Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
Do mesmo autor
no bolso
História secreta da Inquisição: de Paulo III a João Paulo II, Paris, Perrin, tempus no 246, 2009.
Secretário geral da coleção:
Marguerite de Marcillac
Montagem de fotos; retrato do Papa Pio XII no jardim do Vaticano na década de 1950.
© Photo-Re-Pubblic/Leemage
EAN: 978-2-262-04736-8
“Esta obra está protegida por direitos autorais e estritamente reservada para uso privado do cliente. Qualquer reprodução ou distribuição em benefício de terceiros,
gratuita ou mediante pagamento, de toda ou parte desta obra, é estritamente proibida e constitui uma infracção prevista nos artigos L 335-2 e seguintes do Código
da Propriedade Intelectual. . A editora reserva-se o direito de processar qualquer violação dos seus direitos de propriedade intelectual perante tribunais civis ou
criminais. »
Título
direito autoral
Dedicação
Introdução
2 - As duas Romas
7 – Apaziguamento e oportunismo
8 – Três estratégias
9 – O grande projeto
10 – Desabafos e intrigas
12 – Os comunistas e os cardeais
14 – A excomunhão de Hitler
ANEXOS
Primeiro apêndice
Segundo apêndice
Terceiro apêndice
Terceiro apêndice
Quarto apêndice
Quarto apêndice
Notas
Fontes
Bibliografia selecionada
Obrigado
Índice geral
Introdução
É este o objectivo deste trabalho, que tenta penetrar nos bastidores deste
mundo aparentemente fechado para estudar o pensamento e as motivações
daqueles que definiram a política no topo da Igreja, tendo em conta tanto as suas
acções como também as estratégias a que renunciaram. . As escolhas negativas
podem ser tão reveladoras quanto as escolhas positivas. As questões que foram
debatidas, por escrito ou oralmente, dentro do Vaticano, mas não declaradas
publicamente, oferecem-nos uma visão sobre as escolhas feitas pelos seus
líderes. Estas baseavam-se numa vasta gama de opiniões, algumas das quais
tinham sido anteriormente ignoradas.
Ignoradas e até recentemente inacessíveis, por exemplo, permaneceram
as fontes dos serviços mais secretos da administração central da Igreja.
Nos arquivos da Inquisição (também conhecida como Congregação
Suprema do Santo Ofício) foram formuladas ideias sobre o nazismo e
outros fenómenos relacionados que foram consideradas tão sensíveis que,
em 1940 (embora a vitória militar de Hitler parecesse possível), esses
arquivos foram transferidos para os Estados Unidos por medo de ser
apreendido durante a ocupação de Roma pelos alemães.
Esses temores eram legítimos. As opiniões expressas nestes
documentos não teriam agradado aos nazis. E o facto de todos serem
conhecidos por Pio XII antes de se tornar Papa dá-lhes um sabor
especial. Preparado e revisado durante o reinado de seu antecessor,
Pio Roma.
Roma está no centro deste livro, como uma cena em que aparecem
vários personagens pouco conhecidos. Outros desempenham papéis
novos ou ocultos num drama que se desenrolou nos bastidores e
começou mais cedo do que às vezes pensamos; 1939 apenas acentuou
uma crise que já se aproximava há anos. Se quisermos compreender as
suas origens e evolução, é sem dúvida tempo de renovar a nossa forma
de pensar, de desviar a nossa atenção dos temas banais da
responsabilidade pessoal de Pio XII na Shoah e da "culpa colectiva" da
Igreja para começar a ouvir, dentro do Vaticano, a estas vozes que não
foram ouvidas.
1
Perguntas que permanecem sem resposta
A Igreja condena como herética a ideia de que a natureza humana não é essencialmente a
mesma em todos os homens e que a humanidade que hoje povoa a terra é composta por raças
tão diferentes entre si que a mais inferior está mais distante da raça superior do que ela. das
espécies animais mais próximas do homem.
Se este veredicto tivesse sido tornado público, é certo que Hitler teria
reconhecido a opinião condenada, porque ele próprio a expressou no seu
“discurso de vitória” perante o Congresso do Partido Nacional Socialista em 3
de novembro de 1933. E o Führer sem dúvida teria reagiu com raiva às críticas
vindas da Igreja, porque o racismo era um dos pilares do credo nazista.
Ou :
O direito de educar pertence principalmente à instituição que tem principalmente o direito
de cuidar da raça, isto é, ao Estado, e não à Igreja ou aos pais. […]
No que diz respeito à educação dos jovens, não se deve, para começar, inspirar-lhes
sentimentos religiosos, nem o amor ou o temor de Deus, mas um apego à raça tal que não
olhem para mais nada nesta terra com mais respeito. do que a raça e o estado baseado no
caráter racial.
Ou :
O poder absoluto e ilimitado de um homem é a única forma de governo que
está de acordo com o curso legal da natureza na seleção de raças e indivíduos.
Qualquer outra forma de governo contraria mais ou menos a natureza.
Ou :
Os indivíduos e as associações privadas não têm direitos, conferidos pelo direito divino ou
natural, que sejam anteriores ao Estado ou que dele sejam independentes; o Estado decide não só
sobre o exercício dos direitos, mas também sobre a sua origem e muito simplesmente sobre a sua
existência.
Uma “decadência” que durou quase dois mil anos (ou seja, desde
a época de Augusto até ao advento do fascismo), era isso que
Mussolini queria varrer. Entre ele e o imperador romano, a quem ele
elogiou até aos céus, deve ter-se aberto um vazio abismal. Em Roma,
entre os fasces (feixes de varas amarradas a um machado) e as
multidões que cresciam lentamente da nova era, ele encontrou o
consolo, ou a ilusão, de uma dominação sem paralelo. Isto explica em
parte por que os resultados foram tão dolorosos; por que tantas
realizações da arquitetura e do planejamento urbano fascistas, longe
de impressionarem pela sua majestade, deprimem pelo seu vazio.
Frios e anêmicos, permanecem no isolamento desejado pelo Duce.
O que ele quis dizer com isso? A alusão aos nazistas e a ameaça
representada pelo “neopaganismo” de Alfred Rosenberg (principal ideólogo
do partido) e sua turma29óbvio. Na primavera de 1934, a própria existência do
Cristianismo Católico parecia ameaçada. Estaria o Papa pedindo aos alemães,
sujeitos à autoridade de Hitler, que se tornassem mártires? Ele estava
anunciando esta condenação que muitos lamentam nunca ter acontecido?
Para responder a estas perguntas, vamos aos bastidores, às regiões
raramente exploradas do Vaticano.
3
Nos bastidores do Vaticano
Levado alto nosede gestatória, usando uma tiara e rodeado por sua comitiva, o papa
entra em Saint-Pierre. Soam trombetas prateadas. O coro entoaVocê é Petrus. […] Quando o
Papa se aproxima do altar-mor, o primeiro dos cardeais diáconos tira a tiara e desce do
altar.sede gestatóriaantes de orar e ocupar seu lugar no trono. […] A hierarquia reunida em
Saint-Pierre apresenta-se para prestar homenagem ao seu príncipe. Os cardeais estão
autorizados a beijar o seu anel; os patriarcas, arcebispos e bispos beijam seu
joelho direito ; os abades mitrados e os outros beijam-lhe o pé […]1.
Esta foi uma saída pela qual Orsenigo se apressou. Num telegrama a
Pacelli datado de 8 de abril de 1933, ele relatou que a “luta antissemita” era
agora de “natureza governamental”.13". Seguiu-se, segundo Orsenigo, que
uma intervenção da Santa Sé seria interpretada como um “protesto contra as
leis deste governo”. A ideia de que tal interpretação pudesse ser moralmente
desejável e legítima nunca parece ter passado pela sua cabeça. Mais tímido do
que nunca, o núncio estava menos preocupado com a “missão universal de
paz e de amor cristão para com todos os homens”, que era teoricamente a da
Igreja, do que com as consequências políticas de uma desgraça dos católicos
alemães aos olhos dos católicos alemães. regime. Ainda não havia chegado o
momento (argumento clássico) de protestar.
Uma nova estratégia da qual ele se via como arquiteto. A sua ambição e fé
nas suas próprias capacidades nunca são mais evidentes do que quando falou
com admiração e inveja do sumo sacerdote e filósofo fascista Giovanni Gentile33.
Hudal aspirava desempenhar um papel comparável na cena internacional: um
papel de pensador e mediador, menos empenhado mas mais influente do que
Gentile porque se imaginava aceitável para ambos os campos.
O seu papel, tal como Hudal o apresentou a Pio XI, envolvia separar o
joio do trigo do nazismo. O joio, já condenado por Rosenberg e Bergmann,
foi encarnado pela “ala esquerda” do partido. Os
“conservadores” (liderados, pensava ele, por Hitler) tinham de ser
aproximados de Roma. Uma “injeção” do cristianismo no movimento
nazista fortaleceria-o na sua “missão providencial contra a incursão do
niilismo oriental”.34". A sua estratégia era converter os nazis ao catolicismo
e usá-los contra os comunistas – um objectivo que pretendia alcançar ao
escrever um livro sobre os “fundamentos intelectuais” do movimento. “É
aqui que se comete o primeiro erro”, objetou Pio XI. Não há nada de
intelectual neste movimento. É um bloco do materialismo. » Embora o
papa o tenha avisado que ele estava lutando contra os moinhos de vento,
Hudal persistiu.
A tirania desta visão desolada, que afirmava o seu domínio sobre todos os
aspectos da vida quotidiana, era evidente na esfera económica onde o “sangue”
tinha precedência sobre todos os outros direitos. O “interesse geral” prevaleceu
sobre o bem-estar dos indivíduos, que poderiam ter os seus bens confiscados.
Insignificantes em si mesmos, eram valiosos apenas como membros de um
Estado – que possuía uma língua, um território e um modo de pensar ou
sensibilidade únicos. Foi isso, concluíram Hürth e Rabeneck após leremMeu
acampamento, que Hitler entendeu como o interesse econômico da raça.
A raça era o conteúdo, o Estado o receptáculo que lhe dava forma. O “bem
comum” da raça era o objetivo e o Estado nada mais que um meio. E se, através
de uma luta entre os mais aptos, a natureza decidisse que um líder deveria
dominar a raça unificada e disciplinada, a saúde e a prosperidade dos
estas últimas se tornariam suas principais preocupações. Foi por esta razão
que o Führer teve que prevenir a “contaminação racial” através do contacto
sexual com os “piores espécimes de sangue diferente”. Mesmo o
sacramento do matrimónio não constituiu um obstáculo aos seus poderes
ilimitados. Ele poderia intervir para “tirar o desejo de gerar descendência”.
E a prole, uma vez procriada, teve que ser educada em escolas públicas.
Nenhum estabelecimento privado poderia ser permitido a menos que
seguisse estritamente as diretrizes estaduais.
O poder do estado totalitário era absoluto, ilimitado. A oposição era
proibida e “antinatural”, uma vez que os indivíduos não tinham o direito
de existir, exceto como membros de uma raça. Isto, baseado no sangue,
era o alfa e o ômega da vida política: “O que os indivíduos possuem
pertence à raça e o que a raça possui pertence aos indivíduos. »
Este foi o parecer dado ao Santo Ofício por dois prestigiados assessores
externos. Seu relatório foi examinado em 21 de março de 1935 durante uma
congregação presidida por Pio XI. Apenas sua opinião foi registrada. Ele
favoreceu a ação contra os nazistas. O que ele queria, para fazer isso, era uma
“síntese […] dos princípios errôneos que formam a base […] do nacional-
socialismo, do racismo e do Estado totalitário”. Quando estabelecido, o Santo
Ofício consideraria cuidadosamente estes princípios.
Foi uma medida preliminar para uma acção ao mais alto nível.
Nenhuma oposição, seja por razões de conveniência política ou de outra
natureza, foi expressa. A Igreja, neste primeiro quartel de 1935, já dava os
primeiros passos para uma condenação que poderia inaugurar um
conflito. Se não resta nenhum vestígio de desacordo ou comentário de
Pacelli, é possível, no entanto, ter uma ideia da atitude do futuro Pio XII em
relação aos nazistas em 1935.
7
Apaziguamento e oportunismo
A Igreja, como guardiã da fé legada por Cristo, não pode ficar de braços cruzados
quando pregamos aos jovens, pilares das gerações futuras, a mensagem mentirosa e
enganosa de um novo materialismo racista em vez do lugar da boa nova anunciada por
Cristo e quando instituições estatais são mal utilizadas para esse fim.
Não sei se o bolchevismo russo é obra exclusiva dos judeus, mas aqui conseguimos fazer as
pessoas acreditarem nele e tomarmos medidas contra eles em conformidade. Se, como parece, o
governo nazi tiver uma existência longa, os judeus estão condenados a desaparecer desta nação.
hostilidade para com os judeus. Seu protegido, Hudal, que havia seguido a
mesma trajetória, iria ainda mais longe nessa direção em 193613. Pacelli, no
entanto, deplorou o racismo no seu memorando ao governo alemão em
maio de 1934.14e, na altura em que os jesuítas apresentaram a sua lista,
Orsenigo ainda não tinha proferido a sua sombria profecia de que os
judeus estavam "condenados a desaparecer" da Alemanha. A virtual
ausência de alusão directa à “questão judaica” no documento jesuíta não
demonstra de forma alguma as suas tendências anti-semitas.
Agora estava claro para Hürth e Chagnon que eles estavam lutando
contra uma “religião” racista (12m².) que distorceram ou destruíram os
fundamentos da fé católica (16). Foi a partir desta perspectiva que os
Jesuítas avaliaram as heresias do Nacional-Socialismo e foi também esta
perspectiva que, em 1935, os impediu e a outros de verem o anti-
semitismo como um problema em si. Dos quarenta e sete pontos da sua
lista, apenas um (19) refere-se expressamente aos judeus, e mesmo assim
diz respeito à proibição de “casamentos mistos” entre judeus e arianos.
Quando a “questão judaica” afetou diretamente a vida dos católicos, falou-
se dela expressamente. Caso contrário, foi incluído na doutrina da unidade
da humanidade. Somente em 1936 o anti-semitismo foi especificamente
mencionado15, depois de um lento processo de amadurecimento no Santo
Ofício. Mas, condenando o racismo nazi como um todo, os jesuítas não
abriram excepções.
Os direitos humanos estão em perigo. Ninguém se atreve a falar contra estes ditadores que
tratam as pessoas como escravas. Diante dos campos de concentração, dos assassinatos, dos
ataques à liberdade, ninguém retoma as palavras de Deus: “Isto não é permitido!” » Se a Igreja se
expressasse, se respondesse à sua nobre vocação, o mundo inteiro a faria ecoar
entusiasmo17[…]!
É extremamente raro encontrar pessoas [na Alemanha] que rejeitem o regime por razões de
princípio e não encontrei ninguém que estivesse disposto a envolver-se numa oposição activa […]. O
veneno diário da mentira e do otimismo monótono [...] produz o efeito do ópio na população, mesmo
entre aqueles que pensam ver a realidade através dele e não acreditam em uma palavra das mentiras
saídas diretamente das cozinhas de Goebbels que lhes servimos todos os dias. dia. Qualquer pessoa
exposta diariamente aos efeitos deste veneno não pode, a longo prazo,
escapar da paralisia intelectual que induz20.
Qual foi o antídoto para esse “veneno”? Pacelli teve que avaliar se o
remédio não seria pior que a doença, e não foi fácil perceber o restante do
relatório:
O trabalho da Igreja Católica está a dar frutos evidentes. Mas o perigo torna-se cada vez
mais claro à medida que os impulsos de resistência às experiências ideológicas nazis não
suscitam uma oposição activa no terreno religioso, mas conduzem a um cristianismo das
catacumbas, [...] isto é, que abandonaríamos [ toda a esperança] de ter qualquer ação sobre o
vida fora do perímetro da Igreja21.
Traduzido do Francês para o Português - www.onlinedoctranslator.com
1 . Os números entre parênteses referem-se aos números das proposições do primeiro apêndice deste trabalho.
9
O grande projeto
É inútil hoje especular sobre “o que Pacelli poderia ter dito” sobre
o “problema judaico”. Em 1942, voltou a uma questão à qual o Santo
Ofício já havia respondido em 1936, numa época em que ainda não
era Papa. Portanto, não é apenas o silêncio de Pio XII que devemos
explicar, é também o de Pio XI. Porque a referência ao “dever de
justiça e de amor para com todas as raças, que de modo algum exclui
a raça semítica” pretendia aparecer numa encíclica do antecessor de
Pio XII, uma encíclica nunca publicada na forma recomendada pela
comissão. quem o preparou. Compreendemos porquê à luz dos
acontecimentos dos meses seguintes, cujas repercussões se fizeram
sentir durante muito tempo. Antes da Segunda Guerra Mundial e dos
horrores da Shoah,
ainda debatido. E a questão foi resolvida, em primeiro lugar, não por Eugenio
Pacelli, mas por Achille Ratti, ou seja, Pio XI.
[…] é uma necessidade óbvia para todo bom cidadão alemão que o Estado eduque
todos os jovens alemães, qualquer que seja a sua confissão, numa adesão clara e positiva ao
Nacional Socialismo, tal como é óbvio que o Estado Nacional Socialista só pode empregar
jovens que aderem sincera e sem reservas à visão de mundo proposta por
socialismo nacional14.
Se não me engano, o ministério pretende agir de forma ditatorial […] e não responder aos
nossos pedidos, ou de forma breve e evasiva, ao mesmo tempo que utiliza todos os poderes à
disposição do Estado para integrar todos os membros da Igreja Católica associações em
associações nazistas, mas declarando que a dupla filiação é prejudicial à unidade nacional e,
portanto, inaceitável. O objetivo indireto é tratar a implementação da concordata como
Não é mais relevante15[…]. »
Quem se escondia por trás deste “jogo duplo”? Tudo, inclusive o Santo
Ofício, designava o “chefe de estado e de governo”. E ainda assim o
O Vaticano relutou em tirar conclusões desta suposta responsabilidade de
Hitler. O desejo de Roma de dar crédito às suas declarações de amizade foi
também reforçado pela atitude dos bispos alemães. Em 22 de março de
1936 (uma semana antes de um plebiscito que deu a Hitler 99% dos votos),
Clemens August von Galen, bispo de Münster, tentou distinguir entre as
políticas do Führer e as do partido. Num sermão proferido na catedral de
Münster e comunicado a Pacelli por Orsenigo em 15 de abril de 193620,
Galeno deplorou os "insultos e suspeitas" a que o Cristianismo e a Igreja
Católica foram submetidos por membros do partido nazista. Citando Hitler,
que culpouMeu acampamentodos fomentadores da discórdia religiosa,
Galen fez novamente a pergunta: “O Führer sabe?” » E deu a mesma
resposta desarmante: “Mal posso acreditar. »(Não posso deixar de pensar
nisso.)
Os católicos alemães e Roma enfrentaram um problema crucial. Sinais
inequívocos indicavam a existência de um “jogo duplo”, mas as garantias
dadas pelo Führer (mesmo que remontam a um passado distante) eram a
última esperança das autoridades religiosas. Agarraram-se a isso com a
determinação de que os acontecimentos deveriam ter arrefecido, mas
Orsenigo também fez muito para manter as suas ilusões. Apesar das
instruções dadas por Roma em abril de 1936, ele se absteve de se encontrar
com Hitler, que, segundo ele, estava ocupado com assuntos internacionais.
Depois, no dia 9 de maio, o núncio escreveu ao Cardeal Secretário de Estado,
numa das suas injustificadas explosões de entusiasmo:
Esta frase foi escrita por um autor que, no entanto, admitiu que as leis
de Nuremberga eram “duras” e por um consultor do Santo Ofício que
conhecia as razões para “defender os judeus” apresentadas pelos seus
colegas. Dado que a sua posição ainda estava em discussão e ainda não
tinha sido tornada pública, Hudal sentiu-se livre para encobrir as principais
questões que tinham considerado e recomendar alguma forma de
compromisso. Tal compromisso, no entanto, tinha de ser protegido contra
"excessos" como a formação de Igrejas nacionais, a organização da religião
segundo critérios de "sangue" ou biológicos ou mesmo a aparência de um
Evangelho expurgado dos seus "elementos semíticos".23". Estes
desenvolvimentos não poderiam ser tolerados porque dariam origem a um
conflito, de origem racial, entre Roma e a Alemanha.
Hudal queria evitar que a nação se separasse da Igreja e se
tornasse sua adversária. Ele apelou para argumentos pseudo-
históricos para defender a sua aliança. A liturgia romana não incluiu
elementos “alemão-francos” por mais de um milênio?24? Não foi um
dos maiores teólogos católicos, São Tomás de Aquino, de origem
germânica e romana?25? Ao longo da história, a norma tem sido a
mistura e a síntese, e não a “pureza racial”. A história ficou turva na
visão pan-alemã de Hudal.
À medida que diminuía a sua confiança na capacidade da Igreja para se opor ao
conflito aberto pelos projectos do Santo Ofício, Hudal agarrou-se a todos os
as ilusões possíveis e imagináveis. Se a doutrina católica excluísse a
esterilização e a castração, Roma poderia, por outro lado, não encontrar
nada de errado com a “eugenia positiva” inspirada no “pensamento cristão
nacional”.26". Hudal defendeu o cuidado das crianças e a “higiene racial”,
que tornou preocupações pastorais para a Igreja.
