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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL CCVP

E CONVÍVIO SOCIAL NO TRÂNSITO

Instrutor: Maj QOC PM Pedro De Oliveira


INTRODUÇÃO

• Neste módulo, refletiremos sobre as relações interpessoais, a postura


mais adequada, as causas que podem levar ao conflito e possíveis

1º TEN DE OLIVEIRA
atitudes que o previnem, resultando em uma relação harmoniosa, um
convívio de respeito, tolerância e de cuidado com o outro.
• Somente o próprio agente de Segurança Pública pode modificar o seu
comportamento. O trabalho de capacitação limita-se a criar situações
que facilitem a mudança de comportamento, no sentido de
conscientizar e de qualificar profissionalmente, mas somente haverá
sucesso se você estiver disposto à reflexão e mudança de atitude, em
busca do melhor desempenho na missão de conduzir veículo de
emergência.
Objetivos

➢ Desenvolver o comportamento solidário no trânsito;


➢ Respeitar as normas estabelecidas para a segurança no trânsito;

1º TEN DE OLIVEIRA
➢ Identificar o papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
➢ Identificar características dos usuários de veículos de emergência.
➢ Refletir sobre o comportamento e a segurança na condução de
veículos de emergência e sobre os cuidados especiais e atenção
que devem ser dispensados aos passageiros e aos outros atores do
trânsito, na condução de veículos de emergência.
Comportamento e segurança na condução
de veículos de emergência
• Todas as relações interpessoais desenvolvem- se a partir da interação entre
as pessoas.

1º TEN DE OLIVEIRA
Sentimentos positivos Sentimentos negativos

aumento da interação e cooperação entre


distanciamento dos envolvidos
as pessoas

diminuição da qualidade do serviço e


Aumento da qualidade desse trabalho
provável queda na produtividade

• Assim, o seu comportamento irá definir sua interação com o outro.


Comportamento preventivo versus
comportamento de risco

Assim, mantenha o
Além das
Entre os principais comportamento
questões

1º TEN DE OLIVEIRA
fatores que influenciam preventivo,
relacionais
nos acidentes de evitando os riscos
definidas pelo
trânsito atente-se para: desnecessários,
seu
o condutor, o veículo e a pois de outra
comportamento,
via. De maneira geral, forma poderá vir a
esse também
você enquanto condutor, tornar-se
deve ser seguro,
é o maior responsável, estatística
pois existem
pois o ato de conduzir comum, o que não
muitos riscos na
um veículo é muito é esperado e
condução de
complexo e exige sua tampouco aceito
veículo de
total atenção e cuidado. de um Agente de
emergência.
Segurança Pública.
Emergência

Situação crítica, acontecimento perigoso ou


fortuito, incidente, casos de urgência, como

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atendimento rápido de uma ocorrência.
Conceito de
emergência Situação que exige providências inadiáveis.
(Bruk, 2009):

Diz-se de uma situação que exige cuidados


imediatos, podendo não estar em situação
iminente de morte.
Equilíbrio emocional

• O equilíbrio emocional está diretamente ligado à inteligência emocional


que conforme COVEY (2005) possui cinco elementos comumente aceitos:

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➢ Isto é, sua capacidade de refletir sobre a própria vida, usar
Autoconsciência
autoconhecimento para se aprimorar e até superar ou compensar fraquezas;

➢ que lida com o que realmente te empolga - a visão, os valores, os objetivos,


Motivação pessoal
as esperanças, os desejos e as paixões que formam suas prioridades;

Autorregulação ➢ ou sua capacidade de se gerenciar no sentido de atingir sua visão e valores;

Empatia ➢ sua capacidade de ver como outras pessoas veem e sentem as coisas;

Habilidades de ➢ que lidam com a forma como você resolve seus problemas, chega a soluções
comunicação social criativas e interage de modo satisfatório para alcançar os objetivos comuns.
Síndrome de Burnout

• Os autores alegam que essa doença envolve atitudes e condutas


negativas com relação aos usuários, clientes, organização e

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trabalho. Entretanto, a Síndrome de Burnout também pode ser
a consequência mais depressiva do estresse desencadeado pelo
trabalho.

