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RESUMO ECONOMIA POLÍTICA: O PARADOXO DA ÁGUA E DO DIAMANTE

Gabriel Nascimento Carvalho - Simone Helen Drumond Ischkanian - Ana Luzia Amaro
Dilani MC Comb - Marlon Seabra - Ricardo Fonseca

“Não há nada de mais útil que a água, mas ela não pode quase nada comprar; dificilmente teria bens
com os quais trocá-la. Um diamante, pelo contrário, quase não tem nenhum valor quanto ao seu uso, mas se
encontrará frequentemente uma grande quantidade de outros bens com o qual trocá-lo.”

Porque o diamante é mais caro que a água? A água dada sua abundância, e pequena utilidade
marginal, é muito barata, já o diamante dado a satisfação e prazer que concede, e pela sua raridade, tem
grande demanda consequentemente altíssimos preços.
O que é a teoria Marginalista? O marginalismo é um movimento econômico, surgido em 1870, que
afirma que o preço final de qualquer produto é também determinado pela relação oferta/demanda, não
somente pelo custo de produção, tal qual defendiam os economistas clássicos.
O que é a lei da utilidade marginal decrescente? O que é Utilidade Marginal Decrescente? A
Utilidade Marginal Decrescente consiste em uma métrica capaz de apurar o grau de satisfação obtido
no consumo de um bem ou serviço. Esse é um método criado pelo filósofo Jeremy Bentham no século
XIX.
Por que o diamante que não é essencial para a vida humana custa muito mais do que a água que é
essencial? Um diamante por exemplo, uma joia considerada é supérflua para a vida humana, custa mais
caro que um copo de água, que é essencial. Isso ocorre porque enquanto estamos diante de uma
abundância de água, estamos também diante de uma escassez de diamantes. A escassez agrega valor ao
diamante.
O que diz a teoria de valor? A teoria do valor é uma teoria que busca entender o fundamento dos
movimentos de preços relativos e a medida da riqueza produzida. E para Smith, este fundamento não
está no valor de uso, mas encontra-se no trabalho. Essa definição de trabalho como valor é a que
permeia praticamente todo o raciocínio de Smith.
Fonte: GN de Carvalho, (2023)
O paradoxo da água e do diamante é um problema clássico na economia que coloca em questão o valor subjetivo
dos bens e serviços. Ele foi proposto originalmente por Adam Smith, considerado um dos fundadores da
economia moderna, em sua obra "A Riqueza das Nações". O paradoxo parte do princípio de que a água, que é
essencial para a vida e a sobrevivência humana, tem um valor de mercado muito baixo, enquanto o diamante, que é um
bem supérfluo e não tem uma utilidade prática tão óbvia, é vendido por preços muito mais elevados. Isso parece
contrariar a teoria econômica clássica, que se baseia na lei da oferta e da demanda, ou seja, quanto maior a utilidade de
um bem ou serviço, maior será o seu valor de mercado. Adam Smith tentou explicar essa aparente contradição em sua
teoria do valor-trabalho, que sugere que o valor de um bem ou serviço é determinado pelo tempo e esforço necessários
para produzi-lo. Segundo essa teoria, o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho necessária para
produzi-lo e, portanto, o diamante tem um valor mais alto porque é muito mais difícil de ser extraído e lapidado do que a
água, que é facilmente encontrada na natureza. No entanto, essa explicação foi criticada por outros economistas, que
argumentam que o valor subjetivo de um bem ou serviço é determinado não apenas pela quantidade de trabalho
necessário para produzi-lo, mas também pela demanda e pela percepção subjetiva do consumidor. Ou seja, o valor de
um bem é subjetivo e pode variar de acordo com as preferências e necessidades de cada indivíduo. Essa discussão
sobre o paradoxo da água e do diamante levou a importantes debates na economia sobre a natureza do valor e a
determinação dos preços de mercado. Hoje em dia, a maioria dos economistas concorda que o valor de um bem ou
serviço é determinado tanto pela utilidade quanto pela escassez e pela demanda, mas o paradoxo da água e do diamante
continua sendo um exemplo clássico das complexidades da teoria econômica.

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