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- ano XI

n. 127
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Ano XI

N. 0
127

CAPA:
,. "CENA DEJ RUA"
JOSÉ MAURO PONTES - FCCB
(Do 20. 0 Salão de São Paulo)

REVISTA MENSAL DE FOTOGRAFIA E CINEMA

íoto-cine óRGAO OFICIAL DO FOTO-CINE


E DA
CONFEDERAÇAO BRASILEIRA DE FOTOGRAFIA E CINEMA
CLUBE BANDEIRANTE

(Reg. n. 0 254)

Diretor Responsãvel
DR. EDUARDO SALVATORE SUMÁRIO
Diretor de Redação
PLINIO SILVEIRA MENDES A NOTA DO MÊS .. .. .. .. .. .. .. . .. .. . . .. .. .. .. .. .. . 5
Publicidade
L. MARTINS
ORAÇAO INAUGURAL ...... .. ........ . ............. 6
Fones: 63-5028 . -33-54 04 V ALENCIO DE BARtlOS

O Foto-Cine Clube Bandeirante rece- REVISÃO DOS ÍNDICES DE EXPOSIÇÃO 9


berã com prazer colaboração para
esta revista, sendo que as opiniões
IMPRESSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
expendidas em artigos assinados cor-
ALVARO P. GUIMARÃES JR.
rerão por conta dos seus autores.
Tôda correspondência para Foto-Cine
deverã ser enviada para a redação NOVAS OBJETIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
à rua Avanhandava 316, São Paulo,
Brasil.
A WERRAMAT ............................ . : . . ...... 21
HERMAN FRIEBE
JJ:xemplar avul so Cr$ 25,00
Assinatura (12 números). C1· 250,00
Sob Reglstro ............ e,· 350,00 O XX CONGRESSO E O XXIII CONCURSO DA UNICA 23
JEAN LECOCQ
REDAÇÃO:
Rua Avanhandava, 316
O 20.0 SALÃO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO .... 31
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Inegàvelmente, o Foto-cine Clube Bandeirante caracteriza-se
pelo seu espírito de pioneirismo, pelo arrôjo de suas realizações,
pelo sôpro permanente de renovação artística, jamais se acomo-
dando aos magníficos êxitos conquistados, o que o levou a formar
entre os poucos grupos de vanguarda da fotografia mundial.
Todavia, não há outro, talvez, que mais do que êle cultive as
tradições, mantém vivo o acatamento e respeito devidos àqueles
que lhe encaminharam os primeiros passos e lhe abriram o porvir,
lançando os alicerces da entidade e lutando denodadamente para
a sua sobrevivência, muitos dos quais, pela idade avançada ou por
outras razões, já deixaram mesmo as lides fotográficas.
Mais um exemplo disso tivemo-lo ainda agora, ao ensejo da
inauguração do seu 20.0 Salão Internacional - do que damos am-
pla reportagem em outras páginas desta edição - na singela mas
expressiva homenagem que prestou aos realizadores do l.º Salão
em 1942.
Nesse ano de 1942, compunham a Diretor ia do F. C. C. Bandei-
rante: Presidente, Francisco B. M . Ferreira; Vice-Pres., Lauro Maia;
1.0 Secr., Angelo F, Nuti; 2.0 Secr. , Mario P. Almeida; 1.0 Tes. , José
A. Vergareche; 2.0 Tes., Frederico Sommer Jr.; Dir. Técnico , Waldo-
miro Moretti; Dir. de Excursões , José V. E. Yalenti e Dir. de Publici -
dade, Plinio S. Mendes. Era Presidente do Conselho de Fundadores,
pôsto que mantém até hoje, Antonio G . de Oliveira.
A êstes elementos coube a ingente tarefa de vencer a indife-
rença geral e lançar as bases daquele que logo haveria de se
tornar o maior e mais importante Salão de Arte Fotográfica da
América Latina, renomado e acatado em todo o mundo.
A êles, nas pessoas queridas de Francisco B. Ferreira e Anto-
nio Gomes de Oliveira , prestaram os bandeirantes de hoje a sua
homenagem sincera, traduzindo o seu reconhecimento na medalha
de ouro comemorativa do 20.0 Salão que lhes foi entregue na festiva
noite de 12 de outubro último, ao se abrirem as portas da magnílica
exposição .
Essa amalgama de novos e veteranos - cousa rara de se ve-
rificar nos fastos das artes em geral - respeitando-se e acantando-
se mutuamente, num convívio e debate de idéias salutar, desinte-
ressado, voltados unicamente para a obra comum - o maior en-
grandecimento da entidade que os congrega e a; maior difusão e
• aperfeiçoamento da arte fotográfica - eis um dos segredos qu e
tornaram e mantém grande o Foto -cine Clube Bandeirante.
NOVEMBRO , 1961

- 5-
O Dr. Valencio de Barros é um a das mais tradicionais figuras da fotografia artística
brasileira. Artista de esco l, de fin a se n sib ilidad e , port ado r ele inlnn e ro s laur é is n ac ion a is e
inte1 na cionais, foi, e ntl' e o utro s, co n1 Vila Rea l, He n ato Oo rv e lo, F. Ruffi e r , e n1 São Paulo,
G ue 1·1·a Duval e Nog uei ra Bor ges, no Rio de Jan e iro, um dos pioneiros que batalharam pela
1naior difu são e aperfeiçoamento da fotog1·afia co 1no arte, tendo sido , in clu siv e, Jl r es id e nt e
da primeira ent idad e fo to g ráfi ca que ex is tiu em São Paulo - a Sociedade Paulista de Foto-
grafia , a qual, fundada e 111 192 !1, teve, e ntr eta nt o, pou cos anos d e vida tais as clificulclades
enco ntr a<las.
Ao Dr. Valencio - sóc io bon orfü·io do FCCB - co ube a pr esentar, e m 1942, o t. 0 Sa lão
de Arte Fotog1·áfica de São Paulo. Agora, vinte a n os depois, tivernos a satisfação de ouvir
novan1ente a sua brilhante pala vra, na abert,ura do 20. 0 Sa lão . Publicando a oração que
n esta opor tunidad e pronunciou, traduzimos as n ossas ho1nenage11s ao ilu st re ar ti sta cujo
perene entusias rno 1>ela arte fotográfica <- nn1 exe 1npl o e un1 incenti\'o para quantos a
c ultiv an1. No c li cbê o Dr. Valencio ao pronunciar s u a a J>rec iada o ra ção.

1 - Acredito que as fôrças imponderá-


Oração Inaugural veis do Destino e a minha boa estrêla é que
me conduziram até aqui, para pronunciar
estas palavras de regosijo, ao abrir-se, à ad-
do 20. 0 Salão miração dos paulistanos, êste 'Vigésimo Sa-
lão Internacional de Arte Fotográfica".
Internacional E isso porque, há 20 anos, aqui mesmo,
neste primoroso recinto, coube-me a honro-
sa missão de proferir, as palavras oficiais
de Arte Fotográ~ica de abertura do "Primeiro Salão de Arte Fo-
tográfica", promovido pelo Foto-cine Clube
de São Paulo Bandeirante. - E, o que é mais significativo
ainda, porque, naquela ocas .ião, como hoje,
dirigia os destinos da nossa querida Me-
trópole o ilustre Prefeito . Francisco Prestes
Maia, o nosso grande Prestes Maia.
Dirigi, então, ao digno Prefeito, presente
à solenidade, como, para nossa alegria,
também hoje o está, as sinceras palavras
V ALENCid DE BARROS - FCCB que agora relembro com especial satisfação:

-6-
"Pelas altas qualidades de vosso espí- mais expressiva ainda é a concorrência es-
rito de escol, integralmente devotado ao pro- trangeira, sem falar no esplendor e na se-
gresso e à beleza da nossa cidade, compre- dução dos trabalhos: - 32 países, 81 asso-
endestes logo que a nossa iniciativa, par- ciações fotográficas, mais de 600 concorren-
tindo embora de modestos obreiros, poderia tes e mais de 2.000 trabalhos inscritos, com
oferecer qualquer cousa de novo, de inte- 454 admitidos ! ...
ressante, de significativo para o São Paulo
de hoje, no prestigioso setor da Arte Foto- 3 - Mas não é só no Brasil que o Foto-
gráfica. E abrindo-nos, generosamente, ês- cine Clube Bandeirante se cobre de glórias .
tes magníficos salões, fizestes mais do que - Ainda há pouco, neste mesmo ano de
receber os paulistas, porque vão aqui figu- 1961, participou, mediante convite especial,
rar, irmanados pelo mesmo ideal de Beleza, da grande Exposição que se realiza em Pa-
amadores de todo o Brasil, além de muitos ris sob a denominação "PHOTEUROP" - a
que vieram do país amigo, a República Ar- que somente países europeus podiam con-
gentina. correr: - o nosso Clube foi distinguido com
o diploma de "GRUPO DISTINTO".
Pelas fotografias expostas, vereis que a
Arte Fotográfica tem no Brasil cultores dedi- Além disso, participa constantemente
cados, e podereis aquilatar do interêsse que das grandes exposições internacionais reali-
despertam certames desta natureza, os quais zadas em outros países - Inglaterra, Fran-
no futuro, poderão ter maiores amplitudes e ça, Alemanha, Bélgica, Suíça, Portugal, Itá-
constituir mais um motivo de aproximação lia, Estados Unidos, Argentina, Japão, etc. -
dos países americanos." de onde volta, quase sempre, carregado de
louros.
2 - Os acontecimentos posteriores vie- 4 - Aqui, na sede social, o Foto-cine
ram demonstrar que o Foto-cine Clube Ban- Clube Bandeirante se erigiu, por seu traba-
deirante, com a feliz iniciativa de seus "Sa- lho incessante em prol da fotografia, em ver-
lões de Arte Fotográfica", realizou muito dadeira Academia de Ciência e Arte Foto-
mais do que aquela promessa de "aproxima· gráficas.
ção dos países americanos", porque, em Mantém cursos especializados de foto-
verdade, constituiu uma grande e meritória grafia, com palestras e conferências em seus
obra de aproximação, não somente dos ame- salões, experiências em seus estúdios e la-
ricanos, e sim de quase todos os países do boratórios, exposições internas de associa-
mundo. dos e de artistas do exterior, excursões aos
A repercussão dos seus "Salões de Ar- pontos pitorescos do país, sendo de relem-
te", tem sido tão assinalada, dentro e fora brar-se a bela exposição de Arte Fotográfica
do país, que a êles concorrem, cada ano, Britânica, durante a qual foram postos em
com as suas mensagens de arte e de ami- relevo por meio de conferências, os grandes
zade, artistas dos mais longínquos países, artistas britânicos, com especial menção ao
tais como Japão, China, Austrália, Islândia, maior de todos - F. J. Mortimer - o homem
África do Sul, Nova Zelândia, índia, Indoné- que simbolizou, na arte e na ciência foto-
sia, Angola, sem falar nos europeus e ame- gráficas, uma geração inteira. - Foi êle
ricanos. tudo no campo da fotografia: - editor, pu-
Para dar-vos idéia do que têm sido os blicista, conferencista, além de consumado
triunfos, sempre crescentes, dêsses certames, técnico e mestre na arte fotográfica. Editou
bastaria apontar os seguintes resultados: - e dirigiu, durante quase cinqüenta anos, as
Ao "Primeiro Salão" inscreveram-se pouco duas mais importantes publicações sôbre
mais de 400 trabalhos, sendo admitidos 237 assuntos fotográficos: - a revista semanal
fotografias. - Ao "Terceiro Salão", compa- de crítica e técnica - "THE AMATEUR PHO-
receram 697 fotografias, sendo admitidas TOGRAPHER" e o anuário internacional de
304. - Ao "Décimo Salão", realizado em fotografias artísticas - THE PHOTOGRAMS
1951, - o mais notável até então, quer pelo OF THE YEAR".
número de participantes, quer pela quali- Como fotógrafo amador, artista de rara
dade dos trabalhos - compareceram 858 acuidade, não teve competidor no assunto
concorrentes, dos quais 642 do exterior, com de sua especialidade: O MAR. Com o po-
2.818 trabalhos inscritos, sendo admitidos der maravilhoso da sua visão, da sua au-
402. - E agora, neste "Vigésimo Salão", dácia, da sua tenacidade, da sua técnica

-7-
insuperável, traçou uma verdadeira epopéia Por tôda parte a Natureza oferece qua-
do mar, cheia de ação e movimento, assim dros fugitivos, mas esplêndidos. - O artista
nas grandes revoltas, tràgicamente belas, não precisa criá-los, mas desc obri-los nas
como nos remansos das praias, bordadas de variadas cambiânças da luz, da terra, do
luzes e de espumas. - Em tudo pôs êle o céu. - E, muitas vêzes, como iá observou
homem, na sua eterna luta com os elemen- Jules Breton, o artista encontra momentos
tos; ora arrastando os horrores das tempes- felizes em que a Natureza lhe oferece um
tades; ora balouçando-se mansamente, leva- quadro iá pronto. - São raros êsses momen-
do nas asas do vento; ora na tranquilidade tos, mas quando aparecem a vantagem é
laboriosa dos portos, recompondo a rêde de tôda do fotógrafo, que pode registrá-los com
pesca, os barcos e os cordâmes, para reen- perfeição numa fração de segundo. - Mas
cetar, em outro dia, a luta pela vida. é preciso que atrás da máquina esteja um
Não há recanto da Natureza que não olhar seguro, um cérebro culto, uma alma
tenha a sua hora de Sedução, a sua hora vibrátil e sensível.
de Poesia ! . . . É preciso saber ver. É pre-
ciso saber esperar. 5 - Caberiam aqui, para terminar, as
Já disse um célebre crítico de arte - palavras do gênio criador de Goethe, que
R.obert de La Sizeranne: - "Saber ver é o não obstante haverem sido proferidas acêr-
grande ponto, talvez o principal. Mas aí! ca de 150 anos, têm ainda perfeita atuali-
quantos pintores passam ao lado do qua- dade:
dro - como os ambiciosos na vida , ao lado
da felicidade - sem o ver ! ... " "Duas coisas constituem o poeta e o
É aquêle mesmo quadro que o nosso artista: - saber elevar-se a maior al-
grande poeta - o Príncipe Guilherme de tura da realidade e permanecer dentro
Almeida - traçou em versos lapidares -
dos limites da perfeição física."
o Sonhador, a suspirar pela Mulher Amada,
que passou ao seu lado sem ser pressenti-
Aí está, concretizada nessa frase imor-
da e que só foi vista quando lhe disse adeus,
como um sol triste: tal, a grande missão do Foto-cine Clube Ban-
" ... Eu passei ao teu lado, deirante. - E foi isso que êle realizou, ple-
mas ias tão perdido em teu sonho namente, com os seus vinte "Salões de Arte
[dourado, Fotográfica": - Elevou o fotógrafo a maior
meu pobre Sonhador, que nem sequer altura da realidade , permanecendo dentro
[me viste!" da perfeição física.

