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Professora parecerista
Ana Maria Ribeiro
Design instrucional
Ana Cláudia Taú
Projeto instrucional
Ana Claudia Taú
Carmen Maria Pandini Cipriani
Roberta de Fátima Martins
Diagramação
Elisa Conceição da Silva Rosa
Pablo Eduardo Ramírez Chacón
Revisão de texto
Roberta de Fátima Martins
126 p. : il. ; 28 cm
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-64210-21-9
Objetivos de aprendizagem
CAPÍTULO 1
O trabalho do professor, como ação pedagógica, assume um caráter social
na sua implementação, por possuir uma função de propiciar condições de
aprendizagem, levando em conta as necessidades e os conteúdos.
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
O planejamento nos remete a um compromisso de uma ação não
improvisada, em que existe a intenção (que irá provocar uma ação e vice-
versa), percorra várias etapas e se articule harmoniosamente em todos os
seus elementos – ênfase não só no método, tampouco só nos conteúdos.
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Este deve ser visto como um ciclo ou fases: o planejamento deve ser
avaliado constantemente, pois ele não pode ser um “instrumento” fixo ou
de “papel”, ele está relacionado às posturas e atitudes desenvolvidas na
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
O planejamento nos espaços escolares e não escolares
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
Podemos citar ainda como espaços
de educação não formal as atividades
educativas realizadas em ONGs, Museus,
Zoológicos – espaços onde acontecem aulas
de história e ciências, por exemplo. Ali, há
um espaço de formação, porém não é um
espaço convencional, com sala biblioteca,
quadro e giz, refeitório etc..
Considere tudo o que foi estudado até aqui, assim verificará que alguns
elementos são essenciais ao planejamento, como é o caso do objeto
do projeto educativo que inclui: título, conteúdo ou tópico, objetivos,
estratégias/procedimentos, recursos, cronograma e critérios de avaliação.
Objetivo de aprendizagem
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CAPÍTULO 1
Portanto, “planejar a prática é algo mais amplo que atender aos objetivos
e conteúdos do currículo, porque supõe preparar condições de seu
desenvolvimento, uma vez que também se atende a este”. (SACRISTÀN,
2000, p. 282).
1. Planejamento educacional
CAPÍTULO 1
definição de ofertas e abrangência da educação e sua finalidade. Segundo
Vasconcellos (1995, p. 53), “o planejamento do Sistema de Educação é o
de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação
escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional,
estadual e municipal”, incorporando as políticas educacionais. Este nível
de planejamento agrega e prevê planos de todas as ordens e âmbitos – do
pedagógico às diretrizes políticas, curriculares e normativas.
2. Planejamento curricular
Para entender melhor este assunto, sugiro que você consulte a Lei de Diretrizes
Curriculares - LEI 9394/96 em seu artigo, que diz:
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CAPÍTULO 1
3. Planejamento escolar
4. Planejamento de ensino
CAPÍTULO 1
em que o professor prevê todos os elementos que são essenciais,
tais como objetivos, metodologia, recursos estratégias, critérios
de avaliação e cronograma de execução. Estas ações, nas escolas,
podem ser desenvolvidas por meio de várias modalidades de
intervenção pedagógica, dependendo da proposta da escola, que
por sua vez dependerá da concepção de educação prevista no
projeto político pedagógico.
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
Perceba que o professor deve ter clareza que as fases, os passos, as etapas,
as escolhas metodológicas e a forma de executá-lo implicam posturas e
ações diversificadas, que o professor precisa selecionar previamente para
utilizá-las em sua aula, em um processo de avaliação constante.
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CAPÍTULO 1
Esta opção cabe muito bem se a proposta de educação for pensada por
currículos modulados ou por competências. A modulação pode se
apresentar como uma proposta diferenciada diante do conhecimento.
Diferente se o conteúdo estiver organizado por disciplinas, assim como são
a maioria das propostas educativas nas escolas brasileiras, com raras
exceções. O módulo pode ser desenvolvido com um tema gerador.
É bom lembrar que o currí-
culo por módulo também A adoção de um currículo modulado exige mudanças de paradigmas,
pode ser desenvolvido de principalmente quanto à postura do professor, que deverá ter uma
forma linear e tradicio-
nal, se não houver uma
atitude de mediador e líder de equipes, que, em conjunto com os alunos
postura política e crítica e outros professores, construirão o conhecimento de forma integrada,
envolvida. interdisciplinar ou multidisciplinar.
CAPÍTULO 1
3. A problematização na qual os alunos buscam superar uma visão
primária e de senso comum, construindo uma visão crítica. Esta surge
da transformação do contexto vivido – na valorização do cotidiano de
cada aluno.
Dada essa interdisciplinaridade, a obra de Paulo Freire pode ser vista como
referência na construção de uma visão contextualizada de mundo e que
parte da realidade da sociedade em que os homens vivem e não de fora
dela – ali, está incluída a dimensão política e ideológica do conhecimento,
da educação e do mundo.
Sugiro que você pesquise sobre o assunto e faça uma leitura crítica do
trabalho educativo por temas geradores. Verifique se existem muitas
escolas trabalhando com esta proposta e se esta proposta prevalece mais
no espaço formal ou não formal de educação.
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
devem ser sistematicamente socializados em forma de atividades com
os alunos.
Questões ou hipóteses
O que sabemos sobre o assunto? O que os alunos levantam sobre a
temática? Quais são as principais curiosidades para que se possa iniciar o
estudo?
Fontes de informação
Onde buscar as informações e fontes para desenvolver o tema – que
estratégias vamos usar?
Avaliação
Como será a avaliação do processo junto com o aluno? O que vou avaliar
no decorrer das atividades?
Produto final
O que fazer com o resultado ao longo dos estudos e pesquisas?
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CAPÍTULO 1
Síntese do capítulo