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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


BACHARELADO EM AGRONOMIA

EDGAR DOS SANTOS BATISTA

CRESCIMENTO DE MUDAS DE CACAUEIRO (Theobroma


cacao L.), SUBMETIDAS A DIFERENTES DOSES DE
FÓSFORO

Feira de Santana, BA
2023
EDGAR DOS SANTOS BATISTA

CRESCIMENTO DE MUDAS DE CACAUEIRO (Theobroma


cacao L.), SUBMETIDAS A DIFERENTES DOSES DE
FÓSFORO

Projeto de monografia apresentada à


disciplina BIO 929 TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO II, como
parte dos requisitos necessários
para a obtenção de seus créditos.

Orientador: Profº. Dr. Antônio Neto


Coorientador: Profº Dr. Lucas Kennedy

Feira de Santana, BA
2023
1) Introdução

O cacaueiro (Theobroma cacau L.) é uma planta que tem origem nas bacias
Amazonas e Orinoco, sendo conhecida há mais de mil anos pelos povos Maias e
Astecas (LEÃO, 2010). No decorrer dos séculos, essa cultura ganhou enorme
importância, que inicialmente se deu por conta do seu papel principal como matéria
prima na produção de chocolate, produto esse que ganhou ampla notoriedade após
o século XIX (SOUZA et al., 2016). Detentor de uma produção de mais de 250 mil
toneladas, o Brasil é o sétimo maior produtor de cacau do mundo (IBGE, 2021).
De acordo com os dados da Fundação Mundial de Cacau (2018), o cacau é
cultivado principalmente por agricultores familiares, sendo de extrema importância
para mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo. A nível nacional, os
estados do Pará e Bahia lideram o ranking de produção da amêndoa, com 128,9 mil
e 113 mil toneladas por ano, respectivamente. No sudeste da Bahia o cacaueiro
ainda é tido como principal cultura, sendo ela a principal fonte econômica para mais
de 100 municípios baianos (SOUZA et al., 2011).
Costa do Marfim e Gana se apresentam como maiores produtores mundiais
da amêndoa, porém, com o aumento da população, mudanças climáticas e
consequente demanda por alimentos, a limitação da cacauicultura nesses países se
torna cada vez mais eminente, podendo afetar diretamente a produção global desse
fruto (SCHROTH et al., 2016). Dessa forma, a produção de cacau nesses países
dependerá muito da implementação de novas tecnologias e de um melhoramento na
produção nas fazendas, fatores esses que podem afetar a competitividade desses
países perante os demais países produtores nos próximos anos (MODA et al.,
2019).
Entre os anos 70 e 80, por conta da boa atuação da Comissão Executiva do
Plano da Lavoura (CEPLAC), a Bahia se tornou destaque na produção nacional de
cacau (BARROS, 2011). Porém, logo após esse aumento na produção, os preços
internacionais caíram devido ao aumento na produção dos países africanos,
diminuindo assim a competitividade da Bahia a nível nacional e do Brasil a nível
internacional (MODA et al., 2020). Além disso, em decorrência da seca e das
doenças (vassoura-de-bruxa e podridão parda), a produção baiana foi fortemente
afetada (BARROS, 2011).
Ainda de acordo com Barros et al. (2011) a Bahia perdeu espaço na
produção nacional principalmente por conta do avanço na produção de cacau do
estado do Pará, que por sua vez teve esse crescimento em decorrência dos
seguintes fatores: as lavouras baianas são mais velhas, os solos do Pará têm uma
fertilidade maior, o regime de chuvas é bem definido e por fim, o ambiente
institucional é mais favorável no Pará.
Em outra perspectiva, por mais que a produção estadual e brasileira tenha
sofrido baixas nas últimas décadas, o potencial produtivo ainda é elevado (ICCO,
2018). A busca por maneiras de se melhorar a produtividade na cultura do cacau se
faz necessária, tendo em vista a importância do mesmo para as milhares de famílias
espalhadas pela Bahia e Brasil.
De acordo com (VICHIATO, 1996), o fósforo desempenha um papel essencial
no desenvolvimento apropriado das plantas, sendo um dos macronutrientes de
maior demanda. A quantidade de fósforo necessária para um crescimento otimizado
varia de acordo com a espécie vegetal e o órgão em análise, situando-se
geralmente dentro de uma faixa de 0,1% a 0,5% da matéria seca (VICHIATO, 1996).
Essa concentração de fósforo é crucial para promover o estabelecimento adequado
das raízes e o crescimento saudável das plântulas.
Além de sua importância no desenvolvimento radicular e no crescimento
inicial das plantas, o fósforo desempenha um papel significativo no aumento da
resistência a condições adversas do inverno, aprimorando a eficiência na utilização
da água e fortalecendo a capacidade de defesa contra doenças em determinadas
espécies vegetais (POTAFOS, 1998).
O fósforo tem papel fundamental na vida das plantas, justamente pelo fato de
participar dos chamados “compostos ricos de energia”, como ATP, tornando-o assim
essencial na divisão celular, reprodução e no metabolismo vegetal (fotossíntese,
respiração e síntese de substâncias orgânicas) (MALAVOLTA, 1985).
Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento de
mudas de cacaueiro submetidas a diferentes doses de fósforo, buscando assim uma
melhor produção de mudas, e por consequência uma maior produtividade para as
lavouras de cacau.