VINTE ANOS DEPOIS

Em 1942, quando se realizou o 1.º Salão


de Arte Fotográfica de São Paulo, era
Prefeito de São Paulo o Dr. Prestes Maia,
e Diretor do D e pt. de Cultura da Pref e i-
tura Municipal o Dr. Francisco Pati. Na
pr es idência do l<'. C. C. Bandeirante esta-
va Francisco B. 1\1. Ferreira e na <lo se u
Conselho, Antonio G. de Oliveira, tendo
apresentado o Salão, em nome da entlda·
de, o Dr. Valencio de Banos, seu sócio
honorário. Agora, decorridos yint e anos,
ei-los no, ·amente 'reunidos na solerúda<le
de abertura do 20. 0 Salão que vem encon-
trai• o Dr. Prestes !\faia e o Dr. Francisco
Pati novamente à frent e do l\iunicípio e
do seu departamento cultm·al

-8-
• REVISAO DOS ÍNDICES
DE EXPOSICAO >

A revisão do método ASA segurança de mais ou menos posição, qu e corresponde a-


para indicar a velocidade dos 2,5 vêzes. Isto é: os dad os de proximadamente ao dôbro do
filmes fotográficos foi oficial- exposição determinados com o antigo índice de sensibilidade,
mente aprovada e adotada uso dos fotômetros comuns e existe um outro número que
nos Estados Unidos. os índices antigos, davam de vai de 1 a 10. Êste último
Vejamos, portanto, qual o uma a duas e meio aberturas indica o valor-velocidade . Êle
objetivo dessa revisão, que a mais do diafragma mínimo faz parte de um novo sistema
modificações trouxe e que necessári o para produzir ne- para calcular a exposição e
conseqüências traz para quem gativos da melhor qualidade . .foi incluído na previsão de ser
.fotografa. Perguntar-se-á porque en- empregado com fotômetros já
Desde logo devemos escla- tão êsse sistema foi adotado. graduados segundo o novo sis-
recer que ela não trouxe ne- Ao tempo em que a "Ameri- tema.
nhuma modificação quanto às can Standard Association" en- Verificar-se-á que para as
películas em si. trou em vigor, por volta de emulsões pancromáticas foi
Os novos índices correspon- 1940, aconselhava-se tal pro- indicado um único valor de
dem aproximadamente ao dô- cedimento considerando os fo- sensibilidade para todos os ti-
bro dos antigos índices de ve- tômetros, as características pos de luz , enquanto que an-
locidades, mas isto não quer dos filmes e dos obturadores teriormente se usavam dois
dizer que os filmes se torna- então existentes. Em seguida, índices, um para luz diurn a e
ram mais rápidos. O que experiências práticas com a- outro para luz artificial. A
mudou foi o método para me- parelh os mais aperfeiçoados ex periência demonstrou que
dir essa velocidade. Portanto demonstrar ám que essa ex po- a resposta dada pela maior
se se alcançou uma técnica ca- sição excedente não só era parte dos fotômetros é tão a-
paz de obter o negativo dese- desnecessária mas também , proximada para os filmes
jado com os índices antigos, em muitos casos, se tornava pancromáticos, que um único
pode-se continuar empregan- inoportuna. Já nos últimos índice de velocid ade pode ser
do-a sem qualquer modifica- anos os folhetos de instruções usado com os . vanos tipos
ção. dos filmes sugeriam duplicar normais de fontes de luz.
A revisão diz respeito, por os índices de exposição indica- Com os materiais sensíveis ao
enquanto, tão somente ao ma- dos, sempre que houvesse cer- azul e com as emulsões orto-
terial negativo branco-e-prêto. teza da eficiência dos apare- cromáticas, entretanto, é ne-
Qµanto ao material em côres , lhos utilizados. Agora a re- . cessário, para a iluminação
novas normas ainda estão sen- visão do sistema "American artificial, usar índices de ve-
do elaboradas. Standard Association" torna locidade mais baixos do que
oficial essa informação. os empregados com luz n:J.tu-
• ral.
Números de velocidade e Para quase todos os filmes
O que realmente foi modifi- valores de rapidez negativos branco-e-prêto, os
cado foi o fator de segurança novos índices de sensibilidade
da exposição base. Os índices Como se pode notar na ta- são o dôbro dos anteriormente
de exposição anteriormente bela anexa constam dois nú- usados para luz diurna. Em
usados, incluiam um fator de meros: além do índice de ex- alguns casos êsse índice é li-

-9-
geiramente inferior ou supe - NOVOS ÍNDICES DE SENSIBILIDADE DOS FILMES KOD AK
rior. A d:ferença corresponde
tão sàmente a cêrca d e 1/3 da
divisão do diafragma e é de-
A s A

vida principalmente a uma Filmes rígidos índice de va lor es de


variação do pr ocesso sensito - pancromáticos exposição velocidade
1
métrico do standard revisto.
Plux X ............. . ....... 160 5,5°
Resumindo: Super XX Panchro ......... 200 6º
Panchro Royal ... ' .. . ... .. . 400 70
1 - A sensibilidade dos fil-
mes branco-e-prêto é agora Filmes em rôlo
indicada pelo valor-velocidade
da película ao invez do índice Panatomic X ........ .. ... . . 40 3,5°
de exposição. Os índices de Verichrome Pan . . . . . . . . . . . . 125 5º
exposição não serão mais us.1- Plus-X Pan Film Pack ...... 160 b,5°
dos. Tri-X Pan . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.00 '{º
2 - Os índices de exposi- Tri-X Film Pack ..... .. .... 400 70
ção do filmé , para as emul- Royal-X Pan . . . . . . . . . . . . . . . 1250 8,5°
sões negativas branco-e-prêto,
são aproximadamente o dôbro Filmes 35mm
dos índices de expos ição ante-
riormente usados. Panatomic X . ..... .. ....... 40 3,5°
3 - Esta alteração não sig- Plus-X Pan ............ .... 160 5,5°
nifica nenhuma mudança efe- Tri-X Pan . . . . .... .. ..... ... 400 7º
tiva no filme em si. -
4 - A mudança de sistema
é conseqüência do rebaixa- com menor grão e maior ni- foram incluíd as no novo sis-
mento do fator de segurança tidez. tema.
previsto pelos antigos índices 6 - A alteração é tão sà- 7 - Esta alteração do siste-
de exposição. mente com relação aos filmes ma "American Standard Ass o-
5 - O uso dos novos valo- branco-e-prêto de tom contí- ciation (ASA) diz respeito não
só aos filmes Kodak, mas a
res de se nsibilidade permitirá nuo. As p elículas em côres e qualquer filme de fabricação
obter negatives menos densos, filmes de alto contraste não americana.

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"'l'HELM -A"
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[helma, a Jteniense
"No XX Salão Int erna cional de Arte Fotog ráfica, promovido
pelo Foio-cin e Clu be Band eirant e, na Galer ia Pr est es Maia, h á uma
/olo d e uma linda mulh er. A indica ção do ralálogo di z o seguinte:
"319 - Th elma. Ts elios, Chris -AFIAP --- Atenas". Esta foto está
r;ercorrPndo o mundo e apai x onando os hom t!.ns d e tôdus as idad es.
D efront e à /olo, há um ba nc o e p essoas qu e ficam horas e
horas a olhar mudam ent e, a linda d esconh ecida. Th elma, sem ligar
para belez a ou a idad e dos admil'adores, a todos contempla com a
m esma suavidad e e amor. Como vêem, Th elma é compreensiva e
encorajadora. S eus olhos acompanham os apaixonados p latónicos
qu e insist em em retornar todos os dias à ex posição. Houv e qu em
confessas se qu e após admirar Th elma duranlP tr ês dias seguidos
conseguiu arrancar- lh e um imp erceptív el sorriso d e simpatia - - o
qu e não deixa d e ser uma grande vitória sentim ental.
Um aviso aos sovinas. Não se pwJa nada para ver Th elma."
( 'J'ra n sc rito d e "LUZES DA CfDADE", ele A l be rto :\la u ro,
e m ULTIMA HORA d e 14/10/61).

- 11 -
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C'hou-Ki e n
Viet-Nam (Sul)

"VIA.JAN'J'NS"
:Rngenio V. Amaro - FCi\lG
Brasil
20.º SALÃO INTERNACIONAL DE
ARTE FOTOGRAFICA DE S. PAULO

IMPRESSóES
ALVARO P. GUIMARAES JR. - SCFC

A 12 de outubro, dia da comemoração do ritmo supera o equilíbrio teórico que deveria


descobrimento da América por Cristóvão Co- haver entre progresso e aceleração, pois justo é
lombo, inaugurou-se na ampla Galeria Prestes que se meça o progresso humano pelo confôrto
Maia o vigésimo Salão Internacional de Arte e bem estar físico e mental que possa desfrutar
Fotográfica, de São Paulo . o homem . Quando êsse ritmo de crescimento é
Comemorou a agremiação promotora, em desmesurado e a tecnologia de nossos dias, por
ato inaugural solene, quatro lustros de salões que tanto se bate e esfalfa o homem, se torna
fotográficos consecutivos, e, pelo sucesso, na irrealizável por circunstâncias de aceleração, o
apresentação do catálogo, valendo-se da cir- confôrto e o bem estar ficam relegados a plano
cunstância, alude ao fato como "pertinácia ban- secundário em vários setores vitais ao sossêgo
deirante". Embora já haja comemorado a São mental do "homo sapiens". Êste crescimento
Paulo de Piratininga quatro séculos de fundação atual de que tanto se jacta a cidade de São
e o processo fotográfico já seja centenário, jus- Paulo tende a encontrar um ponto de saturação.
tificadas se acham as galas demonstradas da Porém , até que êsse ponto seja alcançado quan-
sua "pertinácia" se ajuizarmos com serenidade ta coisa não há-de o paulistano poder contar?
a l arga messe já alcançada pelo pugilo de adep- Talvez não seja para a geração presente êsse
tos da fotografia que há uma vintena de anos, ponto de transição. De modo que vinte anos
em prol de um ideal e_ntão de uns poucos, com para uma cidade como a de São Paulo não re-
ânimo, valor e perseverança, por meio de dou- presentam senão os anos de apenas uma gera -
trina proficuamente ministrada, instruí, trans- ção.
forma e multiplica, lenta, progressiva e "perti- É pouco?
nazmente" o número dêsses poucos adeptos de É muito?
então na legião dos iniciados de hoje. É pouco , melhor diríamos, "um nadinha",
Dissemos, São Paulo não é cidade nova; to- qualquer tempo brevíssimo, transitório, fugaz
davia, não recebeu ela, como participante prin - para as normas antropológicas onde se mede a
cipal da industrialização da federação brasileira, idade do homem em milhares de anos pelo mé-
o bafejo fotográfico tal como sucedeu à Ingl a - todo do isótopo radioativo do carbono (C-14) .
terra, à França, à Austria, à Alemanha, aos É muito, quanto à perseverança dos inicia-
Es tados Unidos da América do Norte, à Rússia dores e à "pertinácia" a que aludem os organi-
e até à longínqua Austrália . Ainda hoje não zadores do salão, êsses vanguardeiros, que, su -
tem o país indústria fotográfica propriamente perando óbices inici:ü~ de tôda sorte, com deno-
dita que possa favorecer movimentos artístico- do e galhardia, souberam colocá -lo à alt ura re-
fotográficos. Não resta dúvida de que esboça presentativa de uma grânde cidade.
o país, neste sentido, o fabrico de petr echos
fotográficos bem como de papéis fotográficos *
ainda pouco aceitáveis; porém, todo êsse fabrico Conhecemos e avaliamos sinceramente essa
se opera de modo incipiente. Na dianteira das "pertinacia" a que aludem êsses pioneiros pois
cidades brasileiras cresce a São Paulo de hoje a mais de um decênio vimos assistindo aos
num ritmo veloz, rapidíssimo, sem admitir pa- salões bandeirantes. Convidados pela apresen-
ralizações no seu dinamismo acelerado. Êsse tação do catálogo a "descer as pálpebras e re-

-13-
"LA PREGHll,HA"
Gio\'auni 'l'osi
Itália


necessária e até por vêzes imprescindível? Com
o aproveitamento da fotografia entre nós não se
desenvolverão por sua vez especializações na
ótica, na química e na física fotográfica com o
concomitante aumento do número de especialis-
tas que se tornarão precisos para mover tal
indústria? Então usufruirá a fotografia entre
nós não só amparo dos poucos de ontem, do já
acrescido número dos de hoje, como também
de proteção mais segura, de muito mais prestí-
gio, tal como sucede nos países industrializados
tais como a Inglaterra, Alemanha, Estados Uni-
dos da América do Norte, etc., etc.
Eis por que se nestes vinte anos, sem o fa-
vor de uma classe especializada conseguiu o
punhado de bandeirantes realizar salões artísti-
co-fotográficos de modo ininterrupto, julgamos
memorar 1942", essa introspecção do passado que, daqui por diante, salvo se houver parti-
lembra-nos que então já contávamos vinte e cipação do Brasil em alguma guerra, mas fácil
oito anos bem "madurinhos", porém, fotogrà- será aos bandeirantes realizar salões internacio-
ficamente "verdes", pois ainda esboçávamos a nais de Arte Fotográfica.
prática fotográfica; noss3. atividade vocacional,
então, estava voltada para outro setor. Con- *
fessamos, por conseguinte, não haver assisti-
Que se observa no vigésimo salão?
do ao primeiro salão, talvez nem ao segundo;
Colhe-se, como em todo Salão Internacional
contudo, lembra-nos ter assistido ao terceiro ou
de bom conceito, um sem número de observa-
quarto, não estamos bem certos qual o primeiro
ções. Vejamo-las.
a que estivemos presente. Daí em diante apraz-
O quadro demonstrativo exposto no Salão
nos dizer que assistimos a todos os salóes sub-
indica a inscrição de trinta e dois países, do
seqüentes, dos quais possuímos catálogos. Lícito
qual número se devem excluir sete por não
é-nos dizer que a respeito de algumas das mos-
haverem alcançado índice de aceitação os tra-
tras escrevemos insossas laudas de impressões
balhos recebidos de sete países. Os trabalhos
críticas as quais as enviamos ao mui distinto e
inscritos nas duas secções: monocromática e co-
mui digno Presidente do Foto-cine Clube Ban-
lorida, atingiram o número elevado de 2.027
deirante, Sr. Dr. Eduardo Salvatore.
de 634 autores, tendo sido admitidos 454 traba-
lhos de 258 autores. Essa demonstração farta
* indica duas cousas:
Muitos salões sucederão ao v1ges1mo atual, Primeira, o elevado e merecido conceito de
não é preciso ser visionaria para prognosticar à que desfruta o Salão Bandeirante nos meios fo-
fotografia futuro promissor em São Paulo. Pois tográficos internacionais não obstante ter por
não está o país a industrializar-se? Não traz norma não distribuir prêmios aos seus partici-
essa industrialização como corolário participa- pantes;
ção mais ativa da fotografia nas provas indus- Segunda, e não menor, o trabalho e respon-
triais de laboratório onde essa prática se torna sabilidade da seleção dos trabalhos recebidos, o

- 14 -
qual requer não só pessoas bem versadas no tografias, que, a nosso ver, constituem os "pon-
processo fotográfico mas também que estejam o tos de realce" do Salão. São elas: N. 0 15 -
par das correntes de opiniões da estética foto- "Foto-Gráfica", N. 0 16 - "Equipe", N. 0 17 -
gráfica de nossos dias a fim de aquilatar os mé- "Gatão", de Ricardo H. Berger; N. 0 33 - "Es-
ritos dos trabalhos apresentados para seleção. tudo de solarização", de Herros Capello; N. 0
Em comemoração do vigésimo Salão houve , 37 - "Estudo em branco e prêto", de Eloy A.
êste ano, exceção ao primeiro item mencionado; Cardoso; N. 0 51 - "Unruly Hair", de Manly
.foram distribuídos os prémios e concedidas as Chin; N. 0 66 - "Aut our d'un point" e N. 0 67 -
honrarias seguintes: " Structure 9", de Juliette De Bondt; N. 0 93 -
"Corso II", N. 0 94 - "Dorf winter" e N. 0 95 -
"TROFÉU BANDEIRANTE":
"Sturm", de Leopold Fischer; N. 0 116 - "Sér-
- ao "Groupe des Huit", de Séverac, em gio", de Palmira Giró; N. 0 140 - "Cercado", de
França, pela melhor representação de Camilo Joan; N. 0 195 - "Etude de nu", de Jac-
agremiação estrangeira na secção branco ques Merly; N. 0 249 - "Le chale noir", de René
e prêto; Poujade; N. 0 262 - "Portrait of a man", de
à "Ass ociação Brasileira de Arte Foto- Aage Remfeldt; N. 0 297 - "Kopfstudie", de
gráfica", do Rio de Janeiro, Est. da Gua- Heinrich Stanek; N. 0 319 - "Thelma", de Chris
nabara, pela melhor representação de Tselios.
agremiação brasileira na secção branco Nos processos fotográficos que se topa no
e prêto; Salão, ora em evidência, mormente no branco e
ao "Photo Club Cenon", de Cenon d ;:i prêto onde a questão é geralmente mais indivi-
Vienne, em França, pela melhor repre- dual , nota-se o seguinte:
sent ação de agremiação estrangeira na a) que, no aproveitamento do jôgo de lu-
secção colorida; zes, ora comuníssimo, ora bem fora do comum,
e mediante processos naturalíssimos ou comple-
"DIPLOMA DE HONRA": tamente artificiosos, tais sejam o de tons leves
ao "Groupe "A", de Bruxelas, na Bélgi- ou claros ( = high-key), o de tons pesados ou
ca, na secção branco e prêto; dramáticos ( = low-key) alcança o fotógrafo o
à Fotografische Gesellschaft", de Lever- resultado almejado;
kusen, na Alemanha, na secção colorida, b) que, no arranjo das linhas mestras, tais
como ponto de entrada ou de fuga e quejandas
*
Conta a secção monocromática com a parti-
cip ação de 206 autores representando 348 foto-
grafias, a cujo número se deve acrescentar 24
trabalhos dos seis membros da comissão de se-
leção. Há, nesse número elevado, como é na ~u-