Os jovens deveriam ser educados para o casamento, de acordo com
as “leis biológicas e morais da natureza”. Estas “leis”, tal como
interpretadas por Hudal, levaram-no a formular contrapropostas: se os
“casamentos mistos” podiam ser proibidos por razões de “higiene
racial”, porque não as relações sexuais fora do casamento?27? Como num
acordo com os nazis, Hudal renunciou tacitamente a alguns dos pontos
mencionados no projecto de condenação do Santo Ofício (primeiro
apêndice, 19-21). Procurando converter os racistas, ele estava pronto a
conceder-lhes a sua própria forma de “higiene” e foi nestas condições,
uma verdadeira capitulação, que tentou inventar um compromisso
chamado “Nacional-Socialismo Católico”.
Pacelli também foi cruel com ele em uma carta que enviou três dias
depois a von Faulhaber56. Respondendo ao relatório do cardeal de Munique
sobre o seu encontro com Hitler, durante o qual foi discutido Hudal, o
Secretário de Estado declarou: “A Santa Sé está longe de partilhar [as
posições assumidas em] certas publicações de Sua Excelência o bispo
titular de Ela. » Uma referência ao comunicado de imprensa publicado no
Osservatore Romanoconcluiu esta breve atualização. Nem o autor nem o
título do livro precisaram ser especificados. A reserva de Pacelli marcou a
desgraça de Hudal.
Rejeitado em Roma, voltou-se para Viena, onde em fevereiro de
1937 recebeu oimprimaturclérigo do cardeal Theodor Innitzer (que se
tornaria famoso por seus compromissos com Hitler57). Na Áustria, o
livro teve cinco edições sucessivas no espaço de um ano, mas na
Alemanha o partido distribuiu apenas dois mil exemplares aos seus
membros. Este resultado modesto não atendeu às expectativas de
Hudal, que esperava fazer seu nome com este livro. O oposto
aconteceu. Nas livrarias alemãs, a obra estava, para usar suas
próprias palavras, sob uma “proibição indireta58», depois de ser
banido na Tchecoslováquia. No verão de 1938, oAnschluss, ou
anexação da Áustria à Alemanha nazista, foi seguida por uma
proibição total. Hudal, que queria atuar como mediador, só conseguiu
alienar tanto os nazistas quanto as autoridades católicas.
Se ele estava destinado a ser rejeitado por ambos os campos, era
porque era, tal como Hitler, incapaz de ouvir críticas e advertências.
Em outubro de 1936, recebeu do Secretário de Estado59um aviso que ele
escolheu ignorar e fazer o que quisesse. Ora, isto colocou-o em conflito
não só com “os emigrantes, os democratas e os judeus”, mas também
com este “inimigo do cristianismo, Rosenberg, que foi a desgraça do
movimento”.60". Esta última observação foi a única em que demonstrou
lucidez. Por escritoOs fundamentos do nacional-socialismo, ele
tentou fazer pelo cristianismo o queO Mito de20ºséculotinha feito pelo
neopaganismo; mas, em Roma, esta tentativa não foi vista com bons
olhos.
O Vaticano interveio para impedir a tradução do livro para o italiano61.
Havia receios, com boas razões, de que von Papen tivesse desempenhado um
papel na sua publicação. Mas se Hudal, que atribuiu a sua falta de sucesso nos
círculos clericais a uma conspiração das hierarquias austríaca e alemã62,
superestimou a força de sua posição, sua duplicidade ainda surtiu efeito em
Roma, num momento delicado.
Quando, em 16 de novembro de 1936, Pacelli garantiu a von
Faulhaber que a posição do “bispo titular de Ela” estava muito distante
da da Santa Sé, não especificou esta última. No entanto, a hierarquia
alemã nada sabia da estratégia de condenação posta em prática pelo
Santo Ofício. À medida que se aproximava o momento em que esta
condenação poderia ter sido objecto de debate com os líderes da Igreja
na Alemanha, as ameaças de Hitler limitaram a margem de manobra do
Vaticano. Como poderia o Secretário de Estado admitir a von Faulhaber
e aos seus colegas (que tinham solicitado a intervenção do Papa em
Agosto de 1936) que estavam em curso preparativos dentro da
instituição a que pertencia o “teólogo oficial do partido”? »? No preciso
momento em que o cardeal julgou preferível minimizar o caso,
12
Os Comunistas e os Cardeais
CARDEAL VON FAULHABER: A luta mais importante e mais dura pela nossa sobrevivência diz
respeito às escolas religiosas. Aprendemos na prática, no dia a dia, que grande presente nos deu
Sua Santidade com a concordata. Sem ele, talvez já estivéssemos no fim da nossa resistência.
Enquanto o tivermos, poderemos protestar contra as violações e negações dos nossos direitos,
pelo menos com a esperança de que os homens de boa vontade concordem connosco, mesmo
que isso não tenha nenhum efeito tangível a longo prazo. Apesar de todas as medidas violentas a
que estamos sujeitos, podemos contar com uma base jurídica importante, pelo menos em
princípio e, através de alguns dos seus efeitos, a nível prático.
O SANTO PADRE: Mantemos uma confiança sólida, sólida como uma rocha, não nos
homens, mas em Deus. Deus, em Sua bondade, permitiu que tudo isso acontecesse hoje, mas Ele
certamente tem um plano.
CARDEAL VON FAULHABER: Estamos profundamente gratos pelas preciosas notas
diplomáticas que [Sua] Eminência Pacelli envia incansavelmente ao governo para
defender os direitos da Igreja e apoiar o episcopado. Nós, bispos, não recebemos
resposta aos nossos protestos. Mas as notas da Santa Sé não podem ficar sem resposta.
Tudo isto era consistente com uma das estratégias seguidas pelo
Vaticano durante anos: face à ameaça nazi, Roma encorajou
repetidamente os bispos alemães a agir, e eles responderam exigindo a
intervenção da Santa Sé. Depois de intermináveis consultas, todos
estavam agora a aderir: todos temiam o comunismo e nenhum deles
queria romper com os nazis. Estas duas ameaças que os atingiram
não deixaram espaço para “controvérsia”.
O Cardeal de Munique não especificou o que queria dizer com este termo,
mas, se tivesse conhecimento da proposta de condenação do Santo Ofício, é
mais do que provável que a teria considerado polémica. E mesmo que não
tivessem rejeitado o lado “negativo” do “duplo documento” preparado pelo
Santo Ofício, Pio XI, tal como o seu Secretário de Estado, estavam prontos a
descartá-lo sem dizer uma palavra, sem sequer informar os cardeais e bispos
alemães. da sua existência. As motivações de cada um eram diferentes, mas o
resultado foi o mesmo: uma equipe de incertezas e não um pacto de aço.
É sob esta luz que Pio XI e Pacelli leram a obra de Faulhaber. Escrito
por um eminente membro da hierarquia alemã, este texto, que
testemunhava a sua procura de consenso, representava aproximadamente
metade do “documento duplo” recomendado pelo Santo Ofício. É por isso
que é importante ver até que ponto a versão final da encíclica difere do
rascunho de Faulhaber – porque Pio XI e Pacelli poderiam ter endurecido o
tom e refinado o conteúdo utilizando os materiais à sua disposição.
Eles não fizeram nada a respeito. Em vez disso, abordaram a
encíclica conhecida comoCom Brennender Sorge(segundo as suas
primeiras palavras) não só aos "bispos da Alemanha", como sugeriu
Faulhaber, mas também a "outros em paz e comunhão com a Sé
Apostólica12". A atenção da Igreja universal foi atraída para a “situação
[…] no Império Alemão”.
Esta Igreja universal recebeu uma justificação para as políticas de
Roma que Faulhaber não tinha apresentado. Mas o início da encíclica
repetia os desejos que ele havia manifestado durante a audiência de 17 de
janeiro. Salientando que a concordata foi assinada para satisfação geral do
episcopado alemão13(zu Euer aller Befriedigung), Pacelli enfatizou que as
negociações foram retomadas por iniciativa do governo de Hitler. As
diferentes versões da encíclica testemunham a ênfase colocada nesta
questão.
Na primeira, em italiano, podíamos ler:
Quando no verão de 1933 […] retomamos as negociações com vista a uma concordata […].
Seria bem-vindo agir com mais energia, sem meias medidas, mas não imediatamente
[...], aguardando o momento mais oportuno para tomar medidas mais vigorosas – a
excomunhão, por exemplo. Acima de tudo, não devemos imaginar que Hitler seja um
fenómeno passageiro, porque trouxe grande sucesso à Alemanha. Só a guerra pode
pare com isso; mas ninguém quer guerra1[…].
Temo que a história tenha de censurar a Santa Sé por ter feito uma política de conveniência
para si mesma e não muito mais. É extremamente triste, especialmente quando
viveu sob Pio XI38.
Mesmo que Tisserand negasse ter querido criticar Pio XII39, esta carta é
frequentemente citada como confirmação do contraste entre um papa “tímido
e indeciso” e o seu antecessor “intrépido” – um contraste ilustrado, para
alguns, pelos seus respectivos brasões: uma águia valente para Pio XI, uma
pomba de paz para Pio XII. Mas nenhum destes pássaros oferece uma
imagem exata da realidade; a estratégia dos dois papas teria sido, sem
dúvida, melhor simbolizada por um avestruz com a cabeça enfiada na areia.
Nesta areia ter-se-ia escrito a palavra “concordata” – esta concordata
que Pio XII defendeu ferozmente durante e após a Segunda Guerra
Mundial e que permaneceu para ele o elemento essencial da realidade
política, mesmo quando as subtilezas da sua abordagem jurídica e da
diplomacia enfrentou a brutalidade do poder nazista. Pio XII foi
fortalecido na sua fé na Concordata pela sua experiência com Pio XI.
Não se segue que qualquer um deles possa ser descrito como “papa de
Hitler”. Eles sabiam que o Nacional-Socialismo era moral e
doutrinário, oposto ao Cristianismo e incompatível com ele. Se ambos
recuaram perante a condenação aberta dos nazis, foi para evitar (nas
palavras de Pacelli) uma “guerra”.
Pio XII fez da neutralidade ou, como preferia dizer, da imparcialidade
um dos seus objetivos. Mas ele não foi consistente neste ponto: aquele que
se declarou acima da briga serviu, no entanto, como intermediário entre o
governo britânico e os conspiradores alemães contra Hitler em 1939-1940.
40e assim correu um risco nos bastidores alheio à sua imagem oficial. O
A ideia de lógica aqui não implica que os dois papas não tivessem
escolha. Eles tiveram escolha, mas decidiram não aproveitar a
oportunidade para declarar “guerra” aos nazistas e fascistas. Nem Pio
não é a primeira das qualidades exigidas, onde uma situação moral
exige uma demonstração de brilhantismo e ao inferno com a
sabedoria41. »
limitou-se a este episódio. Ele, portanto, teve que reinventar um para si mesmo
depois da guerra, quando trabalhou na seção austríaca da Pontifícia Comissão
para Prisioneiros e Refugiados. Lá ele ajudou um grande número de criminosos
de guerra, incluindo Adolf Eichmann, a fugir da Europa para a América do Sul
com documentos falsos.57.
Foi visto como uma prova de que Pio XII queria ajudar os ex-nazistas,
permitindo que Hudal mantivesse contato com eles.58. O Papa não permitiu nada
parecido. Hudal não teve mais relações com ele e teve de suportar uma rejeição
quando tentou insinuar-se nas boas graças do secretário do papa, padre Robert
Leiber. Deixado à própria sorte na Anima, antes de ser afastado em 1952 sob
pressão aliada, o “bispo castanho” passou o fim da sua vida a escrever amargas
Memórias, fornecendo a Rolf Hochhuth o material para a peça.O vigário, que
tanto contribuiu para a imagem negativa de Pio XII59.
DeVigáriopara o “papa de Hitler” houve apenas um passo, facilitado
pela informação em primeira mão de Alois Hudal, que apenas procurava
vingança. Este fracassado “teólogo oficial do partido”, que se considerava
rival de Pacelli (modelo de sucesso na Cúria), não conseguia aceitar um
destino que recaíra a um o trono de São Pedro e a outro o exílio em
Grottaferrata. O ressentimento prevaleceu sobre a realidade, Hudal
atribuiu a Pio XII traços que lhe eram próprios: ambição, falta de
escrúpulos, engano.
Incapaz de aprender com a experiência, o “bispo castanho” ficou sozinho
com a sua única fonte de conforto: relatar o seu papel como intercessor em
benefício dos nazis que fugiam dos seus “perseguidores”. Num trecho de suas
Memórias que equilibra a tragédia e a comédia60, ele conta como Otto Gustav von
Wächter, ex-oficial da SS, vice-governador da Polônia e protagonista do
assassinato de Dollfuss, morreu em seus braços. Antes de morrer no hospital
romano do Santo Spirito, em 14 de julho de 1949, Wächter lamentou que o
partido não tivesse conseguido chegar a um entendimento com a Igreja Católica.
O convertido moribundo deu à causa de Hudal uma legitimidade persistente
os olhos deles. Dissidente astuto, Hudal queria ser lembrado como
alguém que defendeu lealmente esta causa até o último extremo.
Ecclesia ita agendo limita suae competenciae 36. Devido à natureza totalitária da sociedade,
excedit et competenteiam status invadit. Solius nenhuma liberdade ou direito de agir são
status est ex plenitudine potestatis suae, etiam concedido dentro da sociedade civil a ninguém
quod conscientiam spectat, estátuare entidade ética, física ou moral, nem a qualquer associação
política de cada iudicare. privado, exceto na medida em que o Estado o permita,
Status de indivíduo e totalitas limitando o seu próprio caráter total.
Segue-se que, no campo da consciência,
40. Singulis hominibus hominumque societatibus qualquer coisa que não seja explicitamente permitida em
privatis neque ex divino neque ex naturae iure a sociedade civil é proibida e deve ser assumida
ulla sunt iura quae habeant antecedenter ad tel.
status vel independente ab eo, et quidem non
solum, é ad iurium exercitium atendetur, sedA Igreja e o Estado Totalitário
etiam quod ad eorum originem et nudam 37. Também a Igreja está sujeita ao Estado totalitário,
existentiam attinet. de fato como na lei.
41. Errarunt Summi Pontifices vindicando 38. A Igreja não tem nenhum direito natural ou divino de
hominibus iura quae eis quoad eorum originem et ser inteiramente independente da sociedade civil,
substantiam non primo competant ex concessione e não tem um estatuto de soberania integral, sed
imediato ex iure sive divino positivo em relação aos seus próprios objetivos.
natureza siva; ita inter alia: ius vitae et integritatis Só com autorização do Estado e para
membrorum, ius verae Religionis et finis um determinado período é que a Igreja dispõe da
autorização sobrenaturalis; ius mediorum quae ad vitam sive ensinar, organizar e praticar o
culto naturalem sive sobrenaturalem necessaria sunt; na sociedade civil.
praeterea, suppositis supponendis: ius saisbii 39. Em particular, a Igreja não tem nem o dever nem o
fertilis in eoque ius procreandae et educandae direito de ensinar e defender os princípios prolis, ius
vitae coelibis, ius famae, ius moral sobre os quais se baseiam a vida civil e proprietatis privatae, ius
contrahendi, ius (especialmente) vida política e econômica são baseados. coalizões.
Ao agir desta forma, a Igreja ultrapassa os
limites da sua jurisdição e invade a do Estado.
Ordo oeconomicus e status Pela plenitude do seu poder, pertence apenas
totalitas ao Estado, mesmo no que diz respeito a
consciência, definir a ética política e
42. In re oeconomica singulis hominibus vel tomar decisões nesta área.
privatis hominum associacibus ex iure naturae >
nulla omnino competit agendi libertas nullumque
ius, sed solius status est vi totalitatis suae nonO indivíduo e o estado totalitário
solum privatorum activitatem ad bonum 40. Os indivíduos e as associações privadas não têm
temperamento e direção comuns, sed etiam qualquer direito, conferido por lei divina ou
singulis primo concedere, ut in re oeconomica natural, que pré-existiria ao Estado ou que
omnino quid possint, quantum possint e quo seriam independentes; o Estado não decide apenas
como.
do exercício dos direitos, mas mesmo da sua
Vi totalitatis Status auctoritas publica potest nutu origem e simplesmente de sua existência.
suo et illimitate socialisare bona productiva 41. Os papas se enganaram ao reivindicar necnon
subditos onerare tributis aliisque oneribus para direitos da humanidade que não teriam quantis
vult.
inicialmente concedida pelo Estado, mas que
Educatio iuventutis resultaria diretamente de uma lei divina
positiva e natural, incluindo o direito de
43. Status vi totalitatis habet exclusivum ius vida e integridade física, direito ao verdadeiro idque
absolutum educandae iuventutis. religião e seus objetivos sobrenaturais, o direito à
Status ex sese statutit quis sit finites educationis e meios de existência necessários para a vida natural
quae sint media ad finem. Finis é autem ipse e sobrenatural. Podemos sem dúvida acrescentar o
status eiusque universale servitium. direito a um casamento frutífero e, neste contexto, o
O status pleno iure exige, ut prae omni alia re, o direito de procriar e educar os filhos, o direito
educatione iuventus inflammetur fanatico spiritu ao celibato, o direito à proteção de seus
nacionalismo sive puri sive stirpei. reputação, o direito à propriedade privada, o direito
Statui vi totalitatis monopólio competitivo para contratar, o direito de associação.
acadêmico; scholae privatae – prae caeteris
autem sic dictae “religiosae” – pugnant contraOrganização econômica e estado
nativum ius totalitatis Status ideoque removendaetotalitário
não.
Ecclesiae et parentibus ex iure naturae aut divino 42. Em matéria económica, o direito natural ne nulla
est pars in iuventute educanda, sed eam não confere absolutamente nenhum direito ou liberdade
solummodo habet partem quam status eis de ação aos indivíduos e às associações privadas.
É prerrogativa exclusiva do Estado, por sua
concedit et quam eos non nisi cum omnimoda poder totalitário, não apenas para controlar e
dependia a statu agere permittit. orientar a ação dos cidadãos com vista ao bem
comum, mas também começar por conceder
Vita politica e Totalitas Status aos indivíduos aquilo a que têm direito
44. Status vi totalitatis in civitate reginda, e em questões económicas, até que ponto,
máxima in vita atque activitate politica, isentus e de que maneira.
est a legibus Dei et naturae servandis. Sibi ipse Devido ao seu caráter total, as autoridades de
é fons omnis iuris et suprema et unica regula. o Estado pode, por sua própria vontade e sem limites,
45. In specie status in “bono publico” nacionalizar os bens de produção e impor circunscribendo nulla
lege divina aut naturae, aos cidadãos, impostos e outros impostos de acordo com nullisque hominum
privatorum aut aliarum seu desejo.
nationum iuribus coarctatur. Bonum comuna éEducação juvenil
quod ipse tale statutit, estque illimitata gloria et
universalissimum emolumentum propriae 43. O Estado, pelo seu carácter total, tem nationis
vel stirpis. direito exclusivo e absoluto de educar os jovens.
46. Quae ad bonum commune defendendum vel O próprio Estado decide o objetivo da educação e
promovendum per auctoritatem publicam fiunt ex os meios a serem implementados para esse fim.
sic dictis “necessitatibus politicis”, eo ipso O objetivo é o próprio Estado e o seu serviço par amittunt
quodcumque forte in se habent tous.
inhonesti, et vi totalitatis status evadunt licita e O Estado exige por direito que a educação provoque
glória. sobretudo entre os jovens um nacionalismo
fanático, seja puro ou racial.
Peragi recte et licite possunt, ut necessitatibus O Estado, devido ao seu caráter total, tem a politicis
satisfiat, (etiamsi nulla praecesserit culpa monopólio das escolas. Escolas privadas (en aut saltem
nulla tanto malo digna): unius vel particular les assim-chamadas escolas “confessionais”) multorum
directa occisio, vulneratio, percussio, são contrárias aos direitos naturais do Estado encarceratio,
expulsio, expropriatio, difamatio e totalitário e devem, portanto, ser abolidas.
calumnia e alia huiusmodi. A Igreja e os pais não têm nenhum papel a
desempenhar na educação dos jovens, seja através
47. O estatuto Auctoritas publica vi totalitatis exige direito divino ou natural, caso contrário, aquele
que o Estado concede a seu potest absolutum submitionis et fidelitatis e apenas o autoriza a exercer
in iuramentum, reiecta etiam illa conscientiae total dependência dele.
cláusula “salva lege Dei”, licet implícito haecVida política e estado totalitário
tantum adiecta fuerit et sousintellegatur.
44. O Estado, devido ao seu carácter total, está
isento de observar as leis de Deus e da natureza
na sua liderança da comunidade, especialmente
no que diz respeito à vida e actividades
políticas. Ele é a sua própria fonte de direito, a
sua referência única e suprema.
45. O Estado, quando define o “bem
público”, em particular não é limitado nem
por qualquer lei divina ou natural, nem
pelos direitos de pessoas privadas ou de
outras nações. O bem comum é o que o
Estado decide que seja: a glória ilimitada e
o enriquecimento mais geral da sua própria
nação ou raça.
46. Tudo o que as autoridades fazem para defender
ou promover o bem comum diante do que fazemos
O que chama de “emergência pública” é,
portanto, legítimo, mesmo que certos atos
possam ser considerados abusivos, e torna-
se admissível e glorioso sob o Estado
totalitário.