2) Referencial Teórico

2.1) O Cacaueiro - Theobroma cacao L.


A América do Sul é o berço geográfico de uma planta que faz parte da família
Malvácea e é caracterizada por ser perenifólia, o que significa que suas folhas
permanecem verdes durante todo o ano. De grande importância econômica, o
cacau é mundialmente comercializado, principalmente pelo valor das suas
sementes, que é a principal matéria prima na fabricação de chocolates (VÁSQUEZ
et al., 2019). A espécie pertence ao gênero Theobroma, que possui cerca de 1100
espécies bem difundidas em regiões subtropicais, tropicais, sendo pouco vistas
apenas nas regiões temperadas (BARROSO, 1978).
Em 2019, foram produzidas 5,6 milhões de toneladas de cacau no mundo,
sendo que o país com a maior produção mundial é a Costa do Marfim, com cerca de
39,0% da produção. O ranking ainda conta com Gana, Indonésia e Nigéria,
respectivamente, sendo que o Brasil está apenas na sétima colocação, com 4,6%
da produção mundial (FAOSTAT, 2020).
As variedades existentes de cacau são: Forastero, Criollo e Trinidário. O mais
suave dos três é o cacau criolo, pois, na sua formação, não tem a presença das
antocianinas responsáveis pelo sabor ‘forte’, além disso, possui cotilédones
brancos, sendo esses considerados os de maior qualidade comercial. Apesar das
suas boas características comerciais, esta variedade é a menos vigorosa, porém a
mais suscetível a pragas e doenças. Ao contrário da variedade anterior, o cacau
forastero possui um sabor mais forte, justamente por apresentar antocianinas, que
também são responsáveis pela coloração púrpura dos cotilédones; comercialmente
falando, essa variedade é a mais abundante. Por fim, o Trinitário, obtido a partir do
cruzamento entre as variedades citadas anteriormente (Criollo e Forastero). Este
nome é proveniente da ilha de Trindade, local onde foi amplamente cultivado, logo
depois de uma grande devastação das árvores da variedade Criollo. A coloração
dos seus cotilédones sofre variações de branco até púrpura (BART-PLANGE;
BARYEH, 2003).
Ainda de acordo com Bart-Plange e Baryeh (2003), a utilização do cacau é
extremamente ampla, sendo utilizada na produção não só de chocolate ao leite,
barras de chocolate, cosméticos, mas também na fabricação de produtos
farmacêuticos. Além disso, a sua casca é fonte de teobromina (alcalóide da família
das metilxantinas), é utilizada na produção de sabão e ainda é rica em potássio.
2.2) Produção de cacau no Brasil