"f'OMPOSl('AO ('01\1 3 ELF.MENTOS"
ral, trabalhos que representam esforços temáti-
Octa\'io Pini - F'CCB - Brasil
cos resultantes das indagações estéticas dos seus
fautores. Reune, êste ano, o Salão paulistano,
maior número de valores que se têm como sa-
lientes. Contamos cêrca de trinta e seis foto-
grafias que julgamos a nata do Salão. Não há
aqui, assim dizend o, qualquer alusão desmere-
cedora aos dem:lis trabalhos lá expostos; toda-
via, sucede isso em qualquer salão. Julgamos
haver certo equilíbrio nesse escol quanto aos
valores estéticos nelas representados. São tô-
das muito boas e de acabamento esmerado; al-
gumas há que, como sói suceder em qualquer
seleção pessoal, nos agradam mais pelo seu te-
ma; outras há que, além disso, podem ser con-
sideradas excelentes tal a mensagem estético-
fotográfica de que se revestem. Pormenorizar
aqui o porquê da nossa seleção seria fastidioso.
Apontaremos aqui os títulos e aut ores das fo-

15
coisas da composição, hoje questão psicológica, resultado dêste processo ser decepcionante com o
consegue o fotógrafo, de maneira tôda pessoal, pode ser satisfatório, surpreendendo o próprio
desprezando inibições teóricas, resultado sur- autor, dependendo o resultado, na maioria das
preendente que torna perplexos quantos o vi- vêzes, da técnica empregada pelo fotógrafo para
rem, sem que o resultado, assim apresentado, consecução do que almeja apresentar;
destoe da estética de nossos dias; d) que, também se deve incluir no rol das
c) que, na manipulação física e química da tendências expostas no Salão o processo de
emulsão fotográfica, obtém o fotógrafo efeito separação de tonalidades ou seja supressão ou
artificial, sendo que, neste caso, todo de esté- compressão da gradação das tonalidades que fi-
tica subjetiva, observa-se, tanto no positivo cam reduzidas a três (ou mais) por meio de
quanto no negativo, o que comumente se deno- impressão de duplicatas do negativo original
mina "solarização". É êste processo quase da as quais se imprimem sucessivamente mediante
idade da fotografia. Quem quiser pormenores registro de marcas. Ao processo chamam os
históricos deve consultar o livro "The March alemães "Das Tonlinienverfahren" como a de-
of Photography", de autoria do Prof. Dr. Erich signar o transporte de certas tonalidades do ne-
Stenger, traduzido para o inglês com anotações gativo original. Já os inglêses qualific :i.m-no
de E. Epstean, edição da "Focal Press Ltd. ", de com duplicidade de designações: uma, "tone
1958, pg. 79. É processo êsse, que, não obstante separation process"; outra, "posterization". A
a sua velhice, mediante resultados pessoais dos segunda designação usam-na quando é o pro-
seus fautores, não perde originalidade. Pode o cesso levado à sua culminância. Não há vocá-
bulo em português para est.l última designação
do processo. À falta de vocábulo apropriado,
pode-se, quando muito, designar o process :i
usando-se de uma adaptação vocabular, tal co-
mo "à moda de cartazes" . Consegue o fotógrafo,
mediante o emprêgo dêste processo, resultados
excelentes pela separação das tonalidades que
ficam limitadas ao negro abs oluto, ao cinza de
uma só tonalidade e ao branco. Tôda essa téc-
nica, desenvolvida em determinados motivos ou
temas, produz resultados magníficos e surpreen-
dentes que vêem dar pujança e criar valores
reais à fotografia de nossos dias;
e) que, também há no salão representação
de processo artificioso, mais próprio dos méto-
dos gráficos. Não há designação no c:itálogo
quanto aos processos. Não se pode saber ao certo
se se trata de bromóleos, de goma-bicrom:i.tada,
ou de carbono tão parecidos são êstes processos.
Todavia, não são as fotografias dêste processo
lá expostas trabalhos de realce. Há, aqui, mero
registro do que foi observado no s:i.lão quantc
aos processos.


"COMPOSIÇÃO COl\l ESCADA"
Oswaldo W. Fehr . FCCJ
Brasil

-16-
"EL GLOBO"
Anneniarie Heinrich · A}, JAP
Argentina

A secção colorida conta com 106 trabalhos com a pintura nos temas abstracionistas . Os
de 52 autores. A êsse número bem substancial nossos sinceros parabéns ao fotógrafo por êste
devem-se acrescentar 12 trabalhos de três mem- excelente trabalho.
bros da Comissão de Seleção.
Acha-se sub-dividida a secção colorida em *
três partes: ampliações, diapositivos 35 mm e Estas poucas linhas para o muito que se
diapositivos 6x6 cm. poderia dizer a respeito do 20.0 Salão já são
Cabe-nos confessar não haver assistido às bas tantes. É dever nosso confessar haver sido
duas últimas sub-divisões. Nada podemos dizer bem proveitosa a nossa visita ao Salão. Colhe-
a seu respeito. Quanto às ampliações que vão mos lá, como fruto das indagações estéticas dos
de N.° 1 ao N. 0 34, a nosso ver, salientam-se do seus participantes, não só elementos para esta
conjunto homogêneo, porém fraco, as seguintes: crítica despretenciosa como também , o que para
N. 0 12 - "Autumn landscape", de Oto Hohnjec; nós é muito mais significativo, u'a mais larga
N.º 14 - "Folias Aquáticas", de Ioshimi Ikeu- atualização para a nossa curiosidade de modes-
chi; N. 0 18 - "Stilleben", de Wolfgang Kallges. to fotógrafo-amador.
A primeira, agrada-nos pela quase fiel reprodu-
ção de paisagem campestre onde o colorido, se- Cresc e a São Paulo de hoje, com ela, acom-
gundo a percepção visual humana, se acha bem panhando êsse ritmo acelerado, vimos fazer
representado . A segunda, agrada-nos pelo tema sinceros votos que os salões vindouros não só
de difícil execução. A terceira, a que mais nos sejam tão bem organizados quanto o presente
agradou, demonstra originalidade na execução mas também que p ossam trazer em seu bojo
do processo de solariz ação no colorido. Por ês "e os valores representativos dêste estupendo 20.0
trabalho já se pode bservar que a fotografia já Salão Internacional de Arte Fotográfica , de
começa a competir, também dentro do colorido, São Paulo .

- 17 -
A

SE TAIS FOTOS VOCE


QUER ... USE FILMES

.. GEVAERT

- 18-
• NOVASOBJETIVAS
PARA AS CÂMARAS

EXAKTA e EXA

Em muitas cidades fazem-se ob- eia e primam por características Seis são as objetivas nov;:is de
jetiv as excelentes para as famo s·:1s melho, ·ad as no que tange a defi- Jena. Entre elas uestacamos a no-
eâmaras EXA e EXAKTA, mas ni ção, correção cromática, di s tri- '"ª g1an<ie-angular FLEKTOGON
são as conhecidas fábricas de Jena bui ção de luz e outras qualidaúe s 412.:imm. Com sua curtíssima di s-
e Goerlitz que, desde o início se m- indi s pensáveis a uma ótica de elas- tância foca l, esta objetiva abre no-
pre prima, am pela alta quali cbcle se. ,·as possibilida óes em todo .; os
elas objetivas que p1 ojuzem. É por Tanto na s forn1as com::> no tra- campos da fotografia. Um ângulo
isto que estas lentes, ainda h:ije. tamento da superfície das partes ae 82º ab1 ange campos jamais so-
fazem parte integ1ante elas famo- met á li<:as as objetivas foram mP- nh:1 dos pelo s fotógrafos àas câma-
ms cârnarns ela Ihagee de Dresden. lhorac .as sensive lmente, se ndo, a- ras miniatura. Concomitantemen-
Os fotógrafos de todo o mun ,lo lén1 ele n1ais bonitas, n1ais resisten- te, a profundidade de campo au -
receberan1 <·0111euforia a notícia tes às corrosões. Tmnb é m o " az u- n1entou senslveln1ente, tornan -lo
ele qu e novos 1110:lelos ele obj eti- lado" , ou seja a cnn1ada anti-re~le- inclusive possível unia aproxin1:-1.·
vas e,tão sa indo elas fábricas de xo, obedeceu a té cni cas nova s, ten- ção ao obj e to até 20 cm .
Jena e ele Goert;tz, parti c ularm e n- <10-se conseguido o n1aior índice Outra objetiva que chama nos sa
te aquêles que trabalham com de eliminação elos reflexos indese- atenção é a PANCOLAR 2 /5 0111111.
Exaktas e Exas . jáveis além ele uma maior prote- Ap esa r da g1 ande abertura esta
E s ta s objetivas repousam em çã o contra a co, rosão do vidro. objetiva é perfeitamente corrigida
um enorme cabedal de experiên- No que concerne a parte me cân ica para a fotogrnfia a córes e forne
deve-se citar o sistema cio diafrag- ce o agradável ângulo de 45°.
n,a ele pressão, int e iran1 c nte auto- Além das duas objetivas citadas
mático. Agora, com o apertar elo encontramos ainda a grande-angu-
é isparador, a iris do diafragma lar ele 35mm, FLEKTOGON 2,8/3.:i
sal~a automàticamente para a posi- mm , já conhecida dos fotógrafo s
ção previamente escolhida. Soltan- do B, asil desde o ano pas sa do.
do- se o disparador, volta- se à aber- Outras objetivas sao aqu e las com
tura n1ãxirna ilne d iatan1ente. Com o prefixo JENA T ou JENA BM
uma simples regulagem manual o na s tlistâncias focais normal e
automatismo d·a o::Jjetiva p:>de ser tele.
desligado, quando, então, funciona
normalmente pelo sistema clássico ResuminC:o o s dados prin cipais
de regulagcm manual. sõ bre as objetivas de J ena, temos:

l'\'ome,aberlura e lí. de ele· Dialraonia Focalização Ãnoulo


disl focal em mm mentas De alé De ntõ

Flektogon 4/25 7 4 22 inf. 0,2 111 82°


Flektogon 2,8/ 35 6 2,8 22 inf. 0,3Gm 62º
Jena T 2,8 /5 0 4 2,8 22 inf. 0,5 111 430
Pancolar 2 /5 6 2 22 inf. 0,5 111 450
Jena Bm 2,8/ 80 5 2,8 22 inf. 0,8 111 300
Obj. "PA~COLAH 2/50 ASB Jena Bm 2,8/ 120 5 2,8 22 inf. 1,3 m 21,5°

- 19 -
Na fábrica JVIEYER de Goerlitz da moderna técnica de co n strução o diafragma comp letamente auto-
a produção fo i enr iqu ec ida por alemã. O mecan ismo do di afragma mático, o que é uma novidade em
uma nova objetiva de se is elemen- é au tom át ico mas tam b ém pode ob j etivas de baixo custo.
tos, a DOMIRON 2 150mm. Esta ser desligado mediante simp les gi-
objetiva merece atenção especial rar do ane l exterio r da objetiva. Equipada co111 o n1esIno auton1a-
um a vez que pe rmit e focalização tismo do diafragma encontramos
até 0,34m o que sign ifi ca uma dis- Paralelamente a esta sens·acio n a l ainda a melhorada TRIOPLAN N
tância <lo 01.Jjelo de 2:ícm. A esca- novidade, Meyer lanço u uma nova 2,8 / 100 que, com extrema corre-
la de reprodução é de 0,23 . I sto é objetiva de tr ês elem e nto s, a DO- ção para côres, está des tin ada a
possível graças ao can h ão extra - MIPLA ' 2,8 150mm , cri ada espe- tornar-se a te le-ob j etiva média
longo da ob j et iva, 1.1ma maravilha cialmente para a EXA II , embo r a ideal para todos.
t·ambém possa ser usada n a EXA I
A seguir damos as característi-
ou na EXAKTA Va r ex . A princi- cas principais das objetivas ele
pal ca r acterística desta objetiva é Meyer :

No n1e, abei·t n ra e N. de D ia fl'ag 1na Foca lização A11gulo


<list. foca l e 1n nun e l e1n . ne at<' De até
Domiron 2 / 50 6 2 22 inf. 0,34m 470
Domiplan 2,8 / 50 3 2,8 22 inf. 0,75m 470
T r iop lan N 2,8/100 3 2,8 22 inf. 1,10m 25º

Comum a tôdas estas objetivas forma, dotaram os fotógrafos ele


acima c it adas é a a lt a cla sse de câmaras mo n o-re fl ex, tais como a
perfeição ót ica q u e a lcançaram EXA e EXAKT A, de novos recur-
graças aos esforços dos técnicos sos e sempre no se nti do ele foto-
Obj . JENA T 2,8 / 50 de Jena e de Goe rlit z que, desta graf'.-as mais perfeitas.

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- 20-
Especia l para FOTO-CJNE
Trad. de JELS

WERRAMAT
UM NOVO MODELO WERRA
Eng HERMAN FRIEBE - Jena

Na Feira da Primavera de 1955


foi apresentado ao público o p r i-
meiro tipo básico da família WER-
RA. As características principais
ctêsse primeiro modêlo eram um
novo formato, a simplicidade ope-
racional e o cuidadoso planejamen-
to para a utilização de acessórios.
·com base nesse, até 19 60 foram
apresentados 5 novos tipos diferen-
tes da WERRA, que continua en-
tr'"! as câmaras mais popul ,ares
apesar do foi'Le desenvolvimento
da fabricação de câmaras de pe
4ueno formato nestes últimos
anos.
Em adi ção ao t ipo básico da
WERRA há a WERRA com fotô -
r,1etro embutido; a WERRA com
s1stema de lentes intercambiáveis
<" telemetro-visor de macro-imagem
'-!Copiado; e como último modêlo a
'NERRA V, largamente automáti- grafia podem ser lido s no visor e apareça o índice de difragama 5,6 -
a, a qual alé1n do te 1en1etro-vi.sor
·.:.: estabelec ido s sem tirar a câmara 22. Se escolhermos um tempo de
acoplado com o sistema de lentes do nível da vista. pose de 1 / 60 ele seg., o diafragma
mtercambiáveis traz também um Abaixo do campo de visão apa- verme lho só aparecerá en1 condj-
fotômetro acop lado, com especifi- rece o indicador do fotômetro que ções de luz adversas.
~ações, no v i sor, de todos os dados pode ser fàcilmente regulado gi- Essa operação simp les não im-
necessários para a exposição do fil- rando-se o ane l de velocidades do pede, contudo, que o amador avan-
!ne utilizado. obturador ou o anel de aberturas çado possa obter certos efeitos foto-
Porque, então, apesar de tôda do diafragma até a posição indica- g1ráficos por aju stan1entos ou corre-
essa vantajosa escolha, foi plane- dora da correta expos ição. No can- ções individuais (sombras profun-
jado um novo modêlo - a WER- to inferior direito, os va lores do das, paisagens, etc.). Para facilitar
RAMA T? diafragma e respecti vos tempos de isso, foi planejada uma marca ele
A demanda de uma regulagem exposição podem se r v i stos . Para ajustamento no in::licaclor cio fotó-
perfeita do tempo de exposição é se expor depois de fixados êsses metro, de tal maneira que o indi-
,;e ra! entre o círculo cada vez va lor es, sen1 qualquer outra preo- cador no centro corresponde i,,;
maior dos fotógrafos amadores que cupação po sterior, é aconselháve l condições nor1nais e o indif'ad•Jr
se dedicam à fotografia colorida. co lo car o ane l de distâncias no nos cantos indica sempre un1a cor-
Para satisfazer êsse desejo é que princípio da marca 6m, pintada em reção ele um valor luz.
foi cr ia da a nova WERRAMAT. verme lho. Obtém-se, assim, defi- A nova vVERRAMAT está equi-
Ela contém o mesmo contrôle de nição completa para o campo m ,ais pada com a mundi •alme nt e famosa
exposição da WERRA V, mas di s- comum - 3,5 m. até infinit o - e Tessar 2,8 /3 0, fotômetro com re-
pensa as lentes intercambiáveis e o as aberturas 5,6 - 22 com as quais gulagem para os filmes 9 / 10 até
telemetro visor conjugado . A câ - se atinge cômodamente o alcance 27 / 10 DIN e um obturador Pres-
mara é especificamente indicada acima. Se no visor o diafragma tar com ve lo ci :lades desde 1 sEg .
para todos os amadores que dese- 5, 6, 4 ou 2,8 aparecem em ver- até 1/750 de seg., e B , assim como
jam tirar fotografias ràpidamente melho, isto significa: "cuidado, fo- ação retardada e sincron iza,;ão n
e sem erros. Sua grande vanta- ca li ze cu id adosan1ente" ou "o ten1- e X; possue , alén1 disso, u1.íl b ri-
gem é que todos os dados impor- po de expos ição e o diafragma de- lhante visor prismático para ma-
tantes para obter uma boa foto- vem ser reajustados juntos at é qu e cro-imagem.