Para responder a uma emergência pública,
pode-se legitimamente (mesmo nos casos em
que o suspeito não é culpado ou a sua culpa
não exige tal gravidade) assassinar diretamente
uma ou mais pessoas, ferir, espancar, prender,
expulsar, expropriar, difamar, caluniar e outras
coisas da mesma natureza.
47. As autoridades, em virtude do Estado totalitário, podem
exigir um juramento de absoluta submissão e fidelidade,
rejeitando inclusive a cláusula de consciência “exceto por lei
divina”, mesmo que esta tenha sido acrescentada apenas
implicitamente ou sem necessidade de explicitação.
Segundo apêndice Segundo apêndice 1
Razzismo, Nazionalismo, Comunismo, Totalitarismo Versão revisada da condenação do Santo Ofício (1936)
“Proposições [condenáveis] sobre racismo,
nacionalismo, comunismo e totalitarismo”
I. SOBRE “RACISMO” OU FALSO
I. DO “RASSISMO” SEU DE FALSO CULTO DA RAÇA
CULTU STIRPIS 1. As raças da humanidade são tão diferentes umas das outras
1. Stirpes hominum indole sua nativa et immutabili adeo diferente por seu caráter inato e imutável que o mais vil
entre se diferente, ut earum infima magis distet a suprema deles está mais distante da raça suprema do que do hominum,
quam distat a suprema specie brutorum. mais nobre das espécies animais.
2. A força da raça e a pureza do “sangue” devem ser
2. Vigor stirpis e puritas “sanguinis” quolibet medio preservados e favorecidos por todos os meios; todos os meios
conservada e fovenda sunt; e médio quodcumque ad útil e eficaz para este fim é, portanto, respeitável e legal: hoc útil e
eficaz [sic], eo ipso est honestum et licitum, portanto, a esterilização pode ser utilizada para evitar crianças uti ex. gr.
esterilização ad praecavendam prolem mancam e imperfeita e o aborto pode ser praticado voluntariamente.
procuração direta abortus. 3. É o “sangue”, que contém o caráter da raça, que
3. Ex “sanguine”, quo indoles stirpis continetur, todas as qualidades morais e intelectuais da humanidade
promanant tamquam ex potissimo fonte omnes qualita o fluxo, como vindo de uma fonte poderosa.
hominis intelectual e moral. 4. O principal, senão o único, objetivo da educação é
4. Finis praecipuus, nisi unicus, educationis est: provar aqui desenvolver o caráter da raça cuidando do corpo,
indolem stirpis excolendo corpus idemque efficiendo para fortalecê-lo e embelezá-lo, e despertando nas mentes
validum et formosum, atque inflammare animum flagranti um amor ardente pela própria raça, considerado também
amore propriae stirpis, tamquam summi boni. supremo.
5. Religio christiana legi stirpis cecitur; quapropter quae 5. A religião cristã está sujeita à lei da raça. A partir disso,
in Religione christiana ab indole stirpis aliena censentur, de fato, os elementos da religião cristã foram julgados
eliminari aut mutari debent, uti ex. gr. a doutrina do peccato incompatível com o caráter da raça deve ser originali,
de redenção, de cruce Christi, de humilhar e suprimida ou modificada, daí a doutrina do pecado original, de
exercício de mortificação. redenção, da cruz de Cristo, da humildade, bem como
6. Enitendum est, ut religio christiana e vita publica penitus a prática da mortificação.
elaboratur; idcirco e medio tollendae sunt catholicae 6. Devemos nos esforçar para eliminar a religião cristã do
efemérides, escolas, associações quaecumque. vida pública. É por isso que todas as revistas, escolas e
7. As associações católicas Fons primus et regula summa universi ordinis iuridici est devem ser suprimidas.
instintos stirpis. 7. A primeira fonte e princípio supremo de toda dieta
8. “Pugna selectiva” e “vis fortior”, se a força legal for o instinto racial. fortunatae,
e o ipso vitori dant ius dominandi. 8. A “luta pela seleção” e o “poder dos poderosos”
conferem ao vencedor o direito de dominar.
II. DO HIPERNACIONALISMO
9. Natio ipsa sibi est suprema norma, neque in bono proprioII. SOBRE O HIPERNACIONALISMO
prosequendo ullum vereri tenetur ius aliarum nationum,
familiae vel hominis privati. 9. A nação é a sua referência suprema e, em
10. Bonum nationis est finis supremus hominis; individuali na prossecução dos seus interesses, não tem de respeitar os direitos dos
non sunt nisi per nationem et propter nationem. outras nações, famílias ou indivíduos.
11. Ne illa quidem expansionismi nationalis forma 10. O bem da nação é o objetivo último do homem; O
reprobanda est quae docet: alienas nationes, vi quoque e indivíduos existem apenas pela e para a nação.
armis adhibitis, submiti earumque territorial occupari posse 11. Não devemos sequer condenar esta forma extrema etiam
ad meram propriae nationis gloriam et potestatem de expansionismo que sustenta que as nações estrangeiras
augenda. podem ser subjugados e seus territórios ocupados pela força
12. Cultus belli fovenudus [sic] é, e legítimo ad arma de armas com o objetivo declarado de aumentar o poder e
provocatur, ut natio heroicae fortitudinis exercindae e glória da nação. gloriae
militaris obtinendae facultatem habeat. 12. O culto da guerra deve ser incentivado e é legítimo
13. Nationi debetur cultus vere proprieque religiosus. provocar conflitos armados para proporcionar à nação uma
oportunidade de testar a sua força heróica e conquistar a
III. DO COMUNISMO glória militar.
14. Nihil existe nisi materia quae, suo motu, continuo 13. Um culto religioso, no sentido estrito do termo, deve-se à
perficitur donec fiat (ita ut fiat vel et fit) vivens, sentiens, nação.
cogitanos.
15. Unica societatis humanae ratio est in labore productivoIII. SOBRE O COMUNISMO
communi, sicut unicus eius finites est in felicitate terrestri.
16. Labori productivo communi singuli homines, quip 14. Nada existe exceto a matéria, que, por si só, se
bono privato posthabito, totaliter, etiam per coactionem aperfeiçoa continuamente até se tornar (so
addicendi sunt. que se torna ou é) matéria viva, sensível e pensante. 15. O único
17. Moralitas est merus reflexus condicionam socialium. propósito da sociedade humana é o trabalho produtivo
18. Promovenda est omnibus viribus pugna “classim”; e comum, assim como seu único objetivo é a felicidade terrena.
omnia media, etiam violentaissima, quae idem favent, eo 16. Os indivíduos devem participar integralmente, pela força si ipso
moralia fiunt. necessário, para o trabalho produtivo comum, que tem precedência sobre
19. Proprietas privata divitiarum naturalium et mediorum bens privados.
produção é evertenda est. 17. A moralidade é um simples reflexo das condições sociais.
20. Mulier a servitute matrimonii indissolubilis, curae 18. Tudo deve ser feito para promover a luta de
filiorum et vitae domesticae emancipanda est. "Aulas"; e todos os meios para esse fim, mesmo os mais
21. Religio non est nisi commentum humanum et violento, torna-se moral apenas por este fato.
“ópio” quod a “classibus” dominanteibus plebi ignarae 19. Propriedade privada de recursos naturais e meios
ministratur oprimido. a produção deve ser abolida.
4. DO TOTALITARISMO 20. As mulheres devem ser emancipadas do jugo do casamento
indissolúvel, do cuidado dos filhos e do trabalho doméstico.
22. Statui competit ius absolutum, directum et immediatum 21. A religião é apenas uma invenção humana, um “ópio” in
omnes et in omnia, quae quocumque modo societatem administrado pelas “classes” dominantes ao povo ignorante civilm
tangunt. para oprimi-lo.
23. Homo et familia iura nativa non habet; dinheiro4. SOBRE O TOTALITARISMO
iuris privatis competitivo, procedimento de status de ex-concessionário unice
tum quoad iurium existentiam tum quoad eorum 22. O Estado tem direitos absolutos, diretos e imediatos sobre o
exercitium. todos e tudo que diz respeito direta ou indiretamente à sociedade
24. Educatio unice et totaliter spectat ad status. civil.
25. Etiam Ecclesia Catholica statui suisicitur; et nulla sunt 23. A humanidade e a família não têm nenhum direito de nascença; ei
iura nisi quae um estatuto concedidontur. Quapropter Ecclesiae os únicos direitos concedidos a particulares são por
nullum competitivo nativum ius docendi urgentendique principia o Estado; e isto aplica-se tanto à existência destes direitos como
à ethica, quibus societatis civilis vita publica et oeconomica, à sua implementação.
[sic] registro. 24. A educação é responsabilidade exclusiva do Estado.
25. Até a Igreja Católica está sujeita ao Estado e não tem
outros direitos além dos que lhe são concedidos pelo
Estado. É por isso que a Igreja não tem o direito inato de
ensinar e promover os princípios éticos que regem a vida
política e económica da sociedade civil.
1 . Fonte: ACDF, RV 1934, 29; Prot. 3373/34, vol. 4, fascico. 13 (outubro de 1936).
Terceiro apêndice
Terceiro apêndice 1
3. Vigor stirpis et puritas 9. Natio ipsa sibi est suprema 30. Quodcumque populo ac
“sanguinis” quolibet medio norma neque, in bono proprio rassae útil est, e o ipso est
conservanda et fovenda sunt; e prosequendo, ullum vereri moralite bonum seu honestum.
médio quodcumque ad hoc tenetur ius aliarum nationum,
útil e eficaz e o ipso est familiae hominisque privati.
honestum et licitum, quamvis
ipsi legi naturae adversatur, uti e.
gr. esterilização directa inocente e
aborto directa procuratio.
4. Finis preaecipuus, nisi unicus, 24. Educatio unice et totaliter 35. Parentibus non competit ius
educationis Leste provehere espectador ad status. nativum, ipsis imediato a Deo
indolem estribo, elogiando datum, Statuendi etexigendi, ut
corpus igual a validum e filiorum institutio et educatio non
formosum eficiente, ataque fiat nisi secundum
inflamar animal sinalizador<p doctrinam et praecepta Religionis
class="txt_courant_justif"/>ranti Christianae.
amore propriae stirpis, tamquam
summi boni.
I. Projeto da comissão de II. Projeto da comissão de III. Projeto encíclico sobre racismo
hipernacionalismo E a situação da Igreja no
totalitarismo estatal Reich alemão
1. É do “sangue”, que contém
o caráter da raça, que fluem
todas as qualidades morais e
intelectuais da humanidade,
como de uma fonte
poderosa.
2. As raças da humanidade são
tão diferentes umas das outras
pelo seu caráter inato e
imutável que o mais vil entre
elas está mais distante da raça
superior do que da mais nobre
das espécies animais.
3. A força da raça e da pureza 9. A nação é sua 30. Tudo o que é útil para alguém do
“sangue” deve ser referência suprema e, em pessoas ou raças, só por isso é preservado e
favorecido por todos que a perseguem. interesses, ela não fez o moralmente certo ou os
meios; quaisquer meios úteis e não respeitar os direitos dos ilustres.
eficaz para este fim são, portanto, outras nações, familiares ou
respeitáveis e legais, mesmo que sejam indivíduos.
é contrário à lei natural – por
exemplo, a esterilização
voluntária de uma pessoa
inocente ou o aborto induzido
voluntariamente.
4. O principal senão o único objectivo 24. A educação é da responsabilidade 35. Os pais não têm direito à
educação que se desenvolva exclusivamente do Estado. de nascimento, que lhes foi
o caráter da raça, cuidando conferido pelo próprio Deus,
do corpo, fortalecendo-o e decidir e exigir que a instrução
embelezando-o, e e a educação dos seus sejam
acendendo nas mentes um conduzidas de acordo com os
amor ardente pela própria princípios e prescrições da
raça, considerada o bem religião cristã.
supremo.
36. Authoritati publicae
competit ius parentes vi
minisque cogendi, ut scholas
profanas prae scholis christianis
eligant, et ut filios suos modo a
Religione christiana alieno
instrui atque educari sinant. Hic
parentum consenso, dicto
modo extortus, eos in
5. Religio christiana legi stirpis conscientia et coram Deo ligat.
cecitur; quapropter quae in 23. Quae religio christiana docet de
Religione christiana ab indole pecado original,
stirpis aliena censor, auferri aut concupiscência rebelde, de
mutari debent, uti e. gr. generis humani per Christi
doutrina do peccato originali, mortem redenção, de pugna
da redenção, da cruce christi, contra tentações agenda, de
da humilhação e da necessitate gratiae, orationis,
mortificação exercida. mortificationis et poenitentiae:
non nisi contemptu et ludibrio
–
Observação Quoad, [sic] digna sunt, atque cum hominis
Dupla “religionem” e nordici mente ac sanguine
“Ecclesiam” notanda sunt: ex componi non possunt.
una parte aseclae Rassismi
desconto 24. Humilitas christiana et
removendam automático saltem auxilii divini assidua deprecatio
immutandam religiãoem E sunt sui ipsius indigna vilificatio
Eclesiam cristão quae et prorsus alienae a spiritu
mais ; ex alterar folhas heroico stirpis nordicae.
efformanda ab iis statuitur
(saltem a non paucis asseclis 13. Christus non ex populo, qui
Rassismi) loco Religionis et eum cruci fecit affigi, naturam
Ecclesiae católico nova humanam assumpsit.
omnino proposiçãoibus
descrição, E proponitur 8. Libri Veteris Testamenti non ex
condenanda. integro sunt verbum Dei.
(Nota –Nova religião é13. Nationi debetur cultus vere 1. Deus concipi potest universus
efformanda). próprio religioso. mundo; no mundo Deus fit
mundus, e mundus in Deo fit
Deus. Qui ita de Deo sentit, Dei
verus cultor vocatur et est.
(NB – Uma nova religião 13. O culto religioso, no sentido estrito do termo, deve-se
deve ser estabelecido.) ao mundo universal; nação.
no mundo Deus se torna mundo,
e o mundo se torna Deus em
Deus. Aqueles que concebem
Deus desta forma são
corretamente chamados de
verdadeiros adoradores de Deus.
2. O chamado “providência
divina»não existe. Tudo o que
acontece e tudo de que
depende o destino de todos
os homens é governado pelo
“Destino”.
3. Nada é mais precioso do que
Raçae aPessoas;além disso,
tudo o que é precioso deve ser
medido por este critério. A raça
e o povo são dignos de
adoração divina.
23. Homo et familia iura nativa 31. Homo imediato a Deo non
habent; sed quidquid iuris nulla habet iura nativa. In omnia
privatis competitiva, unice ex hominis iura populo ac publicae
concessione Status procedit tum auctoritati plena et directa
quoad iurium exsistentiam tum potestas competit tum quad [sic
] quoad eorum exercitium. eorum exsistentiam tum quoad
quemlibet usum et utendi
facultatem.
1. Source : ACDF, R.V. 1934, 29 ; Prot. 3373/34, vol. 4, fasc. 18 (avril 1937).
Quatrième appendice
1. Source : ASV, AES, Germania 1938-1945, Pos. 736-738, fasc. 354, 50 (13 avril 1938).
1. Stirpes humanae indole sua, nativa et immutabili, adeo inter se
differunt ut infima ipsarum magis distet a suprema hominum stirpe quam a
suprema specie brutorum.
7. Non existet nisi Kosmos seu Universum Ens vivum ; res omnes, cum
ipso nomine, nihil aliud sunt quam variae formae, per longas aetates
succrescentes, Universi Viventis.
8. Singuli homines non sunt nisi per « statum » et propter gstatum h ;
quidquid iuris ad eos pertinet ex status concessione unice derivatur.
Quisquis autem his intensissimis placitis alia facile addicere poterit…
1. Les races de l’humanité sont si différentes les unes des autres par leur
caractère inné et immuable que la plus vile d’entre elles est plus éloignée de
la race suprême que de la plus noble des espèces animales. (Cf. premier
appendice, 9 et deuxième appendice, 1.)
2. La force de la race et la pureté du sang doivent être préservées et
favorisées par tous les moyens ; tout moyen utile et efficace à cette fin est
de ce fait respectable et licite. (Cf. premier appendice, 27 et deuxième
appendice, 2.)
3. Toutes les qualités morales et intellectuelles découlent du sang, qui
renferme la nature de la race, comme de la source la plus pure. (Cf. premier
appendice, 11 et deuxième appendice, 3.)
4. Le principal but de l’éducation est de développer le caractère de la
race et d’attiser dans les esprits un amour ardent de la race, considérée
comme bien suprême. (Cf. premier appendice, 24 et deuxième appendice,
4.)
5. La religion chrétienne est soumise à la loi de la race et doit être
adaptée en conséquence. (Cf. premier appendice, 13 et deuxième appendice,
5.)
6. La source première et suprême de tout régime juridique est l’instinct
de race. (Cf. premier appendice, 17 et deuxième appendice, 17.)
7. Rien n’existe sinon le COSMOS ou Univers, qui est un être vivant :
toutes les choses avec leur nom ne sont que des formes variées, qui se
développent à travers l’éternité, de l’univers vivant.
8. Les individus n’existent que par l’« État » et pour lui ; tous les droits
dont ils jouissent leur sont seulement concédés par l’État. (Cf. premier
appendice, 40 et deuxième appendice, 23.)
Chacun trouvera facilement d’autres exemples de ces croyances
abominables1…
1. Ce texte a été reproduit, sans indication des sources, dans les Actes et documents du Saint-Siège relatifs à la Seconde
Guerre mondiale 6. Le Saint-Siège et les victimes de la guerre. Mars 1939-décembre 1940 (Vatican, 1972), p. 530-531. La
traduction effectuée par les évêques allemands à l’été 1938 est reproduite par K. Repgen dans Judenpogrom, Rassenideologie und
katholische Kirche 1938 (Cologne, 1988), p. 21-22.
Notes
2. Voir C.-E. Bärsch, Die politische Religion des Nationalsozialismus. Die religiösen Dimensionen der NS-Ideologie in den
Schriften von Dietrich Eckhart, Joseph Goebbels, Alfred Rosenberg und Adolf Hitler (Munich, 2002). Voir infra.
3. J. Cornwell, Hitler’s Pope : the Secret Story of Pius XII (Londres, 1999) ; id., Le Pape et Hitler, trad. de l’ang. par
C. Beslon, J. Carlier et P.-E. Dauzat (Paris, 1999).
4. D. J. Goldhagen, A Moral Reckoning : the Role of the Catholic Church in the Holocaust and its Unfulfilled Duty of
Repair (Londres, 2002) ; id., Le Devoir de morale : le rôle de l’Église catholique dans l’holocauste et son devoir non rempli de
repentance, trad. de l’ang. par W.-O. Desmond (Paris, 2004).
2. Ibid., p. 27.
3. Ibid., p. 84 sq.
4. Sur la formation intellectuelle de Hitler, voir B. Hamann, Hitlers Wien : Lehrjahre eines Diktators (Munich, 1999) ; id.,
La Vienne de Hitler : les années d’apprentissage d’un dictateur, trad. de l’all. par J.-M. Argelès (Paris, 2001). Sur le contraste,
voir infra.
7. Ibid., p. 75-76.
8. « Konkordate sind völkerrechtliche Vereinbarungen, die eine zwischen-staatliche Bindung bewirken und das Ziel
verfolgen, die religiösen und kirchlichen Interessen einerseits und die staatlichen Interessen andererseits in gerechtem Ausgleich
so gegeneinander abzuwägen und in einem Vertragswerk festzulegen, daß volle Gegenseitigkeit verbürgt ist. » ASV, AES,
Germania 1933-1939, Pos. 645-646, fasc. 171, p. 15.
11. Voir L. Volk, Das Reichskonkordat vom 20. Juli 1933 : Von den Ansätzen in der Weimarer Republik bis zur
Ratifizierung am 10. September 1933 VKZ B, 5 (Mayence, 1972).
12. Épisode bien analysé par H. Hürten dans Deutsche Katholiken 1918-1945 (Paderborn, 1992), p. 164 sq.
16. ASV, AES, Germania 1933-1945, Pos. 647, fasc. 172, p. 44 (Pacelli, 19 octobre 1933).
18. ASV, AES, Germania 1933-1945, Pos. 645, fasc. 168, p. 41.
19. Voir L. Volk, Katholische Kirche und Nationalsozialismus, éd. D. Albrecht VKZ B 46 (Mayence, 1987), p. 252 sq.
20. ASV, AES, Germania 1933-1936, Pos. 645, fasc. 171, p. 15.
22. Cardinal von Faulhaber, Judentum Christentum Germanentum : Adventspredigten gehalten in St. Michael zu München
1933 (Munich, 1934) ; id., Juifs et chrétiens devant le racisme, trad. de l’all. par A. Degon et l’abbé R. Dulac (Paris, 1935).
23. Voir B. Griech-Polelle, Bishop von Galen : German Catholicism and National Socialism (Yale, 2002).
2. Voir E. Gentile, Il Culto del littorio : La sacralizzazione della politica nell’ Italia fascista (Rome, 1993) ; id., La Religion
fasciste : la sacralisation de la politique dans l’Italie fasciste, trad. de l’it. par J. Gayrard (Paris, 2002) ; id., « Die Sakralisierung
der Politik » in H. Maier (éd.), Wege in die Gewalt : Die modernen politischen Religionen (Francfort-sur-le-Main, 2002), p. 166-
182 ; et H. Maier, Politische Religionen : Die totalitären Systeme und das Christentum (Fribourg, 1995) ; K. D. Bracher,
« Nationalsozialismus, Faschismus und autoritäre Regime », in H. Maier (éd.), « Totalitarismus » und « Politische Religionen » :
Konzepte des Diktaturvergleichs (Paderborn, 1996).