• Você conhece a dificuldade de manter- se equilibrado como


agente de Segurança Pública na condução de um veículo de
emergência, mas pense na importância desse equilíbrio para
cumprir sua missão de proteger vidas.
Síndrome de Burnout

• Seu equilíbrio definirá sua atuação em situações normais de condução.


Usando a direção defensiva, estará agindo como modelo de atitude no

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trânsito, mesmo em situações limite, como em um acompanhamento
tático, o atendimento de uma situação de emergência que pode ser um
crime, um acidente envolvendo feridos, um incêndio, e tantos outros
tipos de ocorrências.

• Os sintomas básicos da Síndrome de Burnout estão associados às


manifestações de irritação e agressividade numa espécie de “exaustão
emocional”, onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si
mesma. É expresso um por comportamento negativista e uma “aparente
insensibilidade afetiva”.
Síndrome de Burnout

• Para dar conta desse desafio diante das situações-limite, você pode
iniciar revisando os seus próprios conceitos. O fator que mais dificulta a

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solução de conflitos de ordem psicológica é a negação do problema e a
recusa em encará-lo.
• Você precisa estar consciente de como está agindo cotidianamente. Se
perceber que está fora de seu equilíbrio, com dificuldades de
relacionamento, talvez até com estresse muito elevado durante a
condução de veículo de emergência no trânsito. Cabe aí, a procura de
ajuda.
Segurança

• Existem diversos fatores que podem causar riscos à segurança na


condução de veículos de emergência, entre estes a agressividade, mesmo

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em pessoas que em situações cotidianas costumam manter sempre uma
atitude tranquila.

• Você percebe diariamente a violência presente no trânsito, não só a


questão dos acidentes causados pela condução ofensiva, isso mesmo,
essa talvez seja a forma mais adequada de designar tal postura por
grande parcela dos condutores. Também o desrespeito e a agressividade
entre os usuários do sistema, culminando muitas vezes em agressões
verbais, físicas e até assassinatos.
Violência no trânsito

1º TEN DE OLIVEIRA
Violência no trânsito

1º TEN DE OLIVEIRA
Agressividade

• Uma grande discussão é sobre a agressividade ser inata ao ser humano


ou somente se tornando assim como resultado da influência do meio

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externo e de sua frustração.

• Existem dois fatores que apontam possíveis causas que interferem na


agressividade em relações interpessoais:
Agressividade
A emoção de medo e o sentimento que dele
emana, embora subjetivos, surgem quando algo
real e ameaçador ou imaginário, podendo ser fruto

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Medo do condicionamento, estimula no nosso sistema
nervoso, estruturas que fazem desencadear
respostas adaptativas a esses estímulos, que a
fisiologia denomina “reação de luta ou fuga”.

Paralelamente à emoção do medo, pode também surgir a


raiva como uma forma de preparo para uma resposta de
defesa agressiva, visando assegurar a sobrevivência.
Raiva é o comportamento humano agressivo de ataque, Raiva
podendo ser ofensiva ou defensiva. Surgida a partir do
medo, é também subjetiva e apresenta componentes
comportamentais e fisiológicos. (SAMPAIO, 2011)
Agressividade

1º TEN DE OLIVEIRA
Comportamento solidário no trânsito

• Convivência
• Conviver significa... Viver em comum, ou seja, viver com o

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outro.
• O ser humano é um ser social, vivemos em grupos. A relação
com o outro é parte essencial da nossa sobrevivência. Ao
mesmo tempo, somos todos diferentes, únicos.
• Chamamos os outros de semelhantes, mas não totalmente
iguais.
Comportamento solidário no trânsito

• Convivência
• A convivência é a melhor forma de aprendizado. Você observa

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o outro, interage, ensina e aprende, muda, se desenvolve.