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ci n e C lub e Bandeirante- JJa1·ti c ip o 11 co n10 d elegado e r c 1Jrese ntan tc do :Brasil do Co n g1·csso da
"Union Int e rnati o nal c dn C'inen 1a A1nateur· (CNICA) e do j ur i do Festival lntcrnacionnl de
C i11en1a Ainador de Ca11nes, ainbo s 1·ea lizado s na França. Nesta prhneii·a Cl'ônica que n os J'oi
env iada dir· eta 1nc n te de ~J.ulh o u se. o nd e teve lu ga r· o Co n g r·csso C' o C'on c111·
so ll1te1·1H1cional da
UN IC'A, Lecocq nos con ta co 11I0 dccorrera111 os trabalhos dessas n1ag n as asse 1nbléias elo C'ine 1na
A1nado1·.

O me u primeiro cont ato com o Comitê Or- I nstalou-se o Congresso, a 25 de agôsto


ganizador do Congresso e Concurso da UNICA último, com a presença dos delegados de 20
foi dos mais ausp iciosos. Um ambiente amigo países: Alem anha, Argentina, Áustria, Bélgica,
me envolveu e só posso ser grato aos dirigentes Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,
do Cine-Club de Mulhouse - os grandes artífi- Grã-Bretanha, Holanda, Itália, Iu goslávia, Lu-
ces dêste conclave - pe l a lhaneza, cordialidade xemburgo, N oruega, Polônia, Portugal, Suéc :a ,
e inúmeras atenções com que me atenderam e Suíça e Tchecos lováquia.
cumularam. O Dr. Benner, Vice-Presidente da Os trabalhos foram abertos pelo Sr. André
UNICA e Presidente do Cine-Clube de Mu- In ge (Vice-Presidente em exercício) em atmos-
lhouse foi, sem dúvida, a figura magna dêste fera bastante tensa em virt u de dos aconteci-
empreendimento levado a efeito em condições mentos acima mencionados, n otando-se a ansie-
tôdas especiais, em virtude da desistência, à dade do Comi , é Di retor em interpelar o de lega-
última hora , da Polônia, que se encarregara na do da Polôni a sôbre a desistência. E de fato
assembléia anterior, da organização do Con - assim sucedeu. Mal t erminadas as preliminares
gresso e do Concurs o. de instalação da sessão, o Presidente do Comité
Com efeito, o XX Congresso e XXIII Con - Dir etor, Sr. Hermann (A lemanha) em têrmo s
curso Internacional da UNI CA, correspondent es enérgicos interpelou o representante da Polônia ,
a êste ano, deveriam se rea li zar em Varsóvia, censurando o atraso na com un icação da desis-
Polônia. Poucos meses antes, porém, recebeu a tê n cia da organização do Congresso em Varsó-
UNICA com un icação da entidade polonêsa de via. Desfez-se o representante polones em ex -
que não mais poderi:J. patrociná-los. Pode-se cusas, esclarecendo que o Presidente da Federa-
bem imaginar as graves conseqüências que isso çã o Polonêsa havia se demitido e o novo pre-
poderia acarretar para a UNICA q u e já vinha sidente não conseguira do govêrno a subven-
enfrentando, desde os últimos Congressos, sé- ção necessária para a organização do Congresso.
rios problem as de ordem interna. Mas a França, Afinal, foi o caso considerado encerrado, e ini-
no afã de não interromper a continuidade da ciou -se o exame dos assuntos em pauta, notand o-
UNICA, num esfôrço digno de todos os encô- se por parte de todos os representantes real
mios, cham ou a si a realização do Congresso, compreensão das finalidades da UNICA e sua s
ent regando-o à eficie nt e organização do Cine necessidades, buscando com .interêsse os meios
Club de Mulhouse. E, não obstante o pouco tem- mais eficientes p 3.ra resolvê-las.
po que teve, graças à dedicação · de seus di - De acôrdo com a tradição dos congressof'
rigentes e associados, pôde a entidade francesa anteriores, o representante da Grã-Bretanha -
apresentar um trabalho perfeito e eficiente. a ove lha negra dos congressos - vetava logo

-24-
CINEMA
de início tôdas as proposições para, afinal, :::ca- cultural e artístico que caracteriza o cinema
bar aprovando-as... Ferino, irânico, contunden- amador.
te, sempre em oposição, provocava discussões *
por vêzes acerbas para, em seguida, aceitar o Outro assunto objeto de estudos foi a con-
que fôra proposto. Verdade que, em con~ra - tinuação da publicação do "Boletim" oficial da
partida, recebia respostas as mais duras. Não UNICA, que há quatro meses foi lançado com
obstante, os congressistas que já o conheciam pleno sucesso e vinha sendo publicado inteira-
de longa data, acharam que desta vez, o fleug - mente a expensas do Sr. Gafforio (Itália) editor
mático inglês estava se comport :mdo de manei - da revista "L'Alt ro Cine ma". De agora em dian-
ra exemplar ... te ficará o "Boletim" sob responsabilidade ex-
* clusiva da UNICA, o que, aliás , é muito justo.
A UNICA estava sentindo a falta de um *
maior intercâmbio, especialmente de filmes, en - Êstes dois assuntos - realização das cópias
tre os seus membros os quais, na reaEdade se de filmes premiados e publicação do "Boletim",
sentem isolados, ilhados e.ida qual em seu meio. motivaram um aumento subs ~ancial nas anu:-
Êste pr oblema ocupou longamente o congresso. dades da UNICA a partir do próximo ano .
Na verdade, é um prob lema bastante complexo, *
porquanto envolve a formação de uma boa iil- Em seguida, discutiu-se e aprovou-se, com
moteca, formada com os filmes premiados e algum ::s emendas, as alterações propostas aos
s obretudo a questão principal: o livre trânsito estatutos da entidade, - estudo que tomou um
pel ::s alfândegas dos vários países. d:a inteiro de trabalho - de maneira a tornar
A filmoteca da UNICA conta atualmente a UNICA mais eficiente e atuante, o que de fato
apenas com cêrca de 50 filmes, bem antigos e vinha sendo necessário.
embora o regulamento o exigisse, a maioria dos *
países não forneceu à filmcteca cópia dos filmes Aprovados os novos estatutos, procedeu-se
que tiveram premiados. A solução encontrada à eleição do novo Presidente da UNICA para
foi que a própria UNICA fará, a suas expensas, o exercício de 1961-1962, tendo sido eleito o Sr.
as cópias necessárias , as quais serão depois ce - Gruber (Áustria). Conseqüentemente, o próxi-
didas, sem onus, por empréstimo, às federações mo Congresso, em agôsto de 1962, terá lugar em
nacionais. Isto dependerá, em grande parte, po- Viena, a bela capital austríaca.
rém, de solucionar-se satisfatoriamen '.e a segun- Para delegado da UNICA junto à UNESCO
da parte do problema: o livre trânsito dos fil- .foi reeleito o Sr. André Inge (França) que terá
mes. O Sr. André Inge, representante da UNICA como assistente o Sr. Gallo (Itáli 3.).
junto à UNESCO, tratará do caso com esta úl- Os trabalhos do Congresso foram em se-
tima e espera -se que a UNESCO consiga ate- guida encerrados em amb:ente de grande cor-
nuar as exigências alfandegárias que ora im- dialidade, esperançosos todos os delegados de
pedem um maior intercâmbio entre os vários que possa doravante a UNICA cumprir com
países, especialmente considerando-se o aspecio eficiência as suas altas finalidades.

O XXIII CONCURS O INTERNAC IONAL cs filmes eram anunciados pelo alto-falante em


três idiomas; a projeção foi sempre cuidadosa e
Concomitantemente com o Congresso, a acertada, apesar dos vários sistemas de sonoriza-
UNICA promoveu a realização, na ampla sede ção pos~os em prática: 8mm com som magnético
da "Societé Industrielle", em Mulhouse, nos dias sôbre o próprio filme, 8mm, com som ótico,
25 a 28 de agôsto, do seu 23.° Concurso Interna - 16mm com som ótico, 16mm com som magné-
cional do Melhor Filme Amador. tico sôbre o filme, 16mm com som em fit3. mag-
64 películas foram inscrit as, processando-se nética separada ... qualquer que fôsse o sistema,
o julgamento em ritmo acelerado, com sessões o som foi sempre muito bem reproduzido e sin-
matutinas, vespertinas e noturnas, para que o cronizado. Finalmente é de se notar, que as
juri, composto por representan tes dos 20 países sessões estiveram sempre, tôdas elas, tanto du-
participantes do Congresso, pudesse apreciar rante o dia como à noite, repletas de público, o
devidamente todos os filmes inscritos. A orga- que demonstra a enorme popularid ade do cine-
nização d3.s sessões foi sempre muito boa: todos ma amador na França.

- 25 -
CINEMA
Damos ao final, o "Palmares" completo do Juan Pruna. Desempenho ótimo - um casal,
23.° Concurso. Desejamos aqui abordar apenas com a indumentária do comêço do século, pre-
alguns ligeir os comentários sôbre os melhores tende passear. A espôsa deseja levar o guarda-
filmes, para que possam os leitores, ainda que chuva vermelho, pois , olhando o céu êste pre-
pàlidamente, ter uma idéia do alto nível do nuncia borrasca próxim a. Todavia, o espôso
cinema amador especialmente o europeu. autoritário, de bigodes eriçados, ju}ga êste temor
Como de praxe, o concurso abrangeu três uma infantilidade e se opõe a que sua senhora
categorias: documentário, gênero ou fantasia e leve o guarda-chuva. Entretanto, a mulher, re-
enredo. ceiosa, esconde o guarda-chuva sob a sua ampla
Na categoria documentário, o l.º lugar foi saia. O passeio se desenvolve num lindo b os-
merecidamente atribuído ao filme "DADA" de que . .. mas a chuva começa a cair, a princípio
Kurt Schuman, da Alemanha . Um filme que á de leve, depois aumenta e se torna um dilúvio!
originalidade e intelectualidade do roteiro, alia Os esposos mal abrigad os junto a uma árvore
uma técnica perfeita, moderna, acertada. Trata- estão completamente molhados. A espôsa, de
se da história do "Dadaismo", movimento lite- vez em quando tem veleidade de tirar o guarda-
rário-artístico nascido logo após a primeira chuva, mas não ousa ferir a autoridade do seu
grande guerra e que se desenvolveu em fases e senhor e acab1 por furtivamente j ogá -lo no lago
etapas diferentes. Claro que em se tratando de perto do qual se achavam. O guarda-chuva de-
um filme muito avançado, nem todos compreen- saparece sob as águas. Nisto, o marido lembra
deram o seu significado e alto nível artístico; à espôsa que ela havia tido a idéia de trazer o
mas, felizmente, o juri acertou. É quanto basta. guarda-chuva e ei-lo que surge boiando ... mas,
Eduardo Tackochy, da Austria, obteve o 2.0 quando ela pr ocura explicar o caso e o marido
lugar, com "LA GRANDE ILUSION". Deliciosa já se dispunha a tentar ap1nhá-lo, eis que o
história de uma jovem espôsa, pouco compreen- elegante e belo guarda-chuvinho vermelho desa-
dida pelo marido que prefere tratar das flôres parece para sempre na profundidade do lago!
do seu jardim ao invez dos encantos da jovem Um film e magníf:co, com bom colorido, sonori-
e esperançosa espôsa que, numa cadeira pre- zação adequada e ótimo desempenho, que mere-
guiçosa, à sombra de uma árvore, sonha com um ceu muitos e merecidos aplausos.
passe10 em Paris. As vistas , os ângulos coihi-
"NATTLICH INTERMEZZO" , ou seja, "IN-
dos da Cidade Luz são o que de melhor já vimos,
TERMEZZO NOTURNO ", de P. Orn er, da No-
A côr é estupenda. A montagem perfeita . Sem
ruega, conquistou o 2.0 lugar em enredo. Filme
muita pretensão, é um filme que agrada a "tou
feito para provocar o riso, conseguiu plenamen-
le monde".
te seu objetivo. Uma espôsa aguarda a chegada
"ESCALE À MYKONóS" de Pierre Robin e do marido. Já é tarde. Deita-se, lê , m as não
André Zarra, da França, obteve o 3.0 prêmio. consegue conciliar o sono. Procura se distrair
É um documentário elaborado com muito bom iendo, mas suas idéias vagueiam ... Em sua ima-
gôsto, roteiro e fotografia em côres magníficos. ginação vê o marido jogando, bebendo em bela
Um pintor, em seu atelier, em Paris, sonha via- companhia e, repentinamente, vem-lhe o dese:io
jar pelo Mar Egeu à procura de imagens e ins- d e vingança. Levanta-s e e, descendo ao hall ,
piração. Na Ilha Mykonos, onde tôdas as casas coloca uma porção de percev ejos nos degraus
são brancas, disseminadas pelos morros, sob um da escada; no cabide onde o marido costuma
céu fortemente a zul , uma pequena história de deixar o paletó, arma uma ratoeira; esvasia a
amor desabrocha entre o pintor e uma "peque- garrafa de whisky com a qual o espôso costuma-
na" do lugar, tudo envolto de um1 leve poesia e va tomar um traguinho antes de se deitar e
de um romantismo que cativa. Êste idílio tem substitui o conteúdo por um detergente; a se-
apenas o objetivo de mostrar a ilha aos especta- guir, aguarda o resultado, satisfeita. Claro, o
dores e o filme acaba novamente no atelier do marido chega, tira os sapatos, pisa nos perce-
pintor , em Paris , com a sua p asta cheia de c:o- vejos, tem a sua mão prêsa na ratoeira, toma
quis e ensaios. O filme agrada pela leveza do o seu trago de ... detergente! Ao se deitar, tira
tratamento, a côr magnífica, e o acompanha- o dinheiro que havia ganho no jôgo e o esconde
mento com música e cantos regionais. debaixo do travesseiro, manobra que não escapa
Na categoria de enredo, o primeiro pôsto à espôsa que finge dormir e, enquanto êle vai
coube ao filme espanhol "EL PARAGUAS" de ao banheiro, ela tira o dinheiro e coloca em seu