4. D. Mack Smith, Mussolini : A Biography (New York, 1983), p. 163, p. 185, p. 202. Id., Mussolini (Paris, 1985), p. 205,
p. 232, p. 254.
5. Voir par ex. A. Cederna, Mussolini urbanista : Lo sventramento di Roma negli anni del consenso (Rome, 1980) ;
M. Calvesi, E. Guidoni, S. Lux (éd.), E42 : Utopia e scenario del regime, 2 vol. (Venise, 1987) ; R. Marinai, Fascismo e « città
nuove » (Milan, 1970) ; M. Rinaldi, « Il volto effemero della città nell’ età dell’ impero e dell’ autarchia », in La Capitale a
Roma : Città e arredo urbano (1870-1945), catalogue d’exposition (Rome, 1991) p. 118-129, et S. Scarrocchia, Albert Speer e
Marcello Piacentini : L’architettura del totalitarismo negli anni trenta (Milan, 1999).
7. Sur la personnalité de Pie XI, voir les analyses contemporaines de F. Charles-Roux, Huit Ans au Vatican 1932-1940
(Paris, 1947), p. 9-66, et D. Binchy, Church and State in Fascist Italy (Oxford, 1941), p. 71-99 ; sur le contexte, voir Achille Ratti,
pape Pie XI, École française de Rome (Rome, 1996) ; cf. Pio XI nel trentesimo della morte (1939-1969) : Raccolta di studi e di
memorie (Milan, 1969).
9. P. Kent, The Pope and the Duce : the International Impact of the Lateran Agreements (Londres, 1981), p. 193.
11. Voir K. Repgen in Handbuch der Kirchengeschichte, VII : Die Weltkirche im 20. Jahrhundert, éd. H. Jedin et K. Repgen
(Fribourg, 1979), p. 51 sq.
12. J. Pollard, The Vatican and Italian Fascism 1929-32 : A Study in Conflict (Cambridge, 1982), p. 199.
14. Voir M. Galfré, « La disciplina della libertà. Sull’ adozione dei testi nella scuola fascista », in Italia contemporanea 228
(septembre 2002), p. 407-438.
15. Discorsi II, p. 214-215.
18. Voir A. Riccardi, « La vita religiosa » in Roma capitale, éd. V. Vidotto (Bari, 2002), p. 303 sq.
24. Sur ce qui suit, voir l’excellente étude de G. Miccoli, « Das katholische Italien und der Faschismus », in Quellen und
Forschungen aus italienischen Archiven und Bibliotheken no 18 (1998), p. 539-566.
3. A. Ottaviani, Compendium iuris publici ecclesiastici (Rome, 1936), p. 376 sq., p. 371, p. 374, p. 395.
4. F. Ehrle, « Von Benedikt V zu Pius XI », in Stimmen der Zeit no 103 (1922), p. 16 : « der Mann auf dem Stuhle Petri […]
wird selbst den Mächtigen dieser Erde als eine beachtenswerte Macht, als eine weihevolle, ehrfurchtgebietende Erscheinung
gelten. »
5. E. Pacelli, Erster Apostolischer Nuntius beim Deutschen Reich, Gesammelte Reden, éd. L. Kaas (Berlin, 1930), p. 58
(« Primat des Reichsgedankens […] Triumph über den düsteren Dämon der Gewalt », « brutaler Machtgedanke […] milde
Imperium des Rechts »).
7. Ibid., p. 177-178.
8. Voir A. Martini, s.j. « Il cardinale Tardini e la seconda Guerra Mondiale », in La Civiltà Cattolica II (1968), p. 3-14.
9. D. Tardini, « San Tommaso d’Aquino e la romanità », in Rivista di filosofia neo-scolastica 39 (1937), p. 14.
10. Voir O. Chadwick, A History of the Popes 1830-1914 (Oxford, 1998), p. 340 sq.
11. Cité par Chadwick, History, p. 357 ; sur Benigni, voir P. Scoppola in DBI 8, p. 506-508.
13. D. Sbarretti, Il primo giubileo dell’opera della preservazione della fede in Roma (Vatican, 1924), p. 8-13.
14. A. Riccardi, « La vita religiosa », in Roma capitale, éd. Vidotto, p. 306 sq.
15. G. Pizzardo, Union internationale des ligues féminines catholiques. IXe conseil international : Deux conférences sur
l’Action catholique (29-30 mars 1934), p. 19.
16. Id., Azione cattolica e assistenza religiosa agli operai (Rome, 1937).
17. C. Salotti, Le crisi della società contemporanea : Studi apologetici (Isola del Liri, 1931).
3. Ibid., p. 187.
4. Voir W. Adolph, Sie sind nicht vergessen : Gestalten aus der jüngsten Kirchengeschichte (Berlin, 1972), p. 15-60, et
M. Biffi, Mons. Cesare Orsenigo : Nunzio Apostolico in Germania (1930-1946) (Milan, 1997).
6. Ibid., p. 22r.
8. Ibid., p. 42 sq.
9. Ibid., p. 107v.
10. Scholder, Die Kirchen und das Dritte Reich : Vorgeschichte und Zeit der Illusionen 1918-1934 (Munich, 2000), I,
p. 364 sq., en particulier p. 371.
11. ASV, AES, Germania 1933-1934, Pos. 641-643, fasc. 157, p. 88r.
12. « Poiché è nelle tradizioni della Santa Sede svolgere la sua universale missione di pace e di carità verso tutti gli uomini,
a qualsiasi condizione sociale e religione appartengono, interponendo anche, ove sia necessario, i suoi caritatevoli uffici, il Santo
Padre incarica l’Eccellenza Vostra Reverendissima di vedere se e come sia possibile interessarsi nel senso desiderato », ASV,
AES, Germania 1933-1934, Pos. 641-643, fasc. 158, p. 4r.
15. Ibid., p. 14r sq. Cf. W. Kaltefleiter, Zwischen Kreuz und Hakenkreuz (Wiesbaden, 2003).
16. « Ist nicht diese Vergötzung der Rasse und der Staatsgewalt, die täglich durch Rundfunk den Massen eingehämmert
wird, eine offene Häresie ? Ist nicht der Vernichtungskampf gegen das jüdische Blut eine Schmähung der allerheiligsten
Menschheit unseres Erlösers… ? », ibid., p. 17r.
19. ASV, AES, Germania 1933-1934, Pos. 641-643, fasc. 159, p. 122 sq. (code : 2 mai 1933).
24. « Der Nationalsozialismus ist seinem Wesen nach eine Art Religion […]. Der Nationalsozialismus tritt vielmehr das
Erbe der Reformation Luthers an, um alles das zu beseitigen, was Luther noch hatte stehen lassen. Wir haben es also mit einer
Religion zu tun […] dazu geführt von Männern, die keinerlei religiöse und moralische Hemmungen kennen. Sie arbeitet mit einer
revolutionären Dynamik, die sich vor allem an die untermenschlichen Instinkte wendet. […] Warum, so fragt das Volk und so fragt
bald die ganze Welt, tritt die Kirche gegen den Nationalsozialismus nicht mit der gleichen Energie auf, die sie gegenüber dem
Bolschewismus und dem Sozialismus gefunden hat ? », ASV, AES, Germania 1934-1935, Pos. 666, fasc. 221, p. 5 sq.
25. ASV, AES, Germania 1932-1936, Pos. 632, fasc. 150, p. 3-5.
30. « Eine grosse Erleichterung für den Episkopat würde es sein, wenn der Heilige Stuhl selbst über die Opportunität einer
Stellungsnahme Beschluß fassen oder einen Wink dem Episkopat geben wollte, der wegen der Tragweite dieser Angelegenheit
[…] nicht wird vorgehen können », ibid., p. 51r.
34. ASV, AES, Germania 1932-1936, Pos. 632, fasc. 151, p. 15 sq.
35. ACDF, S.O. Germania – Segretariato di Stato Prot. 1220/1933, R.V. 1933, n. 15.
36. « Mit staatspolizeilichen Gewaltmitteln allein wird die kommunistische Gefahr nicht beseitigt. […] Das Ziel der Kirche
dagegen ist nicht die Vernichtung der Kommunisten, sondern ihre Belehrung », ibid., p. 4d.
37. « Eine durch Machtziele verratene Kirche hat das deutsche Volk vergiftet. […] Wo steht dieser Gegner ? Die Kirche in
Rom », « Wir haben einen tausendjährigen Feind, den Feind in Rom », « Rom ist schuld am verlorenen Krieg ». Cours élémentaire
pour enseignantes en économie (Erster Schulungskurs für Wirtschaftslehrerinnen), Mindelburg bei Mindelheim, 8-14 juillet 1934,
transmis par le père Robert Leiber à Pie XI, ASV, AES, Germania 1932-1936, Pos. 632, fasc. 151, p. 44r sq., notamment p. 46r,
p. 53r.
2. Sur le début de la carrière de Hudal, voir Jahresbericht der deutschen Nationalstiftung S. Maria dell’Anima in Rom
1925-1927, p. 6.
4. « Nichts ist dem Geiste Christi fremder als nationaler Chauvinismus, der die Gesetze des Blutes über jene der Kultur
stellt. Wenn wir ehrlich sein wollen, müssen wir gestehen, daß der überspannte Nationalismus vieler Kreise unseres Vaterlandes
eine Mitursache dieses grausamen Krieges war. Sie haben die Verwandtschaft des Blutes höher gewertet als die Gemeinsamkeit
der Menschen in Religion, Wissenschaft und Kunst. Es mußte der Krieg kommen, um diese Verwirrung des Menschengeistes,
diesen Abfall vom Geiste christlicher Liebe, zu heilen », ibid., p. 44-45.
8. A. Hudal, Römische Tagebücher. Lebensbeichte eines alten Bischofs (Graz, 1976), p. 41.
9. Voir F. Engel-Janosi, Vom Chaos zur Katastrophe. Vatikanische Gespräche 1918-1938 (Vienne, 1971), p. 73 sq.
10. J. Kremsmaier, Der Weg zum Österreichischen Konkordat von 1933/34 (Vienne, 1980).
11. Vom deutschen Schaffen in Rom : Predigten, Ansprachen und Vorträge (Innsbruck, 1933), p. 82 ; p. 255-257.
13. « Die gesamte deutsche Sache, deren Diener und Wegbereiter im Ausland ich immer sein wollte », in Ecclesiae et
Nationi. Katholische Gedanken in einer Zeitwende (Rome, 1934), p. 9.
17. Voir J. Prévotat, Les Catholiques et l’Action française : Histoire d’une condamnation 1899-1939 (Paris, 2001).
20. Voir P. Godman, Weltliteratur auf dem Index : Die geheimen Gutachten des Vatikans (Berlin, 2001).
22. F. Sandmann, Die Haltung des Vatikans zum Nationalsozialismus im Spiegel des « Osservatore Romano » (von 1929 bis
zum Kriegsausbruch) (Mayence, 1965), p. 31 sq.
23. Sur Rosenberg, son livre et sa réception, voir R. Baumgärtner, Weltanschauungskampf im Dritten Reich : Die
Auseinandersetzung der Kirchen mit Alfred Rosenberg VKZG. F 22 (Mayence, 1977).
24. ACDF, S.O. 4304, 1933, p. I (1). Sur son rôle dans la censure de Rosenberg, voir Hudal, Römische Tagebücher, p. 119.
25. Voir B. Hamann, Hitlers Wien : Lehrjahre eines Diktators (Munich, 1998), p. 285 sq., surtout p. 333 sq. ; id., La Vienne
de Hitler : les années d’apprentissage d’un dictateur, trad. de l’all. par J.-M. Argelès (Paris, 2001).
26. M. Bormann, Libres propos sur la guerre et la paix, § 148, p. 305 trad. de l’all. par F. Genoud (Paris, 1952-1954) ;
Hitlers Tischgespräche, § 25, p. 147.
27. Voir Bärsch, Die politische Religion des Nationalsozialismus, p. 220 sq.
29. E. Bergmann, Die deutsche Nationalkirche (Breslau, 1933) ; ACDF, S.O. 4304, 1933, p. i (2).
34. « Der N[ational-]S[ozialismus] habe, wenn religiös geläutert, nach meiner Überzeugung eine providentielle Aufgabe
gegenüber dem Vordrängen des Nihilismus aus dem Osten » in Römische Tagebücher, p. 118.
35. ACDF, S.O. R.V. 1934, 29., Prot. 3373/34, vol. 1, p. 1, p. 2-4.
37. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 1, p. 1, p. 3-4.
6. Jésuites contre racistes
1. Voir F. Zippel, Kirchenkampf in Deutschland 1933-1934 : Religionsverfolgung und Selbstbehauptung der Kirchen in der
nationalsozialistischen Zeit, éd. H. Herzfeld (Berlin, 1965), p. 418 sq. (no 40).
2. M. Burleigh, Die Zeit des Nationalsozialismus : Eine Gesamtdarstellung. (Francfort-sur-le-Main, 2000) p. 227 sq.,
traduction de The Third Reich : a New History (New York, 2000).
5. Sur Ledóchowski, voir W. Gramatowski, in Diccionario histórico de la Compañia de Jesus, éd. E. O’Neil et
J. Domínguez, s.j., II (Rome, 2001), p. 1697 sq., et G. Cassiani Ingoni, s.j., P. Wlodimiro Ledóchowski, XXVI Generale della
Compagnia di Gesù (1866-1942) (Rome, 1945).
8. F. Muckermann, Im Kampf zwischen zwei Epochen : Lebenserinnerungen, éd. N. Junk (Mayence, 1973), p. 105 sq.,
p. 107 sq.
9. Voir I. Richter, Katholizismus und Eugenik in der Weimarer Republik und im Dritten Reich : Zwischen Sittlichkeitsreform
und Rassenhygiene, VKG B 88 (Paderborn, 2001) et M. Burleigh, Death and Deliverance : « Euthanasia » in Germany c. 1900-
1945 (Cambridge, 1994).
10. J. Mayer, Gesetzliche Unfruchtbarmachung Geisteskranker (Fribourg, 1927). De même que ACDF, S.O. 1797/1928 et
1855, 1930.
13. Sur Rabeneck, voir M. Colpo, s.j., in Archivum Historicum Societatis Iesu XXIX (1960), p. 526.
17. Voir Y. Congar, L’Église catholique devant la question raciale (Paris, 1953).
7. Apaisement et opportunisme
1. Voir J. Cornwell, Hitler’s Pope : The Secret History of Pius XII (Londres, 1999). Id., traduit de l’ang. par C. Beslon,
J. Carlier et P.-E. Dauzat, Le Pape et Hitler (Paris, 1999).
3. Aucune des notes diplomatiques éditées par D. Albrecht, Der Notenwechsel zwischen dem Heiligen Stuhl und der
deutschen Reichsregierung, 3 vol. VKZ Q, 1, 10, 29 (Mayence, 1965-1980) n’est citée par Cornwell dans la langue originale.
4. « Der Heilige Stuhl kann zu seinem Bedauern seine Zustimmung nicht aussprechen, wenn mit vielfach fragwürdiger, vor
einer eingehenderen Betrachtung nicht standhaltender Schematisierung verschiedenartigster Symptome und Einzelheiten versucht
wird, Erklärungen für Zustände zu finden, die von Tag zu Tag unerträglicher werden und deren beschleunigte Überwindung ein
unausweichliches Postulat der Billigkeit, Gerechtigkeit, der Staatsautorität und Vertragstreue ist. Ein autoritäres Regime, das sich
mit Bewußtsein von den behaupteten Mängeln und Unzulänglichkeiten eines von Massenstimmungen abhängigeren Regimes
abwendet und im Führergedanken die Grundvoraussetzung staatlicher Aufbauarbeit sieht, kann weniger als andere
Herrschaftsformen seine Aufgabe darin erblicken, vor solchen Stimmungen zu kapitulieren oder sie durch Toleranz indirekt zu
begünstigen. » Albrecht (éd.), Notenwechsel I, p. 126.
5. Cornwell, Le Pape et Hitler, p. 209, citant le document à partir de E. Helmreich, The German Churches under Hitler :
Background, Struggle, and Epilogue (Détroit, 1979), p. 268.
6. « Der katholische Volksteil, gleich welcher politischen Richtung er in einer früheren Zeit folgte, ist gleichberechtigter
Bestandteil des gesamten deutschen Volkes. Er hat den Anspruch, nicht unter Ausnahmerecht und Ausnahmemißtrauen gestellt zu
bleiben […] Im staatspolitischen Bereich werden die gläubigen Katholiken jeder berechtigten Beanspruchung ihrer Treue und
Opferbereitschaft nachkommen. Wenn sie ihre Unterstützung solchen Strömungen verweigern, die unter staatspolitischer Tarnung
weltanschaulich-irreligiöse Ziele verfolgen, dann tun sie dies nicht deshalb, weil sie dem Staate nicht geben wollen, was des
Staates ist, sondern weil sie den heiligen Imperativ des Schriftwortes vor sich sehen : “Man muß Gott mehr gehorchen als den
Menschen”. » Albrecht (éd.), Notenwechsel I, p. 126-127.
7. « Der Heilige Stuhl kann seine oberstkirchlichen Erwägungen und Urteile nicht von irgendwelchen parteipolitischen
Rücksichten beeinflussen lassen. Seine Mission ist das Heil der unsterblichen Seelen », ibid., p. 127.
14. « Der erzieherische Totalitätsanspruch des Staates ist dem nach nicht nur in thesi falsch, sondern auch in praxi auf die
Dauer selbstmörderisch. Die Geister, die er auf den Wegen einer konfessionsfreien und konfessionsfeindlichen Staatserziehung
heranzieht, werden in ihrer religiösen Entbundenheit seine Feinde von Morgen sein. Es gibt keine wahre Volks- und
Staatswohlfahrt ohne Religion. Nur zuchtvolle Kraft ist wahren Aufbaus fähig. Zuchtentwöhnte physische Kraft wird in
Zerstörung enden. Zucht ist undenkbar ohne Norm. Menschliche Norm ist undenkbar ohne Verankerung im Göttlichen. Diese
letzte Verankerung kann nicht liegen in einem gewillkürten ’Göttlichen’ der Rasse. Nicht in der Verabsolutierung der Nation. Ein
solcher ’Gott’ des Blutes und der Rasse wäre weiter nichts als das selbstgeschaffene Widerbild eigener Beschränktheit und Enge.
Eine Vergötterung kollektiven Stolzes, aber nicht das gläubige und demütige Anerkennen eines alles Geschöpfliche überragenden
höchsten Seins, in dessen Vaterhand die ganze Menschheit geborgen ist als in ihrem Schöpfer, ihrem Erhalter und Lenker. Die von
manchen Kreisen gepredigte Rückkehr zu einer ‘Nationalreligion’ wäre nicht nur ein ’Sündenfall’ im übernatürlichen, sondern
auch ein Rückfall im natürlich-kulturellen Sinne. Die Kirche als Hüterin des Glaubenserbes Christi kann nicht widerstandslos
zusehen, wenn der Jugend, der Trägerin der kommenden Generationen, statt der Frohbotschaft der Lehre Christi die Trutz- und
Trugbotschaft eines neuen Materialismus der Rasse gepredigt wird und staatliche Institutionen hierzu mißbraucht werden.
Die Kirche weiß um die Rasse als biologische Tatsache und leugnet in gewissen, von unwissenschaftlichen und
unhistorischen Übertreibungen sich fernhaltenden Grenzen die Lebenswerte und Kulturantriebe nicht, die in ihr ruhen. Sie weiß
aber auch, daß die Verabsolutierung des Rassegedankens und vor allem seine Proklamation als Religionsersatz ein Irrweg ist,
dessen Unheilsfrüchte nicht auf sich warten lassen werden. Aus solchen Zielsetzungen wird nie eine Jugend erwachsen können,
die den gewaltigen Belastungsproben der schweren Gegenwart und Zukunft gewachsen ist. Solchen irrigen Parolen gegenüber, die
von einflußreichen Stellen gerade in die heranwachsende Jugend geworfen werden, ist die Erhaltung und Sicherung einer
normalen Erziehungsfunktion der Kirche unter der Jugend als Ausgleich und Korrektiv, auch vom wohlverstandenen
Staatsinteresse aus gesehen, von lebensnotwendiger Unentbehrlichkeit », ibid., p. 146-147.
15. ASV, AES, Germania 1934-1951, Pos. 661-663, fasc. 210, p. 23 sq.
16. Voir G. Besier, Die Kirchen und das Dritte Reich, p. 122 sq.
17. ASV, AES, Germania 1935, Pos. 692, fasc. 260, p. 4-8, p. 22, p. 23, p. 25, p. 30.
18. « Bezüglich der kirchlichen Stellungnahme zur Sterilisation in der in Deutschland üblichen Kanzlerverkündigung dürfte
ein Schritt des Heiligen Stuhls in dem angeregten Sinne schwer tunlich sein. Bei einem etwaigen negativen Bescheid seitens der
Reichsregierung würde die Lage des Episkopates nur noch schwieriger sein. Die Form der Verkündigung kann – Einheitlichkeit
vorausgesetzt – dem gewissenhaften Ermessen des Hochwürdigen Episkopates überlassen bleiben. […] Falls die Hochwürdigen
Herren Bischöfe glauben, daß ein Akt der Höflichkeit gegenüber der Regierung Ihre Lage erleichtern werde, können sie
unmittelbar vor der Verlesung eine entsprechende Mitteilung […] an die zuständige Stelle gelangen lassen, mit dem Hinweis, daß
die erwähnte Verlesung nach Maßgabe des Reichskonkordats […] stattfinden wird », ibid., p. 38.
