operadores do Direito. 2. Psicologia jurídica e direito penal. 3. Psicopatologia e processos jurídicos. CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Qual a diferença entre o psicólogo, o psiquiatra e o psicanalista? • O que é psicologia forense? • Quem pode exercer a psicologia forense? • De que forma os psicólogos forenses agem nos “processos”? • Qual a responsabilidade ética e jurídica do psicólogo forense? CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Percepção – Meio de captação do meio externo e interno por meio do organismo. É um processo ativo e sujeito a uma série de limitações dos órgãos sensitivos e do poder de análise e síntese do Sistema nervoso central. CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Emoção – É derivada do termo latino emovere que significa agitar, mexer. É resposta afetiva com repercussões fisiológicas percebidas conscientemente pelo indivíduo. Em uma análise mais simples do comportamento animal, a agradabilidade e da aversividade alguns comportamentos podem induzir ou dificultar a sua repetição. CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Inteligência – É a função de adaptabilidade e versatilidade do indivíduo diante de questões apresentadas, assim com de aplicar os conhecimentos adequadamente. O conceito passou por diversas reavaliações e não engloba apenas a inteligência lógico-formal. CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Memória – Capacidade de evocar uma informação, um sentimento, um acontecimento. É fundamental para previsão de eventos, reconhecimento de situações, coisas e pessoas. Ela pode estar relacionada a uma série de situações. Conceito, forma, intensidade, cor, movimento, temperatura, distância, resposta são apenas algumas categorias que podem ser evocadas. CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Condicionamento – Meio pelo qual o organismo alinha a sua reposta comportamental de acordo com os estímulos que recebe. Desde Pavlov até os dias de hoje, várias pesquisas foram realizadas. CONHECIMENTOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA PARA OPERADORES DO DIREITO • Processos mentais inconscientes – As teorias psicanalíticas defendem que a maioria de nossos atos conscientes são governados por processos inconscientes. Por isso, existem impulsos, desejos, gostos, sentimentos, atos falhos, sonhos, chistes, entre outros, que aparecem “do nada”. PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL
• Imputabilidade
• “É isento de pena o agente que, por doença mental
ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”. Art. 26 do CP. PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL • Doença mental – Afecção mental, entendida muitas vezes como fora da normalidade. • Desenvolvimento mental incompleto ou retardado – Falha no crescimento comum para a idade do indivíduo. • Incapaz de entender o caráter ilícito do fato – Refere-se à capacidade cognitiva de perceber o ato como lícito ou ilícito. Não se confunde com desconhecimento da norma, mas a falta da capacidade de apreensão da mesma. • Determinar-se de acordo com o entendimento – Refere-se à capacidade de autodeterminação diante do dado cognitivo. PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL • “São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.” Art. 228 da CF.
• “São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos,
sujeitos às medidas previstas nesta Lei.” Art. 104 do ECA.
• “Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis,
ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.” Art. 27 do CP. PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL • Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: • I - a emoção ou a paixão • II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. • § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. • § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento. PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL • Emoção – Viva excitação de sentimento. Sensação intensa e breve do humor.
• Paixão – É uma cronificação de sentimento. Centraliza a vida do
indivíduo em torno do sentimento.
• Embriaguez – Estado alterado de consciência pelo uso de álcool.
• (Sentido jurídico dos termos)
PSICOLOGIA JURÍDICA E DIREITO PENAL • Lei n.º 11.343/2006 • Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento. • Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado. PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS
• Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua
internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. CP PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS
• Vias de produção de prova comuns:
• Exame clínico • Exame por testes PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS • 1. Normalidade estatística – Como o próprio nome elucida, é baseada na frequência de incidência na população. Rege-se pelas leis estatísticas identificando a norma, a média, mediana, mediatriz, entre outras qualidades. O normal, portanto, é aquela característica que se encontra com mais frequência. • 2. Normalidade subjetiva – É a normalidade como senso autoperceptivo do sujeito sobre a sua própria saúde. • 3. Normalidade como ausência de doença – É a saúde entendida como ausência de sintomas, de sinais de doenças. Falha por ser uma definição do negativo. • 4. Normalidade funcional – O sujeito é considerado normal desde que determinados sintomas ou doenças não interfiram em sua vida ou produzam sofrimento psíquico. • 5. Normalidade operacional – São critérios arbitrários com finalidades práticas bem definidas. PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS • Tipos de estruturas de personalidade, de acordo com a Psicanálise: • Neuróticas – Possuem boa interação com o meio ambiente. Diferenciam o mundo interno do externo. Existe uma boa correlação entre o estímulo e a reação. São capazes de sentir culpa. • Psicóticas – Possuem uma dificuldade de interação com o meio ambiente. Possuem dificuldade de diferenciar o mundo interno do externo. Algumas vezes não há correlação entre o estímulo e a reação. • Perversas - Possuem boa interação com o meio ambiente. Diferenciam o mundo interno do externo. Existe uma boa correlação entre o estímulo e a reação. São incapazes de sentir culpa. PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS • Neuroses comuns • Fóbicas (Agorafobia, fobia social, fobia específica, ansiedade paroxística episódica etc.).
PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS • Psicoses comuns • Espectro autista (ensimesmamento).
• Esquizofrenia (Alucinação, delírio, roubo de pensamento, embotamento afetivo etc.).
• Transtornos de humor (Episódio maníaco, episódio depressivo, depressão
recorrente, transtorno bipolar etc.). PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS • Personalidade Perversa • (Transtorno de personalidade antissocial) • Indiferença insensível aos sentimentos alheios • Atitude de flagrante e persistente irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais • Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja dificuldade de estabelecê-los • Muito baixa tolerância à frustração e um baixo limiar para descarga de agressão, incluindo violência • Incapacidade de experimentar culpa e de aprender com a experiência, particularmente com a punição • Propensão marcante para culpar os outros ou para oferecer racionalizações plausíveis para o comportamento que levou o paciente ao conflito com a sociedade. PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS PSICOPATOLOGIA E PROCESSOS JURÍDICOS