- 26 -
CINEMA
lugar uma bolsa de água mal tampada. E o pára! As últimas cenas, mostram novamente o
marido que se deita na esperança de gozar corpo estatelado nos degraus da escada. En-
afinal, um bom descanso, sente um a cachoeira quanto isso a moça, cansada de esperar, põe o
lhe correr pelas costas! Naturalmente, os seus carro em movimento e vai-se.
sofrimentos arrancam muitas gargalhadas do O autor teve a pre ocupação de dar à côr
público, dado o bom desempenho dos atores vermelha o "leit-motif " de sua obra. Balão
e ótima feitura geral do filme. vermelho, carro da moça vermelho, luvas ver-
Para o terceiro pôsto, também uma comé- melhas, na hora da operação larga mancha de
dia se colocou. "P.T.T.", ou seja, "POSTE, TE- sangue precede a cena.. . É difícil desc rever
LEGRAFE , et TELEPHONE", de Emile Wou- êste trabalho que mereceu, com tôd a justiça , elo-
ters (Bélgica). Uma sátira muito bem feita gios gerais e o prime iro prêmio de fantasia. Não
contra a displicência dos empregados dos cor- saberíamos mesmo o que mais elogiar: a técnica ,
reios na Bélgica. As cenas cômicas seguem-se a côr, a linguagem cinematográfica .. . Perfeito!
num ritmo acelerado e têm seu ponto alto na O 2.0 lugar foi conquistado por "DIE SCH-
figura do protagonista que, cansado de sempre
MIERFINKEN", de A . K. Findler, da Alemanha .
bater em "guichets" f echados, acha mais prático
Trata-se d e uma crítica política a diversas po-
tornar-se êle próprio empregado do correio.
tências em destaque e que por meio de dese-
Finalmente, chegamos à categoria Gên ero
nhos , transporta os seus heróis dentro de um
ou Fantasia, onde geralmente o esp írito criador
foguete e lá nos espaços siderais fazem a sua
do artista encontra maior vasão, e dá ao traba-
propaganda. Um gênero, aliás, já explorado.
lho um to que d e pers onalidade, qu e tnnsp :irta a
sua obra a um nível bem poucas vêzes atingido ''PIF-PAF BLUM" de Gote Heunix, da Sué-
pelos próprios profissionais. cia, foi classificado em 3.0 lugar. Seqüências de
"AETHER" de Herman Wuyts e Harry fotografias com violentos contrastes, não lh e
Hummel , da Bélgica , consagrou-se de modo in- faltando bom hum or e muita observação. O
discutível no 1.º lugar. Trabalho profundo, de ritmo dado ao som é s:mplesmente invulgar
subtileza impressionante , apresentando numa e deve ter ajudado muito a tarefa dos juízes.
linguagem cinematográfica perfeita o drama de Não me ex~enderei mais , p or ora. Creio ter
um moço q'fie, no seu apartamento, ouve a busi- dado, com êste apanhado sucinto dos filmes
na do carro da namorada, desce correndo escada premiados no concurso da UNICA, uma idéia
abaixo, escorrega e cai, permanecendo inerte . O aos leitores e afeiçoados brasileiros do cinema,
resto é todo o conteúdo principal do filme. Um de quão elevado foi o nível dêste Concurso. E,
balão vermelho como que saindo de sua ment e, note-se, que os filmes não premiados são, toda-
s:mbolizando o seu sub-consciente, continua aos via, muito bons e merecem ser vistos. Opor-
pulos até o carro onde a moça o espera em vão. tun amente, faremos um rápido exame retros-
Em algumas cenas, o seu sub-consciente, em pectivo sôbre vários dêstes outros filmes, para
desabalada carreira percorre montes e vales até que os nossos caros companheiros cineastas
cair! Noutras cenas, a m esa de operação, onde amadores se convençam que o cinema amador
se procura salvar a vida do rapaz, o balão pelo aqui na Europa é algo muito sério e tem um
qual passa a sua respiração, afrouxa até que valor indiscutível.

.. '/"·-;/ - numa fra ção de segundo ...

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(fi--=-=:;;.SAKU
s~ ss
S.;-N-;-P-;:~

uma fioto de "prim eira "!


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- 27 -
CINEMA
"P ALJ\IARES" DO X,~ III CON - C - Co p a Fe ili c - Nação clas- Resultado por categorias:
CURS O INTE RNAC IONAL D A sificada em 3.0 lu gar: FRANÇA;
A - D oc un1 e nt á ri o: l.º - "DA-
"UN ICA" D - "C h a lle n ge H o ll an <l a is' - DA" de Kurt Schumann , A lema-
Ao melhor filme do concurso: "AE- nha , com 75,00 pontos;
Classificação por nações: THER" de H. Wuyts e H . Kummel 2.º - "LA GRANDE ILUSION"
(Bélgica); ele Eduardo Tschoki, Áustria, com
1.0 - Bélgica ...... 225,68 pts. 74,21 pts .;
2.0 - A lemanha .. . 215,53 E - Co pa Ma r ec h al - Ao me-
3 .º - "ESCALE À MYKONOS" ,
lhor filme cômico: "NATTLICH
3. 0 - França 210,19 de Pierre Robin e Andr é Zarra ,
INTERMEZZO", de P. Ormer (No- Fran ça, com 73,85 pts.
4. 0 - Áustria 209,15
ruega);
5. 0 - Itália 201,46 B - l<,antas ia : l.º-"AETHER"
6.º - Suíça 197,97 F - Copa ila Es p e r an ça - À de H. Wuyts e H. Kumrnel, Bélgi-
7.º - Espanha ..... 194,58 nação ainda não classificada até ca, com 77 ,50 pts.;

8.º - Suécia ....... 192,99 agora , que conseguiu melhor pon 2.º - "DIE SCHM I ERFINKEN",
tua çã o: ARGENTINA; de A. K . Fendler , Alemanha, com
9. 0 - Noruega 189 ,78
68,78 pt s .;
10.0 - Holanda 188,22 G - Co pa Batti s te ll a - Ao fil 3.º - "PIF-PAF BLUM", de G.
me mai s notável pela originalidade Hennix, Suéci,a , com 66,00 pts.
Atribuição dos e realização cinematográfica: "AE
Grandes Prémios THER" de H. Wuyts e H. Kum C - E nr e <lo: l.º - "EL PARA-
mel , Bé lgica; GUAS", de Juan Pnma, Espanha,
A - G r an ile P r êmi o ila UN I CA com 76 ,08 pts .;
(Copa Wolf) - ação classificada
H - Co p a Tc h ecos lovaca - AfJ. 2.0 - "NATTLICH INTERMEZ·
em l.º lugar: BÉLGICA;
filme que desperte no espectador ZO", ele P. Orner, Noruega, com
B - G r a n ile Pr êmio It á li a - um sentimento de respeito e amor 75 ,15 pts.;
Nação classificada em 2 .0 lugar: à pessoa humana: "l CAVATORI" 3 .º - "P.T.T.", de E. Wouters,
ALEMANHA; de U. S. Giannini, Itá ll a. Bé lgica, com 74,83 pontos .

COMPLETOU 9 ANOS O
CLUBE DE CINEMA

Tome-se um
DE MARÍLIA
Rádioamador Quem pensa em
No dia 12 de outubro último,
para ser útil a si
completou 9 anos de sua funda çã o
e à Humanidade o CLUBE
LIA, entidade
DE Cl r EMA DE MARf-
cultural cinemato-
FOTOCÓPIAS
Arnaldo gráfica reconhecida ele utilidade
pública pela Câmara Municipal ela
lembra de
Meirelles cidade em que se sedia e um dos
mais eficientes grupos de cultores
(Rá dioam ador PY 2 FC)
de cinema como arte, em nosso
poderá
licença
lhe orientar
no D.C .T.
corno obter
E, também ,
Estado. Arroyo & Cruz
Cumprimentando a diretoria cio
lhe fornecerá os famosos Trans- Fc . C. Bandeirante pela inaugura-
missores
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e Receptores
antenas, e tudo
"DEL-
o mais
ção do 20 .0 Salão Internacional
Arte Fotográfica de São Paulo
de

necessário. Dê um pulo a R ua que se deu naquele mesmo dia -,
]\[a uá, 574, para falar com o os dirigentes cio C. C. M. salienta-
J\I E I RELLES ram a grata coincidência das da-
R. da Quitanda , 129
tas festivas de ambas as entidades.
TELEF ONE: 34-8729 São Paulo
De nossa parte, as nossas congra-
SAO P AUL O tu1ações e votos ele novos êxitos à
laboriosa entidade de Marília.

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("1ULHOUSE, 1961) 4 - Coisa interes sante: êsse re- objetivo - desculpar seu país pe-
1 - Tiraram-me elo meu canto presentante da Noruega, lo fracasso em patrocinar o con-
na rua Avanhanelava e le- era o autor elo filme "Intermezzo gresso. Afinal, tornou-se simpáti·
varam-me para a Terra elas Cego- noturno", uma fãbrica ele garga- co ...
nhas, numa sala grande, ele jane- lhada s, que ganhou o prémio des- 7 - A Itália estava representa-
la s fechadas, junto a uma mesa tinado ao melhor filme cômico. da pelo Conde Arnoni, fi-
retangular, cheia ele cartões com Jc:le, sempre com aquê le rictus ele gura clássica ela aristocracia p~-
os nomes ele muitos países . Na mi- profundo sofrimento! Serã que fa . ninsular. Elegante e bom conver-
nha frente estã um que me emo- zer rir aos outros provoca tama- ra dor, gosta ele ar. Quase teve um
ciona: "BRÉSIL"! Lã fora, um so l nha n1elancolia? atr ito com o clelegaclo finlandê s,
ele rachar .. 5 - Felizmente, eu sentia o ca- que que, ia as janelas fechadas e o
2 - Na cabeceira, u111 hon1en1, a lor da península ib ér ica na Conde as queria abertas ... Fecha,
quem chamavam "Mr. Le pessoa ·amá,·eJ elo Sr . Carralt, re- abre .. . Afinal o Conde venceu pa-
PrJsident", falava pouco, 111as a presentante <.ia Espanha apesar ele 1a feliciclacle de toelos . ..
.-:iua voz era forte, firn,e, autoritá· catalão (perdoa-me , amigo Giró), 8 - !lias o personagem mais em
1 ia. Deve ter sido militar ... Ao seu clono ele um::, tecelagem em Barce- evidência era o represen-
laelo, outro homem, que devia ser lona, com um acervo apreciável tante da Grã-Bretanha. Ostentando
o secretário. Fa lava menos ainda. de serviços pre s tado, à UNICA . uma indumentária quase sempre
~las tinha um tique na fa<·e mui- Junto •a êle o Sr. Rubio, rep,·esen- em clesacôrclo com as normas rí-
to eng1·ar;ado. Um outro hom em, tante ela Argentina ( meu amigo gielas elo seu país, cachimbo sem-
ele feição robusta, falava alemão e \Ve1 ner, à última hora não pôJe pre pendurado na bôca torta , in -
quanelo se referia à Polônia levan- vir), n1uito afá\'e], antigo eincast:1 vestia sistemàticamente contra tô-
tava o braço ameaçador: só por an1ador, h oje dono ele unia ea~a fo- clas as p1 oposições oriundas ela
milagre não caia sôb r e a mesa. togrãfiea em Buenos Aires. Em n1esa, cn1 têrn1os it ônicos, contun-
3 - Ao seu laelo a simpatia p ;,r- seguida o S1. l\fach-:ielo, represen- dentes. Ao final , votava a favor . ..
son ificacl a: o Dr. Benner. tante ele Po1 tugal, e que logo ü ::iegunjo n1eus con1panheiros, sua
E1 a quem fazia as traduções em c-hega'.la esti-ilou vai 'ntem~nte por conduta êste ano foi uma maravi-
francês e alemão. De vez em quan- ter notado a ausência da bandeira lha ele corclura e bonclacle! ! !
do, un1 ean1arada à n1inha
sentarlo elo seu país na fachae!-::i do pré- D - E ao clespeclirem-se todos
frente com o cartão "N"orvége de 1
· , dio .. n1e perguntavan1 se eu era
eat a sen1pre an1arrada, c:arrancu· ü - Na minha f1 ente o bloco belga. - Não meus amigos, sou
da, urrava "Spreeh n Deustch" sca ndi na vo ...nórdico·cortina· brasileiro. !\las porque essa p~r-
( falem alemão!) Era quando o de-ferro. Todos muito reservados, gunta? - A resposta era invariá·
01aclor falava em f1 ancês e o po- apenas se manifestavam se consul- ve l: o seu SOTAQUE! Ora Ye·
bre Dr. Benner esquecia de fazer tados diret~mente. O polonês, fa. jan1! ! !
logo a traelução para o alemão ... !-ando mal o francês, só tinha um JOTAEL

o Projetor Ideal Para o Lar:


O SEKONIC 80- P
A Sekonic Co. Ltd. vem ele lançar um novo modêlo ele pro-
jeto, para filmes 8mm que por suas características está destinado
a se tornar o preferido p-ara o lar: o S~~K0.\ 1(' 80-P. Eis suas
vantagens :
• istema de luz direta com lâmpada ele 8 V-50 W que projeta
uma imagem super-b rilhante com apenas 1/10 ela corrente
consumida pelos projetores comuns.
• A velocidacle do filme é prontamente mu clãvel, permitindo
projeção imóv e l ele quadros simples para fins ele revisão
durante qualquer tempo ele projeção.
• Contrôle em um simples botão para projeção normal, rever-
são e rebobinagem.
• A objetiva RESONAR ZOOlll f/1.5, de distância focal variável
de 15 a 25mm, permite mudar o tamanho da imagem proje-
tada sem mover o projetor.
• Edição ele filmes fàcilmente realizável pela adição ela cola-
cleira e do "Eclitorsco!)e" .
• Conttôle de mudança para voltagens diferentes, de maneira
a corrigir a ilumina ção insuficiente ou queda de velocidade
quando usado em corrente de baixa voltagem.
• Objetivas anamórficas podem ser usadas para "cinemascope" .
• O ajustador ele inclinação na frente permite a elevação ne-
cessãria durante a projeção.
O "SEl{ONlC' 80 -P" • ompacto e fácil de transportar, pesa apenas 4.4 kg.

- 30 -
Os "1'roféu Bandeirante" co nqui stado pelo "Groupe des Huit" e velo "P hoto Club de Ce n on", l'ol'~un ent.t·eg u es ao
Sr. Cônsu l ila França, respcctivarnente 1wlo Repr. <lo Exmo. S ,·. GoYc1·1uHlor elo Estado e pelo P,·el'cito da Capita l,
]}r. Pl'estes ~laia. T:11nb1,;,m o 1·epresentante da A~s. Brasileil'a de J\l' te Fotogr~ífica, recebeu elas mão'i cio Ca1>.
Oswaltlo Ste, ·a ux , Repr. do Go ,·ernaclor ilo Estado o Troféu conquistado pela entidade guanabarina.