21. ASV, AES, Germania 1934-1935, Pos. 666, fasc. 221, p. 27-28.
22. ASV, AES, Germania 1934-1935, Pos. 666, fasc. 223, p. 3 sq.
26. « Dem politischen Führer haben religiöse Lehren und Einrichtungen seines Volkes immer unantastbar zu sein, sonst
darf er nicht Politiker sei, sondern soll Reformator werden, wenn er das Zeug hierzu besitzt. Eine andere Haltung würde vor allem
Deutschland zu einer Katastrophe führen. » I. (Munich, 1933), p. 127.
28. « Rom muß uns mehr sein als eine Rechtsangelegenheit, mehr als eine religiöse Organisation… », Deutsches Volk,
p. 28.
33. « Der religiöse und sittliche Auswurf des Judentums, der heute von Moskau aus die christlichen Völker Europas in
ständiger Unruhe halt, um die Weltherrschaft einer Rasse die Wege zu bereiten, die der Menschheit wertvolle Kulturgüter und
hervorragende Persönlichkeiten geschenkt hat, die aber, sobald sie religiös entwurzelt ist, jeden anderen Kulturkreis zersetzen
muß », ibid., p. 82.
8. Trois stratégies
1. Voir supra p. 126 et infra p. 23.
2. Voir L. Volk, « Die Fuldaer Bischofskonferenz von Hitlers Machtergreifung bis zur Enzyklika “Mit brennender Sorge” »,
in id. Katholische Kirche und Nationalsozialismus. Ausgewählte Aufsätze, éd. D. Albrecht (Mayence, 1987), p. 11-33.
3. Voir supra p. 6.
4. Sur Chagnon, voir G. Chaussé, in Diccionario histórico de la Compañía de Jesus I (Rome, 2001), p. 747-748.
7. « Der katholischen Kirche liegt es fern, eine Staatsform oder eine staatliche Um- und Neuorganisation als solche
abzulehnen. Sie lebt in korrekten und guten Beziehungen zu Staaten der verschiedensten Regierungsformen und der
unterschiedlichsten inneren Struktur. Sie hat Konkordate abgeschlossen mit Monarchien und Republiken, mit demokratisch und
mit autoritär geleiteten Staaten. » Notenwechsel I (éd. Albrecht), p. 69.
8. « Sie beurteilt die einzelnen Staatsformen nach ihrem Nutz- und Erfolgswert für die wahre Wohlfahrt der Völker, welch
letztere nie und nimmer in Fremdheit oder gar im Kampf gegen die geoffenbarte christliche Wahrheit… » Ibid., p. 309.
10. Cf. H. Trevor-Roper, « Hitlers Kriegsziele », in Vierteljahrshefte für Zeitgeschichte 13 (1965), p. 285-337.
11. D. Kertzer, Unholy War : The Vatican’s Role in the Rise of Modern Anti-Semitism (Londres, 2001), p. 275 ; id., Le
Vatican contre les Juifs : le rôle de la papauté dans l’émergence de l’antisémitisme moderne. trad. par B. Arman (Paris, 2002),
p. 317.
17. « Die Menschenrechte sind in Gefahr. Niemand wagt mehr zu sprechen gegen jene Diktatoren, die den Menschen
behandeln wie einen Sklaven. Niemand spricht angesichts all der Konzentrationslager, der Morde, der Vergewaltigungen der
Freiheit jenes göttliche Wort : Das ist Dir nicht erlaubt ! Spräche es die Kirche, erfüllte sie hier ihren hohen Beruf, die Antwort
wäre ein begeistertes Echo über die ganze Erde hin ! »
18. Sur les relations entre cet ordre et le Troisième Reich, voir V. Lippomarda, The Jesuits and the Third Reich (Lampeter,
1989).
20. « Überaus selten trifft man jemanden, der das Regime aus grundsätzlichen Überzeugungen ablehnt, und niemanden
habe ich getroffen, der zur aktiven Opposition bereit wäre […] das tägliche Gift der Verlogenheit und der monotone Optimismus
[…] wirkt [sic] wie Opium auf die Geister, auch auf die, die der Meinung sind, die Dinge zu durchschauen und nichts von dem zu
glauben, was täglich aus der Goebbelschen Lügenküche vorgesetzt wird. Niemand, der täglich der Einwirkung dieses Giftes
ausgesetzt ist, kann sich auf Dauer seiner den Geist lähmenden Wirkung entziehen. » ASV, AES, Germania 1935-1937, Pos. 676,
fasc. 245, p. 35 sq.
21. « Die Arbeit der katholischen Kirche trägt schon unverkennbare Früchte. Aber es zeichnet sich auch jetzt schon immer
deutlicher die Gefahr ab, daß die Anregung, die der Widerstand gegen die weltanschaulichen Experimente der Nazis gibt, nicht bis
zu einer aktiven Opposition auf religiösem Gebiet weitergeführt wird, sondern in einem Katakombenchristentum endet […] d.h.
daß man auf alle Einwirkung auf das Leben außerhalb der Kirchenmauern verzichtet », ibid., p. 37.
27. Compendium iuris publici ecclesiastici (Vatican, 1936), étudié par H. Hürten, Deutsche Katholiken 1918-1945
(Paderborn, 1992), p. 370 et n. 36.
9. Le grand projet
1. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 2, p. 4.
6. D. Tardini, Pio XII (Vatican, 1960) ; id., Pie XII, trad. de l’it. par E. de Pirey (Paris, 1961).
7. Cité par M. Feldkamp, Pius XII und Deutschland (Göttingen, 2000), p. 132 et n. 371.
13. J. Ledit, Paradossi del comunismo (Milan, 1938), p. 79, et id., La religione e il comunismo (Milan, 1937).
14. Voir E. Tokareva, « Le relazioni fra l’URSS e il Vaticano : dalle trattative alla rottura (1922-1929) », in Santa Sede e
Russia da Leone XIII a Pio XI, Atti del simposio organizzato dal Pontificio Comitato di Scienze Storiche e dall’Istituto di Storia
Universale dell’Accademia delle Scienze di Mosca (Vatican, 2002), p. 149-261.
15. Voir H. Stehle, Die Ostpolitik des Vaticans 1917-1975 (Munich, 1975), p. 150 sq.
19. Voir R. De Felice, Mussolini il Duce II : Lo Stato totalitario 1936-1940 (Turin, 1981).
24. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, p. 12.
25. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, p. 12, p. 5-6.
26. Ibid.
27. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, p. 12-13.
28. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, p. 12, p. 16.
30. ACDF, S.O., R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 12, p. 37.
2. Voir Besier, Die Kirchen und das Dritte Reich, p. 686 et n. 163.
4. « So handeln Freunde nicht. Wir sind in Wahrheit von Schmerz erfüllt und tief unzufrieden. » Ibid.
5. Ibid., p. 10.
6. Ibid., p. 37.
7. « Neben verbindlichem Dank für ausgesprochene Glückwünsche bedingt Gesamtlage leider Hinweis auf tiefe
Beunruhigung, die staatliche Haltung gegenüber katholischer Kirche und soeben eintreffende Nachrichten von Polizeimaßnahmen
gegen Priester und katholische Jugendvereinigungen hervorrufen », ibid., p. 38.
12. ASV, AES, Germania 1936, Pos. 695, fasc. 267, p. 5-10.
14. « Andererseits ist es eine von jedem guten deutschen Staatsbürger als Selbstverständlichkeit angesehene Notwendigkeit,
daß der Staat alle jungen Deutschen ohne Unterschied der Konfessionen zu einem klaren positiven nationalsozialistischen
Bekenntnis […] erzieht, wie es selbstverständlich ist, daß der nationalsozialistische Staat nur jene Jugend nehmen kann, die sich
ehrlich und rückhaltlos zur nationalsozialistischen Weltanschauung bekennt », ibid., p. 14.
15. « Wenn ich recht sehe, ist es die Absicht des Ministeriums, diktatorisch zu handeln […] auf unsere Eingaben gar nicht
oder nur kurz ausweichend zu antworten, aber inzwischen unter Anwendung aller staatlichen Machtmittel aller Mitglieder
katholischer Vereine in die nationalsozialistischen Verbände zu bringen, dagegen eine gleichzeitige Mitgliedschaft derselben zu
katholischen Organisationen als verderblich für die Volkseinheit und darum als untragbar zu bezeichnen, um so die Auswirkung
des Reichskonkordats indirekt als nicht mehr aktuell zu behandeln. » Ibid., p. 66.
16. « An führenden Stellen der nationalsozialistischen Partei ist der Geist des Bolschewismus als Hass gegen das
Christentum und speziell gegen die katholische Kirche so scharf, daß ich schon wiederholt der Regierung vorgehalten habe : die
Publikationen und Abbildungen offizieller Zeitschriften nationalsozialistischer Organisationen sind noch schlimmer und
schmachvoller, als sie in Rußland gewesen sind. Wie die Stimmen offizieller Organe ist doch auch der Geist des Führertums »,
ibid., p. 67r.
20. ASV, AES, Germania 1935-1938, Pos. 692, fasc. 263, p. 36 sq. = Bischof Clemens August Graf von Galen, Akten,
Briefe und Predigten 1935-1946 I, éd. P. Löffler VKZ A, 42 (Paderborn, 1996) no 164, p. 367 sq., notamment p. 372.
28. Sur le contexte, voir E. Weinzerl-Fischer, « Österreichs Katholiken und der Nationalsozialismus II », Wort und
Wahrheit XVIII (1963), p. 493 sq., et R. Ebneth, Die Österreichische Wochenschrift « Der Christliche Ständestaat » Deutsche
Emigration in Österreich 1933-1938, VKZ B. 19 (Mayence, 1976), p. 114 sq.
30. Akten Kardinal Michael von Faulhabers 1917-1945, II, éd. L. Volk (Mayence, 1978), p. 196 et n. 4.
34. Akten zur deutschen auswärtigen Politik 1918-1948, Aus dem Archiv des deutschen Auswärtigen Amtes I, D (1937-
1945), Von Neurath zu Ribbentrop (Baden-Baden, 1950), 2070/449771-776.
35. « Diesen Mann für uns kampffähig zu halten », cité par Besier, Die Kirchen und das Dritte Reich, p. 764 et n. 225.
36. Ibid.
37. Weinzerl-Fischer, « Österreichs Katholiken… » II, p. 498.
38. Probablement une allusion à la politique de tolérance religieuse menée à l’égard des catholiques par Théodoric (v. 454-
526, en allemand : Dietrich), roi des Ostrogoths à partir de 475, maître de l’Italie à partir de 493. Grâce à la poésie médiévale
allemande, le nom prit également une dimension héroïque.
2. Ibid., p. 20.
3. « … wäre es nicht möglich, diese grosse Bewegung im Sinne ihres Ursprunges als ein rein politisches Programm
auszubauen, das nur Deutschlands Grösse will, aber die religiöse Sphäre der Anhänger als ein unverletzliches Heiligtum unberührt
läßt ? », ibid., p. 17.
6. « Hat der Nationalsozialismus nicht auch gute, wertvolle Anregungen dem deutschen Volke gebracht, so daß schon
deshalb eine Unterstützung der Bewegung durch religiös positiv eingestellte Menschen nicht bloß wünschenswert, sondern
unbedingt notwendig ist, um die religiöse Klärung, vor allem die Trennung des rein Politischen vom Weltanschaulichen
herbeizuführen, die Hitler in seinem Buch “Mein Kampf” richtunggebend für die Partei mit seinen Gedanken über Religion,
Politik, Weltanschauung und Los-von-Rom-Bewegung vorgezeichnet hat », Grundlagen, p. 17.
7. Grundlagen, p. 17.
9. « über das Ziel dieses Werkes ist es auch [sic], den Nationalsozialismus an der kristallhellen Klarheit der katholischen
Kirche zu beurteilen », Grundlagen, p. 18.
10. « mit dem Faschismus das feste Bollwerk zu sein gegenüber den Flutwellen des asiatischen Kulturbolschewismus, der
heute alle Staaten und Völker in gleicher Weise bedroht », ibid.
13. « Dem politischen Führer haben religiöse Lehren und Einrichtungen seines Volkes immer unantastbar zu sein, sonst
darf er nicht Politiker sein, sondern Reformator werden, wenn er das Zeug hierzu besitzt ! » Mein Kampf, I, p. 97-101, éd.
(Munich, 1934), p. 126, p. 118 sq.
14. Grundlagen, p. 47. Sur l’attitude de Hitler à l’égard de Schönerer, voir Hamann, Hitlers Wien, p. 356 sq. ; id., La Vienne
de Hitler : les années d’apprentissage d’un dictateur, trad. de l’all. par J.-M. Argelès (Paris, 2001), p. 296.
22. « Wir haben als Christen und Katholiken nicht den geringsten Anlaß, jenes Judentum zu verteidigen, das nach dem
Weltkriege die Führung der Arbeitermassen im Sinne des Marxismus an sich gerissen und reichlich genug für selbstsüchtige
Zwecke mißbraucht hat », ibid., p. 91-92.
23. Ibid., p. 99.
28. « vollständiges Abtreten des weltanschaulichen Gebiets an die Kirche », cité par Besier, Die Kirchen und das Dritte
Reich, p. 764 et n. 230.
37. « Niemand im katholischen Lager leugnet das Positive, Große und Bleibende, das in dieser Bewegung gelegen ist, die
neue Probleme berührt und Fragen aufgeworfen hat, mit denen das Christentum sich auseinandersetzen muß, um eine moderne
Synthese von Deutschtum und Glaube zu finden », ibid., p. 246.
38. « Ist der Nationalsozialismus nur ein politisch-soziales Problem, dann ist kein Grund für die Katholiken, die sich in der
Liebe und Treue zu Staat und Nation von niemandem übertreffen lassen, um nicht auch treue vorbehaltlose Anhänger dieser
Bewegung zu sein », ibid., p. 253.
39. « Der Führer beherrscht die diplomatischen und gesellschaftlichen Formen mehr wie ein geborener Souverän sie
beherrscht. » Akten Faulhaber, I (éd. Volk), p. 194 (copie d’un rapport transmis à Pacelli).
40. « Der Reichskanzler lebt ohne Zweifel im Glauben an Gott. Er anerkennt das Christentum als den Baumeister der
abendländischen Kultur […]. Weniger klar steht das Bild der katholischen Kirche vor seinem Geist als göttliche Stiftung, mit ihrer
göttlichen dem Staat gegenüber selbständigen Mission, mit ihren unveränderlichen Dogmen, mit ihrer geschichtlichen und
kulturellen Größe », ibid.
48. « Sie sind als das Oberhaupt des Deutschen Reiches für uns gottgesetzte Autorität, rechtmäßige Obrigkeit, der wir im
Gewissen Ehrfurcht und Gehorsam schulden », ibid., p. 188.
50. « Ich will keinen Kuhhandel schließen. Sie wissen, daß ich ein Feind von Kompromissen bin, aber es soll ein letzter
Versuch sein. Die Bischöfe werden also bestimmte Vorschläge machen müssen, sei es in Form eines neuen Hirtenbriefes oder in
Form einer neuen Adresse, noch bevor Bischof Hudal zum Hoftheologen der Partei ernannt wird », ibid., p. 193.
2. « L’“Internazionale” della barbarie nella sua lotta contro la Civiltà », in Civiltà Cattolica (19 septembre 1936), p. 114 sq.
3. J. Coverdale, Italian Intervention in the Spanish Civil War (Princeton, 1975) et I. Saz, Mussolini contra la II República
(Valence, 1986).
4. Voir J. Petersen, Hitler-Mussolini : Die Entstehung der Achse Berlin – Rom 1933-1936 (Tübingen, 1973) et R. De Felice,
Mussolini il duce : II. Lo stato totalitario 1936-1940 (Turin, 1981), p. 376 sq.
15. « Wenn auch frühere Erfahrungen und neuerdings eingelaufene Informationen leider dazu zwingen, bezüglich der
Weiterentwicklung trotz mancher gut klingenden Worte besorgt zu sein und eine Besserung der schweren Lage nicht als nahe zu
betrachten, so soll doch kirchlicherseits keine echte Gelegenheit unbenutzt bleiben, um den Weg zu einer verantwortbaren
Verständigung zu ebnen », ibid., p. 210 (Pacelli à Faulhaber, 1er décembre 1936).
17. Voir P. Lehnert, « Ich durfte ihm dienen » : Erinnerungen an Papst Pius XII (Würzburg, 1983), p. 71-72 ; id., Pie XII :
mon privilège fut de le servir, trad. de l’all. par Joël Pottier (Paris, 1985), p. 75.
18. « Ich gehe jeden Tag wieder hin. Ich liebe Deutschland jetzt mit recht, weil es leiden muß. » Akten Faulhaber, II (éd.
Volk), p. 276.
19. ASV, AES, Germania 1936-1938 Pos. 719, fasc. 314, p. 5 sq.
21. « Hudal : Er glaubt uns alle dagegen. Bertram : Aber rein ideologisch, nicht nach der katholischen Literatur und ohne
die Schwierigkeiten draußen in Wirklichkeit [zu kennen] », ibid., p. 278.
22. « Für die Kirche geht es zur Zeit um Leben und Tod : man will direkt ihre Vernichtung. » ASV, AES, Germania 1936-
1938, Pos. 719 fasc. 314, p. 5.
26. Voir les notes de von Faulhaber, ibid., p. 279 sq., et celles de von Preysing dans W. Adolph, Kardinal Preysing und zwei
Diktaturen : Sein Widerstand gegen die totalitäre Macht (Berlin, 1971), p. 73.
27. KARDINAL BERTRAM : « Die gegenwärtige Regierung und die sie stützende Partei sind mit allen Kräften am Werk,
um die stufenweise Aushöhlung aller unserer kirchlichen Einrichtungen durchzusetzen. Unsere grösste und brennendste Sorge ist
die Jugend. Unvorstellbar gross ist der Mangel an kirchlicher Freiheit. Jeder hat das Recht, die Kirche anzugreifen ; die Kirche
nicht das Recht, sich zu verteidigen. Die Entkonfessionalisierung des öffentlichen Lebens ist ein wesentlicher Programmpunkt der
Regierung. Das will hinaus auf das vollständige Verschwinden der Konfessionen. Die grossen Vorteile, die das Konkordat uns
rechtlich gebracht hätte, werden von Tag zu Tag immer mehr durch die Politik der vollendeten Tatsachen ausgehöhlt. »
HEILIGER VATER : « Trotz all dem sind die Bischöfe mit dem Konkordat nicht unzufrieden. Schon gleich bei seinem aus
sachlichen Gründen erfolgten Abschluss wussten Wir, mit was für Leuten Wir zu tun hatten. Aber ein solches Mass von Untreue
gegenüber dem gegebenen Wort hätten wir nicht geglaubt und erwartet. Aber das Konkordat ist auch unter den gegenwärtigen
Umständen immer noch von Wert, wenigstens wenn man sich auf den Boden des Rechtes stellt. »
KARDINAL BERTRAM : « Die Regierung vernichtet die kirchliche Freiheit. Der erste Brief, den ich in Rom erhielt, war
ein Schreiben des Herrn Reichserziehungsministers, wonach es keine katholischen Kindergärten, also keine “katholischen Kinder”
mehr geben soll. Die Umdeutung der Begriffe, welche die Folge solcher ein objektives Recht verneinende Politik ist, ist geradezu
bedrückend. »
HEILIGER VATER : « Wir haben die Leiden Christi nie so gut verstanden wie in dieser jetzigen Zeit. Unser eigenes
Leiden hat Uns etwas Kostbares gelehrt, und vor allem anderen das Geheimnis des Leidens Christi. Wir waren gewissermassen
Analphabeten in der grossen heiligen Wissenschaft des Leidens und des Schmerzes. Nunmehr hat der so gütige, auch mit uns so
gütige Gott, Uns in Seine Leidenschule genommen. Die Arbeit war Unser ganzes Leben lang Uns Freunde und Glück. Jetzt haben
wir begonnen, in das Begreifen des Schmerzes einzudringen. Wie viele schmerzhafte Dinge gibt es zur Zeit (Deutschland,
Spanien, Russland, Mexiko) ! Wer weiss, was das Zusammentreffen Unserer Schmerzen mit diesen vielen grossen Schmerzen
bedeutet ? Jedenfalls ist es uns Anlass Tag um Tag, unser Vertrauen auf eine bessere Zukunft zu mehren. Wir sagen “Tag um Tag”
– weil buchstäblich jeder Tag uns neue tiefe und schwere Leiden verspricht und bringt ! Aber unsere Leidensintention ist : pro
Germania, pro Russia, pro Hispania, pro Mexico, für alle diejenigen Teile des mystischen Leibes Christi, die mehr leiden als die
anderen. Es ist ein wahres solatium mentis et corporis, so denken zu können. »
KARDINAL VON FAULHABER : « Wir haben den ersten und schwersten Kampf zu bestehen um die konfessionelle
Schule. Wir haben in der Praxis des täglichen Lebens erfahren, welch grosses Geschenk Eure Heiligkeit uns gemacht hat mit dem
Reichskonkordat. Ohne dieses Reichskonkordat wären wir vielleicht schon am Ende dieses unseres Kampfes angelangt. Solange
wir dieses Reichskonkordat haben, können wir wenigstens mit Aussicht auf die Zustimmung der Gutgesinnten, wenn auch ohne
unmittelbaren praktischen Sacherfolg, Protest gegen die Rechtsbeugungen und Rechtsverweigerungen einlegen. Wir haben eine
Rechtsbasis unter den Füssen, die mindestens prinzipiell, und in gewissen Auswirkungen auch praktisch, von Bedeutung ist, trotz
aller Gewaltmassnahmen. »
HEILIGER VATER : « Wir bewahren festes Vertrauen, felsenfestes Vertrauen nicht auf die Menschen, sondern auf Gott.
