLIHUHPHQRVGHYH]HVGRVWtWXORVKRPyORJRV DQWLVRUR$
com vírus A e antisoro B com vírus B). Normalmente os testes para sorotipagem são con-
GX]LGRVSRU91 'H:LW 2DJUXSDPHQWRGHDPRVWUDVHPJHQRWLSRVLQFOXLPpWRGRV
GHVHTHQFLDPHQWRGHWHFomRGHSDUWHVJHQyWLSRHVSHFt¿FDVGRJHQRPDSRU573&5RU
determinação da posição do sítio de clivagem de uma determinada enzima. A utilização
GDJHQRWLSDJHPQmRpXPPpWRGRUHFRPHQGDGRFRPRIHUUDPHQWDH[FOXVLYDHPHVWXGRV
de campo. Testes convencionais de sorotipagem e especialmente os estudos in vitro são
QHFHVViULRV SDUD FRPSOHPHQWDU GLDJQyVWLFRV H GHFLV}HV -LD et al.  +HLQ et al.,
.HHOHUet al.DSXG'H:LW 
Paralelo aos avanços na utilização da biologia molecular no estudo da BI das
aves, novas amostras do vírus estão continuamente sendo detectados. Em 1991, na In-
glaterra, começou a ser relatado em galinhas em produção vacinadas, sinais de doença
com características incomuns a bronquite infecciosa. Estes surtos foram associados com
XPQRYRWLSRGHYtUXVFRPSOHWDPHQWHGLIHUHQWHGDVDPRVWUDVGH9%,MiGHVFULWDV2QRYR
YtUXVIRLGHQRPLQDGR%SRU*RXJKet al., e amostra 4/91 por Parsons et al. A doença
UHODWDGDDSUHVHQWDYDPRUWDOLGDGHHOHYDGDHXPDPLRSDWLDGRP~VFXORSHLWRUDOSURIXQGR
*RXJKet al., 1992 e Parsons et al., 1992 DSXG&RRN 2VLVRODGRVGH9%,UHODFLR-
nados a 4/91 apresentam uma ampla distribuição tecidual, que incluem os tratos respi-
UDWyULRGLJHVWyULRHXULQiULR'KLQDNDU5DM -RQHV  HVWXGDQGRDLPXQRSDWRJHQLD
GDLQIHFomRSRUHVVDYDULDQWHLVRODUDPRYtUXVDSyVLQIHFomRH[SHULPHQWDOQRVVHJXLQWHV
yUJmRVWUDTXHLDULQVSXOP}HVEROVDGH)DEUtFLRJOkQGXODVGH+DUGHUWRQVLODVFHFDLVH
WUDWRJDVWURLQWHVWLQDO1RHQWDQWRRYtUXVQmRIRLLVRODGRGRP~VFXORSHLWRUDO

 Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura

 (QWUHHQDUHJLmRGH'HOPDUYDVXUWRVGHGRHQoDUHVSLUDWyULDHPJDOL-
nhas foram causadas por um vírus ainda não descrito nos Estados Unidos. Esta amostra
IRLGHQRPLQDGD'(HORJRDSyVIRLUHODFLRQDGDjDPRVWUDYDFLQDOKRODQGHVD'
2VVXUWRVIRUDPFRQWURODGRVFRPXPDYDFLQDYLYDDWHQXDGDFRQWHQGRD'(DWp
quando novos relatos surgiram (Trevisol e Jaenisch, 2010).
1D&KLQDHPVXUWRVDSUHVHQWDQGRHGHPDH~OFHUDVKHPRUUiJLFDVQRSUy-
YHQWUtFXORHPRUWDOLGDGHGHDGDVDYHVFDUDFWHUL]RXRHQYROYLPHQWRGDDPRVWUD
GH9%,GHQRPLQDGD³WLSRSUyYHQWULFXODU´$LQGDQD&KLQDHPSLQWLQKRVDGRHFHUDP
com aparente depressão, os olhos inchados, lacrimejamento e diarreia, seguidos de si-
QDLV UHVSLUDWyULRV$ PRUELGDGH IRL GH  H D PRUWDOLGDGH GH  2V H[DPHV SyV
mortemPRVWUDUDPLQWHQVDLQÀDPDomRQRSUyYHQWUtFXORHXP~QLFRDJHQWHIRLLVRODGRH
GHQRPLQDGR9%,DPRVWUD4;4XDGURVGHQHIULWHHIDOVDVSRHGHLUDVWDPEpPHVWmRVHQGR
DVVRFLDGDVjDPRVWUD4;QD+RODQGDQD%pOJLFD$OHPDQKDH)UDQoDGHVGH(P
D,QJODWHUUDWDPEpPUHODWRXRLVRODPHQWRGDDPRVWUD4; 7UHYLVROH-DHQLVFK 
No Brasil a presença de amostras “variantes” do VBI também ocorre. Desde1973
H¿FRXFRPSURYDGDDSUHVHQoDGHDPRVWUDVQHIURSDWRJrQLFDV /DPDVet al, 1979 e
-XO\H+LSyOLWRDSXG Silva 2010). A partir destes estudos pioneiros, a necessidade
GHXLWLOL]DUXPDYDFLQDSDUD%,¿FRXFRPSURYDGDHIRLDSURYDGDHP$XWLOL]DomR
GDYDFLQDVHPSUHDSUHVHQWRXUHVXOWDGRVVDWLVIDWyULRVHDLQGDKRMHHVVHIDWRSUHFLVDVHU
considerado com cuidado.
$SUHVHQoDGRVRURWLSR$UNDQVDVIRLGHVFULWDHPSRU%UDQGHP(PSRU
'L)DELRHHPSRU:HQW]DPRVWUDVFRPEDL[DUHODomRDQWLJrQLFDFRPDDPRVWUD
Massachusetts foram isoladas no país. Porém, são ainda muito escassos os estudos de
YDULDQWHVQR%UDVLOTXHFRPSURYHPDEDL[DUHODomRDQWLJrQLFDFRPDYDFLQDGLVSRQtYHO
8P GRV GDGRV FLHQWt¿FRV PDLV UHFHQWHV p GH   RQGH 'L )iELR H FRODERUDGRUHV
pesquisaram amostras de VBI em frangos e poedeiras e encontraram quatro diferentes
sorotipos. Estes sorotipos foram diferentes entre si e entre outros isolados de outros paí-
VHV1HVWHHVWXGRFRPSURYRXVHTXHVREFRQGLo}HVH[SHULPHQWDLVDYDFLQDGRVRURWLSR
Massachusetts, quando administrada isoladamente no primeiro dia de idade, protege mui-
WREHPFRQWUDRGHVD¿RFRPGHLVRODGRVEUDVLOHLURVVHOHFLRQDGRVSDUDUHSUHVHQWDURV
diferentes tipos antigênicos de VBI isolados.

Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura 

 (PQRYDVDPRVWUDVYDULDQWHVIRUDPGHVFULWDVFDXVDQGRVXUWRVGDGRHQoD
HP IUDQJRV GH FRUWH H SRHGHLUDV QR HVWDGR GH 0LQDV *HUDLV H HP  DV YDULDQWHV
aparecem associadas a casos de enterite e infertilidade de machos (Trevisol e Jaenisch,
2010).
A partir de 2003/2004, lesões atípicas de degeneração e necrose da musculatura
SHLWRUDOVXSHU¿FLDOHSURIXQGDIRUDPWDPEpPUHODWDGD%UHQWDQRet al. (2005) estudaram
3 lotes de matrizes pesadas com suspeita de BI atípica, os quais estavam apresentan-
do mortalidade aumentada, apatia, dispneia, queda da produção e qualidade dos ovos,
lesões renais e miopatia peitoral. A partir de materiais obtidos dessas aves, os autores
conseguiram isolar o VBI. Além disso, eles detectaram o genoma viral através da técnica
de RT-PCR. Esses pesquisadores conseguiram reproduzir um quadro de doença respira-
WyULDHUHQDOin vivo. Contudo, não se obteve sucesso na reprodução da miopatia peitoral
em aves SPF, indicando a necessidade de mais estudos para elucidar a patogenia dessa
DSUHVHQWDomRDWtSLFDGD%,* %UHQWDQRet al., 2005).
Testes de proteção cruzada realizados em 2009 e 2010 com amostras consideradas
“variantes” do ponto de vista da biologa molecular, mostraram que aves SPF vacinadas com
0DVV+DSUHVHQWDUDPSURWHomRSDUDTXDWURYDULDQWHVDQDOLVDGDV 7UHYLVROet al, 2010).
Segundo Villegas (1997), a variabilidade de sorotipos de VBI em diferentes países
pXPGRVIDWRUHVPDLVLPSRUWDQWHVQRFRQWUROHGDGRHQoD(PERUDFDGDiUHDJHRJUi¿FD
SRVVDWHURVVHXVSUySULRVVRURWLSRVPDLVGHXPVRURWLSRSRGHVHUSUHGRPLQDQWHHP
cada área ao mesmo tempo, enquanto que o sorotipo predominante em cada área,
em particular, muda com o tempo. Novos sorotipos de VBI continuam a serem descritos
em todas as partes do mundo, inclusive no Brasil. Entretanto, o sorotipo 0DVVDFKXVHWWV
FRQWLQXDDVHULPSRUWDQWHHpRWLSRSUHGRPLQDQWHHPPXLWDViUHDV &RRN 
2%UDVLOWHPFRQWURODGRDEURQTXLWHLQIHFFLRVDGDVJDOLQKDVFRPYDFLQDomRGHVGH
1979, quando a primeira vacina foi licenciada (Silva, 2010). Falhas de proteção têm sido
relatadas e a ocorrência de manifestações clínicas diversas, é associada às variações do
YtUXVHRVXUJLPHQWRGHDPRVWUDVYDULDQWHV %DFN (VSHFXODVHTXHHVVDVYDULDQ-
WHVUHVXOWDPHPSURWHomRFUX]DGD³SREUH´IUHQWHjDPRVWUDYDFLQDOGLVSRQtYHO$LGHQWL¿-
FDomRGHYDULDQWHVHDDYDOLDomRIUHQWHjYDFLQDYLYDSUHWHQGHPDX[LOLDURHQWHQGLPHQWR
desses casos clínicos e a adequação dos procedimentos de controle.

 Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura

 Na Embrapa Suínos e Aves, a consolidação da metodologia de ensaios de pro-
teção in vivo esta acontecendo paralelamente a implementação de um teste molecular
quantitativo que complementará as leituras das traquéias. Além disso, estudos com mar-
cadores moleculares de indução de resposta imune e um melhor entendimento dos meca-
QLVPRVGHFLOLRVWDVHHVWmRWDPEpPVHQGRLQYHVWLJDGRV(VVHVSDUkPHWURVPHGLGRVSRU
3&5HPWHPSRUHDOHDVDQiOLVHVKLVWRSDWROyJLFDVFRUUHVSRQGHQWHVFHUWDPHQWHGDUmR
maior robustez aos ensaios in vivoHSRUWDQWRXPDPHOKRUUHVSRVWDDUHVSHLWRGDH¿Fi-
cia da vacina sorotipo Massachusetts frente às variantes brasileiras.

%LELRJUDÀD
%$&.$ž&RQJUHVVR%UDVLOHLURGH$YLFXOWXUDAnais, 2009, Porto Alegre, RS; 211-215.

%5(17$12/HWDORevista Brasileira de Ciência avícola, suplemento 7; pg 232; 2005.