De acordo com Brainer (2021) nas áreas mais setentrionais do Brasil se


encontram os principais cultivos de cacau, ou seja, Norte e Nordeste, sendo a
região Sudeste representada pelo Norte do Espírito Santo e Norte de Minas Gerais.
No Nordeste, o único estado produtor de cacau é a Bahia, que por sua vez detém
cerca de 69,7%, tendo uma área total plantada de aproximadamente 403 mil há,
sendo ela a principal exportadora de cacau e seus produtos derivados, seguido da
região Sudeste (BRAINER, 2021).
Apesar da Bahia ter sido um dos principais produtores nacionais, esse estado
enfrentou diversas perdas, que por sua vez tiveram início ainda na década de 90,
tendo uma redução de 62,1% na produção e diminuição de 24,7% em relação à
área plantada (IBGE, 2020).
Essa queda ocorreu por diversos motivos, sendo os principais deles de
origem endógena: a crise ocasionada pela infestação da “Vassoura de Bruxa”,
doença causada pelo fungo Crinipellis perniciosa e pela podridão parda, causada
pelo fungo Phytophthora palmivora (BAHIA DE AGUIAR; PIRES, 2019). Além disso,
outros fatores endógenos influenciaram negativamente, como as altas dívidas dos
cacauicultores, falta de chuvas, baixa modernização nas lavouras cacaueiras e a
decadência de empresas industriais e comerciais (BAHIA DE AGUIAR; PIRES,
2019).
De acordo com Brainer (2021), mesmo com todos esses obstáculos, a
Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) continuam trabalhando e prestando
serviços de assistência técnica, a fim de não só ajudar no pertencimento dessa
cultura na Bahia, mas também auxiliar na sua difusão, alcançando assim outros
estados e dessa forma, tornar o país autossuficiente. Uma pesquisa feita pelo IBGE
em 2020 constatou que a produtividade dos cultivos do Nordeste chegou a cerca de
274 kg ha-1, sendo essa uma das mais baixas já registradas.

2.3) Produção de mudas de cacaueiro


Deve-se ater a importância crucial da fase de produção de mudas de
cacaueiro no estabelecimento de novas áreas, no aumento da densidade de plantio
ou na substituição de plantas que apresentam baixo rendimento. Conforme
observado por Sodré e Marrocos (2009), quando a produção de mudas de
cacaueiro é conduzida com tecnologia inadequada, os cultivos não conseguem
atingir seu potencial produtivo máximo. Sodré e Marrocos (2004) afirmam ainda que
a produção de mudas clonais de cacau em larga escala, foi iniciada em 1999, pelo
Instituto Biofábrica de Cacau (IBC) na Bahia.
Em condições favoráveis de cultivo, o cacaueiro proveniente de semente
pode viver por mais de cem anos (SALLES et al., 2019). Ainda de acordo com este
mesmo autor, as sementes do cacaueiro tem importância econômica muito notável,
tendo em vista a sua vasta utilização com a produção de chocolate e também com a
produção de mudas, possibilitando assim porta-enxertos de qualidade e, por
consequência, uma lavoura altamente produtiva.
Para se obter mudas de qualidade elevada, se faz primordial a seleção de
porta enxertos que aumentem a eficiência de absorção e transporte de nutrientes.
Tendo isso em vista, é indicado o uso de sementes de cacaueiro da variedade
‘comum’, oriundas de polinização aberta (SODRÉ e MARROCOS, 2009).
De acordo com Alves e Del Ponte (2010), as mudas de cacaueiro em fase
adulta, quando bem nutridas, submetidas a irrigação, com adubações regulares e
bons tratos fitossanitários podem produzir de maneira satisfatória, apesar das
condições ideais para o bom desenvolvimento das mudas seja uma precipitação
anual de 1500 a 2000 mm, temperaturas entre 24 a 26º C e umidade relativa do ar
girando em torno de 85%.
2.4) Fósforo na produção de mudas
O início das pesquisas envolvendo a fertilização do cacaueiro na região Sul
da Bahia tive início nos anos 60, com os estudos envolvendo os macronutrientes
mais conhecidos, (Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), sendo o P o nutriente
menos presente nos solos da região sul da Bahia, criando assim um fator limitante
na produção do cacaueiro, visto que boa parte do elemento adicionado a este solo é
fixada em formas não utilizáveis pela planta (SILVA, 2007). De acordo com Sivla
(2007) o fósforo nessa região é o nutriente mais recomendado e também utilizado
em maiores dosagens pelo fato dos solos apresentarem deficiência desse elemento.
O comportamento do cacaueiro perante à aplicação de fertilizantes são
observadas e analisadas desde a década de 20 (Beckett, 1930, citado por Caballa
Rosand, et al., 1982). Todavia, ainda de acordo com estes autores, os estudos
sobre a adubação do cacaueiro tiveram uma maior relevância a partir de 1953.
Campos (1982), realizando estudos em solos representativos dos pólos
cacaueiros da Amazônia em casa de vegetação, percebeu que a produção de
biomassa das plântulas foi diretamente limitada pelo P em solos de baixa e média
fertilidade natural.
O fósforo, além de promover a formação e crescimento prematuro das raízes,
melhora a eficiência no uso da água e, dessa forma, se faz de extrema importância
para o crescimento inicial da planta e para a formação dos primórdios vegetativos,
tendo em vista que as raízes das plantas jovens absorvem fosfato muito mais
rapidamente que as raízes de plantas mais velhas (LOPES, 2012)

3) Objetivos

3.1) Objetivo Geral

● Avaliar a produção de mudas de cacaueiro, submetidas à diferentes doses de


fósforo.