Der gütige Gott, der das alles zulässt, hat ganz gewiss besondere Absichten. »
KARDINAL VON FAULHABER : « Wir danken auch ehrerbietigst für die machtvollen diplomatischen Noten, die
Eminenz P[acelli] in Verteidigung der kirchlichen Rechte und in Unterstützung des Episkopats immerfort an die Regierung
richtete. Wir Bischöfe bleiben ohne Antwort auf unsere Vorstellungen. Aber die Noten des Hl. Stuhles können doch nicht ohne
Antwort bleiben. »
HEILIGER VATER gibt seiner väterlichen Zustimmung zu der Arbeit des Kardinalstaatssekretärs mehrfach Ausdruck…
« Wir gehen Unseren Weg mutvoll und vertrauensvoll weiter. Wir sind nicht pessimistisch. Bringen Sie Bayern Unseren
Apostolischen Segen. »
KARDINAL SCHULTE : « In Köln und im Rheinland hat man in der letzten Zeit besonders den Kampf gegen die
Bekenntnisschule und die Kirchenaustrittsbewegung systematisch begünstigt und vorwärtsgetrieben. Aber trotz aller Verluste ist
der Glaube und die Treue der grossen Masse der Katholiken stark. Es herrscht eine grosse und wachsende, wenn auch natürlich
unorganisierte und öffentlich sich nicht hervorwagende Unzufriedenheit mit der Regierung. Das ist vielleicht ein Anlass zur
Hoffnung. Von den katholischen Jugendführern sind noch drei in Berlin in Haft. Diejenigen Geistlichen, die nach monatelanger
Haft zurückgekehrt sind, haben nichts von ihrem Mut verloren. Ein grosser Teil der katholischen Jugend steht noch fest – auch in
Organisationen. Man ist noch keineswegs ohne Hoffnung. »
BISCHOF VON PREYSING : « In Berlin ist der Druck von Regierung und Partei nicht so stark wie in rein katholischen
Gegenden. Die Katholiken sind hier eine Minderheit, die man weniger fürchtet. Die Gegenwart des diplomatischen Corps rät zur
Vorsicht. »
HEILIGER VATER : « Bischof von Galen, Wir hören viel Glorreiches über Sie. »
BISCHOF VON GALEN : « Ich habe ein sehr treues Volk und einen treuen Klerus. Dieser Klerus und sehr grosse Teile
dieses Volkes stehen in Festigkeit zur Kirche. Unsere grosse Sorge ist die Entwicklung, welche auf die Dauer die Jugend nehmen
wird. Wir haben mit einem Gegner zu tun, der mit uns nicht einmal die Grundbegriffe der Treue und Ehrenhaftigkeit gemeinsam
hat. Alles was er sagt und tut, ist Unwahrhaftigkeit und Lüge. »
HEILIGER VATER : « Unser ganz besonderer Segen gilt allen unseren tapferen Kämpfern. Unsere Sache wird gewiss
siegen. Das ist unsere feste Zuversicht. Unsere Sache ist in den Händen Gottes. Und das ist besser, als wenn sie in den Händen von
Menschen aufgehoben wäre. Wir sind demnach in guten und gütigen Händen. Immerhin stehen wir in einer sehr trüben und
geradezu bedrohlichen Stunde. Aber auch für unsere Zeit und für die Feinde der Kirche in dieser Zeit gilt das ewig wahre Wort :
Non praevalebunt ! Wenn der gütige Gott mit seiner Gnade, seiner Hilfe und seinem Trost bei uns ist, dann kann der endliche
Ausgang dieses Ringens nicht so schlecht sein, wie es manchem Kleinmütigen heute scheinen mag. Bringen Sie Unseren
väterlichen Segen allen Ihren “Mitbischöfen”, dem Klerus, dem ganzen katholischen Volk Deutschlands, das Wir in treuer
Hirtenliebe umfangen und dem Wir von Herzen die Frucht seiner Leiden und seiner Treue wünschen. […] » ASV, AES, Germania
1936-1938, Pos. 719 fasc. 314, p. 22 sq.
3. « Bei Tisch fragt Pacelli, ob nicht ein Hirtenbrief Anlaß wäre, das Konkordat zu kündigen. Schulte meint ja, das könnte
es sein. Ich : Dann wären unsere Hirtenbriefe längst zum Anlaß genommen worden. Der Hirtenbrief des Hl. Vaters kann nicht
polemisch sein. Nationalsozialismus und Partei überhaupt nicht nennen, sondern dogmatisch, friedlich, aber mit Bezug auf
deutsche Verhältnisse. » Akten Faulhaber, II (éd. Volk), p. 28.
5. « einen unvollkommenen und wohl auch ganz unbrauchbaren Entwurf », Akten Faulhaber, II (éd. Volk), p. 282.
6. « sehe ich, daß das für einen bischöflichen Hirtenbrief in Deutschland vielleicht geht, aber für ein päpstliches Schreiben
nicht würdig ist », ibid.
8. Ibid., p. 410.
9. « Habet acht, daß nicht die Rasse oder der Staat oder andere Werte der Volksgemeinschaft, die wohl in der Ordnung der
irdischen Werte einen Ehrenplatz beanspruchen können, überschätzt und mit Götzenkult vergöttert werden », ibid.
10. « Daß nicht der dreimal heilige Gottesname als leere Etikette für irgend ein gedankenloses Gebilde der menschlichen
Phantasie gebraucht werde. Unser Gott ist der persönliche, übermenschliche, überweltliche, der allmächtige und unendlich
vollkommene Gott », ibid.
12. Ibid., p. 404. Le texte allemand de Mit brennender Sorge a été édité et commenté par A. Fritzek, Pius XI und Mussolini,
Hitler, Stalin : Seine Weltrundschreiben gegen Faschismus, Nationalsozialismus, Kommunismus (Eichstätt, 1987), p. 63-152.
16. « Trotz mancher schwerer Bedenken haben Wir daher Uns damals den Entschluß abgerungen, Unsere Zustimmung
nicht zu versagen », Notenwechsel, I (éd. Albrecht), p. 405-406.
18. « Wer in pantheistischer Verschwommenheit Gott mit dem Weltall gleichsetzt, Gott in der Welt verweltlicht und die
Welt in Gott vergöttlicht, gehört nicht zu den Gläubigen », ibid., p. 409.
19. « weit von wahrem Gottesglauben und einer solchem Glauben entsprechenden Lebensauffassung entfernt », ibid.,
p. 410.
25. ASV, AES, Germania 1936-1938. Pos. 719, fasc. 313, p. 43.
26. F. Muckermann, Im Kampf zwischen zwei Epochen. Lebenserinnerungen, éd. N. Junk VKZ. A, 15 (Mayence, 1973),
p. 636.
27. ASV, AES, Germania 1936-1938. Pos. 719, fasc. 316, p. 4 sq.
28. « Wir wollten […] dieses kirchengeschichtliche Dokument für die Rettung des katholischen Glaubens in Deutschland
nutzbar machen », ibid., p. 18.
29. ASV, AES, Germania 1936-1938. Pos. 719, fasc. 319, p. 41, p. 62 sq., p. 67 ; fasc. 320, p. 4, p. 8, p. 40, p. 57, p. 60 ;
fasc. 321, p. 3 sq., p. 17 sq., p. 23.
30. ASV, AES, Germania 1936-1939. Pos. 719, fasc. 316, p. 22 sq.
32. ASV, AES, Germania 1937-1938. Pos. 720, fasc. 329, p. 11-13.
33. ASV, AES, Germania 1936-1938. Pos. 719, fasc. 321, p. 29.
35. ASV, AES, Germania 1937-1938. Pos. 720, fasc. 329, p. 40.
39. ACDF, R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, fasc. 16.
40. ACDF, R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, fasc. 18.
41. ACDF, R.V. 1934, 29, Prot. 3373/34, vol. 4, fasc. 19.
44. ASV, AES, Germania 1937-1938, Pos. 720, fasc. 329, p. 22 (Magistrati à Pacelli, 19 mars 1938).
45. « Nationalsozialismus ist nach seinem Ziel und seiner Methode nichts anderes als der Bolschewismus. Ich würde das
dem Herrn Hitler sagen. » Akten Faulhaber, II (éd. Volk), p. 284.
46. ASV, AES, Germania 1937-1938, Pos. 720, fasc. 329, p. 23.
47. Voir Besier, Die Kirchen und das Dritte Reich, p. 799 sq.
48. ASV, AES, Germania 1937-1938, Pos. 720, fasc. 326, p. 42.
49. ASV, AES, Germania 1937-1938, Pos. 720, fasc. 328, p. 50 (Cicognani à Pacelli, 1er juin 1937).
51. ASV, AES, Germania 1937-1938, Pos. 720, fasc. 329, p. 15.
53. Sa Sainteté Pie XII. Discours et panégyriques 1931-1938 (Paris, 1939), p. 351, p. 382.
2. L’expression figure dans l’ouvrage de De Felice, Mussolini il duce, II : Lo stato totalitario, p. 131.
5. Ibid., p. 142-144.
7. Ibid., p. 137.
10. Ibid., p. 7.
14. ASV, AES, Germania 1937-1938, Pos. 720, fasc. 329, p. 25.
18. Voir A. Acerbi, « L’insegnamento di Pio XI sull’educazione cristiana » in Chiesa, cultura e educazione in Italia tra le
due guerre, éd. L. Pazzaglia (Brescia, 2003), p. 27-53.
19. Actes et documents du Saint-Siège relatifs à la Seconde Guerre Mondiale, 6. Le Saint-Siège et les victimes de la
guerre : Mars 1939-décembre 1940 (Vatican, 1972), p. 529 sq.
21. Voir quatrième appendice (les sources sont indiquées pour chaque point).
24. Voir R. Moro, « Propagandisti cattolici del razzismo antisemita in Italia (1937-1941) », in Les Racines chrétiennes de
l’antisémitisme politique (fin XIXe-XXe siècle), éd. C. Brice et G. Miccoli, Collection de l’École française de Rome 306 (Rome,
2003), p. 275-345, et G. Miccoli, « Santa Sede e Chiesa italiana di fronte alle leggi antiebraiche del 1938 », in La legislazione
anti-ebraicha in Italia e in Europa, Atti del Convegno nel cinquantenario delle leggi razziali, Rome, 17-18 octobre 1988 (Rome,
1989), p. 188 sq. ; cf. R. De Felice, Mussolini il Duce, II : Lo stato totalitario, p. 489 sq., et S. Zuccotti, The Italians and the
Holocaust : Persecutions, Rescue, and Survival (Lincoln, 1987).
25. Voir de préférence la lumineuse étude de G. Miccoli, I dilemmi e i silenzi di Pio XII : Vaticano, Seconda Guerra
Mondiale e Shoah (Milan, 2000), p. 308 sq. Id., Les Dilemmes et les silences de Pie XII : Vatican, Seconde Guerre mondiale et
Shoah, trad. de l’italien par A.-L. Vignaux (Bruxelles, 2005), p. 318 sq.
26. Cité par Miccoli, ibid., p. 309 (p. 319 dans la version française).
28. Voir Hürten, Deutsche Katholiken, p. 427, et K. Repgen, Judenpogrom, Rassenideologie und katholische Kirche 1938
(Cologne, 1988), p. 22 sq.
29. ASV, AES, Germania 1938-1945, Pos. 736-738, fasc. 354, p. 50.
31. ASV, AES, Germania 1938-1945, Pos. 736-738, fasc. 354, p. 54 sq. (Der Weltkampf).
32. Voir Wider den Rassismus. Entwurf einer nicht erschienenen Enzyklika (1938). Texte aus dem Nachlaß von Gustav
Gundlach SJ, éd. A. Rauscher (Paderborn, 2001) et G. Passelecq, B. Suchecky, L’Encyclique cachée de Pie XI : Une occasion
manquée de L’Église face à l’antisémitisme (Paris, 1995), ainsi que J. Schwarte, Gustav Gundlach S.J. (1892-1963). Maßgeblicher
Repräsentant der katholischen Soziallehre während der Pontifikate Pius’ XI und Pius’ XII (Munich, 1975), p. 75-105, et
G. Miccoli, « L’enciclica mancata di Pio XI sul razzismo e l’antisemitismo », in Passato e presente 15 (1997), p. 35-54.
34. ASV, AES, Germania 1938, Pos. 742, fasc. 354, p. 40 sq.
35. « Wenn die Regierung die Beziehungen abbricht, gut – es wäre aber nicht klug, wenn wir von unserer Seite
abbrächen », ASV, AES, Germania 1934-1944, « scatole », p. 50, p. 75 sq.
36. « Wir haben das Beste getan und jede Möglichkeit zur Verbesserung der Dinge versucht. […] Wir wollen sehen, einen
Versuch wagen. Wenn sie einen Kampf wollen, fürchten wir uns nicht. […] Die Welt soll sehen, daß wir alles versucht haben, um
in Frieden mit Deutschland zu leben », ibid., p. 64-65.
37. « [...] die zweite Gelegenheit wäre eine Enzyklika. Aber dazu braucht man viel Zeit », ibid., cf. Actes et documents du
Saint-Siège relatifs à la Seconde Guerre mondiale, 2 : Lettres de Pie XII aux évêques allemands (Vatican, 1967), p. 413.
38. Cité par F. Bouthillon, La Naissance de la Mardité : une théologie politique à l’âge totalitaire, Pie XI (1922-1939)
(Strasbourg, 2001), p. 299, et par J. Sánchez, Pius XII and the Holocaust : Understanding the Controversy (Washington, 2002),
p. 151 (tiré du Tablet du 4 avril 1964, p. 389).
40. Voir O. Chadwick, Britain and the Vatican during the Second World War (Cambridge, 1986), p. 86 sq.
41. O. Chadwick, « Pius XII : The Legends and the Truth », in The Tablet, 28 mars 1998, p. 401.
43. ASV, AES, Germania 1938, Pos. 720, fasc. 336, p. 39 sq.
53. Goebbels Tagebücher aus den Jahren 1942-1943, éd. L. Lochner (Zürich, 1948), p. 2116.
54. Voir H. Stehle, « Bischof Hudal und SS-Führer Meyer. Ein kirchenpolitischer Friedensversuch 1942/43 », in
Vierteljahreshefte für Zeitgeschichte 37 (1989), p. 298-322.
56. Ibid., p. 215, et Actes et documents du Saint-Siège relatifs à la Seconde Guerre mondiale, p. 9 : Le Saint-Siège et les
victimes de la guerre janvier-décembre 1943 (Vatican, 1975) no 373 ; p. 509-510.
57. Cf. M. Aarons et J. Loftus, Unholy Alliance : The Vatican, the Nazis and the Swiss Banks (New York, 1998), p. 29 sq.
58. Voir M. Phayer, The Catholic Church and the Holocaust 1930-1965 (Indiana, 2000), p. 169. Id., L’Église et les nazis :
1930-1965, trad. de l’ang. par C. Bonnafont (Paris, 2001). Phayer semble peu au fait des réalités au Vatican. Il prétend, par
exemple (p. 11-12), que « en dépit de son goût pour le nazisme, Mgr Hudal obtient sa nomination à la charge de recteur du
Collegia [sic] del [sic] Anima » (cf. ibid., p. 166 dans l’original), alors que Hudal n’avait pas écrit une ligne sur les nazis à
l’époque de sa nomination.
59. Voir S. Stehle, Geheimdiplomatie im Vatikan : Die Päpste und die Kommunisten (Zürich, 1993), p. 203.
60. Hudal, Römische Tagebücher 162-163, et id., « Die katholische Caritas in einer Zeitenwende », in Anima-Stimmen
(1951), p. 26.
Sources
Aarons, M. et J. Loftus, Unholy Alliance : The Vatican, the Nazis and the
Swiss Banks (New York, 1998).
Aarons, M. et J. Loftus, Unholy Trinity (New York, 1991).
Acerbi, A., « L’insegnamento di Pio XI sull’educazione cristiana », in
Chiesa, cultura e educazione in Italia tra le due guerre, éd. L. Pazzaglia
(Brescia, 2003).
Achille Ratti, Pape Pie XI, École française de Rome (Rome, 1996).
Acta Apostolicae Sedis XIX, XXI-XXIX (Rome, 1922 ; 1929-1937).
Actes et documents du Saint-Siège relatifs à la Seconde Guerre mondiale,
éd. P. Blet, s.j., B. Schneider, s.j., A. Martini, s.j., et R. Graham (Cité du
Vatican, 1965-1981).
Adolph, W. (éd.), Geheime Aufzeichnungen aus dem nationalsozialistischen
Kirchenkampf 1935-1943 VKZG.A 28. Éd. U. von Hehl (Mayence,
1987).
Adolph, W. (éd.), Hirtenamt und Hitler-Diktatur (Berlin-Ouest, 1965).
Adolph, W. (éd.), Kardinal Preysing und zwei Diktaturen. Sein Widerstand
gegen die totalitäre Macht (Berlin-Ouest, 1971).
Adolph, W. (éd.), Sie sind nicht vergessen. Gestalten aus der jüngsten
Kirchengeschichte (Berlin, 1972).
Agostino, M., Le Pape Pie XI et l’opinion : 1922-1939 (Rome, 1991).
Akten zur Deutschen Auswärtigen Politik 1918 bis 1945. Aus dem Archiv
des Auswärtigen Amtes, Serie C : 1933-1937. Das Dritte Reich : Die
ersten Jahre, vol. III/1 : 14. Juni bis 31. Oktober 1934 ; vol. III/2 : 1.
November 1934 bis 30. März 1935 (Göttingen, 1973) ; vol. IV/1 : 1.
April bis 13. September 1935 ; vol. IV/2 : 16. September 1935 bis 4.
März 1936, (ibid., 1975) ; vol. V/2 : 26. Mai bis 31. Oktober 1936
(ibid., 1977) ; vol. VI/1 : 1. November 1936 bis 15. März 1937 ;
vol. VI/2 : 16. März bis 14. November 1937 (ibid., 1981) ; Série D, vol.
1 : 1937-1941. Von Neurath zu Ribbentrop (ibid., 1950) ; vol. 3 : 1937-
1941. Deutschland und der spanische Bürgerkrieg (ibid., 1951).
Albrecht, D. (éd.), Der Notenwechsel zwischen dem Heiligen Stuhl und der
deutschen Reichsregierung, vol. I : Von der Ratifizierung des
Reichskonkordats bis zur Enzyklika « Mit brennender Sorge » VKZG.Q
1 (Mayence, 1965) ; vol. II : 1937-1945 VKZG.Q 10 (ibid., 1969) ;
vol. III : Der Notenwechsel und die Demarchen des Nuntius Orsenigo
1933-1945 VKZG.Q 29 (ibid., 1980).
Albrecht, D. (éd.), Katholische Kirche im Dritten Reich. Eine
Aufsatzsammlung zum Verhältnis von Papsttum, Episkopat und
deutschen Katholiken zum Nationalsozialismus 1933-1945 (Mayence,
1976).
Altgeld, W., « Katholisches Christentum im faschistischen Italien 1922 bis
1943 und in der Zeit der Resistenz », in Doering-Manteuffel,
A./Mehlhausen, J. (éd.), Christliches Ethos und der Widerstand gegen
den Nationalsozialismus in Europa KoGe 9 (Stuttgart-Berlin-Cologne-
Mayence, 1995).
Altmeyer, K. A., Katholische Presse unter NS-Diktatur. Die katholischen
Zeitungen und Zeitschriften Deutschlands in den Jahren 1933 bis 1945.
Dokumentation (Berlin-Ouest, 1962).
Aretz, J., « Die katholische Arbeiterbewegung (KAB) im Dritten Reich »,
in K. Gotto et K. Repgen (éd.), Die Katholiken und das Dritte Reich
(Mayence, 1990), p. 119-133.
Arnold, C., Katholizismus als Kulturmacht. Der Freiburger Theologe
Joseph Sauer (1872-1949) und das Erbe des Franz Xaver Kraus
VKZG.F 86 (Paderborn, 1999).
Bankier, D., Die öffentliche Meinung im Hitler-Staat. Die « Endlösung »
und die Deutschen. Eine Berichtigung (Berlin, 1995).
Bärsch, C.-E., « Alfred Rosenberg’s “Mythus des 20. Jahrhunderts” als
politische Religion. Das “Himmelreich in uns” als Grund völkisch-
rassischer Identität der Deutschen », in H. Maier et M. Schäfer (éd.),
« Totalitarismus » und « politische Religionen », vol. II (Paderborn-
Munich-Vienne-Zurich, 1997), p. 227-248.