INAUGURADOO
20.o SALAO INTERNACIONAL
DEARTE
FOTOGRÁFICADESAO PAULO
Bem poucas vêzes São Paulo terá assistido As 21 horas, presentes os Srs. Cap. Oswal-
uma cerimônia de abertura de certame artístico do Stevaux, Repr. do Exmo. Sr. Governador do
tão bonita, tão expressiva como esta da inau- Estado, Dr. Francisco Prestes Maia, dd. Prefeito
guração, na noite de 12 de outubro último, do da Capital, Gen. Porphyrio da Paz, Vice-Gover-
20. 0 Salão Internacional de Arte Fotográfica de nador do Estado, Dr. Antonio Vergueiro, repr.
São Paulo, promovido pelo Foto-cine Clube o Sr. Secretário do Govêrno do Estado, Dr. Re-
Bandeirante. nato A. J . Santos, repr. o Sr. Vice-Prefeito, Dr.
A Galeria Prestes Maia, festivamente enga- Carlos Rizzini, Secretário da Educação e Cul-
lanada e inteiramente tomada por enorme e tura da Prefeitura Municipal, Dr. Francisco
seleto público, apresentou aspecto incomum e Patti, Dir. do Dept . de Cultura, os Srs. Cônsules
de intensa espectativa, como que a advinhar da França e da Alemanha, Dr. Domingos L3.uri-
que logo mais se desenrolariam atos evocativos to, Cônsul Honorário do México e Pres. da União
de alto significado por um feliz conjunto de cir- Cultural Brasil -México, Alberto Arroyo, Pres. do
cunstâncias bem aproveitadas pelos dirigentes Sindicato dos Lojistas de Foto, Cine e ótica, ;c:5
do ;f. C: C. B. delegações do Santos Cine Foto Clube, Foto

Descerrada a fila simból ica, os Srs . Repr. elo Go ,·ernaclo,· elo Estado e o Pref, ·ito da Cap ita l ab 1·e111 a visita~ão
11ública ao 20. 0 Sa l.io 1n1e1·nacional de São Paulo.
Cine Clube de Barretos, Foto Cine Clube de Jundiaí e Fot o
Clube Piratininga, chefiadas pelos respectivos Presidentes,
Srs. Antenor Corona, Olivier Heiland , Oswaldo Fehr e Ro-
berto Yoshida , os Srs. representantes da Ass. Brasileira de
Arte Fotográfica, Soe. Foto-Fil.-Num. de Volta Redonda, e
de várias outras entidades de classe, culturais e artísticas da
Capital, etc., teve início a cerimônia com a bela oração de
apresentação do Salão, proferida pelo Dr. Valencio de Bar-
ros, Sócio Honorário do FCCB, a quem coubera também,
vinte anos antes, apresentar o 1.0 Salão que se realizou em
São Paulo. Nas páginas iniciais dêste número publicamos
as palavras evocativas do Dr. Valencio de Barros que foi,
ao final, bastante ap laudido e cumprimentado.
*
Seguiu-se a homenagem que o Clube promotor do cer-
tame prestou àqueles a quem São Paulo deve a existência
dêste Salão, cujo renome dia a dia mais se alarga e se
afirma em todo o mundo .
Há vinte anos, quando entre nós muito poucos eram os
que consideravam a fotografia uma arte e o F. C. C. Ban-
deirante, recentemente fundado , era ainda pràticamente des-
conhecido do público, três eminentes homens públicos acre-
ditaram nela e depositaram inteira confiança na ação da
entidade. Foram êles, o Dr. Francisco Prestes Maia, então
Prefeito da Capital , e seus dignos auxiliares, o Dr. Fran-
cisco Pati, Dir. do Dept. de Cultura e o Dr. Christiano Ri-
beiro da Luz, a quem estava entregue, então, a direção da
Galeria Pres te s Ma ia. Não fôssem êles, abrindo para a
fotografia os amplos salões da Galeria Prestes Maia e
talvez não tivéssemos esta seqüência magnífica de Salões
de Arte Fotográfica que culminou agora com a realização
dêste 20.0 Salão, um dos mais expressivos de todos os rea-
lizados, pelo elevado número de participantes e pelo alto
valor artístico dos trabalhos expostos.
Por feliz coincidência, agora ao se re:ilizar ês~e vigé-
simo Salão, quando na alta direção do nosso Estado temos
esta figura ímpar de estadista que é o Dr. Carlos Alberto
de Carvalho Pinto, a quem o nosso Estado e o País já tan-
tos serviços devem, novamente estão à frente da Municipa-
lidade de São Paulo e do seu Dept. de Cultura estas outras
figuras exponenciais que são o Dr. Prestes Maia e o Dr .
Francisco Pati, estando já aposent ado de seu cargo o Dr .
Christiano Ribeiro da Luz.
Quis o F. C. C. Bandeirante , nesta oportunidade pres-
tar-lhes justa homenagem traduzida na medalha de ouro
comemorativa da realização do 20.º Salão, que lhes foi en-
tregue sob calorosa salva de palmas.
Entre quantos têm colaborado para a linda apresenta-
ção dos Salóes realizados dest aca-se o Sr. Artur Etzel, que
vem de se aposentar do cargo de Diretor da Divisão de

De alto a baixo - As medalhas ele o ur o comemoratiYas elo 20. 0 Salão


são entreg ues aos Srs. Gove1·naclor do .Rstado, no ato 1·epresentaclo
pelo Cap . Oswalclo SteYaux, ele s ua Casa i\Jilitar, Prefeito Prestes )laia,
Dr. Chl'istiano R. ela Luz, Arthur Et,,el e Antonio Gomes ele Oliyeira ,
pelo atual P1·esiclente elo FCCB. Receberam-nas também os Srs. Dr .
Valencio ele Barros e Francisco B. M. Fel'l'elra, P1·esiclente ila Direto,
ria elo FCC Bandeirante en , 1942, quanclo realizou o 1.º Salão.
Parques e Jardins da Prefeitura Municipal de São Paulo, e
que teve a seu cargo a ornamentação do Salão nestes vint e
anos. Também éle, recebeu a medalha de ouro do 20.º Sa-
lão, sob intensos aplausos.
Extenderam-se as homenagens aos pioneir os e realiza-
dores do 1.0 Salão, simbolizados nas pessoas de Francisco
B. M. Ferreira e Antonio Gomes de Oliveira, então, Presi-
sidente da Diretoria e do Conselho de Fundadores do FCCB,
e Dr. Valencio de Barros, Membro do Conselho e Sócio
Honorário do FCCB, que fôra o orador também d o l.º Sa-
lão. Todos éles foram saudados por calorcsa salva de pal-
nas e receberam, emocionados, a homenagem sincera que
lhes foi prestada.
Não foi esquecida, também, uma figura simples, mo-
desta, mas de zélo e dedicação inexcedíveis, a quem deve
o Salão, durante todos éstes vinte anos, inestimáveis ser-
viços - o funcionário municipal José Alves de Souza Fº .,
o "Piauí", como é vulgarmente conhecido o zelador da
Galeria Prestes Maia. Extremamente comovido, recebeu
"Piuaí" a medalha de bronze comemorativa do Salão, em
meio a longa e calorosa salva de palmas.
*
O Salão de São Paulo normalmente não confere pré-
mios. A exemplo de outros importantes Salões de Arte
Fotográfica, considera-se galardão dos mais expressivos fi-
gurar na exposição vencendo a rigorosa seleção a que são
submetidos os milhares de trabalhos inscritos.
Êste ano, porém, quis o F. C. C. Bandeirante perpetua:-
excepcionalmente, a realização do seu 20.0 Salão anual con-
secutivo - marco expressivo e ímpar na história das artes
paulistanas - conferindo o seu mais alto e ambicionado
prémio - o "Troféu Bandeirante" - às melhores repre-
sentações de Clubes do país e do estrangeiro, nas duas
secções em que se divide o Salão: "branco-e-pré '.o" e "côr".
Na secção "branco-e-préto" o Troféu à melhor repre-
se ntação de c:ube estrangeiro foi conferido ao "Groupe des
Huit", da França, e à melhor representação de clube n acio-
nal à Ass. Brasileira de Arte Fotográfica, da Guanabara .
Um "Diploma de Honra" especial foi conferido ao "Groupe
"A", de Bruxelas, Bélgica.
Na secção "côr", conquistou o Troféu Bandeirant e o
"Photo Club de Cenon", também da França, sendo conf e-
rido o "Diploma de Honra" à "Fotografische Gesellschaft",
de Leverkusen, Alemanha.
Sob intensa salva de palmas, os Srs. Repr. do Govern a-
dor do Estado e Prefeito da Capital procederam a entrega
dos prémios conquistados pelos clubes estrangeiros aos
Cônsules dos respectivos países, assim como o Troféu con-
quistado pela ABAF ao representante desta.

1) - O Sr. Cônsul da Alemanha recebe o "Diploma ele Honra' conl'e·


rido à "l>otografische Gesellschaft", chH}uele país; 2) - os Srs. l•'ran·
cisco B. ~l. Pel'reil'a e Nelson 1>eter1ini, Conselheiro e nil'eto1· do
F CB, colhe1n a assinatura do Prefeito Prestes ~laia no Livro de
Visitµntes do 20. 0 Salão; 3) - as altas autoridades, de1nonstl'a1u sua
sa tisfação ao percorrere1n a ex1>osição; 5) a delegação do Santos Cíne
Foto Clube, em companhia do Prefeito Pr es tes Maia e Diretores <lo
FCCB; os Srs. Ciro Guimarães, Arthur Etzel, Plínio S. Mendes,
Reunto Fr~,ncesconi e José V. E. Yalenti t1·oca111 in11>ressõcs.
Enorn1e t>úblico acorreu à abertu1•a do 20. 0 Salão que, d111'a11tc os , •inle dias de exposição,
recebeu cêrca de 50.000 visitante s.

Em seguida, pelo Repr. do Governador do nimes os louvores à magnificiência da mostra.


Estado foi descerrada a fita simbólica, em meio *
ao espoucar dos "flashs" da reportagem de no ssa Nessa mesma noite, e em seguida à cerimô-
imprensa, TV, etc. nia, recepcionou o FCCB, em sua sede social, as
Estava inaugurado o 20.0 Salão que, per- autoridades, delegações de clubes congêneres,
manecendo aberto até 31 de outubro, haveria entidades, imprensa, etc., que compareceram à
de atrair milhares de visitantes. inauguração, ocasião em que foi servido fino
Demonstrando o alto interêsse despertado coquetel, brilhando sobremaneira o Dept. Femi-
pelo Salão, demoraram-se as autoridades no nino do Clube que teve a seu cargo a organiza-
exame dos trabalhos expostos, percorrendo a ção da festa.
exposição durante cêrca de três horas, sendo un â- Nessa oportunidade, homenageou a Direto-
ria do Clube com a medalha de
ouro do Salão o associado Eduar-
do Ayrosa e o poeta Guilherm e
de Almeida , pelo lançamento e
êxito do livro "Rua" - coletânea
de poesias do seg undo , ilustradas
com fotografias especialmente
executadas por Eduardo Ayro-
sa - e com a medalha de bronze
os associados que se encarrega-
ram, durante noites a fio, dos
trabalhos de mon~agem da expo-
sição, dentre os quais é justo se
destacar as associadas Juanita
Suarez e Maria Esther S. de Sou-
za, que receberam suas medalhas
das mãos do Vice-Governador do
Est ado, Gen. Porphyrio da Paz ,
que vemos, no primeiro , clichê, à
esquerda, ladeado pelos Sr s. Al-
fredo Vasques (SCFC), Oswaldo
Fehr (FCCJ), Plínio S. Mend es,
Antonio S. de Oliveira e Nels on
Doval , êstes do FCCB.
Foi essa mais uma bonita fes-
ta, que encerrou com fêcho de
ouro a noitada que marcou in-
delevelmente a inauguração do
20.0 Salão Intern :i.cional de Arte
Fotográfica de São Paulo , da qual
publicamos os flagrantes ao lado.
Em finíssimo móvel de
marfim e imbuia ,
super-brilhante, permite
uma recepçào perfeita
mesmo em locais menos
favoráveis. É um televisor,
podemos dizer um
super-televisor, de grande

2J P YVÚM alcance e notável


sensibilidade.

compacto

admiração e preferência
que se justificam

Se111p
rádio e televisão ·
INDÚSTRIA
ELETRONICA
GENUiNAMENTE
BRASILEIRA
MATRIZ: Avenida Liberdade, 865 • São Paulo
.. FILIAIS: Rio - Belo Horizonte - Pôrto Alegre· Recife
atesta r a ,•it,·ina de qualquer loja
espec ializ ada o ncle se o fe rece ru t o-
dos os rec11I·sos ima g iná, ·e is (atl-
que novo s se hna g in c m ... ) para fo-

o BANDEIRANTES
EM DESTAQUE togn1far, não o <1uc n ós, h o m e ns
co rnun s, veinos, nu1s o que só o fo-
tógrafo, êste artista, co n seg ue , ,is-
Ju1nb1·ar n o rni st<•ri o hn e n so do
Conquanto is so já seja comum 1nnnclo visível.
em alguns países especia lment e Nfio P, portanto, no mnprêgo vir-
europeus, como a França, Alema- tuosístico dos ten1pos de exposi~ão,
nha, Itália, pel-a primeira vez no do s grâ nulo s finos e g1·ossos da
pe lí cul a, da s irn JH·essões n1ai s 011
Brasil aliaram-se a poesia e a fo-
1ne n os l'o r <;,:adassôb re tais o u quais
tografia para a relização de uma
papfis se n sí v eis, que se e n co ntr a
obra comum.
o fotógrafo mod er no. O ex t>lorador
O poeta - GUILHERME DE do e fe ito cientifica.-nente rea liz á·
AL!IIEIDA, o "Príncipe dos Poetas vel, se rá, na hiJJótese 111elhor, um
Brasileiros". t<-cnico de fotografia. O fotógrafo
O fotógrafo EDUARDO A YRO- de , ·e rdade, o artista, (- aquê)e que
SA, nosso companheiro do F. C. C. eq u ac io na instantâncanientc ta .is
Bandeirante. e le rnc nto s, nurna r eação rápida co-
A obra - "RUA" - belíssimo 1110 a do s re fl exos, JHll 'a condensá-
la s t ôdas na ex JJectat h ·a do 1nicro-
volume editado pela Livraria EJi-
seg unclo e 111 que di s para a 1náq 11i-
tôra Martins, comemorando a sua
milésima edição e vinte anos de na e, de1Jois, o desenvolver na s
n11íltipl as operaçõe s sub scq ii e nt es,
editado exclusivo de Guilherme de
tôd as inclispensá ,·e is, por é n1 n e-
Almeida pela Livraria Martins .
nhu1na verdadeiran1cnte dec i siva .
Não se trata, porém, de simples Assiln trabalhou l;Jduarclo Ayro-
co letânea de poesias e de fotogra- sa, que é fotógrafo de , ,e rdacl e, cl~s-
fias várias de um e outro. Não. cle o dia e m qu e Guilherme de Al-
Umas e outras foram especialmen- n1eida lh e e ntr ego u os poeInas de
te criadas com o propósito defini- da por que1n, arn1aclo pela ci vil i-
"Rua".
do de realizarem "RUA". A poesia zação industrial J)ara l'egislrar
inspirando a fotografia, a fotogra- fiehnente o que a 1>ob1·eza de no s- Pela realização de "RUA" que,
fia inspirando a poesia. Dessa sos olhos j ul ga co nst iluir 11111a v er- sem dúvida, vem prestar va lio so
conjugação de pensamentos, des a dad e, 1>o r v :a clêsse 1nes n10 apc:u·e- se rvi ço à divulgação da fotografia
fusão de espíritos criadores, nas- lhan1 ento co111IJlica do e exato, que artíst ica brasileira, a Diretoria e
ceu "RUA" , cujo lançamento há co in eça na objeti v a e no ,,isol' [Ja· os associados cio F. C. e. Bandei-
poucos meses foi um verdadeiro ra só findai· ao cabo elas r e finad as rante prestaram singela homena-
sucesso, exgotanclo-se ràpidamente téc ni cas d o lab o rat ó ri o de r e ,·e la - gem a Eduardo Ayrosa e a Gui-
a edição. ção e cóp ia, conseg u ~ afinal catJ· lherme de Almeida, entregando-
O f.ato mereceu em o "Suple- lar essa o utra e 111ais funda vel'( )a- lh es, durante a recepção ofereci:: -a
mento Literário" do "Estado de de, qu e é a da visão artística. E na secle socia l da entidade, em se-
S. Paulo", magnífico comentário co 1n ta nt a e t eimosa ce rt eza os fo- guida à inauguração cio 20.0 Salão
de Lourival Gomes :lla c hado, tal- tógrafos trillu11·an1 o se u certo ca· lnternaciona I ele Arte Fotográfica
vez o único dos nossos mais cate- n1inho qu e, atualmente, co n seg ni- ele São Paulo, a medalha de ouro
gorizados críticos de arte que a- r a rn dob rar os interêsses ela t(•c ni - comcmorat iv-;:i clêsse evento. Am-
companha com atenção a evolução ca industrial ("exc usez du pe u ... ") bos foram merecidamente aplauji-
e as realiwções da fotografia co- às asph'ações da arte , co mo pode dos e cumprimentados.
mo arte, dando-lhe o devido desta-
que e valor. Assim é que, comen-
tando as fotografias de Eduardo
Ayrosa, na obra em questão, clefi·
ne bem, Lourival Gomes Machado,
a posição do verd •adeiro artista-fo-
tógrafo:
"Ora, o fotógrafo, se m d eixar se
Intimidar pelo req uint e técnico e
pela extrema mod er nid ade de se u
instrun1ental, dis1>ôs-se, co n1 o n1es-
n10 , ,igo r e os 1nes n10s dir eitos,
àquele rep údio à Imitação da n at u-
reza qu e se fêz atributo e g ló ria
dos c riador es da s outras art es. Não
sei, a liá s, de 111
e lh o r de111onst ra ção Ed uardo Ayro sa e Guilherme de Almeida posam para FO'l'O-C IN E co m
ela validade do 1>rincíp io básico da o Pre s ident e do FCCB, durant e a 1·ecepção ol'erecicla pelo Club e, e Gui-
a1·tc reno\'ada, d o que es~a ofereci- lh er 1ne ele Ahneida ao receber a 1necla lh a co n1 qu e foi h o me na geado.