3.2) Objetivos Específicos

 Recomendar a melhor dose de superfosfato simples para o crescimento das


mudas de cacaueiro (Theobroma cacau L.);
 Identificar se existe relação entre a dose de fósforo e o crescimento das
mudas aos 45, 70 e 90 dias após adubação;
 Analisar se existe relação entre as doses de superfosfato simples e o
acúmulo de matéria seca da parte aérea e da raiz do cacaueiro;
 Avaliar a relação entre as doses de fósforo utilizadas na produção de mudas
e o volume das raízes.

4) Hipótese

As plantas submetidas a maiores doses de superfosfato simples apresentam


melhor qualidade mediante os parâmetros biométricos mensurados em
comparação as plantas onde não foi realizada a adubação ou submetidas a
doses menores.

5) Materiais e Métodos

5.1) Caracterização da área experimental


O experimento foi instalado no povoado do Bonfim, localizado no município
de Valença-Ba, sendo essa uma cidade litorânea com as seguintes coordenadas
geográficas: 13° 22' 26'' S, 39° 4' 3'' O e 2 metros de altitude. As mudas ficarão em
viveiro coberto com sombrite 50%, por um período de 4 meses.

5.2) Material propagativo e semeadura

As sementes serão provenientes da variedade “parazinho” ou “comum”.


Serão semeadas duas sementes em cada sacos de polietileno (dimensões de
15x20 cm), previamente preenchidos com a camada superficial (0-15 cm) de um
argissolo amarelo distrófico e incorporado a doses de superfosfato simples. Após a
emergência e estabelecimento da planta, será feito o desbaste, deixando apenas
uma planta (mais vigorosa) por saco. Os tratos culturais utilizados serão irrigação,
controle de pragas e doenças e a remoção das plantas daninhas.

5.3) Variáveis analisadas


As variáveis não destrutivas de crescimento em resposta as doses de fósforo serão
mensuradas 45, 70, 95 após a semeadura, sendo avaliado:
1. Número de folhas (NF), através da contagem direta;
2. Altura da planta (AP), medida do nível do solo presente nas mudas até
a parte basal da última folha (trena);
3. Diâmetro do caule (DC), medido ligeiramente acima do solo
(Paquimetro);
4. Índice de área foliar (IAF), obtido através do diâmetro da copa de cada
planta.
A análise destrutiva compreenderá:
1. Massa seca da raiz;
2. Massa seca da parte aérea;
3. Comprimento e volume da raiz;
4. Área foliar;

5.4) Substrato e Delineamento experimental


O substrato utilizado foi composto pela camada superficial do solo (0-15 cm),
juntamente com 5 doses de superfosfato simples: 0; 0,5; 1,5; 3,5 e 5 Kg por metro
cúbico de substrato.
O delineamento utilizado será o em blocos casualizados. Os tratamentos
serão constituídos pela adição de 5 doses de superfosfato simples (0; 0,5; 1,5; 3,5 e
5 Kg por metro cúbico de substrato), T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente. Cada
parcela será constituída por 5 plantas, sendo três plantas úteis e as outras duas
servindo de bordadura.

5.5) Processamento e análise dos dados

Os resultados serão submetidos à análise de variância, e em caso


significativo será feito o teste Tukey a 95% de confiança. Além disso, será feito
também uma análise de regressão.

6) Cronograma

ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ


Plantio das sementes X
Acompanhamento do
experimento X X X X X
Tratos Culturais X X X
Medição do diâmetro do caule X X X
Medição do índice de área foliar X X X
Contagem do número de folhas X X X
Medição da altura da planta X X X
Análise estatística X X
Interpretação dos dados X X
Elaboração final do TCC X X
Defesa do TCC X

7) Resultados esperados
De forma geral, espera-se adquirir informações importantes a respeito do
crescimento de mudas de cacaueiro submetidas a diferentes doses de fósforo,
podendo assim contribuir para o desenvolvimento da cacauicultura baiana, visto que
a mesma utiliza de forma considerável este nutriente. Além disso, com as
informações correlacionadas ao crescimento e a adubação espera-se diminuir os
custos com a produção de mudas de cacaueiro.
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