• Mas, para isso, você precisa estar disposto, aberto à


convivência, ao grande exercício do despojamento de seus
conceitos para evoluir com o outro. (BOFF, 2006)
Comportamento solidário no trânsito

• Convivência
• “Como pode haver a convivência sem invasão do espaço do

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outro?”
• Visto desta maneira, a convivência ocorre sempre no limite.
Preciso ir até o meu limite para alcançar o outro, mas sem
ultrapassá-lo.
• “A MINHA LIBERDADE TERMINA ONDE COMEÇA A
LIBERDADE DO OUTRO”. (Ditado popular)
Comportamento solidário no trânsito

• Para refletir...
• Quando você entra em um grupo assume um pouco da sua

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identidade. Você se adapta inconscientemente ao meio que o
circunda, pois precisa conviver com o outro.
• Exemplificando...
• Uma pessoa irritada é agressiva com você no trânsito, se você
se sentir ofendido e responder de forma semelhante, terá
permitido a invasão e a perda do seu equilíbrio, mas por outro
lado, se você não responder à agressão, seu equilíbrio
permanecerá a salvo.
Esquema
de

1º TEN DE OLIVEIRA
resolução
de
conflito
Comportamento solidário no trânsito

• Por que conviver?


• A convivência permite sentar juntos, coexistir, intercambiar. A

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convivência é uma experiência enriquecedora, pois lhe
proporciona conhecer o outro, seu perfil, sua postura perante
as situações, fazendo com que você possa lidar melhor com as
suas questões.
• Exemplificando...
• Se o condutor do outro veículo realiza uma manobra errada ou
até mesmo de forma muito lenta, você mantém a calma e
entende que somos humanos e falhamos. Talvez não ajude em
nada uma reclamação ou qualquer forma de manifestação,
podendo até provocar um risco ainda maior.
Comportamento solidário no trânsito

• Não julgar o condutor do outro veículo, por sua condição


financeira, de gênero, idade, etnia, etc.

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• Observar o contexto e ser um condutor que contribui
positivamente para o trânsito mais seguro.
• Não alimentar uma atitude competitiva, e sim,
cooperativa.
• Ser cortês e educado.
• Assim, você estará criando aliança com o outro.
Comportamento solidário no trânsito

• Quando você está na condução de um veículo, seja ele de emergência ou


não, você está sujeito a vários estímulos, afinal de contas, os outros

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condutores, normalmente também estão com pressa, e querem a
preferência, assim como você.
• É normal que você tenha alguns impulsos negativos, seja estimulado a
pensar em coisas desagradáveis, mas eis o momento em que precisa se
conscientizar e lembrar que também faz parte de um contexto.
• Você precisa se adequar aquele momento e não perder o verdadeiro foco
do seu objetivo, que é chegar ao destino da forma mais segura e rápida
possível, caso contrário, pode causar danos bem maiores e, ao invés de
ajudar, acabará por atrapalhar todo o processo.
O condutor e os demais atores do
processo de circulação
• A postura na condução de um veículo diferenciado, e destinado ao
uso em situações-limite, altera seu nível de alerta, gerando uma

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prontidão permanente, elevando o estresse e a possibilidade de
alteração súbita de humor, podendo resultar numa resposta
agressiva, que em algum momento pode ser demasiada e gerar
consequências negativas para você.

• No trânsito, os espaços são na imensa maioria coletivos.

• Parece haver também um permanente embate por território ou


vantagem, supremacia, o que pode levar à competição, causando
conflitos e riscos à segurança.
O condutor e os demais atores do
processo de circulação
• Importante!

1º TEN DE OLIVEIRA
• Os veículos de emergência possuem preferência garantida pelo
Código de Trânsito, mas isso não o torna superior aos demais. A
conduta do agente de segurança pública tem que ser equilibrada
para não assumir uma falsa condição de poder, principalmente fora
das emergências.
O condutor e os demais atores do
processo de circulação
• Quando em situações-limite você deve ter claro em sua mente que a
referida preferência poderá não ser atendida por algum condutor, e

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que haverá riscos iminentes, que sua perícia e atenção poderão
minimizar.

• Uma estratégia possível é a de analisar sua forma de responder às


situações que se apresentam na condução do veículo de emergência
para conscientizar-se do que é positivo e do que pode melhorar.
O condutor e os demais atores do
processo de circulação
• Tolerância
• Convivência, o respeito, o pluralismo do encontro das culturas no

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processo de globalização, não abolem conflitos e tensões que ocorrem
entre pessoas e grupos.
• Nem todas as coisas agradam a todo mundo. Nem todas as filosofias de
vida e religiões respondem aos anseios das pessoas e das comunidades
concretas. No trânsito aparecem representantes de várias culturas,
podendo assim gerar conflitos. É aqui que entra a tolerância.
• A tolerância é a capacidade de manter, positivamente, a coexistência
difícil e tensa dos dois polos, sabendo que eles se opõem, mas que
compõem a mesma e única realidade dinâmica. Boff (2006)
O condutor e os demais atores do
processo de circulação
• Intolerância
• A intolerância constitui uma das principais causas de violência em