- 36 -
Esta é a nova HASSELBLAD SUPER WIDE C - a única câmara A HASSELBLAD SU-
de 6x6 cms. que dá à fotografia um âng ulo extremo de 90° com
fineza de formas de margem a margem. PER WIDE C dá à sua
A objetiva é uma Zeiss Biogon 4,5138mm, montada em um obtu- fotografia um resultado
rador Synchro Compur, com velocidades B, 1-1/500 de segundos, além do que você espe-
valores de exposição e indicador automático de campo de profun-
didade . Totalmente sincronizada em M e X . Focaliz ação desde ra.
30 cms. até o infinito.
Ideal para arquitetos,
Disparador na parte superior - Calculador d e nível - Transporte
• rápido do filme pelo sistema de manivela - e possue como tôdas engenheiros, repórteres
as câmaras HASSELBLAD chassis intercambiáveis para filmes amadores, que desejam
em rôlo e magazines.
sempre uma perspecti-
va aperfeiçoada.
Quando se tira fotogra-

1
HASSELBLAD fias internas o visor-
focalizador pode ser
combinado com uma
lente de aumento espe-
cial, proporcionando um
mais eficiente contrôle
de focalização.

D istrib u idor Excl u sivo:

BRASPORT S. A.
RUA AUR ORA,955 RUA MÉXICO, 128 - 2.ª S/L OJ A
CAIXA POSTAL 4.502 RIO DE JANEI RO
SAO PAULO
PELOS CLUBES de, após eleger a sua me&a para
o exercício 1961-1962, nas pessoas
dos Srs. Geraldo Carregosa, presi-
dente, e Alberto S. de Souza e
Agenor F. Silva, secretários, pro-
cedeu a eleição do Presidente e
Vice-Presidente da Diretoria do
Santos Cine Foto Clube, tendo si-
do eleitos, respectivamente, os Srs.
Guilher A. Cappe la Filho e A lfre-
ASSEMBLEIA
GERAL
NO SANTOS
CIHEFOTOCLUBE do V·asques, os quais, nos têrmos
cios estatutos completaram a dire-
toria, nomeando os Srs. Yotilde de
Com a presença de cêrca de uma niz, José Felipe, Gilman Pinto No- Barros Ferreira (secretário), Gil-
centena ele associados, realizou-se vais, Hicleo Tsuchiya, Isidoro Vas- man P. Novais (tesoureiro), Anto-
na sede do Santos Cine Foto Clube ques, José A. Benevino, Manoel nio M. Santos (dir. patrimônio),
a assembléia geral ordinária da Ribeiro, Omeníclio F . Umbuzeiro e Hideo Tsuchiya (dir. técnico), Al-
prestigiosa agremiação litorânea, os suplentes Ari Vieira Barbosa, berto A. Duarte (dir. intercâmbio),
convocada, nos têrmos dos Estatu- Abel de Carvalho, Anibal Martins P. Bandeira Jr. (dir. social) e An-
tos, para proceder à renovação do Clemente, Celso André Alves, Eu- tonio S. Costa (dir. relações pú-
seu Conselho Deliberativo. nice R. Alvarez, Luiz Fernandes blicas).
Abertos os trabalhos pelo pre- Carranca, Lino Alonso Alonso, A nova diretoria tomou posse no
sidente Antenor S. Corona, foi a- Massao Chida, Mercedes G. Perei- dia 31 de outubro último . No pró-
clamado para dirig ir a reunião o ra e Roberto Santana. ximo número daren10s notícia an1-
associado n.o 1, fundador e conse- A Assembléia, por fim, prestou pla ela solenidade que integrou as
lheiro efetivo, sr . Valter Henri- homenagens às seguintes pessoas : comemorações do "Dia Municipal
ques que convidou para secretá- Governador cio Estado, prof. Car- da Fotografia", quando o Santo
rios os consócios srs. Gilman Pin- los Alberto de Carvalho Pinto, a Cine Foto Clube comemorou tam-
to Novais e Geraldo Carregosa. quem foi conferido o título de só- bém o seu 9 .0 aniversário.
Após a leitura da ata anterior, cio honorário pelos relevantes ser-
que foi aprovada, passou-se a elei- viços prestados ao desenvolvimen-
ção dos consócios
completar
vo, juntamente
o Conselho
que deverão
Deliberati-
com os conselhei-
to cultural
ter sancionado
de utilidade
do nosso Estado e por
a lei que decl-3.rou
pública o S. C. F. C.;

O Rio Fo to Grup o tem nov a
ros efetivos srs. Valter Henriques, vereador João Inácio de Souza, Diretoria
Alfredo Vasques, Amaury C. Tiri- também proclamado sócio honorá-
ba, A lberto S. Souza, P. Bandeira rio por ter sido o autor da lei mu- Em Assembléia Geral realizada
Jor., e O lavo G. O. Santos. Venceu nicipal que criou o "Dia Municipal a 5 de setembro último, foi eleita
a chapa "Unidade", com 57 votos, da Fotografi-a" em Santos; e sr. Al- a nova d iretoria do Rio 11'oto Gru-
integrada pelos seguintes sócios fredo Vasques, distinguido com o po, do Rio ele Janeiro (Guanaba-
que são os novos componentes cio título de sócio benemérito, pelos ra), com mandato até janeiro de
Conselho: Agenor F. Silva, Anto- relevantes serviços prestados à fo- 1963. Está ela assim constituída:
nio M. Santos, Antonio S. Costa, tografia no Brasil e, particular- Presidente, Luiz Carlos Hoffmann;
Carlos Lang, Carlos F. Adrião, mente em Santos. Secretário, dr. José Corrêa Ribei-
F r ancisco C. Pereira, Geraldo Car- NOVA DIR ETO RI A - Reuni clo ro Jor .; Tesoureira, d.ª Maria Pi-
regosa, José Joaquim Branco Di- o Conselho Deliberativo ela entida- nheiro Ribeiro .
Ao novo corpo dirigente cio R.
F'. G., os votos de feliz gestão ele
FOTO CINE .


V Ex po siçã o Int ernacion al de
Ar te Fotográfic a de B elo
Horizon te
Promovida pelo Foto Cluhe ele
Minas Gerais, de Belo Horizonte,
realiza-se êste mês, no l\luseu de
Arte de Minas Gerais, a 5.ª Expo-
sição Internacional de Arte Foto- ·
gráfica de Belo Horizonte, certa-
me que já goza merecido renome
entre os cultores da fotografia ar-
tística, no país e no estrangeiro.
Como tem feito anua lmente, o
Fc. C. Bandeirante enviou urna
coleção de trabalhos de seus asso-
As p ec t o d a Asse m blé ia d o s,. C. F. C. e s ua m esa di r etora. ciados para a exposição mineira.

- 38
Novo Corpo Dirigent e do
Iris Foto Grupo
A novel agremiação que reune
CONCURSO "FOTOGRAFIAE
os melhores foto-amadores de São
Carlos, Estado de São Pau lo, o TURISMO
" DE "A TRIBUNA"
Iris Foto Grupo , em reunião i:1lti-
mamente realizada escolheu para
seu novo representante o sr. Por-
ceno l\Iarino que, por sua vez, de- Em Santos, no dia 30 de setem- terocean Lines, 1.ª classe, oferta da
s ignou para -auxiliares os srs. Pau- bro, realizou-se o julgamento fi- S / A Ma, tine Ili; 2.0 lugar - Alber-
lo Pires da Silva , como Secretãrio , na l elo importante Concurso insti- to A. Duarte (SCFC), prêmios : tro-
e João Zanin , como Tesoureiro . tuido pe lo jornal "A T r ibuna" e féu "Hugo Paiva Publicidade" e
organizado pelo Santos Cine Foto viagem (e estadia de 4 dias) à Be-
Aos novos dirigentes do I. F. G.,
Clube, sob o titulo "Fotografia e lo Horizonte, oferta da Agaxtur
nossos votos de fe li z gestão.
Turisrno", o qua l consist iu en1 vá· Turismo; 3. 0 lugar - Pau lo R. Vi-
rios julgamentos parciais que se- ta l (SCFC), prémios: troféu "An-
lecionaram os finali stas entre os gelo Bortolotto" e viagem (e esta-

• quais deveriam
10 vencedores
ser proclamado s
finai s.
Cêrrn ele 800 trabalhos foram
dia de 4 dias) ao Rio de Janeiro,
oferta d-a TC-Cruzeiro
lugar -
do Sul; 4 .0
Paulo R . Vital , prémio:
apresentados durante um ano de Troféu "S. Vicente"; 5. 0 lugar -
Exposição do Grupo "FOTO- v igência do concurso, todos do- Alberto A. Duarte, prêmio: trof é u
FORM" em Ribeirão Prêto cumentando aspectos paisagísticos , "Guarujã"; 6.º lug ,ar - Agãpito
fo lc lóricos e históricos ela or la li- Si lva, prêmio : troféu "Ilhabe la";
Durante o atual mês de novem- torânea paulista, sendo seleciona- 7.º lugar - Newton Chaves (São
bro, o Foto-Cine Clube de Ribei- do, em julgamentos men sa is, um Paulo), prêinio: troféu "ltanhaen1";
rão Prêto exporã na linda c idade tota l de 52 trnba lhos que concor- 8. 0 lugar - A lberto A. Duarte, prê-
pau lista em que tem sede uma co- rer iam à prova fina l. mio: troféu "Bertioga"; 9 .0 l ugar -
leção de 59 fotografias de Otto O juri , constituído pe los srs. Is- Ni lson S . Gonçalves (SCFC), prê-
Steinert e outros membros do Gru- mae l A lberto de Souza, Castor Fer mio: troféu "I T ATINS"; 10.º lugar
po "Fotoform", de Sarre, A lema- nancles, Alfredo Vasques e Lino - A lberto A. Duarte , prêmio : t r o-
nha , os cr iadores d-a fotografia Freschet, todos do quadro de juí- féu "Oananéia".
s ubjetiva. zes do S. C. F. C., proc lamou o se- O sr. Newton Chaves, a quem
Essa co leção, que está circu lan - gu i nte resu l tado: coube o 7 .0 l ugar , é membro do
do entre os clubes filiados à Con- 1. 0 lugar Agapito Silva Foto-cine Clube Bandeirante e já
federação Brasileira de Fotografia (SCFC), prêmios: troféu "A TRI- tem sido premiado em vários ou-
e Cinema, de Ribeirão Prêto irã a BUNA" e viagem (e estadia de 15 tros concursos, entre os quais o
Amparo, onde a exporã o Cine Fo dias) à Argent ina a bordo de lu- promovido anualmente p e lo SESI,
to Clube daque la cid-ade. xuoso transatlântico ela Royal In- relativo aos desfi les de l.º de Maio.

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SÃO PAULO

- 39 -
Dois m om en tos d ur a n te os t r a ba lh os ele se leçüo d as fotog r af ias inscritas no 20. 0 Sa l ão I n ternacio n al de A r te
Fotográ fi ca ele São P a ul o pe la Comi ss ã o de Se leção composta p e los Sr s . E clua rclo Sa lv ato re, Em il Jssa, Ivo Fe r -
re ira da S il va, José V . E. Yal e n t i, ~Iar ce l G ir ó e Ne lso n P ete l'lini , qu e t h 1 e 1·a 1n a co laboração dos S rs .. José Ga l-
dão (c li c h ê ,, es qu er da), P edro F io r eto, Ma ri o Ru egger e José Nave F0 •

PRóXIMOS SALÕES
• E C ONCURSO S
São os seg u intes os próximos sa lões e con c u rsos de qu e recebemos com unicados oficiais:

In se ri N ú 1nero de T raba l hos


R ea li zação
Desig n ação ções Enclerêço para remessas
em D iap. Côr e 1n
até Br/Pr . -
1
cor pa p e l

XXV Salão Internacional de Dezembro-61 1


7-11-61 j 4 4 4 Foto Cin e C1u b de Cl1ile -
Arte Fotográfica do Chi- Calle Huerfanos , 1223 - Ofi-
le - Santiago (Chile) 1 cina 14 - SANTIAGO (Chile)
1
1

II Salão Nacional de Arte Fo- Dezembro-62 30-11-Gl ,( 4 F. C'. C. N ilópo li s - Av. Mena
tográfica de Nilópolis - Barreto, 110 - NILóPOLIS
Est . do Rio de Janeiro 1
Rio de Janeiro (Brasil)
(Brasil)

IV Exibição Internacional de Jan ./Fev. -62 9-12-61 4 4 4t h. He ls in ki Ex h ibitio n 1962


Fotografia de Helsinki Suomen 1,ameraseurojen Lit-
(Finlândia) to - Fredrik Hackman -
Tope liuksenk , 25 a 14 -
1
HELSINKI (Fin land)
1
*66.ª Exibição Internacional Fever.-62
Anual de Birmingham 13-1-62 ( 4 4 4 B ir1nin g h a 1n P h otog rap hi c So -
(Inglaterra) c iety - c i o Messrs. Geo,
Bolus & Son - 22G, Mary
Street - BIRMINGHAM, 12
(England)

3 .ª Exposição Internacional de Maio -62 15-1-62 4 4 4 3.ª Bifota UPr lin - WS, R.D.A.
Fotografia de Ber lim BERLIM (Alemanha)
(Alemanha)

XII Exibição Internacional de Abr.-Maio-62 24-2-62 4 4 Society of P h otogra phi c Art -


Arte Fotográfica da Di- Aage Remfeldt , President
namarca HA VDRUP (Denmark)
1
1
5. 0 Salão Internacional de Fo- 21-4 a 6-5-62 24-2-62 \ 4 4 .P.O. Box 79 - ALICE - C.P.
tografia Border (África (África do Sul)
do Sul) Alice , C.P. 1
1

* A 66 .ª Exibição Internaciona l de Birmingham (Inglaterra), divide-se em 3 classes : a) - Pictorial; b) - Aplied


Photography e c) - Natural History , podendo cada concorrente inscrever-se em cada classe com o máximo
de 4 trabalhos em branco e prêt6 e côr em papel; 4 em "slides" bran co e prêto e 4 em côr (transparência).