&$9$1$*+''$9,63-&22.-.$,QIHFWLRXVEURQFKLWLVYtUXVHYLGHQFHIRUUHFRPELQDWLRQ
ZLWKLQWKH0DVVDFKXVHWWVVHURW\SH$YLDQ3DWKRORJ\YS

&$9$1$*+'(//,600&22.-.$5HODWLRQVKLSEHWZHHQVHTXHQFHYDULDWLRQLQWKHVSLNH
SURWHLQRILQIHFWLRXVEURQFKLWLVYLUXVDQGWKHH[WHQWRIFURVVSURWHFWLRQin vivo. $YLDQ3DWKRORJ\Y
S

&$9$1$*+'DQG61$4,,QIHFWLRXVEURQFKLWLV,Q$0)$'/<+-%$51(6-5*/,6-
621/50&'28*$/''(6:$<1(DQG<06$,) HGV 'LVHDVHVRI3RXOWU\. 11th, Ed. Iowa
6WDWH8QLYHULVW\3UHVV$PHV,$²

&22.-.$25%(//6-:22'60$+8**,160%  $VXUYH\RIWKHSUHVHQFHRID

new infectious bronchitis virus designated 4/91. 9HWHULQDU\5HFRUG

&22.-.$%URQTXLWHLQIHFFLRVDDYLiULD,Q6,03Ï6,262%5(6$1,'$'($9Ë&2/$6mR
Paulo. Anais. São Paulo: FACTA, 1997. p.13-27.

&22.-.$6$5$+-20$57<1$:0,&+$(/%+%UHDGWKRISURWHFWLRQRIWKHUHVSLUDWRU\
WUDFWSURYLGHGE\GLIIHUHQWOLYHDWWHQXDWHGLQIHFWLRXVEURQFKLWLVYLUXVHVRIKHWHURORJRXVVHURW\SHVAvian
3DWKRORJ\YS

'(:,7--'HWHFWLRQRILQIHFWLRXVEURQFKLWLVYtUXV$YLDQ3DWKRORJ\, v.29, p. 71-93, 2000.

'+,1$.$55$-*-21(65&,PPXQRSDWKRJHQHVLVRILQIHFWLRQLQ63)FKLFNVDQGFRPPHUFLDO
EURLOHUVFKLFNHQVRIDYDULDQWLQIHFWLRXVEURQFKLWLVYLUXVRIHFRQRPLFLPSRUWDQFH$YLDQ3DWKRORJ\ v.25,
S

Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura 

0853+<)+*,%%6(3-+25=,1(.0&678''(570-9HWHULQDU\9LURORJ\ 3.ed. New
<RUN$FDGHPLF3UHVVS

SILVA, EN. Revista Brasileira de Ciência Avícola 2010, v.12, n.3, 197-203.

75(9,62/,0 -$(1,6&+)5)%URQTXLWH,QIHFFLRVDGDVJDOLQKDVFULVHDWXDOAvicultura Indus-

trialYQSH

75(9,62/,0HWDO7UDEDOKRVGH3HVTXLVD-RVp0DULD/DPDVGD6LOYD6$±&'5RRP±&RQIH-
rência Facta 2010b, Santos, SP.

75(9,62/,0HWDO,QYLYRDVVD\RIYDFFLQHSURWHFWLRQWR%UD]LOLDQ9DULDQWVWUDLQVRILQIHFWLRXV
EURQFKLWLVYLUXV:3&6DOYDGRU%DKLD%UD]LO‡$XJXVW±:RUOGV3RXOWU\6FLHQFH
-RXUQDO6XSSOHPHQW([SDQGHG$EVWUDFW

9,//(*$63&RQWUROGHUHDFFLRQHVUHVSLUDWRULDV,Q&21*5(62/$7,12$0(5,&$12'($9,&8/-
785$0p[LFRAnais0p[LFRS

 Anais do 23º Congresso Brasileiro de Avicultura