1º TEN DE OLIVEIRA
nossos dias. Assim é no trânsito.
• Imagine agora alguns pensamentos que flutuam e passam por
algumas cabeças que conduzem veículos por aí:
• “Os causadores dos problemas no trânsito são os motoboys que ficam
em zig-zag arrancando espelhos.”
• “Os causadores dos problemas no trânsito são os caminhões que
andam devagar e estragam as rodovias.”
• “Os causadores dos problemas no trânsito são os carros de passeio que
são guiados por motoristas de final de semana”.
O condutor e os demais atores do
processo de circulação
• Mas será que não existe uma parcela própria de responsabilidade sobre
esses problemas?

1º TEN DE OLIVEIRA
• Será que você consegue ser tolerante e aceitar que o outro também
merece tolerância de sua parte?

• Você deve ser um agente de segurança pública que, na tarefa de conduzir


um veículo de emergência, independente da atitude irracional de outros
usuários do sistema de trânsito, o faça da forma mais segura possível, e
que sua atitude seja um exemplo de conduta ética no cuidado com o
outro e na valorização e preservação da vida.
Normas de segurança no trânsito e os agentes de
fiscalização de trânsito

• Mas será que não existe uma parcela própria de responsabilidade sobre
esses problemas?

1º TEN DE OLIVEIRA
• Será que você consegue ser tolerante e aceitar que o outro também
merece tolerância de sua parte?

• Você deve ser um agente de segurança pública que, na tarefa de conduzir


um veículo de emergência, independente da atitude irracional de outros
usuários do sistema de trânsito, o faça da forma mais segura possível, e
que sua atitude seja um exemplo de conduta ética no cuidado com o
outro e na valorização e preservação da vida.
Características dos Usuários Veículos de
Emergência

• Em qualquer profissão é importante prestar um bom serviço, mas isso


é ainda mais relevante quando se trata da condução de veículos de

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emergência, em função da natureza do trabalho, que lida com pessoas
fragilizadas pelo seu estado de saúde.
• Há alguns detalhes que fazem a diferença na hora de prestar um bom
serviço, como por exemplo:
• manter cantata visual com as pessoas;
• tratar as pessoas pelo nome;
• mostrar respeito, independentemente da idade, sexo e raça;
• dar atenção ~ cortesia incondicional.
Características dos Usuários Veículos de
Emergência

• Onde quer que a pessoa trabalhe, estará em cantata com outras,


que são diferentes entre si, mas ao mesmo, parecidas em alguns

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aspectos. É por isso que as pessoas tendem a se aproximar pelo
amor, pelo trabalho, pela amizade, pela necessidade, pela
religião, etc. Forma-se, assim, uma rede de contatos, cujas
pessoas têm mais facilidade de se relacionar que outras.
Características dos Usuários Veículos de
Emergência

• Empatia
• Os usuários dos serviços de emergência esperam dos condutores um

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comportamento baseado na cautela, na prudência e também no
respeito e na compreensão diante de uma situação delicada. A
empatia talvez seja a melhor maneira de atingir essa compreensão.

• Empatia significa a habilidade que determinadas pessoas têm de se


colocar no lugar do outro, para que possa compreendê-lo melhor.
Dessa forma, a percepção e demais sensações mudam muito, porque
estarão mais próximas do ponto de vista da outra pessoa
(vítima/paciente, acompanhante, família).
Características dos Usuários Veículos de
Emergência

• Atitudes do motorista de veículos de emergência


• habilidade - de dirigir, de lidar com a família, com os profissionais

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da área de saúde, de trabalhar com situação de emergência;
• conhecimento - dos procedimentos de uma condição de transporte
de emergência (trânsito, legislação, primeiros socorros, psicologia,
direção defensiva, mecânica, etc.);
• respeito à vida - acima de tudo à sua, para que possa ajudar ao
próximo;
• segurança - o motorista pode não estar calmo, mas deve ser firme e
• educado, para fazer o trabalho acontecer de forma segura e
adequada;
Características dos Usuários Veículos de
Emergência