- 40 -
oA Montagem
da Fotografia
Quando se expõe uma fotografia isolada
ou ao lado de outra, a montagem em carto- A MARCA
lina é uma necessidade, se as fotos não es- DEQUALIDADE
tiverem suficientemente afastadas do fundo E FAMAMUNDIAL
sôbre o qual deverão ficar expostas e êsse
fundo não fôr de tal natureza que sirva, êle
próprio, como elemento de separação entre
uma e outra.
Muitos afeiçoados acreditam valorizar
a fotografia utilizando cartões de montagem
de côres e superfícies variadas ou deslocan-
do a foto de forma inusitada sôbre o retân-
gulo da montagem. O que é um êrro.
A montagem deve ser simples, tanto no
que diz respeito à côr, como à superfície e
a mais aconselhável é a de côr neutra sua-
ve, (de preferência branca, cinza-pérola ou
creme) e de superfície lisa e sem quaisquer
desenhos ou marcas.
Para montar a fotografia, a primeira re-
gra é que as margens laterais sejam sempre
iguais. Ao contrário, a margem inferior será
sempre maior do que a superior , variando
a reláção entre ambas conforme a posição
ocupada pelo centro de interêsse da foto.
Se o centro de interêsse se encontra na par- MINOLTA AUTOCORD
te inferior da fotografia, a margem pode ser automático
bem maior do que a superior. Se, entretanto, objetiva Rokkor F/ 3,5 - 75 mm
o centro de interêsse se encontra no alto da obturador Optiper MXS B - 1/ 500
disparador automático - Flash eletrônico
foto, a margem superior não deve ser es-
treita, mas sim suficientemente larga para
que a vista, procurando o centro de ·interêsse • •
OUTROS PRODUTOS "MINOLTA''
não saia pela margem. Será sempre , p o-
MINOLTA A-5 f / 2 .8 • 45 mm
rém, menor do que a margem inferior, eis MINOLTA UNIOMAT f / 2.8 • 45 nfm
MINOUA 16 P 16 mm f /3 .5 • 25 mm
que a margem inferior mais estreita do que MINOLTA 16/11 16 mm f /2.8 • 22 mm
MI NOLTA AUTOCORD f / 3 .5 reflex 6 x 6
a superior dará a impressão que a foto está MINOLTA SR-1 35 mm reflex f /2 • 55 mm
AMPLIADORES PENNANT 16-35 • 6 x 6 • 6 x 9
caindo. PROJETORES MINOLTA MINI -SLIDE 16 • 35 • 44

Estas regras são válidas tanto para as Representante



paro o Brasil :
fotografias montadas verticalmente, como COMÉRCIO ULTRAMARINO COSA S. A.

para as montadas horizontalmente. CAIXA POSTAL , 1939 - RIO DE JANEIRO

- 41-
ASSIM s à o o s BAN D EIRANTES
A paixão pe la arte fotográfica ainda mais evidente ao se aproxi- de um pôsto de gasolina); 5) Ca-
os uniu sob a bandeira do F. C. C. mar o salão anual da entidade, semiro P. Mello (industrial) e
Bandeirante. Médicos, engenheiro , quando equipes várias se formam Quintino T. Bertolucci (aposenta-
advogados, indu triais e inclustriá- entre diretores e associados, cada do), que se encarregaram de re-
rios, coinerciantes e comerciário 1 qua l se encarregando de um setor compor e pintar os painé is; e 4)
banqueiros e bancários, funcioná- do mesmo . Tudo é feito pessoal- Maria Esther S. de Souza (conta-
rios públicos e operários, etc. , ali mente pelos próprios "bandeiran- dora) e Juanita Suarez (enfermei-
são todos simplesmente, a m ado res tes" que chan1an1 a si as n1ais va- ra) que cuidando da montagem
da fotog ra fi a. Irmanados pelos riadas tarefas. das fotos, trouxeram ao mesmo
mesmos anseios que os levaram a Exemplo disso aí estão nos Ha- tempo, ao trabalho de muitas noi-
buscar na arte da luz o lenitivo grantes que aqui publicamos, co- tes seguidas, o incentivo e o to-
para o espírito após as horas cio lhidos durante os preparativos pa- que -suave da presença da mu-
árduo trabalho cotid iano, formam ra o 20. 0 Salão Internacional de lher. E como ess-as, outras equ ipes
uma grande família, u n ida, coesa, Arte Fotográfica de São Paulo, na cuiclaram do fichário, elas comuni-
cada um, na medida de suas possi- Galeria Prestes Maia. Neles ve- cações, etc. etc. única recompensa
bilidades, dando um pouco do seu mos: 1) Mario J. Jorge , (conta- de todos êles: a satisfação íntima
trabalho desinteressado em prol dor); 2) Roberto Yoshida (indus- de haver contribuído para o êxito
da entidade que os congrega. fts e tria l) e José Galdão (industriá- e boa apresentação de ma is um
espírito de cooperação se torna rio); 3) Ma rio Ruegger (gerente Sa lão Bandeirante!

LORD TURISMO LTDA.


PASSAGENS - TURISMO CAMBIO
ALBERTO SCAFF
Aven ida São João, 1173 Tele f one : 52-9703 São Paulo

- 42-
Camara Registradora AGFA
Um aparelho de nova índole para multiplas aplicações
Um do s a p are lho s que mais cha - recebe determinados impulsos. Des- ao mesmo te mpo arma o obtura-
maram a atenção no estande da necessário dizer que os aparelhos dor; o electro íman a tua co mo di s-
Agfa na Feira Industrial de Han- fotográficos com uns não podem parador. :l';le é excitado po r um
nov er r ece ntemente realizada, foi se aplicar para tais casos e êste àispositivo ele comando ou por um
a novíssima Câ1nara Registradora foi o motivo que levou a Agfa a tele-comando. Vale dizer que o di s-
Agfa que foi apresentada ao pú- cri-ar un1a câmara registradora es- parador pode ser ac ionado também
blico pela primeira vez na referi- pecial para todos êsses campos ele manualmente. Além disso, m ed ian-
da Feira. aplicação. O "cora çã o" clêsse dis - te um s istema ele relojoari a, os
positivo incorporado à câmara , foi disparos podem se suc ede r automà-
Tr ata-se ele um a parelho espe-
especialmente concebido para o re- ti ca ment e em intervalos entre 0,5
Ci/li, para variadas aplicações, que gistro fotográfico. a 24 horas. É evidente que se pode
pode funcion ar automàticamente e
escolher a vontade o emissor ele
que graças à sua só lida constr u ção O obt ur ador - foi construído ele
impulsos, co mo por exemplo uma
pode resi st ir às mais duras prova s. forma tal que mesmo após um
faixa foto-elétrica.
Eis alguns elos seus ca mpos ele milhão ele di sparos ininterrupto s
aplica ção : co ntinu a funcionando perfeitamen- Para o equi pam e n to ót ico pode-
te. Desde o princípio se pen sou na se dispor elas conhecidas objetiva s
- documenta ção fotográfica ele pos sibiliclacle ele dispor ele várias Agfa, Color-Ambion Agfa l:4 / 35mm,
valores ele medição, ele apa· velocidades . A câmara se regula , Color-Solinar 1:2 ,8/5 0mm, Color-
relhos r eg istraclores , ele con- assim , para 1/ 100 ele seg., ou me s- Telinear Agfa 1:4 / 90mm e a Agfa
tadores durante espaços ele mo para 1/500 ele seg . Di spõe ele Color-Telinear 1:4 / 130mm , ele ma -
tempo cliscricionários; sincronização X,uma vez que se neLra que a câmara pode se adap-
utiliza, em primeiro lug a r , elo tar a qualquer aplicação desejada.
registro regular ele processos
"flash" eletrônico. Sem lente s s uplementare s pode
ele fabricação;
se r fo ca lizada até 100 cm, e com
Carrete l o u chass is de 17 m - a lente s suplem entare s até 25 cm.
contrõle ele recintos ele ven-
Câmara Registr a clora Agfa es tá
cia ou ele determinadas en- Para a iluminação pode se em-
co n st ruída para película ci ne m ato-
tradas , como , por exemplo , pregar luz artificial ou natural e,
gráfica ele 35 mm; pode ser car r e·
cofres fortes em banco s, en- além disso, "flash" eletrônicos. Me·
gacla com um ca rretel ele 36 fotos
tradas ele fábricas etc .; diante uma célula foto-elétrica po ·
ele filme par a luz n a tural ou com
chassis para 450 exposições (17 m ele-se co nectar um "Hash ' eletrô-
acoplamento com sistemas ele
ele filme cinematográfico). nico , por exemplo, quando climi-
alarn1e;
nue a claridade ela luz. Graças à
fotografia ele quadros ele dis- O tra nsporte do f il me e a ope- s ua sólida construção a Câmara
tribuição ou ele mando em ra ção ele armar o obturador são Regist ra clora Agfa pode ser utili-
determinados lapsos ele tem- rea lizada s por um blo co motriz zada também ao ar livre , por
po; composto ele um motor e um íman exemplo, co mo prote ção ela entra-
elétrico . A corrente (12 volts em da ele lugares importante s. A Câ-
registro ele contadores te le- corrente co ntínua) provém ele um mara Registraclora Agfa é in se n-
fõnicos, mapas ou quadros ele ac umul •aclor ela rêcle comum. O mo- síve l ao clima tropical e funciona
contrõle. tor transporta o filme, um foto · p erfe itamente em temperaturas
grama depois de ca da expos ição, e entre ~ooc e 80ºC.
Em todos êstes campos ele apli-
cação trata-se ele regi s tr a r foto-
gràficamente det er minadas situa-
ções para poder avaliá-las post e-
riormente, sem necessidade ele pes-
soal. Para is so se ne cess ita ele uma
câmara fotográfica que funcione
automàticamente e que tire foto-
grafias em determinados lapsos ele
tempo ou quando se produzem ele·
terminadas situações. Ela dever á
es tar sempre pronta para tirar a
fotografia e funcionar se mpr e que

- 43 -
NOTtCIAS DO

fO t ~
OD~c l; ad ~ u~ idade ~ b L~ pe~ L~ Estad ~l ~ º ~9 1~} 1~0 d ~
Correspondente no Brasil do "Centre International de la Photographie Fixe et Animé
nte
• (CIP") - Representante do Brasil na "Union lnternationale du Cinema d'Amateur
(UNICA)"- Membro da "Confederação Brasileira de Fotografia o Cinema (CBFC)".

Sócio Honorário Resultados de Salões (3), Camilo Joan (1), J. Galdão


( 1), Fernando Teixe ira Mendes (1),
Pelos re levantes serviços presta- O Direto r de Intercâmbio, sr. Renato Francesconi (2), Euclides
dos ao Clube foi concedido ao d is- Machado (1), J. Camargo Louza-
Nelson Peterlini, continua a rece-
tinto fotógrafo francês Giles Boi- ber resultados dos mais favorúvcb da (1), Emil Issa (1), Marceau
net o títu lo de Sócio Honorário. da participação do Clube nos sa- Franco (1), Nelson Peterlini (2),


Bandeirantes laureados em
lões para qu e tem remetido traba-
lhos de nossos associados .
Entre os chegados recent~men-
João B. Nave (2), Alberto Juan
Martinez (1), J. V. E. Ya lenti (1),
Otto Vasconcellos (1).
salões nacionai s te, distinguimos os seguintes: 9. 0 Sa lão In te rna cion a l <le A rt e
7.0 Salão Na cion al de Art e Foto - Fo tog ráf ica do Foto-Ci ne Club e de
Seg u ndo amáve l carta que diri-
g r á fi ca da Soc ie dad e Fotog r á fi ca B a ,·r e tos : Aron Feldman (1), Mar-
g iu ao Clube a Assoc iação de Fo·
de N ov a Fribur go: Gertrudes Alts- cel Giró (1), Emil Issa (1), Tufy
tóg r afos Amadores da Ba h ia, o
chu l (1), Franco Marseau (1), Mar- Kanji (1) Eduardo Sa lvatore (1),
juri que j ul gou as fotografias ins-
cel Giró (1), Camilo Joan (1), Tu- José V. E. Ya lenti (2).
critas no 1.0 Salão Nacional de Ar -
te Fotográfica promovido por '.l· fy Kan j i (1), J ea n Lecocq (2), 1J.º S al ão N a cional de Art e F ot o-
q u ela agremiação co n feriu um Di- João B. da Nave F il ho (1), Ne lson g rá fi ca do Fot o -Cln e Club e A ra-
pl om a de H onr a ao trabalho "Con- Peter lin i (2), Eduardo Sa lvatore coa ra : Arnaldo M. Florence (1),
vergente " , do nosso dedicado con (2), Ivo Ferreira da Silva (1), Otto Aron Fe ldman (1), Camilo Joan
sócio e memb r o do Conse lho Deli- Vasconce ll os (2), José V. E. Ya- (2), Eduardo Sa lvatore (2), Emil
berativo do Clube, s r. Arnald o 1\1 le n t i (1), Roberto Yoshida (2). Issa (1), Ivo Ferreira da Silva (1),
F lor e nce . Total dos Trabal h os ace itos: 18. Jea n Lecocq (1), José Louzada F.
No 1.0 Salão Nacional <it: Arte 1.º Sal ão Nac ion al de Art e F oto - Camargo (2), Jo'sé Reis Filho (1),
Fotográfica de Biriguí, n este Es- g r áf ica de Blri guí : (Comissão dos José V. E. Yalenti (1), Nelson Pe-
tado, promov ido pe la Comissi\0 ào~ Festejos do Cinq ü entenár io de Bi· te rli ni (2), Otto Vasconce ll os (2),
Festejos do Cinqüentenário ela ci- riguí): Plínio S. Mendes (1), Tu- Plínio S. Mendes (1), Roberto H.
dade, ou tro bandeira n te, o s 1·. pi(. fy Kanji (2), Jean Lecocq (4), Yoshida (1), Tufy Kanji (1).
ni o S. Me nd es, fo i distinguido com Marce l Giró (3), R u bens Scavone
uma " l\fe n ção H o nr os a" pelv seu
traba lh o "Resignação " .
(1), Ivo F. da Silv·a (2), Lindau
Marti n s (1), Ed u ardo Sa lvatore

Curso básico de Fotografia
Tiveram Iníc io a 19 de setembro
ú lt imo as au las da décima-primei-
ra turma do Curso Básico de Foto-
grafia promovido pelo Clube, ini-

CONCURSO SYLVANA ciativa que cada vez mais vem se


firmando como relevante serviço
prestado à arte fotog r áfica em nos-
sa terra pelo F. C. C. Bande irante.

Proclamados os resultados do C. Bandeirante), "Ouro Prêto"; Como nas anteriores turmas,


certame - Dois bandeirantes 3) - Celio Mafra (F. C. Paraná), acham-se inscritos vá ri os inician-
entre os premiados "Sítio Brusque - Sta. Catarina"; tes que demonstram vir co lhendo
4) -Fernando Goldga ler (ABAF), esp lêndido resu ltado dos ensina-
O juri designado para se lecionar "Angra dos Reis " ; 5) - He lm u t E. mentos qu e l hes são mi n istrados
as 6 melhores fotografias inscritas Wagner (F. C. Pa r aná), "D u nas pelos nossos companheiros incum-
no Concurso Sylvania, promovido da Lagoa - Florianópolis"; 6) - bidos das matérias cm que está <li-
pela "Grant Advertlsl n g Publici- Vicente João Pedro (F. C. do Jau), vidido o curso.
dade S/A" e pe los fabricantes dos "Coqueiros".
produtos que lhe deram o nome,
após detido exame dos 211 traba- ~sses seis vencedores do con-

Novos Sócios
lhos Inscritos, chegou ao resulta - curso, que versou, conforme foi
do final dos seus trabal h os, p r o- largame n te divu lgado, sôb r e "pai- Foram admitidos como sócios os
clamando os seguintes vencedores: sagem br asilei r a", receberão pro- Srs. Dr. Pau lo Roberto Pinto de
1) - Euclides Machado de Olivei - jetores fixos "Argus", acompanha- Moraes, inscrição 1.700 e Dr. Car-
ra (F. C. C. Bandei r a nte), "Paque- do, cada um, de 6 estojos de 36 los Augusto de Carva lho Corrêa,
tá"; 2) - Herbert MUiier (F. C. "slides" de 35 mm. inscrição 1.701.

- 44-
ISOLA II
Ri. ,c.irn.a/-
N

AGORA
comlâmpada
de baixa
. voltagem
equivalentea 600 WATTS

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