Bärsch, C.-E., Die politische Religion des Nationalsozialismus. Die
religiöse Dimension der NS-Ideologie in den Schriften von Dietrich
Eckart, Joseph Goebbels, Alfred Rosenberg und Adolf Hitler (Munich,
1998).
Baumgärtner, R., Weltanschauungskampf im Dritten Reich : Die
Auseinandersetzung der Kirchen mit Alfred Rosenberg VKZG.F 22
(Mayence, 1977).
Becker, H., « Liturgie im Dienst der Macht : Nationalsozialistischer
Totenkult als säkularisierte christliche Paschafeier », in H. Maier et
M. Schäfer (éd.), « Totalitarismus » und « politische Religionen »,
vol. II (Paderborn-Munich-Vienne-Zurich, 1997), p. 37-65.
Behrenbeck, S., Der Kult um die toten Helden : Nationalsozialistische
Mythen, Riten und Symbole 1923-1945, Kölner Beiträge zur
Nationsforschung 2 (Vierow, 1996).
Bergmann, E., Die deutsche Nationalkirche (Breslau, 1933).
Bertetto, D., o.s.b., (éd.), Discorsi di Pio XI, II 1929-1933 (Vatican, 1985).
Besier, G., « Begeisterung, Ernüchterung, Resistenz und Verinnerlichung in
der NS-Zeit (1933 bis 1945) », in G. Heinrich (éd.), Tausend Jahre
Kirche in Berlin-Brandenburg (Berlin, 1999), p. 703-761.
Besier, G., Die Kirchen und das Dritte Reich : Spaltungen und
Abwehrkampfe 1937 (Munich, 2001).
Biesinger, J. A., « The Reich Concordat of 1933 : The Church Struggle
Against Nazi Germany », in F. J. Coppa (éd.), Controversial
Concordats : The Vatican’s Relations with Napoleon, Mussolini, and
Hitler (Washington D.C., 1999), p. 120-181.
Biffi, M., Mons. Cesare Orsenigo : Nunzio Apostolico in Germania (1930-
1946) (Milan, 1997).
Binchy, D., Church and State in Fascist Italy (Oxford, 1941).
Bleistein, R., « Abt Alban Schachleiter OSB. Zwischen Kirchentreue und
Hitlerkult », Historisches Jahrbuch 115 (1995), p. 170-187.
Boberach, H., Berichte des SD und der Gestapo über Kirchen und
Kirchenvolk in Deutschland 1934-1944 VKZG.Q 12 (Mayence, 1971).
Bollmus, R., Das Amt Rosenberg und seine Gegner : Studien zum
Machtkampf im nationalsozialistischen Herrschaftssystem, Studien zur
Zeitgeschichte 1 (Stuttgart, 1970).
Bottai, G., Diario 1935-1944, éd. G. Guerri (Milan, 1982).
Bracher, K. D., « Nationalsozialismus, Faschismus und autoritäre
Regime », in H. Maier (éd.), « Totalitarismus » und « Politische
Religionen » : Konzepte des Diktaturvergleichs (Paderborn, 1996).
Bracher, K. D., Mikat, P. et al. (éd.), Staat und Parteien. Festschrift Rudolf
Morsey zum 65. Geburtstag (Berlin, 1992).
Breuning, K., Die Vision des Reiches. Deutscher Katholizismus zwischen
Demokratie und Diktatur (1929-1934) (Munich, 1969).
Brunotte, H., Wolf, E. (éd.), Zur Geschichte des Kirchenkampfs :
Gesammelte Aufsätze, II AGK 26 (Göttingen, 1971).
Brzoska, E. (éd.), Ein Tedeum für Kardinal Bertram : Adolf Kardinal
Bertram. Vorsitzender der Deutschen Bischofskonferenz im Bündnis mit
dem Heiligen Stuhl während des Kirchenkampfs 1933-1945 (Cologne,
1981).
Burleigh, M., Death and Deliverance. Euthanasia in Germany c. 1900-
1945 (Cambridge, 1995).
Burleigh, M., Die Zeit des Nationalsozialismus. Eine Gesamtdarstellung
(Francfort-sur-le-Main, 2000).
Calvesi, M., Guidoni et E., Lux, S. (éd.), E42 : Utopia e scenario del
regime, 2 vol. (Venise, 1987).
Cardinal von Faulhaber, Judentum Christentum Germanentum :
Adventspredigten gehalten in St. Michael zu München 1933 (Munich,
1934).
Cassiani Ingoni, G., s. j., P. Wlodimiro Ledóchowski XXVI Generale della
Compagnia di Gesù (1866-1942) (Rome, 1945).
Casula, C., Domenico Tardini 1888-1961 (Rome, 1988).
Cecil, R., The Myth of the Master Race : Alfred Rosenberg and Nazi
Ideology (Londres, 1972).
Cederna, A., Mussolini urbanista : Lo sventramento di Roma negli anni del
consenso (Rome, 1980).
Chadwick, O., A History of the Popes 1830-1914 (Oxford, 1998).
Chadwick, O., Britain and the Vatican during the Second World War
(Cambridge, 1986).
Chadwick, O., « Pius XII : The Legends and the Truth », in The Tablet
(28 mars 1998), p. 400-401.
Chadwick, O., « The English Bishops and the Nazis », in Annual Report
1973 of the Friends of Lambeth Palace Library (Londres, 1973), p. 9-
28.
Chadwick, O., « The Papacy and World War II », in Journal of
Ecclesiastical History 18, no 1 (avril 1967), p. 71-79.
Chadwick, O., « The Pope and the Jews in 1942 », in Persecution and
Toleration, éd. W. J. Sheils (Londres, 1984).
Chadwick, O., « Weizsäcker, the Vatican, and the Jews of Rome », in
Journal of Ecclesiastical History 28, no 2 (avril 1977), p. 179-199.
Charles-Roux, F., Huit Ans au Vatican 1932-1940 (Paris, 1947).
Ciano, G., Diarii 1937-1943, éd. R. De Felice (Milan, 1994).
Cogni, G., Il razzismo (Milan, 1937).
Cohn, N., Das Ringen um das Tausendjährige Reich : Revolutionärer
Messianismus im Mittelalter und ein Fortleben in den modernen
totalitären Bewegungen (Bern-Munich, 1961).
Congar, Y., L’Église catholique et la question raciale (Paris, 1953).
Conrad, W., Der Kampf um die Kanzeln. Erinnerungen und Dokumente aus
der Hitlerzeit (Berlin-Ouest, 1957).
Conway, J. S., Die nationalsozialistische Kirchenpolitik 1933-1945 : Ihre
Ziele, Widersprüche und Fehlschläge (Munich, 1969).
Conway, J. S., The Nazi Persecution of the Churches (New York, 1968). Id.,
La Persécution nazie des Églises, 1933-1945, trad. de l’anglais par
G. Hurel (Paris, 1969).
Conway, J. S., « The Silence of Pope Pius XII », in Review of Politics 27,
no 1 (janvier 1965), p. 105-131.
Conway, J. S., « The Vatican and the Holocaust : A Reappraisal », in
Miscellanea Historiae Ecclesiasticae 9 (1984), p. 475-489.
Conway, J. S., « The Vatican, Germany, and the Holocaust », in Papal
Diplomacy in the Modern Age, éd. P. Kent et J. F. Pollard (Westport,
Conn., 1994).
Conzemius, V., Églises chrétiennes et totalitarisme national-socialiste : un
bilan historiographique (Louvain, 1969).
Conzemius, V., « Joseph Lorz – ein Kirchenhistoriker als Brückenbauer »,
in Geschichte und Gegenwart : Vierteljahreshefte für Zeitgeschichte,
Gesellschaftsanalyse und politische Bildung 9 (1990), p. 247-278.
Cooney, J., The American Pope : The Life and Times of Francis Cardinal
Spellman (New York, 1984).
Coppa, F. J. (éd.), Controversial Concordats. The Vatican’s Relations with
Napoleon, Mussolini, and Hitler (Washington D.C., 1999).
Coppa, F. J., « The Hidden Encyclical of Pius XI against Racism and Anti-
Semitism Uncovered – Once Again ! », in Catholic Historical Review
84, no 1 (janvier 1998), p. 63-72.
Cornwell, J., Hitler’s Pope : the Secret Story of Pius XII (Londres, 1999) ;
Id., Le Pape et Hitler, trad. de l’anglais par C. Beslon, J. Carlier et P.-E.
Dauzat (Paris, 1999).
Corsten, W. (éd.), Kölner Aktenstücke zur Lage der katholischen Kirche in
Deutschland 1933-1945 (Cologne, 1948).
Coverdale, J., Italian Intervention in the Spanish Civil War (Princeton,
1975).
Crivellin, E. W., « Pio XI e la guerra di Spagna », in G. Campanini (éd.), I
cattolici italiani e la guerra di Spagna. Studi e ricerche. Biblioteca di
storia contemporanea (Brescia, 1987), p. 41-59.
De Felice, R., Mussolini il duce : Lo stato totalitario 1936-1940 (Turin,
1981).
Denzler, G., « Katholische Zugänge zum Nationalsozialismus », in
G. Denzler et L. Siegele-Wenschkewitz (éd.), Theologische
Wissenschaft im « Dritten Reich » : Ein ökumenisches Projekt
(Francfort-sur-le-Main, 2000), p. 40-67.
Denzler, G. et Fabricius, V., Die Kirchen im Dritten Reich. Christen und
Nazis Hand in Hand ? (Francfort-sur-le-Main, 1984).
Denzler, G. et Siegele-Wenschkewitz, L. (éd.), Theologische Wissenschaft
im « Dritten Reich » : Ein ökumenisches Projekt (Francfort-sur-le-Main,
2000).
Dietrich, D. J., Catholic Citizens in the Third Reich : Psycho-Social
Principles and Moral Reasoning (Nouveau-Brunswick-Oxford, 1988).
Dietrich, D. J., « Catholic Resistance to Biological and Racist Eugenics in
the Third Reich », in F. Nicosia et L. D. Sokes (éd.), Germans against
Nazism : Nonconformity, Opposition and Resistance in the Third Reich.
Essays in Honour of Peter Hoffmann (Oxford, 1990), p. 137-155.
Domarus, M., Hitler : Reden und Proklamationen 1932-1945. Kommentiert
von einem deutschen Zeitgenossen, vol. I : Triumph : Erster Halbband
(1932-1934) ; Zweiter Halbband (1935-1938) ; vol. II : Untergang :
Erster Halbband (1939-1940) ; Zweiter Halbband (1941-1945)
(Munich, 1965).
Ebneth, R., Die Österreichische Wochenschrift « Der Christliche
Ständestaat » : Deutsche Emigration in Österreich 1933-1938 VKZ
B. 19 (Mayence, 1976).
Ehrle, P., « Von Benedikt XV zu Pius XI », in Stimmen der Zeit 103 (1922).
Engel-Janosi, F., Vom Chaos zur Katastrophe. Vatikanische Gespräche
1918-1938. Vornehmlich auf Grund der Berichte der österreichischen
Gesandten beim Heiligen Stuhl (Vienne-Munich, 1971).
Falconi, C., The Silence of Pius XII (Boston, 1970).
Fattorini, E., Germania e Santa Sede : Le nunziature de Pacelli tra la
Grande Guerra e la Repubblica di Weimar (Bologne, 1992).
Feldkamp, M. F., Pius XII und Deutschland (Göttingen, 2000).
Friedländer, S., Nazi Germany and the Jews : The Years of Persecution
1933-1939 (New York, 1997) ; Das Dritte Reich und die Juden, vol. 1 :
Die Jahre der Verfolgung 1933 bis 1939 (Munich, 1998).
Friedländer, S., Pius XII and the Third Reich : A Documentation (New
York, 1966).
Fritzek, A., Pius XI und Mussolini, Hitler, Stalin : Seine Weltrundschreiben
gegen Faschismus, Nationalsozialismus, Kommunismus (Eichstätt,
1987).
Fröhlich, E. (éd.), Die Tagebücher von Joseph Goebbels : Sämtliche
Fragmente. Teil I : Aufzeichnungen 1924-1941, vol. 2 : 1.1.1931-
31.12.1936 (Munich-New York-Londres-Paris, 1987) ; Teil I :
Aufzeichnungen 1923-1941, vol. III/2 : März 1936-Februar 1937
(Munich, 2001) ; vol. I/4 : März-November 1937 (ibid., 2000).
Galfré, M., « La disciplina della libertà. Sull’ adozione dei testi nella scuola
fascista », in Italia contemporanea 228 (septembre 2002), p. 407-438.
Galletto, B., Vita di Dolfuss (Turin, 1935).
Gamm, H.-J., Der braune Kult : Das Dritte Reich und seine Ersatzreligion.
Ein Beitrag zur politischen Bildung (Hambourg, 1962).
Gariboldi, G. A., Il Vaticano nella Seconda Guerra Mondiale (Milan,
1992).
Gellately, R., Backing Hitler – Consent and Coercion in Nazy Germany
(Oxford, 2001). Id., Avec Hitler : les Allemands et leur Führer, trad. de
l’ang. par P.-E. Dauzat (Paris, 2003).
Gentile, E., Il culto del littorio : La sacralizzazione della politica nell’ Italia
fascista (Rome, 1993).
Gentile, E., « Die Sakralisierung der Politik », in H. Maier (éd.), Wege in
die Gewalt : Die modernen politischen Religionen (Francfort-sur-le-
Main, 2002).
Giardina, A., « Ritorno al futuro : la romanità fascista », in Il mito di
Roma : Da Carlo Magno a Mussolini (Bari, 2000), p. 219.
Gillet, M. S., L’Église catholique et les relations internationales (Rome,
1932).
Gillet, M. S., Le Pape Pie XI et les hérésies sociales (Paris, 1939).
Godman, P., Weltliteratur auf dem Index : Die geheimen Gutachten des
Vatikans (Berlin, 2001).
Goebbels Tagebücher aus den Jahren 1942-1943, éd. L. Lochner (Zürich,
1948).
Goldhagen, D. J., A Moral Reckoning : the Role of the Catholic Church in
the Holocaust and its Unfulfilled Duty of Repair (Londres, 2002) ; Id.,
Le Devoir de morale : le rôle de l’Église catholique dans l’holocauste
et son devoir non rempli de repentance, trad. de l’anglais par W.-O.
Desmond (Paris, 2004).
Gotto, K. et Repgen, K. (éd.), Die Katholiken und das Dritte Reich
(Mayence, 1990).
Gramatowski, W., « Ledóchowski, Wlodomir », in Diccionario histórico de
la Compañia de Jesus, éd. E. O’Neil et J. Domínguez, s.j., II (Rome,
2001), p. 1690-1697.
Griech-Polelle, B., Bishop von Galen : German Catholicism and National
Socialism (Yale, 2002).
Gruber, H., Friedrich Muckermann, S. J. 1883-1946 : Ein katholischer
Publizist in der Auseinandersetzung mit dem Zeitgeist (Mayence, 1993).
Günther, W., Frömmigkeit nordischer Artung (Jena, 1934).
Hamann, B., Hitlers Wien : Lehrjahre eines Diktators (Munich, 2000) ; Id.,
La Vienne de Hitler : les années d’apprentissage d’un dictateur, trad. de
l’all. par J.-M. Argelès (Paris, 2001).
Hehl, U. von (éd.), Priester unter Hitlers Terror : Eine biographische und
statistische Erhebung VKZG.Q 37, éd. U. von Hehl, C. Kösters,
P. Stenz-Maur et E. Zimmermann, 2 vol. (Paderborn-Munich-Vienne-
Zurich, 1998).
Helmreich, E., The German Churches under Hitler : Background, Struggle,
and Epilogue (Détroit, 1979).
Hitler, A., Mein Kampf (Munich, 1937).
Hitlers Tischgespräche im Führerhauptquartier, no 11, p. 108 sq., éd.
H. Picker (Francfort-sur-le-Main, 1993) ; Id. M. Bormann, Libres
propos sur la guerre et la paix, § 75, p. 140, trad. de l’allemand par
F. Genoud (Paris, 1952-1954).
Hudal, A., « Der 11. Juli von katholischer Warte », in Reichspost, 23 juillet
1936.
Hudal, A., Missa Papalis : Einführung in die Liturgie der feierlichen
Papstmesse (Rome, 1925).
Hudal, A., Der Vatikan und die modernen Staaten (Innsbruck, 1935).
Hudal, A., Deutsches Volk und christliches Abendland (Innsbruck, 1935).
Hudal, A., Die Grundlagen des Nationalsozialismus : Eine
ideengeschichtliche Untersuchung von katholischer Warte (Leipzig,
1937).
Hudal, A., Die serbisch-orthodoxe Nationalkirche (Graz, 1922).
Hudal, A., « Nochmals : Der 11. Juli von katholischer Warte », in
Reichspost, 5 août 1936.
Hudal, A., Ecclesiae et Nationi : Katholische Gedanken in einer Zeitwende
(Rome, 1934).
Hudal, A., Römische Tagebücher : Lebensbeichte eines alten Bischofs
(Graz, 1976).
Hudal, A., Soldatenpredigten (Graz, 1917).
Hudal, A., « Die katholische Caritas in einer Zeitenwende », in Anima-
Stimmen (1951), p. 26.
Hudal, A., Vom deutschen Schaffen in Rom : Predigten, Ansprachen und
Vorträge (Innsbruck, 1933).
Hürten, H., Deutsche Katholiken 1918-1945 (Paderborn, 1992).
Hürten, H., Kurze Geschichte des deutschen Katholizismus 1800-1960
(Mayence, 1986).
Hürten, H., Waldemar Gurian : Ein Zeuge der Krise unserer Welt in der
ersten Hälfte des 20. Jahrhunderts VKZG.F 11 (Mayence, 1972).
Iber, H., Christlicher Glaube oder rassischer Mythus. Die
Auseinandersetzung der Bekennenden Kirche mit Alfred Rosenbergs
« Der Mythus des 20. Jahrhunderts » (Francfort-sur-le-Main-Bern-New
York-Paris, 1987).
Indice dei libri proibiti (Rome, 1930), p. III et p. V.
Jahresbericht der deutschen Nationalstiftung S. Maria dell’Anima in Rom,
1925-1927.
Jedin, H. et Repgen, K. (éd.), Handbuch der Kirchengeschichte, vol. VII :
Die Weltkirche im 20. Jahrhundert (Fribourg-Bâle-Vienne, 1979).
Jenner, H. et Klieme, J. (éd.), Nationalsozialistische Euthanasieverbrechen
und Einrichtungen der Inneren Mission : Eine Übersicht (Reutlingen-
Stuttgart, 1997).
Jochmann, W. (éd.), Adolf Hitler : Monologe im Führerhauptquartier 1941-
1944. Die Aufzeichnungen Heinrich Heims (Hambourg, 1980).
Kaas, L. (éd.), E. Pacelli, Erster Apostolischer Nuntius beim Deutschen
Reich, Gesammelte Reden (Berlin, 1930).
Kaiser, J.-C., Nowak, K. et Schwartz, M. (éd.), Eugenik, Sterilisation,
« Euthanasie » : Politische Biologie in Deutschland 1895-1945. Eine
Dokumentation (Berlin, 1992).
Kaltefleiter, W., Zwischen Kreuz und Hakenkreuz (Wiesbaden, 2003).
Keller, E., Conrad Gröber 1872-1948 : Erzbischof in schwerer Zeit
(Fribourg-Bâle-Vienne, 1991).
Kent, P., The Pope and the Duce : the International Impact of the Lateran
Agreements (Londres, 1981).
Kershaw, I., The Hitler Myth : Image and Reality in the Third Reich
(Oxford, 1987). Id., Le Mythe Hitler : image et réalités sous le
IIIe Reich, trad. de l’anglais par P. Chemla (Paris, 2006).
Kershaw, I., Hitler 1889-1936 : hubris (New York, Londres, 1999). Id.,
Hitler 1889-1936 : hubris, trad. de l’anglais par P.-E. Dauzat (Paris,
1999).
Kershaw, I., Hitler 1936-1945 (New York, 2000). Id., Hitler 1889-1936 :
Némésis, trad. de l’anglais par P.-E. Dauzat (Paris, 2000).
Kertzer, D., Unholy War : The Vatican’s Role in the Rise of Modern Anti-
Semitism (Londres, 2001) ; Id., Le Vatican contre les Juifs : le rôle de la
papauté dans l’émergence de l’antisémitisme moderne., trad. par
B. Arman (Paris, 2002).
Klöss, E. (éd.), Reden des Führers : Politik und Propaganda Adolf Hitlers
1922-1945 (Munich, 1967).
Knauft, W., Konrad von Preysing – Anwalt des Rechts : Der erste Berliner
Kardinal und seine Zeit (Berlin, 1998).
Koch, D. (éd.), « Karl Barth. Offene Briefe 1909-1935 », in Karl Barth
Gesamtausgabe, V (Zurich, 2001).
Koch, D., « Karl Barth : Offene Briefe 1935-1942 », in Karl Barth
Gesamtausgabe, V (Zurich, 2001).
Kremers, H., « Nationalsozialismus und Protestantismus » in Volksschriften
des Evangelischen Bundes 35 (Berlin, 1933).
Kremsmaier, J., Der Weg zum Österreichischen Konkordat von 1933/34
(Vienne, 1980).