• Atitudes do motorista de veículos de emergência

1º TEN DE OLIVEIRA
• atenção - destinar toda atenção possível à vítima e familiares ou
acompanhantes;
• maturidade - não abusar do veículo e de seus privilégios, controlar
sua própria irritação diante de situações que tendem a provocá-lo;
• experiência - usar os conhecimentos adquiridos em outros
momentos, mas estar sempre se atualizando;
• prudência - quando vira a chave da ambulância, a responsabilidade
é do condutor, embora haja toda uma equipe, uma prefeitura, um
hospital, etc. por trás do seu trabalho;
Características dos Usuários Veículos de
Emergência

• Atitudes do motorista de veículos de emergência

1º TEN DE OLIVEIRA
• cordialidade - saber tratar e transmitir respeito,
educação e afeto;
• capacidade - estar preparado profissionalmente para
poder lidar com situações de emergência, preparo técnico
e emocional;
• confiança em si - para poder passar confiança para os
outros.
Características dos Usuários Veículos de
Emergência
• Ainda, recomenda-se aos condutores que:
• não encarem como pessoais os comentários ou críticas da família, não
trazendo para si as queixas não fundamentadas;

1º TEN DE OLIVEIRA
• saibam "filtrar" aquilo que chega aos seus ouvidos, para não se ofenderem
com facilidade;
• tentem se colocar no lugar da vítima, da família ou dos acompanhantes
(empatia), para que seja mais fácil compreender sentimentos, desejos e
reações das pessoas;
• caso necessário, respirem fundo e controlem o emocional, em respeito à
pessoa que precisa de você;
• mantenham a calma para agir com bom senso e inteligência, pois se os
condutores se envolverem emocionalmente estarão comprometendo o
trabalho.
Cuidados Especiais e Atenção que Devem Ser
Dispensados aos Passageiros e aos Outros Atores do
Trânsito, na Condução de Veículos de Emergência.
• A situação de emergência é uma situação nada tranquila e quase
nunca planejada, onde cada pessoa envolvida reage segundo

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necessidades e expectativas específicas.
• Para obter uma opinião favorável e a satisfação do paciente/vítima e
de seus familiares em relação ao serviço executado, o condutor
precisa observar alguns cuidados:
• as manobras devem ser feitas com cuidado;
Cuidados Especiais e Atenção que Devem Ser
Dispensados aos Passageiros e aos Outros Atores do
Trânsito, na Condução de Veículos de Emergência.
• vá devagar em serras e subidas ou descidas íngremes para que o
organismo da pessoa possa se adaptar;

1º TEN DE OLIVEIRA
• nas curvas, reduza a velocidade, porque a força centrífuga pode
causar lesão;
• observe a vítima, reações isso demonstra elevado grau de
ansiedade e desconforto.
Cuidados Especiais e Atenção que Devem Ser
Dispensados aos Passageiros e aos Outros Atores do
Trânsito, na Condução de Veículos de Emergência.
• O motorista, nas horas de atendimento, pode receber elogios ou
críticas conforme o trabalho que realiza e a situação do momento.

1º TEN DE OLIVEIRA
Porém, embora se esforce para atender as vítimas da melhor
maneira possível, o condutor não deve esperar por manifestações
de reconhecimento pelo seu trabalho. A situação da pessoa
atendida, muitas vezes, pode ser grave e demandar uma
preocupação excessiva, podendo não gerar o reconhecimento
necessário ao trabalho do condutor.
Cuidados Especiais e Atenção que Devem Ser
Dispensados aos Passageiros e aos Outros Atores do
Trânsito, na Condução de Veículos de Emergência.
• Independente disso há alguns cuidados que devem ser observados, em
qualquer situação:

1º TEN DE OLIVEIRA
• fazer manutenção adequada do veículo;
• praticar a direção defensiva;
• ter atenção, paciência e cordialidade;
• buscar a percepção de si e do outro;
• e saber que fatos reais podem gerar uma insatisfação real (como, por
exemplo: veículo mal conservado; condições precárias de higiene do
veículo; incapacitação, despreparo e falta de educação por parte do
condutor).

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