Kretschmar, G. et Nicolaisen, C. (éd.), Dokumente zur Kirchenpolitik des
Dritten Reiches, vol. I : Das Jahr 1933 (Munich, 1971) ; vol. II :
1934/35. Vom Beginn des Jahres 1934 bis zur Errichtung des
Reichsministeriums für die kirchlichen Angelegenheiten am 16. Juli
1935 (ibid., 1975).
Kreutzer, H., « Das Reichskirchenministerium im Gefüge der
nationalsozialistischen Herrschaft », in Schriften des Bundesarchivs, 56
(Düsseldorf, 2000).
Kringels-Kemen, M. et Lemhöfer, L. (éd.), Katholische Kirche und NS-
Staat : Aus der Vergangenheit lernen ? (Francfort-sur-le-Main, 1981).
Kroll, F.-L., Utopie als Ideologie. Geschichtsdenken und politisches
Handeln im Dritten Reich (Paderborn-Munich-Vienne-Zurich, 1998).
Kühl, S., The Nazi Connection : Eugenics, American Racism and German
National Socialism (New York, 1994).
Kulka, O. D., « Die Nürnberger Rassegesetze und die deutsche
Bevölkerung im Lichte geheimer NS-Lage- und Stimmungsberichte »,
in Vierteljahrschrift für Zeitgeschichte 32 (1984), p. 582-624.
Künneth, W., Antwort auf den Mythus : Die Entscheidung zwischen dem
nordischen Mythus und dem biblischen Christus (Berlin, 1936).
Kuropka, J. (éd.), Clemens August Graf von Galen : Menschenrechte –
Widerstand – Euthanasie – Neubeginn (Münster, 1998).
Kuropka, J. (éd.), Clemens August Graf von Galen : Neue Forschungen zum
Leben und Wirken des Bischofs von Münster (Münster, 1992).
Ledit, J., Paradossi del comunismo (Milan, 1938).
Ledit, J., La religione e il comunismo (Milan, 1937).
Lehnert, P., « Ich durfte ihm dienen » : Erinnerungen an Papst Pius XII
(Würzburg, 1982) ; Id., Pie XII : mon privilège fut de le servir, trad. de
l’all. par Joël Pottier (Paris, 1985).
Ley, M., « Zum Schutze des Deutschen Blutes… ».
« Rassenschandegesetze » im Nationalsozialismus (Bodenheim bei
Mainz, 1997).
Lieber, R., s.j., « Der Papst und die Verfolgung der Juden », in Summa
Iniuria oder Durfte der Papst schweigen ?, éd. F. J. Raddatz
(Hambourg, 1964).
Lieber, R., s.j., « Pius as I Knew Him », in The Catholic Mind 57 (1959),
p. 292-304.
Lieber, R., s.j., « Pius XII + » in Stimmen der Zeit 163 (1958-1959), p. 81-
100.
Liebmann, M., « Bischof Hudal und der Nationalsozialismus », in
Geschichte und Gegenwart 44 (1988), pp. 263-280.
Lippomarda, V. A., The Jesuits and the Third Reich (Lewiston-New York,
1989).
Löffler, P. (éd.), Bischof Clemens August Graf von Galen : Akten, Briefe
und Predigten 1933-1946, vol. 1 : 1933-1939 ; vol. 2 : 1939-1946,
VZG.F 42 (Mayence, 1988).
Mack Smith, D., Mussolini : A Biography (New York, 1983) ; Id.,
Mussolini (Paris, 1985).
Maier, H., Politische Religionen : Die totalitären Regime und das
Christentum (Fribourg-Bâle-Vienne, 1995).
Maier, H., « Politische Religionen ». Ein Konzept des Diktaturvergleichs, in
H. Lübbe (éd.), Heilserwartung und Terror. Politische Religionen des
20. Jahrhunderts (Düsseldorf, 1995), p. 94-112.
Maier, H., « Politische Religionen ». Möglichkeiten und Grenzen eines
Begriffs, in H. Maier et M. Schäfer (éd.), « Totalitarismus » und
« Politische Religionen », vol. 2 (Paderborn-Munich-Vienne-Zurich,
1997), p. 299-310.
Maier, H. (éd.), « “Totalitarismus” und “Politische Religionen” : Konzepte
des Diktaturvergleichs », Politik- und kommunikationswissenschaftliche
Veröffentlichungen der Görres-Gesellschaft 16 (Paderborn-Munich-
Vienne-Zurich, 1996) ; vol. II : H. Maier et M. Schäfer (éd.) Politik-
und kommunikationswissenschaftliche Veröffentlichungen der Görres-
Gesellschaft 17 (ibid., 1997).
Marinai, R., Fascismo e « città nuove » (Milan, 1970).
Marschall, W. (éd.), Adolf Kardinal Bertram : Hirtenbriefe und Hirtenworte
(Cologne-Weimar-Vienne, 2000).
Martini, A., « Il Cardinale Faulhaber e l’Enciclica di Pio XI. contro il
Nazismo », Civiltà Cattolica CXVII (1966), p. 421-432.
Martini, A., Studi sulla questione romana e la conciliazione, in Collana di
storia del movimento cattolico (Rome, 1963).
May, G., Kirchenkampf oder Katholikenverfolgung ? Ein Beitrag zu dem
gegenseitigen Verhältnis von Nationalsozialismus und christlichen
Bekenntnissen (Stein am Rhein, 1991).
Mayer, J., Gesetzliche Unfruchtbarmachung Geisteskranker (Fribourg,
1927).
McLaughlin, T. P. (éd.), The Church and the Reconstruction of the Modern
World : The Social Encyclicals of Pope Pius XI (New York, 1957).
Meier, K., Der evangelische Kirchenkampf, 3 vol. (Halle/Saale-Göttingen,
1976-1984).
Meier, K., Die theologischen Fakultäten im Dritten Reich (Berlin, 1996).
Miccoli, G., « Das katholische Italien und der Faschismus », in Quellen und
Forschungen aus italienischen Archiven und Bibliotheken 18 (1998),
p. 539-566.
Miccoli, G., I dilemmi e i silenzi di Pio XII : Vaticano, Seconda guerra
mondiale e Shoah (Milan, 2000) ; Id., Les Dilemmes et les silences de
Pie XII : Vatican, Seconde Guerre mondiale et Shoah, trad. de l’italien
par A.-L. Vignaux (Bruxelles, 2005).
Miccoli, G., « L’enciclica mancata di Pio XI sul razzismo e
l’antisemitismo », in Passato e presente 15 (1997).
Miccoli, G., « Santa Sede e Chiesa italiana di fronte alle leggi antiebraiche
del 1938 », in La legislazione anti-ebraiche in Italia e in Europa in Atti
del Convegno nel cinquantenario delle leggi razziali, Rome, 17-
18 octobre 1988 (Rome, 1989).
Micklem, N., National Socialism and the Roman Catholic Church : Being
an account of the conflict between the National Socialist Government of
Germany and the Roman Catholic Church, 1933-1938 (Londres, 1939)
[Réédition de l’édition de 1939 : Londres-New York, 1981].
Molau, A., Alfred Rosenberg. Der Ideologe des Nationalsozialismus : Eine
politische Biographie (Coblence, 1993).
Moro, R., « Propagandisti cattolici del razzismo antisemita in Italia (1937-
1941), in Les Racines chrétiennes de l’antisémitisme politique (fin XIVe-
XXe siècle), éd. C. Brice et G. Miccoli, Collection de l’École française
de Rome 306 (Rome, 2003), p. 275-345.
Mosse, G. L., Die völkische Revolution : Über die geistigen Wurzeln des
Nationalsozialismus (Francfort-sur-le-Main, 1991).
Muckermann, F., Im Kampf zwischen zwei Epochen. Lebenserinnerungen,
éd. N. Junk (Mayence, 1973).
Müller, H. (éd.), Katholische Kirche und Nationalsozialismus (Munich,
1965).
Müller, H., Katholische Kirche und Nationalsozialismus : Dokumente 1930-
1935 (Munich, 1963).
Mussolini, B., Opera XVIII (Florence, 1956).
Neuhäusler, J., Kreuz und Hakenkreuz : Der Kampf des Nationalsozialismus
gegen die katholische Kirche und der kirchliche Widerstand, Teil I : Der
Kampf des Nationalsozialismus gegen die katholische Kirche ; Teil II :
Der Widerstand der katholischen Kirche gegen den Nationalsozialismus
(Munich, 1946).
Nowak, K., « Euthanasie » und Sterilisierung im « Dritten Reich » : Die
Konfrontation der evangelischen und katholischen Kirche mit dem
« Gesetz zur Verhütung erbkranken Nachwuchses » und der
« Euthanasie »-Aktion (Göttingen, 1984).
Ottaviani, A., Compendium iuris publici ecclesiastici (Rome, 1936).
Ottaviani, A., Institutiones iuris publici ecclesiastici, 2 vol. (Vatican, 1935).
Pacelli, E., Discorsi e panegirici (1937-1938) (Vatican, 1956).
Passelecq, G. et Suchecky, B., L’Encyclique cachée de Pie XI : une
occasion manquée de l’Église face l’antisémitisme (Paris, 1995).
Petersen, J., Hitler-Mussolini : Die Entstehung der Achse Berlin-Rom 1933-
1936 (Tübingen, 1973).
Phayer, M., Protestant and Catholic Women in Nazi Germany (Détroit,
1990).
Phayer, M., The Catholic Church and the Holocaust, 1930-1965 (Indiana,
2000) ; Id., L’Église et les nazis : 1930-1965, trad. de l’ang. par
C. Bonnafont (Paris, 2001).
Pio XI nel trentesimo della morte (1939-1969), Raccolta di studi e di
memorie (Milan, 1969).
Pius XI, Rundschreiben über den atheistischen Kommunismus :
Authentische deutsche Übertragung (Berlin, 1937).
Pius XI, Inviti all’eroismo, 3 vol. (Rome, 1941).
Pizzardo, G., Union internationale des ligues féminines catholiques.
IXe conseil international : Deux conférences sur l’Action catholique
(29-30 mars 1934).
Pizzardo, G., Azione cattolica e assistenza religiosa agli operai (Rome,
1937).
Pollard, J., The Vatican and Italian Fascism 1929-32 : A Study in Conflict
(Cambridge, 1982).
Prévotat, J., Les Catholiques et l’Action française. Histoire d’une
condamnation 1899-1939 (Paris, 2001).
Prolingheuer, H., Der Fall Karl Barth 1934-1935. Chronographie einer
Vertreibung (Neukirchen-Vluyn, 1984).
Raem, H.-A., Pius XI. und der Nationalsozialismus : Die Enzyklika « Mit
brennender Sorge » vom 14. März 1937 (Paderborn-Munich-Vienne-
Zurich, 1979).
Rauscher, A. (éd.), Wider den Rassismus : Entwurf einer nicht erschienenen
Enzyklika (1938) aus dem Nachlaß von Gustav Gundlach SJ
(Paderborn-Munich-Vienne-Zurich, 2001).
Recker, K. A., « Wem wollt Ihr glauben ? » Bischof Berning im Dritten
Reich (Paderborn, 1998).
Repgen, K., Von der Reformation zur Gegenwart. Beiträge zu Grundfragen
der neuzeitlichen Geschichte (éd. K. Gotto et H. Hockerts) (Paderborn,
1988), p. 155 sq.
Rhodes, A., The Vatican in the Age of the Dictators (1922-1945) (New
York, 1973).
Riccardi, A., « La vita religiosa » in Vidotto, V. (éd.), Roma capitale (Bari,
2002).
Richter, Alfred (Roth, Joseph), « Das Verhältnis zwischen dem Staat und
der römischen Kirche, römisch-katholisch, geschichtlich und
nationalsozialistisch gesehen. Eine Stellungnahme zu dem Werk von
Alfredo Ottaviani. Grundlinien des Kirchenrechts », in Deutschlands
Erneuerung 20 (1936), p. 736-740.
Richter, I., « Der deutsche Episkopat zur Eugenetik, Zwangssterilisation
und “Euthanasie” im NS-Regime », in J. Kuropka (éd.), Clemens
August Graf von Galen. Menschenrechte – Widerstand – Euthanasie –
Neubeginn (Münster, 1998), p. 185-203.
Richter, I., Katholizismus und Eugenetik in der Weimarer Republik und im
Dritten Reich : Zwischen Sittlichkeitsreform und Rassenhygiene
VKZG.F 88 (Paderborn-Munich-Vienne-Zurich, 2001).
Rinaldi, M., « Il volto effemero della città nell’ età dell’ impero e dell’
autarchia », in La Capitale a Roma : Città e arredo urbano (1870-
1945), catalogue d’exposition (Rome, 1991).
Rosa, E., s.j., « L’“Internazionale” della barbarie nella sua lotta contro la
Civiltà », in Civiltà Cattolica, 19 septembre 1936, p. 114 sq.
Salotti, C., Le crisi della società contemporanea : Studi apologetici (Isola
del Liri, 1931).
Sánchez, J., Pius XII and the Holocaust : Understanding the Controversy
(Washington, 2002).
Sandmann, F., Die Haltung des Vatikans zum Nationalsozialismus im
Spiegel des « Osservatore Romano » (von 1929 bis zum
Kriegsausbruch) (Mayence, 1965).
Sa Sainteté Pie XII : Discours et panégyriques 1931-1938 (Paris, 1939).
Saz, I., Mussolini contra la II República (Valence, 1986).
Sbarretti, D., Il primo giubileo dell’opera della preservazione della fede in
Roma (Vatican, 1924).
Scarrocchia, S., Albert Speer e Marcello Piacentini : L’architettura del
totalitarismo negli anni trenta (Milan, 1999).
Schellenberger, B., Katholische Jugend und Drittes Reich : Eine Geschichte
des Katholischen Jungmännerverbandes 1933-1939 unter besonderer
Berücksichtigung der Rheinprovinz VKZG.B 17 (Mayence, 1975).
Scherffig, W., Junge Theologen im « Dritten Reich ». Dokumente, Briefe,
Erfahrungen, vol. 1 : Es begann mit einem Nein ! 1933-1935
(Neukirchen-Vluyn, 1989) ; vol. 2 : Im Bannkreis politischer
Verführung. 1936-1937 (ibid., 1989).
Schmuhl, H.-W., Rassenhygiene, Nationalsozialismus, Euthanasie. Von der
Verhütung zur Vernichtung « lebensunwerten Lebens » 1890-1945,
Kritische Studien zur Geschichtswissenschaft 75 (Göttingen, 1992).
Schneider, B. (éd.), Die Briefe Pius’ XII. an die deutschen Bischöfe 1939-
1944 VKZG.Q 4 (Mayence, 1966).
Scholder, K., Die Kirchen und das Dritte Reich, vol. 1 : Vorgeschichte und
Zeit der Illusion 1918-1934 (Francfort-sur-le-Main-Berlin, 2000) ; vol.
2 : Das Jahr der Ernüchterung 1934 : Barmen und Rom (ibid., 2000).
Scholder, K., « Politik und Kirchenpolitik im Dritten Reich : Die
kirchenpolitische Wende in Deutschland 1936/37 », in Die Kirchen
zwischen Republik und Gewaltherrschaft, Gesammelte Aufsätze, éd.
G. Besier (Berlin-Ouest, 1988), p. 213-227.
Schwaiger, G. (éd.), Das Erzbistum München und Freising im 19. und
20. Jahrhundert, vol. 1 (Munich-Zurich, 1984), vol. 2 (Munich, 1989),
vol. 3 (ibid., 1989).
Schwaiger, G., Papsttum und Päpste im 20. Jahrhundert. Von Leo XIII zu
Johannes Paul II (Munich, 1999).
Schwalbach, B., Erzbischof Conrad Gröber und die nationalsozialistische
Diktatur : Eine Studie zum Episkopat des Metropoliten der
Oberrheinischen Kirchenprovinz während des Dritten Reiches
(Karlsruhe, 1985).
Schwarte, J., Gustav Gundlach S.J. (1892-1963) : Maßgeblicher
Repräsentant der katholischen Soziallehre während der Pontifikate
Pius’ XI und Pius’ XII (Munich, 1975).
Siegele-Wenschkewitz, L., Nationalsozialismus und Kirchen :
Religionspolitik von Partei und Staat bis 1935, Tübinger Schriften zur
Sozial- und Zeitgeschichte 5 (Düsseldorf, 1974).
Stasiewski, B. (éd.), Adolf Kardinal Bertram : Sein Leben und Wirken auf
dem Hintergrund der Geschichte seiner Zeit, Teil I : « Beiträge »
(Cologne-Weimar-Vienne, 1992) ; Teil II : « Schrifttum » (ibid., 1994).
Stasiewski, B., Akten deutscher Bischöfe über die Lage der Kirche 1933 bis
1945, vol. I : 1933-1934, VKZG.Q 5 (Mayence, 1965) ; vol. II : 1934-
1935, VKZG.Q 20 (ibid., 1976) ; vol. III : 1935-1936, VKZG.Q 25
(ibid., 1979).
Stehle, H., Die Ostpolitik des Vaticans 1917-1975 (Munich, 1975).
Stehle, H., « Bischof Hudal und SS-Führer Meyer : Ein kirchenpolitischer
Friedensversuch 1942/43 », in Vierteljahreshefte für Zeitgeschichte
(1989), p. 298-322.
Stehle, H., Geheimdiplomatie im Vatikan : Die Päpste und die
Kommunisten (Zürich, 1993).
Steigmann-Gall, R., The Holy Reich : Nazi Conceptions of Christianity
1919-1945 (Cambridge, 2003).
Tardini, D., « San Tommaso d’Aquino e la romanità », in Rivista di filosofia
neo-scolastica 39 (1937).
Tardini, P., Pio XII (Vatican, 1960).
Tenneson, A., s.j., « Pie XI et la Compagnie », in Lettres de Jersey XLIII
(1929-1930).
Tokareva, E., « Le relazioni fra l’URSS e il Vaticano : dalle trattative alla
rottura (1922-1929) », in Santa Sede e Russia da Leone XIII a Pio XI.
Atti del simposio organizzato dal Pontificio Comitato di Scienze
Storiche e dall’Istituto di Storia Universale dell’Accademia delle
Scienze di Mosca (Vatican, 2002), p. 149-261.
Trevor-Roper, H., « Hitlers Kriegsziele », in Vierteljahrshefte für
Zeitgeschichte 13 (1965), p. 285-337.
Vieler, E. H., The Ideological Roots of German National Socialism (New
York et al., 1999).
Volk, L., Akten deutscher Bischöfe über die Lage der Kirche 1933-1945,
vol. IV : 1936-1939, VKZG.Q 30 (Mayence, 1981).
Volk, L. (éd.), Akten Kardinal Michael von Faulhabers 1917-1945, vol. I :
1917-1934 VKZG.Q 17 (Mayence, 1975) ; vol. II : 1935-1945 VKZG.Q
26 (ibid., 1978).
Volk, L., « Die Enzyklika “Mit brennender Sorge”. Zum hundertsten
Geburtstag Kardinal Michael v. Faulhabers am 5. März 1969 », in
L. Volk, Katholische Kirche im Dritten Reich (Mayence, 1976), p. 34-
65.
Volk, L., « Die Fuldaer Bischofskonferenz von Hitlers Machtergreifung bis
zur Enzyklika “Mit brennender Sorge” », in L. Volk, Katholische Kirche
und Nationalsozialismus : Ausgewählte Aufsätze, VKZG.F 46, éd. D.
Albrecht (Mayence, 1987), p. 11-33.
Volk, L., Katholische Kirche und Nationalsozialismus : Ausgewählte
Aufsätze, VKZG.F 46, éd. D. Albrecht (Mayence, 1987), p. 11-33.
Volk, L., « Nationalsozialistischer Kirchenkampf und deutscher
Episkopat », in K. Gotto et K. Repgen (éd.), Die Katholiken und das
Dritte Reich (Mayence, 1990), p. 49-91.
Volk, L., Das Reichskonkordat vom 20. Juli 1933. Von den Ansätzen in der
Weimarer Republik bis zur Ratifizierung am 10. September 1933, VKZ
B 5 (Mayence, 1972).
Vondung, K., « “Gläubigkeit” im Nationalsozialismus », in H. Maier et
M. Schäfer (éd.), « Totalitarismus » und « Politische Religion », vol. II
(Paderborn-Munich-Vienne-Zurich, 1997), p. 15-28.
Walker, L. D., Hitler Youth and Catholic Youth, 1935-1936. A Study in
Totalitarian Conquest (Washington D.C., 1970).
Weinzierl-Fischer, E., « Österreichs Katholiken und der
Nationalsozialismus », Teil I : 1918-1933 ; Teil II : 1933-1945, Wort
und Wahrheit 18 (1963), p. 417-439 ; p. 493-526.
Weiss, K., « Lothar Kreyssig – Prophet der Versöhnung », in Zeugen der
Zeit (Gerlingen, 1998).
Zippel, F., Kirchenkampf in Deutschland 1933-1934. Religionsverfolgung
und Selbstbehauptung der Kirchen in der nationalsozialistischen Zeit,
éd. H. Herzfeld (Berlin, 1965).
Zuccotti, S., Under His Very Windows : The Vatican and the Holocaust in
Italy (New Haven-Londres, 2000) ; Il Vaticano e l’Olocausto in Italia
(Milan, 2001).
Zuccotti, S., The Italians and the Holocaust : Persecutions, Rescue, and
Survival (Lincoln, 1987).
Remerciements